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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

7 atividades ao ar livre para fazer no Arquipélago da Madeira

 Destino desponta como ótima opção de viagem no pós-pandemia



O Arquipélago da Madeira, território português situado em meio ao Oceano Atlântico, encanta os turistas com atrações e atividades diversas. Em um momento em que as pessoas começam a pensar em turismo novamente e a definir para onde podem viajar, a Madeira desponta como uma excelente opção, não apenas pela maneira exemplar que lidou com a pandemia de coronavírus desde o princípio, mas também porque muito do entretenimento local é realizado ao ar livre.

Confira abaixo sete atividades ao ar livre para fazer no Arquipélago da Madeira!


Desfrutar da vista de um mirante


De origem vulcânica, a Ilha da Madeira é montanhosa, contando com diversos pontos de altitude elevada espalhados por seu território. Muitos deles garantem vistas inesquecíveis para os cenários naturais da ilha, seus vilarejos ou o mar, como o Cabo do Girão, que fica a 580 metros de altitude e ainda conta com uma eletrizante plataforma de vidro, chamada skywalk, sobre um paredão de pedra.


Caminhar pelas levadas


Por toda a ilha, você verá antigos canais de irrigação conhecidos como levadas. Eles começaram a ser construídos pelos colonizadores do destino há mais de quatro séculos, com o intuito de levar água de norte a sul. Mas o que eles fizeram, além de melhorar o abastecimento de água, foi criar uma série de caminhos belíssimos em meio à vegetação nativa, onde se pode relaxar, entrar em contato com a natureza e fazer longas e agradáveis caminhadas.


Passear de barco para ver golfinhos e baleias


A região atlântica em que este destino é situado é lar de diversas espécies de golfinhos e baleias. Em agradáveis passeios de barco ou até de canoa, os turistas podem ver esses graciosos animais em seu habitat natural, fazendo brincadeiras e saltando para fora da água! 


Conhecer plantas e flores exóticas


A Madeira tem uma localização privilegiada no globo terrestre, que faz com que tenha um clima de primavera o ano todo. Esta e outras condições geográficas da ilha fazem dela um lugar excelente para o cultivo de diversas plantas – mesmo aquelas vindas de lugares distantes. Por isso, há inúmeros jardins repletos de flores e plantas diferentes e coloridas, além de frutas exóticas, como o maracujá roxo.


Subir os mais altos picos da Madeira


Como mencionado acima, o território madeirense é montanhoso. E os viajantes podem subir as montanhas madeirenses, caminhando por trilhas demarcadas e deslumbrantes. Uma das opções mais populares é o Pico do Areeiro, no interior de ilha, que fica a 1.818 metros de altitude. É o segundo pico mais alto da Madeira e, em alguns dias, quem está no topo tem a sensação de estar no céu, já que consegue ver inúmeras nuvens de cima.


Praticar canyoning pelas ribeiras


Por suas características geológicas, com áreas de montanha, rochas, quedas d’água e lagoas, a Ilha da Madeira possui as melhores condições para a prática deste esporte, que explora cursos d’águas e ribeiras utilizando técnicas de montanhismo, natação e escalada. Há percursos para diferentes graus de dificuldade, todos rodeados pela beleza natural única do destino.


Curtir as praias de Porto Santo


O arquipélago da Madeira conta com outra ilha habitada: Porto Santo, que também esbanja cenários naturais de tirar o fôlego. Lá há uma faixa de nove quilômetros ininterruptos de areia dourada banhada pelo mar, ou seja: praias e mais praias incríveis, com mar azul-turquesa, para curtir dias de sol e calor.

 

Sobre o Arquipélago da Madeira

Considerado o melhor destino insular do mundo, o Arquipélago da Madeira é um pequeno paraíso português situado em meio à imensidão do Oceano Atlântico. De origem vulcânica, sua localização privilegiada proporciona clima ameno e mar com temperatura agradável o ano inteiro, além de impressionantes cenários de montanhas, vales e penhascos, todos cobertos pela exuberante vegetação Laurissilva, nomeada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. O arquipélago é formado por um conjunto de ilhas, sendo as principais e únicas habitadas Madeira e Porto Santo. Há excelentes opções em balneários, monumentos históricos e ótimos hotéis e restaurantes, onde se pode provar a deliciosa gastronomia e os premiados vinhos madeirenses. Para mais informações, acesse www.madeiraallyear.com.


Confira dicas para aproveitar Park City (EUA) com criança nas próximas férias de inverno

 O momento pede planejamento, então já é hora de conferir as opções de experiências de neve com a família nos Estados Unidos

 Snow Tubing e Dog Sledding: para adultos e crianças

Viajar com crianças exige planejamento. Então, já que estamos todos em casa cuidando da nossa saúde, uma boa ideia é planejar as próximas férias com a família. E se essas férias forem em um incrível destino de neve nos Estados Unidos, com uma infraestrutura de hotelaria, gastronomia e entretenimento acima do padrão? Park City, no Estado de Utah (EUA), é esse destino dos sonhos para a próxima temporada de inverno no Hemisfério Norte.

Reunimos algumas informações importantes que caracterizam Park City como uma das cidades mais amigáveis para quem faz uma viagem para neve com criança.

