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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

GfK: 44% dos brasileiros prestam ajuda a terceiros ou fazem trabalhos voluntários regularmente



Os resultados de uma recente pesquisa global realizada pela GfK em 17 países revelou que 44% dos brasileiros prestam ajuda a terceiros ou realizam trabalho voluntário ao menos uma vez por mês. O percentual superior à média global de 39% coloca o Brasil na 6ª colocação da lista que classifica os países pesquisados de acordo com a frequência com que suas populações online praticam a solidariedade, quer por meio de trabalho voluntário, ou de algum tipo de auxílio a outras pessoas.  

A comparação entre os países pesquisados traz o México (49%), Estados Unidos (46%), e Holanda (45%) na liderança.  Em seguida, vem China 45%, Brasil (44%) e Alemanha (40%).
Os resultados por gênero foram bastante equilibrados. No entanto, na média global, os homens (15%) são ligeiramente mais propensos à prática da solidariedade ao menos uma vez por semana do que as mulheres (13%). 







Ainda segundo o estudo, os países em que as pessoas parecem ter menos espírito de solidariedade são Coreia do Sul e Japão, já que 52% dos sul-coreanos e 45% dos japoneses declaram nunca ajudar os outros ou fazer trabalhos voluntários. No Brasil, este percentual ficou em 19%.

A pesquisa proporciona informações valiosas aos gestores de iniciativas públicas ou privadas de caráter filantrópico, indicando os mercados mais receptivos a campanhas por trabalhos voluntários.




Sobre o estudo 
A GfK realizou pesquisa on-line com mais de 22.000 consumidores de 15 anos ou mais de 17 países. O trabalho de campo foi realizado entre junho e agosto de 2016. Os dados foram analisados de forma a refletir a composição demográfica da população on-line com mais de 15 anos de cada mercado.




GfK
www.GfK.com/br  siga a GfK no Twitter: https://twitter.com/GfK_brasil



A fase agora é de transição



Chega ao fim 2016, um ano complexo para o Brasil como um todo, mas especialmente difícil para o setor automotivo. Talvez 2016 tenha sido o ano pior em toda a história da nossa indústria, uma vez que a instabilidade econômica provocou uma brutal queda dos volumes de produção. Devemos chegar somente à casa dos 2 milhões de veículos!

O efeito econômico foi o grande complicador para as empresas, que precisaram adotar medidas bastante fortes para adequar os seus métodos de produção. Se por um lado, houve uma adequação dos quadros de funcionários, o que levou à perda de pessoas com elevado conhecimento, por outro foi nítido que a criatividade surgiu com muita força.

Decisões como essas requerem planejamento porque podem levar a dois caminhos bem diferentes: um evidentemente é encontrar o melhor resultado para a sobrevivência financeira da empresa. Outro é comprometer o resultado da qualidade e gerar prejuízos, afinal processos podem sofrer alterações em função do corte de pessoas e de adequações não eficazes.

Agora, olhando para frente, vale observar alguns pontos. Primeiro é que 2017 é o último ano do Inovar-Auto. Grande parte das ações já foi realizada para redução de consumo, melhoria de eficiência e aumento de segurança. De forma geral, as empresas trabalharam muito nos últimos três anos com a expectativa de que os resultados apareçam agora.

Segundo, também já existem muitas discussões entre o setor e o governo sobre a implantação de um novo programa a partir de 2018, o que certamente ajudará toda a indústria. Em vez de dizer que o Inovar Auto acabou, vale considerar que o programa representa uma fase de transição para outros desafios que virão.

Terceiro, o Salão do Automóvel também permitiu algumas constatações. Se por um lado mais uma vez comprovou o quanto o brasileiro ainda é apaixonado por carro, por outro, mostrou que a resposta do setor foi expor veículos com grandes inovações tecnológicas e propostas do Inovar Auto.

As exigências do Inovar Auto em termos de tecnologia e inovação contribuíram para a melhoria da qualidade. Isto talvez não seja percebido em 2016 porque os produtos estão entrando agora no mercado. Para o ano que vem, haverá melhor percepção da qualidade em relação ao que o Inovar Auto trouxe de benefícios efetivos.
Quarto ponto que vale ser observado: as normas de qualidade que regem o setor, a ISOTS 16949 e a ISO 9001, estão passando por uma atualização bastante forte, o que também deve ajudar as empresas a evoluírem em qualidade nos próximos dois anos. Já estão disponíveis a IATF 16949:2016 (antiga ISOTS) e a ISO 9001:2015, que terão fase de transição em setembro de 2018.

