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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Combinação de bebida e volante preocupa no feriado de Carnaval

A festa neste feriado é conhecida pelo consumo de bebida alcóolica


O Carnaval é reconhecido pela alegria, fantasias, descontração, viagens em família e com amigos e também pelo alto consumo de bebida alcóolica. Por isso, o feriado prolongado sempre é alvo de ações e campanhas das polícias rodoviárias. Os dias que antecedem a data, neste ano comemorada no próximo dia 13, reúnem uma quantidade maior de veículos nas estradas, o que também demanda mais cuidados tanto dos motoristas como das autoridades de trânsito. Em 2017, as principais causas dos acidentes com mortes nas rodovias federais brasileiras durante o feriadão de carnaval foram falta de atenção, excesso de velocidade e embriaguez ao volante, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conduzir sob o efeito de bebida alcoólica está entre os cinco principais fatores de risco para a mortalidade no trânsito, segundo o Governo Federal. E, apesar de ser enquadrada como um crime de trânsito - com penas de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor -, só em 2015 mais de 40 mil pessoas foram flagradas pela PRF dirigindo embriagadas. 

Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, alerta que a mistura de álcool e direção pode se tornar fatal. “O número de acidentes causados por alcoolemia e que resultaram em óbito aumentou nos últimos anos. O trânsito pode e deve ser um lugar seguro. O uso de tecnologia para a fiscalização de trânsito, o policiamento e monitoramento constantes e  as campanhas educativas atuam para isto. Agora, é preciso que os motoristas respeitem as leis e sejam parte ativa no objetivo de salvar vidas”, comenta.

Em 2017, durante o período de Carnaval, foram registrados 1.696 acidentes e 140 mortes nas rodovias federais brasileiras. Foram realizados 98.920 testes por etilômetro, que resultaram em 2.019 pessoas multadas e 214 presos. “É essencial curtir o feriado com consciência e responsabilidade. Misturar álcool e direção nunca deve fazer parte da festa”, conclui Campos.



Mineirão organiza o "BloCão", Carnaval voltado para os animais de estimação




Reconhecido como um dos principais espaços pet friendly de Belo Horizonte, em Minas Gerais, o Mineirão vai receber no domingo de Carnaval, dia 11 de fevereiro, das 9h às 12h, uma folia boa para cachorro. A Esplanada do Gigante da Pampulha será palco do "BloCão", um bloco carnavalesco voltado para os animais de estimação. A ideia do evento é concentrar animais de estimação fantasiados e seus donos, no clima de folia de Momo. A entrada será gratuita e os participantes devem levar um quilo de ração, que será repassado ONGs voltadas para a adoção de animais.

Faz parte da programação uma "Cãominhada", concurso de fantasias, aula de adestramento e também uma feira para adoção de animais. Os irmãos Davi e Samuel Guimarães idealizaram o projeto e o Mineirão realiza a organização do evento. "A proposta é formarmos, com o apoio importante do Mineirão, um bloco carnavalesco gratuito pet friendly. Queremos atingir a marca recorde de número de pessoas e animais reunidos em espaço público pra pular carnaval gratuitamente", ressalta Samuel, dono de um cão da raça welsh corgi.


Mineirão Pet Friendly
 
O Mineirão é um espaço pet friendly, onde os animais são sempre bem-vindos. A Esplanada do estádio, por ser um local amplo e aberto, atrai várias pessoas que levam seus bichinhos para passear por lá. Em 2017 teve início o projeto da ArCãobancada, primeiro espaço no Brasil voltado para que os torcedores assistam às partidas com seus animais de estimação. Também no ano passado o Gigante da Pampulha adotou a Ginga, uma vira-lata que se tornou mascote do estádio e que também estará presente no "BloCão".

"Reafirmamos, cada vez mais, a vocação do Mineirão como um espaço pet friendly. Organizar um bloco de Carnaval voltado para os animais de estimação tem tudo a ver com as características do Mineirão, de ser um espaço inclusivo, inovador e que recebe a todos, sempre, muito bem", finaliza a gerente de Relações Institucionais do estádio, Ludmila Ximenes.




