Pesquisar no Blog

sábado, 30 de julho de 2016

Para brasileiros, Tribunais de Contas são essenciais no combate à corrupção e à ineficiência, revela pesquisa Ibope/CNI




O trabalho dos Tribunais de Contas é visto pela sociedade como decisivo no combate à corrupção e à ineficiência dos gastos públicos, opinião de cerca de 90% dos entrevistados que conhecem a instituição. Essa é uma das conclusões da pesquisa Ibope, realizada a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), que mediu o conhecimento e a avaliação da população brasileira sobre os Tribunais de Contas. Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 24 e 27 de junho de 2016. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

CONHECIMENTO - Conforme os dados da pesquisa, ainda é relativamente pequeno o número de pessoas que efetivamente conhece o que são e o que fazem os Tribunais de Contas (apenas 17%). “Embora o percentual dos que conhecem e sabem definir as atribuições dos Tribunais de Contas não seja tão expressivo, ele não destoa do conhecimento do cidadão em relação a outros órgãos e Poderes de mesma natureza. Essa percepção cresce com o nível de escolaridade dos entrevistados, mas fica evidente que é preciso melhorar os processos de comunicação com vistas a sermos mais conhecidos pela sociedade como um todo”, afirma o presidente da Atricon, Valdecir  Pascoal.



RECORTE - Os números divulgados a seguir se referem à opinião da parcela da população que mostrou conhecer, de fato, a instituição. “Entendemos que esse público é quem tem as melhores condições para avaliar os Tribunais de Contas”, explica Valdecir Pascoal.
O resultado completo da pesquisa está disponível para download no final da matéria.

CORRUPÇÃO - A sociedade crê na importância dos Tribunais de Contas no combate à corrupção. É isto o que pensam 90% desses entrevistados, que concorda total (72%) ou parcialmente (18%) com esta afirmativa.



INEFICIÊNCIA - Além disso, 89% deles concordam que esses órgãos também desempenham papel importante no combate à ineficiência dos gastos públicos.


GESTÃO - Ao todo, 82% desse extrato concordam que os Tribunais de Contas ajudam a melhorar a gestão pública.


RECURSOS PÚBLICOS - Conforme a opinião de 80% desses entrevistados, a atuação dos Tribunais de Contas preserva os recursos públicos.


COMPOSIÇÃO - Os Tribunais de Contas são tidos como órgãos mais técnicos que políticos, para 62% deste extrato. No entanto, o modelo de indicação de seus membros é visto como um obstáculo ao bom funcionamento dessas instituições para 75% dos entrevistados. “Essa percepção reflete, de certo modo, crise do Estado, da política e da representatividade que afeta, de forma geral, o juízo de valor da sociedade sobre as instituições públicas. O modelo atual, com a indicação de 1/3 do colegiado por origem técnica (membros substitutos e procuradores) representa um indiscutível avanço. Não obstante, é nosso dever discutir propostas de possíveis aprimoramentos nos critérios de composição dos Tribunais de Contas. Cabe discutir novos aprimoramentos, a exemplo daqueles que propõem uma maior proporção de membros oriundos das carreiras técnicas”, pondera o presidente da Atricon.



 
APROVAÇÃO - Entre os entrevistados que mostraram conhecer os Tribunais de Contas, chega a 94% o índice dos que concordam que esses órgãos devem ser mantidos.




DESEMPENHO - Apesar de uma parcela importante (33%) avaliar positivamente o desempenho dos Tribunais de Contas, as opiniões divergentes têm a mesma expressão numérica: 32% veem a atuação como regular e 30% mostram-se insatisfeitos.

“De um lado, esses indicadores nos estimulam a persistir na luta pelo nosso aprimoramento institucional. Essa opção a Atricon já fez quando desenvolveu o Programa Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas (QATC), sem falsa modéstia, o melhor e mais avançado programa de aprimoramento institucional no serviço público brasileiro. De outro lado, considerando o atual contexto de crise ética e da forte cobrança do cidadão, e levando em conta que os TCs não dispõem de mecanismos de investigação e de punição de natureza policial ou judicial, como determinar prisões de gestores públicos, o fato de 65% avaliarem os TCs como ‘ótimo, bom ou regular’, tem tudo para ser comemorado”, conclui Pascoal.





VERNACULÊS



           Um amigo que nasceu em Berlim, depois veio para o Brasil e transitou por vários países, reside e exerce atividades diplomáticas nos Estados Unidos. Esse vasto background multinacional recomenda, numa ligação para o celular dele, não iniciar a conversa com a pergunta habitual – onde você está? – e globalizar a pergunta assim: Em que país você está? Seria uma surpresa ele estar no país que imagino.