E mais: muito se fala sobre a Indústria 4.0. É esperado, já a partir de 2020, outro patamar de tecnologia, qualidade e volume. Então, 2017 talvez seja uma etapa para que o Brasil se torne altamente competitivo em 2020, com o avanço da Indústria 4.0. Para tanto, investir em produtos, processos, serviços e pessoas será imprescindível.

Em virtude de tantas instabilidades – econômica, financeira e produtiva –, 2016 foi um ano de ajustes e certa estagnação nas perspectivas de qualidade. Para 2017, previsões já sugerem pequeno crescimento. O que precisamos agora é injetar ânimo. O grau de pessimismo já tem diminuído e este é o primeiro passo nesta transição.




Ingo Pelikan é presidente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva       


               

A conta vai chegar!



Muito se discute sobre as Obrigações Legais estabelecidas pelo Governo Federal nos últimos anos. Algumas delas já estão em vigor, como a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o SPED Fiscal e o Contábil, entre outras. As próximas serão o Bloco K e o eSocial, incluindo os blocos referentes ao REINF, que devem entrar em vigor em 2017 e 2018, respectivamente. A primeira, mais relacionada às questões de Departamento Pessoal e Folha de Pagamento, e a segunda, à estrutura, produção e estoque de uma companhia. As duas obrigações afetam todos os processos da empresa, desde a operação até os colaboradores, com possíveis mudanças em atividades, processos e sistemas. A sua empresa está preparada?

Nos últimos dois anos, com a deterioração da economia, muitas empresas passaram por processos de redução de custos e, até mesmo, de operações, eliminando, em muitos casos, boa parte da força de trabalho. Qual o reflexo dessas alterações nos processos envolvidos nas obrigações legais? As empresas colocaram estas questões nas contas de redução?

O cronograma de implantação destas obrigações tem sofrido constantes atrasos, o que impacta nos projetos internos de mudanças. Porém, sabemos que todas essas obrigações entrarão em vigor mais cedo ou mais tarde. O projeto SPED, iniciado com a Nota Fiscal Eletrônica, também era desacreditado e hoje tem força e relevância para as empresas e a União. As notificações dos outros SPEDs também começam a chegar. O Governo precisa de receitas novas e o SPED pode ajudar nisso.

Entendemos que as obrigações que entrarão em vigor nos próximos anos, junto com um possível cenário de mudança para uma agenda de crescimento do país, atingirão, principalmente, as empresas que não se preocuparam com elas. Mesmo diante do cenário econômico que estamos vivendo – redução de custos, de operação e de investimentos – as empresas precisam se dedicar ao eSocial e ao Bloco K, porque a conta vai chegar.

É necessário preparar nossas empresas para atender às exigências de forma ampla, evitando multas pelo não cumprimento de algumas informações ou da obrigação completa. Processo que exige bastante atenção – de quase todas as instâncias de uma companhia – e reestruturação de inúmeras rotinas.

Outro desafio é a manutenção dos SPEDs atuais, pois, o Governo tem liberado atualizações constantemente, o que exige adequações frequentes das rotinas das organizações. Portanto, além de se preparar para as novas regras, as companhias precisam se dedicar, ao mesmo tempo, ao cumprimento das leis que já estão em vigor.

A duração e a complexidade para se adaptar ao eSocial e ao Bloco K variam conforme o porte da empresa, porém, em muitas delas, a discussão e a estruturação das rotinas e sistemas existentes estão em andamento. Se a sua empresa ainda não iniciou essa trajetória, está mais do que na hora de dar o primeiro passo.

Mais do que dar início à essa etapa, as instituições precisam prever os gastos para se adaptar às legislações no orçamento de 2017, que já está em discussão. Isso porque, embora os primeiros passos devam ser dados imediatamente, boa parte do investimento ficará para o próximo ano.

Portanto, é importante ter em mente que a conta vai chegar – seja o custo de adaptação às regulamentações ou a multa pelo não cumprimento delas. Diante do atual cenário, em que os investimentos estão sendo feitos de forma cautelosa, nenhuma empresa quer gastar dinheiro com multas. Por isso, a hora de organizar a casa é agora!
 




Felipe Mello - diretor da TOTVS Consulting
www.totvs.com




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