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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Passageiros com destino a países do Mercosul devem apresentar RG emitido há menos de dez anos



O Poupatempo faz um alerta aos cidadãos que vão viajar com destino aos países do Mercosul: a Carteira de Identidade é aceita como documento de viagem, mas o documento deve ter sido emitido há menos de dez anos.
 
Passageiros que não têm passaporte e que tentam embarcar com a Carteira de Identidade emitida há mais de dez anos são barrados e precisam remarcar ou adiar a viagem.
 
No Poupatempo Guarulhos, que funciona no Internacional Shopping Guarulhos, é possível solicitar uma Carteira de Identidade provisória para viajar, desde que o documento original seja do Estado de São Paulo. Para isso, o turista tem que apresentar o comprovante de viagem com data marcada para as próximas 48 horas. Como o Poupatempo está fechado no sábado a partir das 13 horas e não abre aos domingos, muitos acabam perdendo pelo menos dois dias de viagem.
Só no mês de janeiro, foram registrados 486 atendimentos em Guarulhos de viajantes que precisavam do RG provisório para viajar a países do Mercosul. Desde o início do ano foram 2.392 casos.
 
O RG provisório, válido por 90 dias, é emitido em aproximadamente uma hora, mas depois é necessário providenciar o documento definitivo.
 
Quem tem o RG desatualizado de outro Estado não consegue renovar o documento em prazo inferior a dez dias úteis, e muitos perdem a viagem e estragam as férias por causa disso.
 
“Muitas pessoas acham que a Carteira Nacional de Habilitação substitui o RG, mas para viajar para os países do Mercosul o único documento aceito, além do Passaporte, é a Carteira de Identidade”, explica Maria Auxiliadora Montenegro, gerente dos postos Poupatempo Guarulhos e Sé. Segundo ela, as empresas aéreas já impedem o embarque dos turistas que não estão com o documento em dia para evitar que eles tenham problemas ainda maiores. “Se chegar ao destino sem a documentação em ordem o turista é proibido de permanecer no país e o transtorno é maior ainda”, acrescenta, lembrando que a exigência é dos países membros do Mercosul.
 
A recomendação do Poupatempo para que os cidadãos evitem dor de cabeça é manter o RG atualizado, solicitando uma segunda via antes que a data de emissão complete dez anos. Além dos países do Mercosul, bancos e cartórios também recusam RGs com data de emissão superior a uma década.

 
Total de pedidos de RG provisório por motivo de viagem a países do Mercosul no Poupatempo Guarulhos em 2017:

Janeiro: 279
Fevereiro: 196
Março: 278
Abril: 194
Maio: 260
Junho: 271
Julho: 486
Agosto: 328 (até 25/8)
Total: 2.392





Serviço
O Poupatempo Guarulhos fica no Internacional Shopping Guarulhos, no quilômetro 225 da Rodovia Presidente Dutra - próximo ao trevo da Rodovia Fernão Dias, no sentido São Paulo -, e o horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. 


Programa Poupatempo

O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp – Tecnologia da Informação, que, desde a inauguração do primeiro posto, em 1997, já prestou mais de 555 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 71 unidades fixas, em todas as regiões administrativas do Estado, além de um posto móvel. Juntas, elas atendem mais de 180 mil cidadãos por dia.
 
Em 2017, o Poupatempo foi eleito pelo terceiro ano consecutivo o ‘melhor serviço público de São Paulo’ pelo Instituto Datafolha. Em pesquisa anual de satisfação, o Poupatempo obteve 99% de aprovação dos usuários. A Prodesp, que administra o Poupatempo desde a sua criação, foi eleita em 2016 a ‘melhor indústria digital do Brasil’, no ranking Melhores & Maiores da revista Exame.






Pesquisa revela que 46% dos brasileiros não conhecem a esclerose múltipla





Dados comprovam que o desconhecimento da sociedade gera demora no diagnóstico, dificuldade em encontrar tratamento adequado e preconceito em relação à doença


Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, encomendada pela Roche Farma Brasil, líder mundial em inovação em saúde, comprovou que 46% dos brasileiros não conhecem a esclerose múltipla, uma doença neurológica crônica que atinge cerca de 35 mil¹ pessoas no país e que não tem cura nem prevenção. 

O desconhecimento é tanto que, ao serem questionados, quase metade dos entrevistados não soube relacionar nenhuma palavra à doença. A falta de debates sobre a esclerose múltipla e seus sintomas é um dos principais fatores que geram desinformação, o preconceito e ainda dificultam o diagnóstico precoce, importante para que a doença não se agrave.