O fator número um no planejamento de uma viagem internacional em família é sem dúvida a logística ou acessibilidade aérea. E é nisso, que Park City já sai em vantagem a muitos outros destinos de neve. A cidade está a 35 minutos do aeroporto de Salt Lake City (capital do Estado de Utah), que por sua vez possui uma malha área extensa com voos de diversos destinos americanos, muitos deles portão de entrada das operações aéreas provenientes do Brasil. Chegando ao aeroporto, as alternativas de transporte são variadas e muitas delas organizadas pelos próprios hotéis.

E já que o assunto são hotéis, é importante lembrar que Park City tem mais de 100 opções de hospedagem e muitas delas com apartamentos equipados com cozinha e área de lazer com piscinas aquecidas e serviços de monitoria infantil.

Já que com esses dois primeiros pontos conseguimos garantir que as famílias cheguem felizes e as crianças estejam repletas de energia para se divertirem, é hora de listar as inúmeras atrações do destino desenhadas para todas as idades.

Se de cara o desejo for se aventurar na prática do esqui, aí segue mais uma vantagem de Park City para quem viaja com família. Reunindo as opções de Park City Mountain com as de Deer Valley Resort, as duas estações que compõem o destino, são ao todo 443 pistas para a prática dos esportes de neve. Em ambos os complexos, há opções de escolas de esqui e centros de cuidados infantis, preparados para receber viajantes do mundo todo. Os pequenos a partir de três anos já podem fazer as aulas de esqui. E os visitantes a partir de dois anos podem optar pelos serviços de cuidados e monitoria infantil.

Mas como normalmente os pequenos querem variedade na diversão, as férias ganham ainda mais oportunidades de experiências que ficarão para sempre na memória. Que tal a família inteira deslizando juntas em boias por descidas emocionantes na neve. As praticas de winter tubing ou snow tubing, que são essas divertidas brincadeiras de descer a montanha apoiado em grandes boias, é certamente uma opção imperdível para as famílias em Park City e garantem a alegria de adultos e crianças.

Outra experiência para ficar marcado na memória e que é consenso para todos os membros da família, é a Dog Sledding, a qual lindos cães puxam uma espécie de trenó e proporcionam um divertido e emocionante passeio na montanha. Aventureiros a partir de 3 anos já podem embarcar nessa brincadeira.

Mas a diversão não está apenas nas opções a céu aberto. Uma alternativa incrível e culturalmente enriquecedora é a visita ao Park City Museum. É lá que os visitantes conhecem toda a história da cidade que foi fundada em 1868 e já foi um grande polo minerador do país.

Agora, basta entrar de cabeça nesse planejamento e deixar a as próximas férias com as crianças prontinha para quando tudo isso passar.

Dicas: https://www.visitparkcity.com/articles/post/diverso-no-inverno-para-toda-a-famlia-em-park-city-utah/


Destino: Verão no Japão

JNTO selecionou três praias japonesas que são destinos ideias para quem gosta de fugir de aglomerações e aproveitar a tranquilidade à beira-mar durante as férias

 

Sombra e água fresca, este é o sonho de muitos turistas que viajam pelo mundo durante as férias. Formado por mais de seis mil ilhas, o Japão possui em sua costa diversas opções para quem busca um refúgio à beira-mar para descansar e aproveitar tranquilidade, beleza natural e experiências incríveis.

A Organização Nacional do Turismo Japonês (JNTO) separou as três melhores praias, entre as centenas do país, que são verdadeiros paraísos escondidos para incluir no itinerário da próxima viagem. Praias com areia branca e água cristalina fora do circuito popular do verão japonês, que oferecem, além de estrutura para os visitantes, atividades aquáticas, como passeios de caiaque e mergulho para conhecer a fauna marinha local. 

A época ideal para aproveitar as praias japonesas é durante a temporada de verão, que tem início no final de junho e vai até agosto. Durante esse período, ocorre o Umi-biraki, expressão que significa “a abertura do mar” em japonês. Em toda a extensão do país, centenas de praias são abertas oficialmente para o banho e o governo toma todas as medidas para garantir a segurança dos banhistas. Essa época é também a mais barata para viajar ao país e vale a pena aproveitar a disponibilidade de passagens e de hospedagem mais baratas. 

 

Confira 

Praia de Kondoi, na Ilha Taketomi, Okinawa

©Okinawa ConventionVisitors Bureau ou ©OCVB

Okinawa é a província queridinha dos japoneses para as férias de verão. O conjunto de ilhas abriga dezenas de praias deslumbrantes. Mas uma delas, a pequena Ilha Taketomi, esconde a mais bela: a Praia de Kondoi. Localizada no lado oeste, este paraíso escondido tem fácil acesso, fica a 15 minutos a pé do vilarejo central da ilha. A praia possui um extenso quebra-mar de corais, o que faz das águas que banham as areias claras de Kondoi tranquilas e de um azul vibrante. A praia possui estrutura para receber banhistas e ao final do dia o pôr-do-sol proporciona um espetáculo à parte. 

A Ilha Taketomi possui apenas cinco quilômetros quadrados e um vilarejo central a ser explorado. No local, quase não há  carros, então o passeio pode ser realizado a pé ou de carrinho de búfalo, meio de transporte tradicional local. 

Como chegar: Para chegar ao vilarejo, é necessário pegar uma balsa a partir da ilha vizinha a Ishigaki. A viagem dura apenas 15 minutos. Ishigaki, por sua vez, possui aeroporto e recebe voos diretos de Osaka e Tóquio. 

