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quarta-feira, 7 de março de 2018

Cresce participação das mulheres no mercado de trabalho formal em São Paulo



Segundo a FecomercioSP, esse aumento ocorreu nos três setores avaliados – varejo, atacado e serviços. Destaca-se também que a confiança das consumidoras atingiu o maior patamar desde 2014

 

A participação das mulheres no mercado de trabalho formal do comércio varejista, atacadista e do setor de serviços no Estado de São Paulo aumentou significativamente entre 2007 e 2016. Em quase uma década, o crescimento pôde ser observado não só em relação ao número total de trabalhadores, mas também na ocupação de cargos de liderança.

De acordo com levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), especialmente em razão do Dia Internacional da Mulher, nesse período (entre 2007 e 2016), a parcela de mulheres com carteira assinada no varejo saltou de 43,5% para 48,2% do total. No atacado, essa proporção passou de 31% para 35,3%, e no setor de serviços, as mulheres, que já eram maioria, viram sua participação aumentar de 50,1% para 53,4%.


Em relação aos cargos de liderança – direção, gerência e supervisão –, no varejo, a proporção avançou de 40,1% em 2007 para 45,6% em 2016. No atacado, foi de 29,8% para 37,1%; e no setor de serviços, de 46% para 49,1%, no mesmo período.


O levantamento foi feito com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho.
 

Consumidora mais confiante
 
Além da maior participação no total de postos de trabalho com carteira assinada, as mulheres também estão mais confiantes. O Índice de Confiança das Consumidoras Paulistanas registrou alta de 5,6%, ao passar de 113,1 pontos em janeiro para 119,4 pontos em fevereiro. É a maior pontuação desde março de 2014 – no comparativo anual, o crescimento foi de 10,2%. O indicador é calculado mensalmente pela Federação desde 1994 e varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). A segmentação entre homens e mulheres é feita desde maio de 1999.

De acordo com a assessoria econômica da Entidade, a confiança dos homens atingiu 121,7 pontos em fevereiro e é, portanto, superior à das mulheres. A situação, porém, não é um fenômeno. De uma série histórica de 226 meses, apenas em 65 a confiança das mulheres ficou acima da dos homens. Vale ressaltar que, desse total, 64 foram entre os meses de maio de 1999 e dezembro de 2005. De lá para cá, apenas em agosto de 2014 essa condição voltou a ocorrer.


Os dados indicam que as mulheres parecem ser mais criteriosas e/ou conservadoras em sua análise das condições econômicas atuais e das expectativas em relação ao futuro, avalia a FecomercioSP. Variáveis como inflação, taxa de juros e desemprego afetam diretamente a confiança dos consumidores, mas homens e mulheres parecem reagir de modos distintos. Enquanto os homens indicam estar mais preocupados com a situação do mercado de trabalho, as mulheres se preocupam mais com a inflação, dado o seu impacto sobre o orçamento doméstico.


Isso ajuda a explicar o fato de a confiança das mulheres ter superado a dos homens em 64 dos 80 meses entre maio de 1999 e dezembro de 2005, período de elevada taxa de desemprego, movimento que se inverteu a partir de 2006, concomitantemente à redução da taxa de desocupação. Além disso, observa-se que a confiança das paulistanas atingiu o menor patamar da série histórica em julho de 2015, ao marcar 78,5 pontos, período que coincidiu com a alta nos preços. O IPCA acumulado em 12 meses registrava 9,56% em julho de 2015, encerrando o ano em 10,67%.


No período recente, ainda que o ICC das mulheres esteja abaixo do dos homens, vale ressaltar a acelerada recuperação nos últimos meses, impulsionada pela melhora da percepção das condições econômicas atuais (16,9% em relação a janeiro e 47,8% em relação a fevereiro de 2017), em que fatores como inflação e taxa de juros têm grande peso.






O crescimento qualitativo da mão de obra e consciência feminina



Nos últimos 50 anos, as mulheres têm travado uma grande luta e obtido bons resultados na busca por igualdade no mercado de trabalho, com uma significativa mudança cultural em curso, sob a ótica de direitos adquiridos. O empoderamento feminino está, felizmente, minimizando preconceitos coletivos e dando espaço para o gênero se afirmar. Segundo dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, a participação feminina em diferentes ocupações, passou de 40,85%, para 44%, nos últimos nove anos.

No próximo Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, vale lembrar que ainda falta muito para que elas sejam vistas com a merecida igualdade. Claro que houve substancial melhora, mas parte do mercado ainda enxerga a profissional com muitas restrições, principalmente aquelas que já são mães e querem ter outros filhos.

Enquanto a consciência coletiva é moldada, de forma lenta, a mulher pode encontrar em si mesma a solução. A resposta pode estar no autoconhecimento. É sempre possível agregar os desafios pessoais ao profissional e ser multitarefa, mas convém lembrar que ter a habilidade de fazer múltiplas atividades, simultaneamente, não significa excelência. Sob este aspecto é preciso muito treinamento, autoconfiança, e compartilhamento de responsabilidades, afinal, as tarefas familiares não são obrigações exclusivas delas. 