A pesquisa também mostrou que a população se confunde quanto aos sintomas da esclerose, o que atrasa ainda mais o encaminhamento do paciente para o médico especialista responsável pelo diagnóstico e para o tratamento da enfermidade. Entre os entrevistados, 55% acreditam que os portadores de esclerose múltipla apresentam problemas de memória e 46% que o sintoma mais comum é dor de cabeça. No entanto, a realidade é outra: dentre os sinais que caracterizam a doença, os mais comuns são, alterações fonoaudiológicas - como fala lenta, voz trêmula e dificuldade para engolir -, visão dupla ou embaçada, problemas de equilíbrio e coordenação, sensação de queimação ou formigamento em parte do corpo e fadiga desproporcional à atividade realizada.

Grande parte dos brasileiros também não sabe qual faixa etária e sexo são mais atingidos. Os dados da pesquisa comprovam que 39% acham que a doença acomete mais idosos, quando na verdade as primeiras manifestações acontecem na fase mais ativa da vida, entre 20 e 40 anos. Além disso, 27% não sabem qual sexo é mais prevalente e 25% acreditam que independe. Entretanto, a esclerose múltipla atinge principalmente mulheres² em uma proporção de 2 diagnosticadas para cada homem afetado.

De acordo com o Dr. Jefferson Becker, presidente do Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla e Doenças Neuroimunológicas (BCTRIMS), quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances da personalização do tratamento, o que evita consequências mais danosas ao sistema nervoso. ”Com a terapia correta é possível reduzir a atividade inflamatória e os surtos, diminuindo o acúmulo de incapacidades durante a vida do paciente”, explica o especialista. 

Quando questionados sobre tratamento, 86% dos brasileiros acreditam que tomar medicamentos ajudam e 69% deles dizem que estas drogas estão disponíveis pelo plano de saúde. “Realmente, as terapias medicamentosas são as responsáveis por diminuir os surtos e retardar a progressão da doença”, conta Dr. Jefferson. “A dificuldade enfrentada pelo paciente está na personalização do tratamento, uma vez que o Brasil segue diretrizes já estabelecidas que nem sempre atendem a real necessidade”.

Outro obstáculo que acomete o paciente é o preconceito. O portador de esclerose múltipla é estigmatizado como incapacitado e 60% dos entrevistados acreditam que o paciente deve parar de trabalhar. Entretanto, quando tratado corretamente, ele pode ter uma vida saudável e ativa. 

Márcia Bonilha, paciente com esclerose múltipla remitente recorrente, diagnosticada há 19 anos, é um exemplo de que a esclerose não precisa ser um fator limitante. “Uma pessoa com esclerose múltipla pode fazer o que quiser. Eu escrevi um livro, fiz duas faculdades, criei filhas, tenho uma neta e estou esperando a segunda. Tenho minha hortinha. Eu falo alemão, inglês e italiano”, conta. “Minha vida tem muita riqueza de acontecimentos. A vida é você viver na alegria, não na perfeição. Então agora estou mais light e me permito rir. Na verdade, eu gargalho”, completa Márcia. “Meu desejo é que a população conheça a doença e compartilhe informações”, explica.






Hormônios estão em alta, testosterona à flor da pele



O consumo de hormônios para mudar o corpo é um comportamento que chama cada dia mais a atenção das pessoas



Apesar de ser uma prática antiga e que somente agora veio à tona em forma de drama, mas ainda faltam muitas informações básicas sobre o assunto.

Sempre se falou de reposição hormonal, porém muito focada no público feminino. As mulheres quando atingem uma certa idade e entram na menopausa precisam, muitas vezes, repor os hormônios para regularizar e balancear o organismo.

Apesar de ser um tratamento mais conhecido pelas mulheres, quem disse que os homens também não precisam de reposição hormonal na andropausa, período em que existe uma queda de testosterona por conta da idade mais avançada.

São tantos tabus ainda sobre o assunto, que mais de 50% dos homens nem se quer sabem que passam pela andropausa, quanto mais, que existe tratamento hormonal para trata as disfunções causadas no organismo nessa fase da vida. Agora, se falarmos em testosterona para crescimento muscular, certamente a grande maioria conhece esse tipo de tratamento estético e muitos a utilizam sem orientação e de forma totalmente indevida.