Onde ficar: A vizinha Ilha Ishigaki possui diversas acomodações turísticas.

Mais informações: https://www.japan.travel/pt/spot/566/

 

Praia de Yonaha Maehama, na Ilha Myako, Okinawa

©Okinawa ConventionVisitors Bureau ou ©OCVB

Ainda na província de Okinawa, existe uma ilha que é pouco conhecida, mas que reserva belezas intocadas, como a praia de Yonaha Maehama, classificada entre as melhores praias arenosas do Japão. Com sete quilômetros de extensão, o local é digno de um cartão postal perfeito de férias de verão. Possui guarda-sóis e cadeiras disponíveis para passar um dia livre tomando sol e aproveitando o mar. Estão ainda disponíveis atividades como mergulho, jet skis e banana boats. A praia de Yonaha Maehama, possui boa infraestrutura para banhistas, como chuveiros e instalações sanitárias nas proximidades. 

A Ilha Miyako é a quarta maior das ilhas de Okinawa. A maior parte da população da ilha se concentra na cidade de Hirara, na costa norte. Além da praia de Yonaha Maeha, o local abriga outras atividades interessantes como um passeio pelo Jardim Botânico  tropical em Hirara com mais de 1.600 variedades de plantas e árvores; uma vista incrível do mar esmeralda do farol em  Higashi-Hennazaki, ponto mais ao sudeste da ilha e um curiso monumento ao imposto, chamado de Nintozei-ishi.

Como chegar: A única maneira de chegar à Ilha Miyako é de avião a partir de Tóquio; ou Osaka; ou de Naha, em Okinawa, Ishigaki, ou de Tarama. Para visitar as praias e passear pela ilha é possível alugar um carro ou utilizar o serviço de táxi disponível. Há ainda, no centro da ilha a possibilidade de aluguel de bicicletas e lambretas.

Onde ficar: A ilha possui diversas opções de hospedagens. 

Mais informações: https://www.japan.travel/pt/spot/562/

 

Praia de Yurigahama, na Ilha Yoron, Kagoshima

Photograph provided by Kagoshima Prefectural Visitors Bureau” ou “© K.P.V.B”

Esta praia é literalmente um paraíso escondido. Conhecida como “praia fantasma”, ela aparece e reaparece na costa da Ilha Yoron de acordo com a baixa da maré. Não há um local fixo, o ponto de partida para encontrá-la é a bela Praia de Okaneku. Os horários de maré e o conhecimento dos locais podem ajudar a determinar quando e onde a Praia de Yurigahama vai aparecer. 

Tanto Okaneku, quanto Yurigahama, são ideias para se bronzear e nadar em dias ensolarados. Elas estão localizadas na Ilha de Yoron, na província de Kagoshima, que pertence ao Parque Quasi-Nacional Amami Gunto. A ilha é famosa por suas águas transparentes e pela disponibilidade de esportes aquáticos, como caiaque e mergulho. 

Além disso, a Yoron possui algumas atrações curiosas, além da praia fantasma. Ao visitar o local, o turista encontrará uma aldeia quase grega e uma estação de trem para lugar nenhum. Uma tradição da ilha é receber os visitantes com o jogo "Yoron Kenpo", um ritual cerimonial de bebida e as pessoas que se reúnem devem beber enquanto fazem uma declaração seguindo algumas regras estabelecidas.

Como chegar: Apesar de pertencer à província de Kagoshima, no continente, Yoron está localizada mais perto de Okinawa. Para chegar há voos diretos de Naha, em Okinawa, ou da cidade de Kagoshima. Há ainda a opção de pegar uma balsa que parte de Kagoshima e para em Yoron, a caminho de Okinawa. A viagem dura cerca de 20 horas. De Okinawa, o destino fica a três horas de balsa do Porto de Motobu.

Onde ficar: A Ilha de Yoron possui diversas opções de hospedagem.

Mais informações: https://www.japan.travel/pt/spot/1945/

 

Dicas para aproveitar o verão nas praias japonesas

  • O Japão tem como característica as quatro estações do ano bem marcadas. Isso significa que, durante o verão, o clima é quente e o sol não está a passeio. Portanto, além da roupa de banho e roupas leves, recomenda-se levar e abusar do protetor solar. 
  • As praias são extremamente limpas, e é costume no país não deixar sujeira nos locais públicos. Então é recomendável levar, sempre, uma sacola adequada para recolher o próprio lixo.
  • Para as pessoas que gostam de cerveja, o verão japonês é a época ideal para experimentar as variedades do país e se refrescar com a bebida à beira mar. É permitida a ingestão de bebidas alcoólicas nas praias para maiores de 20 anos.
  • Devido à pandemia, as restrições de viagem estão mudando continuamente e se adaptarão conforme a situação evolui globalmente. A JNTO recomenda visitar seu site para obter as últimas notícias sobre o Japão e as restrições de viagens relacionadas à Covid-19
  • https://www.japan.travel/en/coronavirus/

7 experiências para curtir em viagens pelo mundo

Abreu acredita que turismo de experiência deve crescer ainda mais nos próximos meses


Já faz alguns anos que as viagens de experiência ganharam o coração dos viajantes. Após anos vendo de perto os mais belos monumentos construídos pelo homem e as mais deslumbrantes paisagens naturais do mundo, os amantes de viagem passaram a se interessar por mais que apenas ver, e hoje querem experimentar, vivenciar e colocar a mão na massa, criando lembranças inesquecíveis em outras cidades e países.