BloCão – Bloco de Carnaval voltado para os animais de estimação

Data: 11 de Fevereiro
Horário: 9h às 12h
Esplanada Norte do Mineirão
Entrada Gratuita




O uso de preservativos protege contra o câncer de boca e garganta



Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), 59% dos brasileiros não usa preservativos como medida de prevenção à doença. O tumor maligno possui alta associação com a infecção pelo vírus do papiloma humano


Dentre os tumores mais incidentes entre os jovens brasileiros de até 40 anos de idade, o tumor orofaríngeo – localizado atrás da boca e que inclui a base da língua, céu da boca, amídalas e paredes laterais – acomete cerca de 14.700 pessoas por ano no Brasil, segundo dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O número de casos relacionados à infecção pelo vírus do HPV vem aumentando em homens e mulheres e a sua transmissão ocorre por meio da prática sexual sem proteção, em especial por intermédio do sexo oral. "O que acontece é que o risco de desenvolver o tumor maligno entre os jovens é muito grande pela liberdade sexual adquirida nos últimos anos", explica o Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia – Grupo Oncoclínicas.

O vírus atinge de forma massiva a população feminina. Em média, 75% das brasileiras sexualmente ativas terão contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus acontece na faixa dos 25 anos. "O HPV, em conjunto com o tabagismo e o etilismo, hábitos que estão presentes em exageros em datas comemorativas como o Carnaval, estão associados com esse cenário de desenvolvimento precoce da doença", acrescenta o médico.

"A camisinha é o meio mais prático e eficiente para a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Com o carnaval chegando, o cuidado deve ser redobrado", finaliza o Dr. Andrey Soares.


Primeiros sinais

Os primeiros sinais do tumor orofaríngeo podem aparecer por meio de feridas que não cicatrizam na boca nos primeiros 15 dias, além do aparecimento de nódulos no pescoço. O paciente pode se queixar também de dor para mastigar ou engolir. "Estes fatores, ligados ao aparecimento de pequenas verrugas na garganta ou na boca, podem revelar um possível diagnóstico com associação ao HPV. Portanto, é muito importante que seja acompanhado de perto por um especialista". Outros sintomas podem estar relacionados à rouquidão persistente, manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca e bochecha, bem como lesões na cavidade oral ou nos lábios e dificuldade na fala. 


Atenção aos fatores

Tabagismo: Segundo o oncologista, o câncer de cabeça e pescoço apresenta maior incidência entre os jovens e pouco mais de um terço é causado por maus hábitos. "O principal e o mais importante de ser combatido é o tabagismo", revela Dr. Andrey. Antigamente, o hábito de fumar era visto com elegância e glamour, sendo incentivado até pelas propagandas que mostravam atores famosos tragando seus cigarros, o que estimulava esse costume entre as pessoas mais jovens. O uso frequente do cigarro também é responsável pelo aparecimento do tumor na cabeça e pescoço. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca eram tabagistas.

Álcool: Houve um tempo em que o cigarro era liberado nos restaurantes e até em sala de aula. Hoje, isso não é mais permitido. Contudo, o uso do tabaco persiste e, na maioria das vezes, vem acompanhando de bebidas alcoólicas. Estimativas apontam que 75% dos casos de câncer de pulmão são decorrentes do uso do tabaco e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença. O álcool pode agir como um solvente e facilitar a penetração de carcinógenos nos tecidos-alvos. Além disso, aumenta o índice de quebras no material genético e a peroxidação de lipídios e, consequentemente, a produção de radicais livres. Vários estudos epidemiológicos demonstram que o consumo combinado de álcool e fumo constitui o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço.

Infecções Virais: A geração de jovens e adultos com menos de 40 anos preza e valoriza muito a liberdade sexual. Trata-se de um grupo que nasceu após o "boom" do HIV e, apesar de bem informada e consciente dos riscos envolvendo doenças sexualmente transmissíveis, apresenta índices elevados de contágio pelo chamado papilomavírus humano – conhecido como HPV. "Além disso, a hepatite B e C também são fatores de risco para câncer de cabeça e pescoço, são infecções virais que podem ser transmitidas em relações sexuais não seguras. Vale lembrar sempre da importância do uso de preservativos para a preservação da saúde", finaliza o médico.



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