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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

“Os jovens precisam ter mais calma e flexibilidade em processos seletivos”, diz consultora de carreira da Randstad


Muitos candidatos se entendiam e desistem logo após a primeira fase, pois são imediatistas demais



Os jovens pertencentes à geração Z, nascidos entre 1990 e 2010, têm muitas qualidades buscadas pelas empresas, como multifuncionalidade e inquietação. Mas essas características também podem ser ruins, pois os profissionais até 28 anos tendem a se entediar facilmente, não conseguindo ficar muito tempo em um mesmo lugar e por vezes não seguindo com um plano até o fim.

Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou que 23,9% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade. Outro levantamento, chamado Exploring how teens and parents responded to 13 Reasons Why (“Explorando como adolescentes e pais reagem à 13 Reasons Why”), realizado pela Universidade Norte-Americana de Northwestern no Reino Unido, constatou que 59% dos jovens entrevistados acreditam que ansiedade é um problema predominante durante a adolescência – que agora vai dos 10 aos 24 anos, segundo estudo da revista científica Lancet Child & Adolescent Health.

Esse senso de imediatismo já começa a marcar presença em processos seletivos. Devido à grande quantidade de currículos recebidos diariamente pelos recrutadores, as empresas se viram obrigadas a criar filtros para refinar esse número. Para as vagas de entrada, a seleção de profissionais passou a contar com diferentes etapas, como entrevistas por vídeo, dinâmica de grupos, testes online e conversas presenciais. Muitos candidatos, porém, desistem da vaga durante o processo, simplesmente por acha-lo longo demais e por não querer aguardar todas as etapas.

Para Cristiane Paim, gerente da Randstad Staffing, os millenials e centennials precisam ter mais paciência. “É normal que esses processos demorem um pouco, então é necessário ter calma e completar todas as fases, já que essa é a única maneira de alcançar o tão desejado emprego”, explica.

Resiliência é outra palavra chave, visto que ela é fundamental para que esses jovens consigam lidar com a pressão e vencer os obstáculos, tanto nos processos seletivos quanto no cenário de grandes transformações que as empresas vêm passando nos últimos anos. “Os jovens precisam estar dispostos a se adaptar aos mais diversos momentos da vida profissional. Startups, por exemplo, que são o sonho de muitos, são negócios extremamente dinâmicos e que exigem esse poder de mudança dos profissionais”, completa a especialista.

E caso a resposta para a vaga seja negativa, Cristiane recomenda: “Nem sempre um processo seletivo trará o resultado desejado, mas é somente passando por essas situações que o jovem descobre o que pode mudar para melhorar na próxima tentativa”.



Volanty explica como vender um auto seminovo sem dor de cabeça


Marketplace digital torna a venda de carros mais rápida e segura
Vender um seminovo para uma pessoa física pode ser melhor do que fazer negócio por meio de uma concessionária, porque você certamente conseguirá se desfazer do veículo por um preço muito próximo do que deseja. No entanto, além de ter que investir tempo e esforço durante meses é preciso tomar alguns cuidados para que a venda seja realmente vantajosa.

"O número de fraudes nas vendas de autos entre pessoas físicas ainda é grande. Nesse tipo de negociação, é preciso ter atenção, pois o Código de Defesa do Consumidor não protege nenhuma das partes. Já quando a venda ocorre entre pessoa física e jurídica, o consumidor passa a ter direitos." explica o sócio-fundador da Volanty, plataforma online que conecta vendedores e compradores de carros seminovos, Maurício Feldman.

E para evitar golpes e problemas durante a negociação, a Volanty dá algumas dicas para não ter dor de cabeça durante o processo de compra. Confira!


Não divulgue dados pessoais

A indicação é ter cuidado ao colocar informações como telefone e endereço no anúncio, pois esses dados podem ser usados por criminosos para aplicar golpes no próprio consumidor. Para não correr riscos e evitar a troca desse tipo de informação, utilize as principais plataformas de compra e venda de carros. Na Volanty, por exemplo, toda a negociação é feita pela empresa. Assim, além da segurança, o vendedor não precisa lidar com desconhecidos e nem receber mensagens de curiosos.


Cuidado na hora de apresentar o veículo

Alguns imprevistos podem acontecer no momento em que o consumidor for apresentar o carro para os interessados. Por isso, ao mostrar o auto para um potencial comprador, marque o encontro em um local movimentado, exposto e aberto.