A Abreu, especialista em levar turistas para os melhores destinos ao redor do globo, acredita que esta é uma tendência que deve crescer ainda mais nos próximos meses. É provável que viagens com foco em bem-estar, gastronomia, vinhos e natureza sejam cada vez mais buscadas pelos viajantes de todas as faixas etárias.

Por isso, a Abreu listou algumas das experiências possíveis em diferentes viagens pelo mundo:



Tratamentos em spa


Feitos para cuidar da saúde e do bem-estar, cada spa oferece diferentes tratamentos. Mas, em geral, os viajantes podem curtir massagens e terapias relaxantes, além de investir em procedimentos estéticos. Não é preciso ir muito longe para focar no bem-estar em um desses estabelecimentos: há hotéis em Gramado, no Rio Grande do Sul, e em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, com excelentes instalações para seus hóspedes descansarem.


Workshops de cozinha


Se provar refeições maravilhosas e experimentar a gastronomia típica do destino sempre foram importantes nas viagens, agora a pedida é colocar a mão na massa e aprender a preparar um prato delicioso e único. Em diversos lugares do mundo, é possível até mesmo colher ingredientes diretamente da horta e cozinhar uma refeição junto a um chef de cozinha, como é o caso da experiência oferecida no pacote Peru Wellness, da Abreu.


Aula de yoga


Prática milenar de bem-estar, o yoga combina exercícios com técnicas de respiração e concentração, sendo uma atividade perfeito para acalmar as turbulências da mente. Em muitos lugares, hotéis oferecem aulas de yoga com cenários imperdíveis. A Abreu indica a prática nas Maldivas, um dos mais belos destinos de praia do planeta.


Experiências vínicas


Quando se fala em viagens de experiência, um dos temas mais comuns é o vinho, bebida que inspira paixões no mundo todo. É possível não só ver de perto como são feitos alguns dos melhores vinhos que existem, mas fazer degustações, experimentar refeições harmonizadas, realizar workshops de enologia e muito mais. Como Bordeaux, na França, é considerada a meca dos vinhos, a Abreu já tem um pacote para lá em parceria com a VSX Club, com um roteiro repleto de experiências exclusivas.


Contato com a natureza


Outro tipo popular de viagem de experiência são as viagens de natureza, que permitem que os turistas façam caminhadas em lindas trilhas, andem de bicicleta, acordem com o canto dos pássaros e aproveitem o ar puro. Um ótimo destino para isso, segundo a Abreu, é Portugal. De norte a sul do país, os viajantes encontram propriedades com estrutura completa em meio ao campo.


Experimentar uma refeição premiada


Em diversos lugares, há restaurantes premiados que oferecem um menu inesquecível de opções, assinados por chefs famosos mundialmente. Comer em um local assim também é uma verdadeira experiência gastronômica, que vai muito além do simples ato de se alimentar. Tais estabelecimentos são mais comuns em destinos urbanos, mas também podem ser encontrados em cidades menores.


Talassoterapia


Tipo de tratamento que utiliza água do mar e produtos marinhos como areia ou algas, a talassoterapia acredita que elementos presentes no oceano, como magnésio, potássio, cálcio, sódio e iodo, podem ser absorvidos diretamente pela pele, com grandes benefícios para o corpo. Muitos destinos de praia contam com spas que utilizam este método, como as ilhas da Grécia e a ilha de Porto Santo, no Arquipélago da Madeira.

 



Abreu

www.abreutur.com.br


O turismo em tempos de pandemia

Pesquisadores da UFPR e do ISAE Escola de Negócios conduzem grupo de pesquisa para avaliar os impactos da pandemia no setor do turismo de Curitiba


 

O turismo é um dos mais importantes setores econômicos do Brasil e do mundo. Segundo o Conselho Mundial de Viagens e Turismo, em 2018 a atividade representava 10,4% do Produto Interno Bruto Global. Um a cada dez empregos gerados eram no setor do turismo. No Brasil, o PIB do setor ultrapassou R$ 270 bilhões em 2019, demonstrando ser uma atividade econômica significativa. Diante disso, cabe o questionamento: quais os impactos da pandemia no setor do turismo? É isso que querem descobrir pesquisadores, professores e estudantes de graduação e de pós-graduação de 30 instituições brasileiras e estrangeiras.

 

No Paraná, o estudo é conduzido pelo grupo de pesquisa Turismo e Sociedade do Departamento de Turismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pelo Mestrado Profissional em Governança e Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios. A parceria entre pesquisadores busca unir esforços para avaliar os impactos da COVID19 no setor do turismo de Curitiba, onde já se observa que a pandemia afetou o setor de serviços e, mais fortemente, as atividades de turismo.

 

“O setor de eventos sofreu grandes impactos econômicos devido à proibição de atividades que promovam a aglomeração de pessoas”, diz Isabel Grimm, Coordenadora do Programa de Mestrado do ISAE. “Outro setor fortemente afetado foi o hoteleiro, onde a mescla das restrições severas de oferta com diminuição da demanda fez com que os serviços de hospitalidade fossem reduzidos de uma forma sem precedentes”, complementa.