A testosterona é encontrada no corpo dos homens e das mulheres, mas nos homens a quantidade é cerca de 10 a 15 vezes maior. Assim como outros andrógenos, o hormônio é o mais famoso pelos efeitos causados, destaca características sexuais. Simplificando, a testosterona é o hormônio que representa as características masculinas.

"Ela estimula o crescimento do órgão genital masculino e é fator decisivo na produção de esperma, fortalece cordas vocais, aumenta a taxa de crescimento de pelos faciais e corporais, causa impactos no corpo, controla a distribuição de gordura, e simplesmente faz os homens mais viris, porém, ela só deve ser administrada com prescrição médica", conta o andrologista e cirurgião vascular e presidente do Instituto Paulista, Dr. Carlos Araujo Pinto.

A Testosterona age desde o couro cabeludo, até as pontas dos dedos do pé. Ela é uma hormona esteroide de 19 carbonos produzidos principalmente pelas células de Leydig dos testículos (nos homens) e dos ovários (em mulheres) e ainda pequenas quantidades são produzidas nas glândulas supra-renais de ambos os sexos.

Segundo o especialista, a testosterona (hormônio em alta) em excesso pode sobrecarregar as funções do fígado e até provocar o desenvolvimento de câncer. "Os medicamentos compostos por hormônios só podem ser consumidos com receita e orientação médica, embora seja comum a automedicação, o que de fato, é muito perigoso", alerta o andrologista. Além disso, é importante ressaltar que essas alterações no corpo são definitivas e continuam mesmo após a suspensão das substâncias.

O uso da testosterona sem prescrição médica preocupa cada vez mais a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Para a entidade, a estimativa é que o consumo indiscriminado desse hormônio tenha aumento até 100 vezes, nos últimos 30 anos. Além de chamar a atenção para os problemas que o consumo sem acompanhamento médico pode causar.

Os hormônios, explica Dr. Araujo, são substâncias fabricadas pelo sistema endócrino (conjunto de glândulas do organismo) que ajudam a sinalizar funções específicas. São fundamentais para o correto funcionamento do corpo e, caso a produção seja acima ou abaixo do necessário, provocam a disfunção hormonal. "A reposição hormonal é um tratamento eficaz e indicada para os homens e mulheres por muitos médicos".

Testosterona baixa é mais comum do que se imagina. Vários fatores podem influenciar nos baixos níveis de testosterona. Entre eles, a alimentação errada, o estilo de vida, o consumo de produtos que usam embalagens com bisfenol e, até mesmo, a própria genética. 

Nos dias de hoje, os homens, em geral, estão com níveis de testosterona mais baixos do que as gerações anteriores.

Ficou claro que a reposição hormonal masculina é importante no tratamento da andropausa - o distúrbio hormonal causado pela baixa produção de testosterona no organismo durante a fase de envelhecimento. Além de necessária para melhorar a saúde física e sexual combatendo sintomas como perda do desejo sexual, dificuldade de ereção, depressão, irritabilidade, cansaço, alteração de humor e perda da massa muscular. O que falta é quebrar tabus, enfrentar o machismo e não deixar o preconceito atrapalhar a saúde.

A reposição é indicada para homens com mais de 40 anos, mediante exames de sangue e caso os sintomas estejam muito intensos e trazendo desconforto ao paciente. Apesar de sofrerem com distúrbios hormonais e sintomas característicos da queda dos níveis de testosterona, eles ainda resistem em buscar tratamentos adequados com o andrologista, médico que estuda a saúde do homem, mais especificamente as funções reprodutoras e sexuais masculinas.
Assim como as mulheres costumam fazer acompanhamento anual durante toda a vida com ginecologista, os homens interessados em ter mais qualidade de vida e cuidar de sua saúde sexual precisam aprender a procurar um andrologista ou médico especializado.

Confira outras áreas de atuação do andrologista: problemas de fertilidade, disfunção erétil, andropausa, vasectomia, esterilidade e distúrbio da ejaculação. 




Dr. Carlos Augusto Cruz de Araújo Pinto é- cirurgião Geral e Vascular especializado na área de Andrologia. Diretor Presidente do Instituto Paulista para Tratamento da Disfunção Erétil Masculina, participa constantemente de congressos mundiais buscando sempre aperfeiçoamento na área de Andrologia.
Certificações
•Certificate of Recognition in Impotence & Prosthetic Urology - Ministrado pelo Dr. Steven K Wilson - Arkansas - USA - 1996
•Certificate of Recognition in Impotence & Prosthetic Urology - Ministrado pelo Dr. Steven K W 





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