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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Parlamentarismo, a melhor saída?


                     
A situação política que o país vive atualmente é de total incerteza no que vai acontecer no ano que vem, quando teremos eleições para Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. Uma eleição e tanto... O eleitor tem que votar cinco vezes!!!

Os deputados estão buscando alternativas para o problema do custeio de suas campanhas, que até então eram regiamente pagas com o dinheiro das empresas, que depois cobravam-lhes, nós sabemos como.

Não há nomes que possam empolgar o eleitor! Os mesmos... ninguém aguenta.

Nesse meio de discussões de “distritão”, voto distrital, custeio para as campanhas com o dinheiro público – 3,6 bilhões, além da grana do Fundo Partidário e tantas outras elucubrações a que se dão o direito nossos ilustres representantes na Câmara dos Deputados, passa pela cabeça de alguns, que o Parlamentarismo pode ser uma saída para nossa crise.

De fato, seria, se tivéssemos partidos de verdade. Já escrevi sobre isso, quando disse que no Brasil temos partidos de mentirinha! Nossos trinta e cinco partidos não representam as ideologias de nossa sociedade. Eles visam o bem-estar e a reeleição de seus dirigentes. Só isso! Foi-se o tempo em que um partido tinha uma ideologia definida! 

A volta do parlamentarismo é uma resposta à crise em que vivemos, embora sua viabilidade desperte certo ceticismo, inclusive de alguns de seus entusiastas. O parlamentarismo difere em muito do presidencialismo, em que o Executivo é unipessoal, isto é, o presidente é ao mesmo tempo, chefe de Estado e chefe de Governo. Não tem dado certo. Dos quatro presidentes que tivemos depois da Constituição de 1988, só dois terminaram os mandatos!

No presidencialismo o presidente encarna ao mesmo tempo as instituições políticas e cuida do dia a dia da administração pública. O presidente é o chefe de Estado e de governo. No presidencialismo, há visível separação de poderes. Executivo, Legislativo e Judiciário. O Brasil é presidencialista! Mostrou isso nos plebiscitos de 1963 e 1993.

No parlamentarismo é diferente! Adotado na Itália, Inglaterra, Portugal, Canadá, Suécia, Alemanha, Holanda, Espanha, Austrália, Japão e tantos outros, o Executivo é bipartido. O presidente nas repúblicas, ou o rei nas monarquias, exercem o cargo de chefes de Estado, enquanto a gestão administrativa é feita pelo chefe de governo, também conhecido como primeiro-ministro ou chanceler, dispondo este de um gabinete de ministros para governar.

O primeiro-ministro, escolhido pelo parlamento que o fiscaliza, pode ser substituído a qualquer momento, sem nenhuma crise institucional. Em outras palavras, há um estreito relacionamento entre o Executivo e o Legislativo. Àquele, cabe executar fielmente a vontade popular, expressa pela maioria dos parlamentares. 

O grande problema da implantação do parlamentarismo no Brasil está no fato de que, mesmo aqueles que defendem a ideia, receiam que ela não vingue. O deputado Roberto Freire (PPS-SP) disse que a resistência se deve “ao nosso atraso de ficar imaginando que vai se ter um salvador da pátria. Quem se posicionou contra na Constituinte? O PDT, que imaginava eleger Brizola e o PT, que imaginava eleger Lula”. Hoje no Brasil estamos longe de achar um “salvador da pátria” para ser presidente. 

Trocando em miúdos, um dos principais problemas que o parlamentarismo enfrenta é a rejeição da população ao parlamentarismo, já que confunde parlamentarismo com Parlamento. 

Finalizo dizendo que o parlamentarismo poderia ser uma alternativa, mas antes precisamos reformar profundamente o modelo partidário no Brasil. Diminuir o número de partidos políticos, além da instituição de uma cláusula de barreira (ou de desempenho) para eliminar os partidos nanicos que só visam os benefícios do fundo partidário e exibirem-se na TV e rádio.  

A discussão deveria continuar sobre o tema, mas no momento os deputados estão preocupados em acertar os meios de se reelegerem.
Quem viver, verá!




Gilson Alberto Novaes - Professor de Direito Eleitoral na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie-campus Campinas e Coordenador Acadêmico do Centro de Ciências e Tecnologia.






Se o Brasil deixar de ser católico…



A seguir reproduzimos, sem revisão do autor, trecho de conferência de Plinio Corrêa de Oliveira em 3 de dezembro de 1988, mas para nossos dias é de sumo interesse para se entender a atual crise que atormenta o País.




“Nossa Pátria atravessa uma grande crise carregada de incógnitas. E não se sabe como será resolvida pelos homens e por Deus.

         O Brasil, como tudo o que Deus criou, existe para ser católico e sua primeira finalidade é servi-Lo. Se o País deixasse de ser católico, acabaria por desaparecer. Teria sido como uma grande nebulosa que passou luminosamente pela História, uma grande esperança que transitou pela História mais ou menos como um facho de luz de fogo fátuo e incerto. O Brasil voltaria às incógnitas da História, desapareceria.