 

Outro levantamento realizado pelo Observatório de Turismo do Paraná (Obstur, 2020), com 316 empreendimentos de turismo no Paraná, destaca que 41% dos participantes da pesquisa relataram que tiveram que demitir funcionários. Além disso, após março de 2020, a pandemia afetou economicamente mais de 50% dos empreendimentos turísticos. Para agravar, 66% das empresas tinham capital de giro para se manter funcionando apenas até setembro de 2020.

 

Para além da sustentabilidade financeira das empresas, uma preocupação dos pesquisadores é em relação aos trabalhadores do turismo. Quantos postos de trabalho foram fechados? Quantos empregos no setor de turismo serão retomados? Mais ainda, em quais condições esses trabalhos serão ofertados? “Diante desse cenário, o que temos que refletir é sobre como o setor poderá acelerar sua recuperação, voltar a empregar e ao mesmo tempo estar atento aos protocolos de higiene necessários para garantir a segurança dos turistas”, aponta Sandra Corbari, pesquisadora da USP e membro da equipe.

Segundo Grimm, tudo indica que a reestrutura das áreas turísticas e os investimentos em segurança epidemiológica em todo o mundo irão receber investimentos e maior controle, pois protocolos de saúde se tornarão permanentes. “Os turistas devem aderir novos hábitos de viagem, buscando por experiências mais próximas ao seu entorno, com forte tendência ao turismo doméstico e regional”, destaca. “Observa-se que algumas atividades, como as visitas às Unidades de Conservação, estão retomando apenas agora, obedecendo todo um protocolo de segurança. Outras ainda vão demorar e demandam ainda mais reflexão e cuidado, como é o caso de visitas a comunidades tradicionais ou eventos que concentram muitas pessoas”, explica Grimm. 

 

Em relação aos locais de visitação turística, Corbari relembra o fato de que alguns espaços reabriram para uso público no segundo semestre, já outros permanecem fechados por se constituírem ambientes propícios à propagação do vírus. “Os deslocamentos turísticos vão se normalizar mais rapidamente em territórios seguros e que lidem de forma mais assertiva com a pandemia”, diz. “Ainda assim, a retomada das atividades deve ser gradual e atenta as orientações e aos protocolos de segurança”, adverte Grimm. 

 

O desafio atual dos membros da equipe é tratar os dados coletados, analisar o panorama do município de Curitiba e, em seguida, comparar com outras localidades do Brasil e de outros países que participam do Projeto: Argentina, França, Moçambique e Portugal. 

 

Com estoque crítico, IBCC Oncologia pede doação de sangue e de plaquetas

O Banco de Sangue do IBCC Oncologia apresentou redução nas doações de 60% na última semana e está com níveis baixíssimos de todos os tipos de sangue. Vale ressaltar, que mesmo com o estado de pandemia, o Hospital está preparado para receber os doadores de sangue e ou de plaquetas de maneira segura e disponibiliza esquema especial para evitar aglomerações entre as pessoas que irão doar. Abaixo algumas informações importantes.


Os requisitos básicos para doação são:

Estar em boas condições de saúde.

Ter entre 16 e 69 anos.

Apresentar documento oficial com foto como RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho.

Ter dormido ao menos 6 horas nas últimas 24 horas que antecedem a doação.

Estar alimentado.

Pesar mais de 50 quilos.

Ter evitado o consumo de comida gordurosa nas 3 horas anteriores à doação.

Observações adicionais: Se o candidato a doador for menor de 18 anos, só poderá doar com autorização formal dos responsáveis; se a pessoa que for doar estiver com idade entre 61 e 69 anos, só estará apta a doar sangue e ou plaquetas se fez a primeira doação antes dos 60 anos e se usar medicamento deve informar o nome do remédio aos profissionais do Banco de Sangue.


O processo de doação acontece da seguinte maneira:

Após a realização do cadastro, o candidato a doador é encaminhado para a pré-triagem, etapa em que se afere temperatura, pressão arterial e pulso. Além disso, é feito o teste de anemia e a verificação de peso e altura. No final dessa fase, é solicitada autorização do candidato para que seja feita uma avaliação das veias para uma possível doação de plaquetas.


Não doe sangue e ou plaquetas nos casos abaixo:

Se estiver com câncer.

Se estiver em tratamento contra o câncer.

Se recebeu diagnóstico oncológico.

Se teve hepatite depois dos 11 anos de idade


Aguarde para ser doador nas seguintes situações:

Tenha tido febre - aguarde 30 dias.

Esteja tomando antibiótico - aguarde 15 dias.

Tenha tatuagem e ou maquiagem definitiva - aguarde 12 meses.

Tenha piercing - aguarde 12 meses, após ter colocado a peça.

Tenha o piercing em área oral e ou genital - espere 1 ano após retirar.

Tenha tido diarreia - aguarde 30 dias.

Tenha feito endoscopia e ou colonoscopia - aguarde 6 meses.

Se viajou para Manaus, Amapá, Acre e ou Rondônia - espere 1 ano a partir do retorno da viagem.