Calotes

Para evitar problemas em relação ao pagamento, a opção mais segura é receber em dinheiro ou transferência bancária. É importante negociar e definir todos os detalhes antes de fechar o negócio. Outra dica indispensável ao vender para particular é: não transfira a titularidade do bem até que tenha a confirmação do pagamento integral. Dessa forma, você terá uma garantia caso não receba o valor previamente acordado. 


Economize tempo e dinheiro

Ao vender o carro para pessoas físicas, pode ser necessário mostrá-lo para diversas pessoas antes de encontrar o comprador certo, o que pode levar meses de dedicação. Para que o processo cause menos dor de cabeça, seja o mais transparente possível anuncie de forma clara, declare débitos e pendências estaduais, caso elas existam, além de qualquer outro tipo de surpresa desagradável. Uma ótima alternativa é a intermediação de uma empresa como a Volanty para vender um seminovo para particulares sem prejuízos ou dores de cabeça. Ao utilizar um marketplace digital, o consumidor está protegido além de não precisar se preocupar com a tão temida burocracia.






Volanty
www.volanty.com


O que os presidenciáveis não debatem


A corrida eleitoral já começou e promete ser acompanhada de perto pelos brasileiros. Nos últimos anos, política passou a ser assunto abordado nas mais diversas rodas de conversa: se antes o tema era considerado indiscutível, assim como futebol e religião, agora, ele tem se tornado público, imprescindível e um reflexo das preocupações com a economia, com a crise enfrentada pelo país nos últimos anos e com as consequências do combate à corrupção. Essa recente politização é o início do que pode ajudar na transformação da máquina pública, fazendo com que a corrupção possa fazer parte do passado, em vez de ser uma constante que incomoda, mas que ninguém faz nada a respeito.

Uma das formas de entender as propostas dos presidenciáveis é acompanhar os debates, que devem se tornar constantes e apresentam de forma resumida os programas de governo (estes que não seguem um padrão e estão dispostos em documentos que contêm de cinco a 228 páginas), com metas, promessas e o que é considerado importante pelos candidatos. Entretanto, ao analisar as discussões públicas que aconteceram até o momento, um tema tão importante para a sociedade, que é foco de praticamente todos os setores de peso do país, ainda não foi abordado: tecnologia. E vamos ser mais específicos: tecnologia para tornar as cidades inteligentes, otimizando a estrutura para agilizar, reduzir e ampliar o acesso dos cidadãos aos principais serviços públicos.

O tema também não é muito tratado pelos programas de governo. Quando é mencionado, tem grande foco no desenvolvimento industrial brasileiro e na aplicação da tecnologia para a indústria 4.0. Um ou outro candidato ainda comenta sobre a necessidade de centralização dos dados do Sistema Único de Saúde, ou ainda sobre a integração de informações, mas a tecnologia acaba sendo subvalorizada como estratégia para revolucionar os Estados e Municípios.

 No entanto, sabemos que as cidades mais inteligentes do mundo têm em comum o uso de recursos inovadores para uma gestão mais eficiente, sem necessariamente terem que aumentar a sua infraestrutura. Trata-se, também, de encontrar pontos de melhoria no que já existe e investir corretamente, conseguindo, sim, fazer mais com menos.

Lógico que, em sua imensidão e diferenças de desenvolvimento entre regiões, o Brasil ainda demanda investimento em setores básicos, como educação, saúde, transportes e emprego. Mas a otimização do que já existe pode transformar as cidades e seus cidadãos: transporte público integrado e que atenda às necessidades da população, com incentivo ao uso de bicicletas e outras alternativas sustentáveis; acesso digital aos principais serviços para a população, automatizando demandas e agilizando processos; melhor aproveitamento de estruturas públicas, com espaços adaptados para as necessidades atuais, com redução dos custos com infraestrutura; incentivo à obtenção de energias renováveis, tornando os locais autossuficientes para o abastecimento de energia elétrica; entre outras tantas iniciativas que poderiam simplesmente melhorar o país com o que já se tem.

A busca pela sustentabilidade é algo que podemos destacar sobre a importância da tecnologia e das cidades inteligentes. Mais do que isso, trata-se de ter a qualidade de vida como um ponto importante no processo de desenvolvimento do país, gerando o que, particularmente, deveria ser uma das prioridades máximas de qualquer um que deseja estar à frente do Brasil: proporcionar ao cidadão formas de viver bem, enquanto se preserva e já prepara o terreno para as gerações futuras.







Fabrício Zanini - diretor-presidente do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).


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