Ora, se prestarmos atenção nos acontecimentos que estão se desenrolando no País e nos quais a mídia deita uma atenção a meu ver exagerada, damo-nos conta de que estamos numa crise muito grave — crise política, crise religioso-política, crise religioso-social, crise socioeconômica. Reputo a crise mais grave de nossa História.



A História do Brasil já é uma história antiga. Isso de se dizer que o Brasil é um país jovem… Tudo acaba no mundo. A juventude dos homens acaba, e assim também a dos países. Uma nação com seus 500 anos de existência não pode apresentar-se como uma criancinha. Já tem cinco séculos de existência! Séculos de responsabilidades! Séculos de prática da Fé católica! Compreende-se bem que esse país tenha pesadas responsabilidades nas costas. O nosso Brasil as tem, nós enquanto brasileiros as temos também.

Todo o mundo conhece a torrente de blasfêmias que se vem espalhando metodicamente contra Nosso Senhor, Nossa Senhora, os santos e os anjos, atuando de fora para dentro da Igreja, ao mesmo tempo em que de dentro para fora essa crise corrosiva se verifica de um modo dramático”.





Plinio Corrêa de Oliveira
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)




Big data: o que é e como usar na minha empresa?




Big Data é um termo que se refere a conjuntos com grande volume de dados armazenados. Mas não são dados soltos. São informações importantes que podem ser cruzadas e servem para insights, tomadas de decisões e análises primordiais para o entendimento do comportamento dos consumidores.
O Big Data é divido em 5 V’s, que ajudam a entender do que se trata.


1) VOLUME
A cada segundo milhares de dados são criados. São e-mails, interações em redes sociais, vídeos, imagens, transações bancárias, cliques… Para ter uma noção, segundo a IBM, até 2020 serão 40 zettabytes (43 trilhões de gigabytes) em dados na internet.


2) VELOCIDADE
Esse V, como o nome diz, refere-se a velocidade em que os dados são criados, transmitidos e baixados em pouquíssimo tempo. Um exemplo: quando é feita uma compra em cartão de crédito pela internet, espera-se que, em poucos segundos, o cartão aprove a compra.

Com o pouco tempo de espera nas interações entre dados, as informações estão ali para serem analisados em tempo real.


3) VARIEDADE
Quanto mais dados, melhor para a análise. Mas, além da grande quantidade, existem diversos formatos dessas informações. São fotos, vídeos, sons, texto, números, tamanhos, formas, cores e muitos outros.


4) VERACIDADE
Os dados precisam ser relevantes para conseguir fazer, a partir deles, uma boa análise. Também segundo a IBM, 1 a cada 3 líderes de empresas não confiam nos dados que usam para tomar decisões.

Atualmente existem diversas ferramentas e tecnologias que permitem saber quais dados são corretos.


5) VALOR
É necessário saber qual o valor que será atribuído a análise de dados e, posteriormente, ao valor adquirido com os insights e decisões tomadas a partir das informações analisadas. Ou seja, é preciso estar atento aos custos e benefícios do investimento na análise de Big Data.


Outra característica de Big Data que é importante saber é que existem duas categorias: dados estruturados e dados não estruturados.

A primeira é quando os dados são organizados.  Podem ter definições diversas (como localização, categoria, perfil de clientes…) que ajudam na análise.
Já a segunda é mais complexa, com dados que precisam de uma intervenção para serem analisados. Geralmente, as informações existentes em redes sociais como imagens, vídeos e áudios pertencem a esse grupo.


Como usar o Big Data no meu negócio?

Você pode utilizar o Big Data para previsões de mercado, identificação de problemas, insights para operações e até análise da concorrência. Mas tudo vai depender do tipo da sua empresa. Empreendimentos de e-commerce precisam analisar dados específicos que são diferentes dos dados a serem analisados por empresas de hotelaria, por exemplo. Dessa forma, o tipo de análise e o tipo de dados analisados vão variar e depender da categoria na qual o seu negócio está inserido.

Para começar, você deve pesquisar onde os dados necessários estão inseridos: web analytics e redes sociais são exemplos fáceis de encontrar, mas há também ferramentas de integração de dados, como o Tableau, que demandam um pouquinho mais de tempo para a análise.

Depois, pegue os dados que conseguiu, organize-os e, a partir daí, comece a integração entre eles. Com isso, você já pode tratar as informações obtidas, entende-las e analisa-las.

É importante ter uma equipe capacitada e não ter aversão a tecnologia, pois esses dois fatores são extremamente importantes para um bom uso do Big Data.

O Big Data parece, mas não é um bicho de sete cabeças. Sabendo minar e interpretar os dados, seu negócio, independente do tamanho, só tenderá a crescer!






Equipe Aporama
Fonte: //aporama.com.br/ 






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