O horário de funcionamento do Banco de Sangue do IBCC Oncologia é de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h e aos sábados das 8h às 13h. O telefone para agendar dia e horário da doação e evitar aproximações desnecessárias é (11) 3474-4280. Para mais informações o WhatsApp do Banco de Sangue é (11) 99366-4030. O Banco de Sangue do IBCC Oncologia está localizado à Av.: Alcântara Machado, 2576 - Mooca, São Paulo (SP).


Sobre o IBCC

O IBCC Oncologia é uma instituição privada, beneficente de assistência social, pioneira no combate ao câncer de mama e ginecológico. Atualmente conta com 4 unidades assistenciais, sendo um Centro Hospitalar de Excelência em Oncologia inaugurado há 52 anos na Mooca (SP), uma unidade de cuidados prolongados no Jaçanã (SP); uma unidade ambulatorial SUS, na Vila Mariana (SP) e um hospital geral em Formosa (GO). A realização de pesquisas relevantes, como o trabalho inédito, que determinou o Papilomavirus Humano (HPV) como agente causador do câncer uterino e a vacina contra esse mesmo vírus, colocam o IBCC na vanguarda mundial do combate ao câncer do colo uterino. Em 1995, o IBCC Oncologia tornou-se detentor da campanha "O Câncer de Mama no Alvo da Moda" no Brasil. Os recursos advindos da Campanha permitiram ao hospital qualificar ainda mais o atendimento aos pacientes. Muitas obras de expansão foram realizadas, equipamentos adquiridos e especialidades oncológicas ampliadas.

 

6 dicas para cuidar melhor e manter a vida útil dos aparelhos eletrônicos no home office

BR Mobile dá dicas de como preservar notebooks, smartphones e tablets para quem está trabalhando de casa na quarentena



Neste período de isolamento social gerado pela pandemia, notebooks e devices se tornaram ferramentas fundamentais para quem está trabalhando de casa. Mas para que não nos deixem na mão durante o home office é preciso ter cuidado redobrado com os aparelhos eletrônicos. Afinal, a perda do seu dispositivo, mesmo que por algumas horas, pode gerar atraso nas entregas de trabalho e uma instabilidade enorme na rotina profissional. Além disso, sem eles, principalmente o celular, não tem como participar de eventos, festas, cursos e até happy hours, já que esse é o novo jeito "normal" de socializar.

Por isso, a BR Mobile, startup que disponibiliza aluguel de smartphones, notebooks, tablets e outros devices para empresas, resolveu dar dicas de como cuidar dos seus dispositivos durante este período. 



1 - Tudo começa com a limpeza

O excesso de sujeira pode comprometer o funcionamento do seu aparelho. No caso dos notebooks, a refrigeração é comprometida por conta da grande quantidade de poeira acumulada, fazendo com que tenha uma vida útil menor do que o esperado. Para evitar este problema, basta limpar as saídas de ar com cotonetes, na parte interna é recomendado usar um aspirador de pó portátil, com ele é possível tirar toda poeira do local.

Já os os dispositivos móveis, são mais fáceis de se higienizar. Passar um pano seco já ajuda na limpeza, mas quem preferir, pode usar algum produto para deixar ainda mais limpo. Não é viável usar produtos de limpeza, isso pode causar danos na tela de seu aparelho. O mais viável é usar álcool isopropílico. 



2 - Objetos em cima dos aparelhos

Deixar objetos em cima do teclado pode danificar as teclas do seu notebook. Também não é aconselhável apoiar objetos sobre a tampa do aparelho, a pressão de objetos pesados proporcionam rachaduras na tela mesmo ele estando com a tampa fechada. Não é recomendado deixar notebook e smartphones no chão, pois animais de estimação ou mesmo crianças podem acidentalmente pisar neles.


3 - Uso de várias extensões

Evite usar diversas extensões ou adaptadores para ligar ou carregar seus aparelhos, isso ocasiona problemas nos carregadores e baterias. Em alguns casos também podem formar até mesmo incêndios se houver um curto circuito. Coloque em tomadas diferentes para não danificar seus dispositivos e gerar um acidente. Outra dica importante é carregar seu dispositivo longe dos móveis para evitar acidentes.


4 - Cuidado com o superaquecimento

Nos smartphones, algumas funções e aplicativos causam um superaquecimento no dispositivos podendo gerar queda no desempenho e em situações mais graves, queima de componentes e até mesmo a perda do aparelho. Para que isso não ocorra, feche aplicativos que não estiverem em uso, com isso o processador gera energia e mais quente ele irá ficar. A bateria é um dos principais causadores de aquecimento, neste caso é aconselhável procurar uma assistência técnica e fazer a troca da bateria.

Para evitar altas temperaturas no seu notebook, deixe livre a saídas de ar, também não apoie o seu computador em locais como cobertores, almofadas e travesseiros, pois isso obstrui a saída de ar e pode ser prejudicial para o dispositivo. O mais recomendado é utilizar o notebook sobre mesas e locais firmes.


5 - Fique atento aos carregadores

Carregadores com defeitos também são um dos causadores do aquecimento excessivo, verifique se os fios estão desencapados ou danificados, isso pode gerar um curto circuito, causando acidentes. Evite dobrar seu carregador, enrole ele com cuidado para não quebrar por dentro. Ter uma fonte reserva também ajuda da durabilidade.