Não acredito também ser humanamente possível dar conta de tudo e penso que é preciso abrir mão de algumas coisas para poder ser feliz. Reservar um tempinho até mesmo para não fazer nada é importante para poder dar conta daquilo que se escolheu para cada fase da vida e daquilo que considera importante para o crescimento e realização pessoal

Como um aparte necessário, cito dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad), de 2016, que revela que enquanto 89,8% das mulheres realizavam atividades domésticas, esta proporção era de 71,9% entre os homens. O tempo dedicado a esses serviços também mostrou diferença entre os sexos. A média de horas dedicadas ao serviço doméstico no Brasil era de 16,7 horas por semana, mas as mulheres trabalhavam o dobro do que os homens em casa, 20,9 horas semanais, em média, contra apenas 11,1 horas para os homens.

Na minha atuação como coach de vida e carreira, proponho sempre uma reflexão sobre o que se deseja alcançar, as técnicas necessárias e a colaboração possível para este objetivo. É preciso conhecer e respeitar cada fase, sem estabelecer metas intangíveis. A chave é escolher o que almeja que seja feito por você mesma e delegar o restante, por pelo menos uma parte do tempo. Dividindo a vida em fatias, é possível aproveitar o sabor de todas as partes que realmente importam. Escolher do que abrir mão é tão importante quanto escolher o que priorizar.

Seja qual for a opção, o fato é que a mulher vem conquistando um lugar que sempre pertenceu a ela. Mesmo que o desafio seja grande, o empoderamento será permanente. 







Léo Alves - empresário, coach de vida e carreira e autor do livro Abismo – Quando o Fim se mostra recomeço.


TPM: a sigla que afeta cerca de 90% das mulheres



Saiba como amenizar os sintomas, chocolate não é a única saída


Um pesadelo normal entre as mulheres é a chamada TPM, entre os sintomas físicos e emocionais mais comuns que ela causa é a alteração de humor, fome, corpo inchado ou dolorido, entre outros. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 90% das mulheres já sofreram de Tensão Pré-Menstrual, a TPM.

“Não são todas as mulheres que sofrem com a síndrome, porém a maioria delas já passou por algum sintoma, isso acontece porque o corpo da mulher além de enfrentar uma hemorragia e perder alguns nutrientes, também sofre alterações hormonais que causam manifestações diferenciadas nas pessoas”, explica a fisioterapeuta, Debora Ucha.

Para fugir desse desespero a mulher busca inúmeras soluções, porém, o que muitas delas não sabem é que sim, o chocolate não é a sua única saída. E foi pensando nisso que Débora Ucha passou a oferecer, no Espaço Innovate, um tratamento multidisciplinar às mulheres que sofrem dos sintomas causados pela TPM.

“Cada mulher apresenta um tipo de sintoma, ou uma série deles juntos. E é por isso, que antes de saber como iremos tratar a TPM, fazemos uma avaliação individual. Damos importância ao primeiro contato, onde iremos saber especificamente sobre cada sintoma ou sensação da paciente durante este período. Depois, montamos um programa totalmente direcionado a amenizar dores ou irritações”, completa a especialista.

Outras manifestações que podem ocorrer nas pessoas que sofrem com este mal, estão gases, tontura, baixa imunidade, dor pélvica, diarreia e fadiga, são quase 200 tipos de sintomas que podem afetar a imunidade da mulher, o desempenho no trabalho, o convívio e até os resultados na balança.
“Algumas das soluções que já oferecemos para alguma das pacientes, e que deram resultado, foram as práticas de exercícios físicos como ginástica e hidroginástica, a ingestão de alimentos corretos, com a ajuda do nutricionista, indicação de reposição hormonal e até, alguns tipos de massagem”, finaliza Débora.

Segundo a especialista, a atividade física e a massagem atuam diretamente no corpo da mulher expulsando tensões e fazendo o corpo funcionar corretamente, amenizando ou até fazendo com que os sintomas desapareçam. Porém, ela também alerta que em alguns casos é necessário o acompanhamento psicológico, afim de entender as causas, focando em resolver as reações durante este período.







Débora Ucha - Com foco em reabilitação, acompanhamento e promoção da qualidade de vida, a fisioterapeuta Débora Ucha possui pós em Ortopedia, trabalha também com Osteopatia Pilates e Crochetagem, com mais de 15 anos de atuação neste segmento. Foi a fisioterapeuta responsável pela avaliação clínica e desenvolvimento de processo de reabilitação aos participantes do quadro “Medida Certa”, do programa Fantástico. Atualmente, Débora coordena sua equipe de saúde no Espaço Innovate, onde promove uma cultura focada em estilo de vida saudável, com encontros, workshops, atendimentos e mais do que isso, reunindo pessoas que acreditam que investir em saúde é transformador.

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