Equipes aplicam inseticida na vegetação às margens do rio
A
Secretaria Municipal da Saúde deu continuidade nesta sexta-feira (17) às ações
de controle das formas imaturas do Cúlex (pernilongo) nas margens do Rio
Pinheiros. O prefeito João Doria e o secretário municipal de Saúde, Wilson
Pollara, acompanharam equipes das Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) que
aplicaram inseticida na vegetação às margens do rio, a partir da Usina
Elevatória de Traição, na Zona Sul de São Paulo.
A
atividade já havia sido realizada em janeiro e em outubro nesta mesma região. A
ação ocorre também em outros locais da cidade, com o objetivo de reduzir a
proliferação dos mosquitos diante da proximidade do verão.
Além disso, as regiões com maior incidência deste inseto contarão com
atividades educativas e controle larvário do mosquito. Para o sucesso na ação,
é fundamental que a população colabore e não jogue lixo nos córregos, fator
responsável pela maioria dos criadouros do mosquito.
Combate ao Aedes aegypti
Além do combate à proliferação do Cúlex, a proximidade do verão traz a
preocupação com o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e outras
graves doenças. Até o fim de outubro, foram confirmados 753 casos da doença
neste ano no município. Não houve nenhum óbito.
Conforme o decreto nº 41.660, de 1º de fevereiro de 2002, que institui, no
âmbito da Secretaria Municipal da Saúde, o Grupo de Coordenação Geral das Ações
de Controle do Aedes aegypti, medidas estão sendo elaboradas para evitar os
criadouros do mosquito transmissor.
Além disso, técnicos de Saúde Ambiental poderão aplicar multas em residências e
estabelecimentos que já foram orientados, notificados por carta, mas ainda não
providenciaram a remoção imediata dos possíveis criadouros. Os valores variam
entre R$ 180 e R$ 700.
Durante todo o ano, dentro do Programa Municipal de Vigilância e Controle de
Arboviroses, são realizadas visitas aos imóveis de toda a cidade, com o
objetivo de eliminar os criadouros e orientar seus moradores sobre medidas
preventivas e corretivas a serem adotas para impedir a proliferação de Aedes
aegypti. Também são realizadas ações de intensificação de eliminação de
criadouros nas áreas consideradas de maior risco para a transmissão.
Para evitar a proliferação do mosquito, é fundamental o engajamento de toda a
sociedade no combate aos focos de proliferação de Aedes aegypti, que são
recipientes que acumulam águas das chuvas, tais como: latas, potes, materiais
inservíveis (embalagens plásticas, tampas de garrafa, pedaços de plástico ou
metal, etc), caixas d'água mal tampadas ou sem tampas e outros recipientes que
sirvam para armazenar água, além dos já conhecidos, pneus, pratos e vasos de
plantas, entre outros.
As
atuações são coordenadas pela Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) e
executadas de forma descentralizada pelas 26 Supervisões de Vigilância em Saúde
(Suvis) espalhadas pela cidade de São Paulo.