6 - Cuidado na hora de desligar

Smartphones geralmente são mais fáceis de desligar, o único cuidado que é preciso se atentar, é de não tirar a bateria para realizar o desligamento, isso pode causar o danos à bateria e ao aparelho. Já os notebooks é preciso ter um cuidado um pouco maior. Verifique se desligou por completo, o correto é desligar pelo próprio sistema operacional e não pelo botão power, isso pode gerar problemas no HD. Só é viável fazer este procedimento quando travar e não houver jeito de desligar pelo sistema. Fechar a tampa do seu notebook para desligá-lo também não é recomendo.

Saúde divulga dados sobre a influência da Covid-19 na saúde mental de profissionais

Iniciativa compõe o maior banco de dados do mundo em relação a transtornos psíquicos de profissionais de saúde durante a pandemia do coronavírus

 

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (09/09), uma pesquisa com dados sobre a influência da Covid-19 na saúde mental dos profissionais que fazem parte da ação estratégica “O Brasil Conta Comigo”, iniciativa que conta com mais de um milhão de profissionais cadastrados para atuar no combate à doença em todo o país. Os questionários foram respondidos por mais de 185 mil profissionais voluntários, entre maio e julho de 2020, caracterizando o maior banco de dados do mundo em relação à saúde mental de profissionais durante a pandemia do coronavírus. 

A pesquisa foi realizada pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES) em parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e com a Universidade de Minas Gerais (UFMG). Segundo o levantamento, 7% relataram ter diagnósticos psiquiátricos prévios, sendo os mais frequentes a depressão e o transtorno de ansiedade generalizada. Já 58,4% dos participantes estão com a presença de sintomas psicológicos e psiquiátricos abaixo da média na população brasileira. E, 12% apresentaram alta pontuação em sintomas autorrelatados, de acordo com os parâmetros populacionais brasileiros.

“É importante ressaltar que a partir desses dados levantados, através de indicadores sérios e reais, poderemos traçar estratégias eficazes para intensificar o cuidado com a saúde mental dos nossos profissionais de saúde”, destaca Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES). No que diz respeito à qualidade de vida na saúde física, que avalia sintomas como dor, desconforto, dependência de medicação ou de tratamentos, qualidade do sono e energia para o trabalho; 81,7% relataram níveis bons ou muito bons. Apenas 2% apresentaram relato de que esse aspecto da qualidade de vida necessita melhorar.

Em relação à saúde psicológica, são avaliados sentimentos positivos e negativos, autoestima, espiritualidade/religião e crenças pessoais, concentração, memória e imagem corporal. A partir destes aspectos, 76% da amostra apresenta relato de níveis bons ou muito bons. Apenas 1,1% percebe a necessidade de melhorar esse aspecto da qualidade de vida. “Podemos concluir que os profissionais que se cadastraram nesta ação estratégica contam com um alto grau de empatia, amor ao próximo e capacidade de doação, além de um capital mental com um nível muito bem trabalhado”, afirma a secretária Mayra Pinheiro.

No âmbito da percepção da segurança física e proteção, que engloba ambiente no lar, recursos financeiros, disponibilidade e qualidade dos cuidados de saúde e sociais, oportunidade de adquirir novas informações e habilidades, participação e oportunidades de recreação/lazer e ambiente físico (poluição, ruído, trânsito, clima e transporte); a amostra apresentou que 70% relataram níveis bons ou muito bons de qualidade de vida e 5,1% indicaram que esse aspecto da qualidade de vida necessita melhorar.

Para o indicador de percepção da qualidade de vida relacionada aos aspectos do meio ambiente, 88,3% da amostra apresentou relato de níveis bons ou regulares e 11,7% indicaram necessidade de melhora.

“Esse estudo foi feito por uma política de estado, que está preocupado e atento aos cuidados com a saúde mental de seus profissionais. Toda a pesquisa foi baseada em fatos reais, realizada com indivíduos que contemplam uma faixa etária entre 20 a 79 anos. É uma fonte de dados que vai frutificar internacionalmente, pois é inédita no mundo. Essa base de dados que colhemos de maneira científica, vai servir como fonte de trabalho e pesquisa para cerca de 10 a 12 anos”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo da Silva.

A pesquisa também traçou um perfil sociodemográfico dos participantes. O perfil predominante é de mulheres (80%) com idade variando entre os 20 e os 79 anos (média de 33 anos), sendo que a maioria se declara como etnia branca (61%), seguido pelos que se declaram como pardos (29%). Todos os estados e o Distrito Federal estão representados na amostra de participantes, sendo que São Paulo é o estado com mais respondentes (28,7%), seguido por Minas Gerais (9,2%) e Rio de Janeiro (9,1%).

SUPORTE PSQUIÁTRICO

O Ministério da Saúde também ofereceu suporte psiquiátrico aos profissionais que foram enviados através da ação estratégica, com o acompanhamento emocional, através de consultas presenciais, atendimentos online e suporte psíquico por aplicativo de mensagens, quando necessário. Desde a chegada dos primeiros profissionais de saúde ao Amazonas, o trabalho envolveu palestras de acolhimento abordando temas como resiliência, estresse e adaptabilidade, atividades em grupo como Oficinas de Inteligência Emocional, além de assistência médica especializada em psiquiatria disponível aos profissionais. O objetivo era oferecer suporte psicológico e motivacional necessário para que o trabalho dos profissionais no enfrentamento à Covid-19 fosse desenvolvido sem sofrimento emocional e sem possíveis adoecimentos psíquicos.

Para os demais locais, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES), referenciou o Projeto TelePSI, desenvolvido pelo Ministério da Saúde e Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que presta serviços de suporte psicológico para os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19 através de teleconsulta por meio de uma central de atendimento que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelo 0800 644 6543 (opção 4).

SAÚDE E EVIDÊNCIAS

Também foi anunciado nesta quarta (09/09) o Projeto Saúde e Evidências, que tem como meta agregar conteúdo científico das áreas de especialização em saúde em ambiente virtual (registra-rh.saude.gov.br), fornecendo subsídios técnicos e de boas práticas para acadêmicos e residentes em saúde. A primeira edição do projeto terá como destaque a saúde mental, por meio da publicação de documentos científicos elaborados pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) que contêm diretrizes brasileiras para a abordagem do comportamento suicida.

O ambiente on-line de compartilhamento de conhecimento proporciona uma assistência segura ao paciente, por meio de profissionais mais capacitados para atender as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). O Projeto também é uma iniciativa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) em parceria com sociedades de especialidades médicas ligadas à Associação Médica Brasileira (AMB), conselhos profissionais de saúde e com a Secretaria de Ciência, Tecnologias e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE). O projeto pretende, ainda, realizar a divulgação de congressos e eventos das especialidades, além de informações sobre os programas de residência.




Ministério da Saúde

 

Eleições e as medidas de segurança sanitária em tempos de pandemia

As eleições em tempos de pandemia serão um grande desafio para todos que estarão envolvidos no pleito de 2020. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou, recentemente, as principais medidas de prevenção contra o Covid-19 para a votação nos dias 15 de novembro, primeiro turno, e no dia 29 de novembro, onde houver a necessidade de segundo turno. Embora o controle seja um enorme obstáculo, tendo em vista o número de zonas eleitorais espalhados pelo país, a Justiça Eleitoral, na pessoa do presidente Luís Roberto Barroso, apresenta bastante sensibilidade para a grave crise sanitária que estamos passando.

Chamado de Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020, as recomendações do tribunal foram elaboradas em conjunto com a Fiocruz e os hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein. O protocolo definiu que em todas as seções eleitorais terão álcool em gel para limpeza das mãos dos eleitores antes e depois da votação, e os mesários receberão máscaras, face shield (protetor facial) e álcool em gel para proteção individual. Cartazes serão afixados com os procedimentos a serem adotados por todos. O TSE destacou que os materiais serão doados por importantes empresas e entidades brasileiras, evitando custo adicional aos cofres públicos em meio ao combate da pandemia. 

O ministro Barroso deixou claro que o eleitor terá que usar obrigatoriamente a máscara de proteção facial no momento de exercer seu direito de votar. Assim, o eleitor terá que permanecer de máscara desde o momento em que sair de casa, evite contato físico com outras pessoas e cumpra o dever cívico da forma mais ágil possível, sem permanecer tempo desnecessário nos locais de votação. 

Além do uso obrigatório da máscara, o TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar o caderno de votação com a identificação do eleitor. O tribunal esclareceu que haverá canetas extras e higienizadas nas seções eleitorais para quem não levar a sua. Será recomendado que os eleitores mantenham distância mínima de um metro dos demais eleitores e mesários. O presidente do TSE afirmou que as regras do protocolo de segurança são obrigatórias e quem não as seguir ficará impedido de votar. 

Outra medida importante é o novo horário para votação este ano. Como forma de evitar aglomerações, o TSE decidiu estender em uma hora a duração da votação, que será das 7h às 17h. Tradicionalmente, a votação tinha início às 8h. E esse novo horário foi pensando também para os mais idosos, grupo de risco para o Covid-19. A orientação é para que os eleitores com 60 anos ou mais votem entre 7h e 10h. Contudo, eleitores com outras idades não serão impedidos ou barrados neste período. O ideal é que a população se conscientize e os eleitores da terceira idade tenham prioridade em votar pela manhã. Respeito ao grupo de risco também é uma forma cidadã de combater a pandemia. 

Vale lembrar que o Brasil conta com mais de 147 milhões de eleitores, o que dá uma média de 435 eleitores por seção eleitoral. Segundo o TSE, hoje, há mais de 95 mil locais de votação em todo o país e mais de 401 mil seções eleitorais. Serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5.569 municípios. Ou seja, a aglomeração é um risco, mas se todos cumprirem seu dever de forma civilizada e respeitosa poderemos ter uma votação tranquila e com pouco risco sanitário. 

O TSE também vai tornar mais fácil o processo de justificativa da ausência à votação. Os eleitores que estiverem fora do seu domicílio eleitoral poderão fazer a justificativa pelo aplicativo E-Título, que pode ser baixado pelo telefone celular. Quem não conseguir acesso ao aplicativo poderá fazer a justificativa de forma presencial nas seções eleitorais. 

O eleitor terá o difícil papel de escolher o rumo de sua cidade nos próximos quatro anos. É um momento importante para exercer o direito democrático de votar e também uma responsabilidade sobre quem escolher para continuar o combate contra a pandemia e os projetos para minimizar os efeitos econômicos provocados pelo vírus em todas as cidades brasileiras.

 




Marcelo Aith - advogado especialista em Direito Público e professor convidado da Escola Paulista de Direito

 

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