Ele tem o bom costume de conversar na língua do interlocutor, e procura fazê-lo usando os termos correntes no respectivo país, o vernáculo mais atualizado possível. Recentemente ele me agradeceu por e-mail o envio de um PPS com belas fotografias de Sachsen, e perguntou-me como deveria dizer em vernáculo – em português, talvez numa próxima viagem ao Brasil – o nome desse estado alemão. Informei nosso Saxônia, e acrescentei o Saxe francês e o Saxony inglês.

Usar corretamente a língua do interlocutor é uma atitude cavalheiresca, muito elogiável, mas não isenta de dificuldades e complicações. Especialmente quando não se trata exatamente do vernáculo, mas um vernaculês com palavras que lembram longinquamente o original estrangeiro, muitas vezes com insinuações e duplo sentido.

Creio que o meu amigo desconhece pelo menos uma dessas vernaculidades. Durante uma conferência dele no Brasil, referiu-se a um imél que havia recebido, e o meu vizinho no auditório perguntou-me o que é isso. Esclareci que os americanos pronunciam assim o e-mail. Provavelmente ele teria usado nosso vernaculês, se soubesse que os brasileiros pronunciam mail de acordo com os caracteres fonéticos meil, como indicam os dicionários.

Os americanos inventaram o e-mail e deram-lhe este nome, mas resolveram pronunciar imél, sabe-se lá por quê. Imagino que alguém poderia confundir correio eletrônico (e-mail) com algum correio masculino, pois male (macho) e mail (correio) têm representação fonética igual nos dicionários. Nesse mundo que ainda não despachou para o hospício quem considera iguais um menino e uma menina, é bem possível alguém confundir macho com correio. Não é minha culpa se o mundo está atolando a toda velocidade nesse tipo de “progresso”, e a preocupação vernacular nem sempre elucida loucuras do gênero (sem insinuações intencionais...).

Outro exemplo bem próximo deste. No país onde se inventou a copiadora Xerox, ninguém entenderá se você pedir uma xerox (no sentido de cópia). Se quiser arriscar, pode pedir uma copy, isso deve bastar. Mas xerox em vez de zírocs, ninguém saberá do que se trata. E se um americano pedir uma zírocs no Brasil...

Ao entrar numa lanchonete, é comum encontrarmos num painel o preço de um X-burguer, X-salada, etc. Nenhum brasileiro terá dúvida ao pedir seu sanduíche identificado por aquele X. Mas um americano ou turista de qualquer origem precisará adivinhar que nossa pronúncia do X fica bem próxima de cheese (queijo), daí o nosso vernaculês para os tais sanduíches.

Sempre estranhei a tradução dos franceses para o nome da capital inglesa. London ficaria muito mais fácil dizendo-se Londón, com a vantagem de lembrar um pouco o big-ben. Mas parece que os franceses não têm muita preocupação com esse tipo de facilidades. Imagino que alguma rixa ou zombaria mútua, durante as centenas de guerras entre eles, tenha originado a introdução desse inexplicável R de Londres. Pode também ter sido alguma insinuação sobre londrès (charuto). A única certeza é que os franceses puderam manter neste caso o costume de engolir letras sem conta no final das palavras. A grafia nunca muda, eles só economizam na pronúncia. Quanto a nós, incorporamos a grafia Londres, devido à grande influência que recebemos do francês no início do século XX. Mas pronunciamos direitinho todas as letras.

         Um caso bem conhecido de tradução equivocada é canguru. Quando o Capitão Cook chegou à Austrália, a atenção dos tripulantes foi atraída para esse marsupial, e alguém perguntou a um nativo, em inglês, que animal era aquele. O nativo disse na própria língua algo como ken-ga-rú. Os ingleses entenderam que esse era o nome do animal, e passaram a identificá-lo como kangaroo. Mas o que o nativo respondeu ao inglês significa apenas não estou entendendo. Provavelmente os nativos de hoje continuam usando a palavra deles, mas sabem também que os gringos dizem não estou entendendo, quando surge algum canguru.

         Não lhe parecem bem complicadas as questões de vernaculês pra lá e pra cá? Podemos fazer grande esforço para falar como os estrangeiros, mas restará sempre uma zona intransitável. Por exemplo, a pronúncia do sibilante TH do inglês; o gutural CH do alemão; o R tremulante do italiano; o som do U francês, tubular e híbrido (I+U); o melodioso ÃO do brasilês; e haja entonação musical para se pronunciar qualquer palavra, frase ou sílaba do chinês.

Além das diferenças de sintaxe, envolvendo qualquer situação intermediária entre ordem direta absoluta e ordem inversa absoluta, podemos desistir de encontrar a exata entonação da outra língua. Aprende-se naturalmente desde o berço, e usa-se ao longo de uma vida inteira, daí o gringo só conseguir uma aproximação.

         Já que falamos em gringo, consta que este qualificativo surgiu quando um inglês teve que ensinar como se usam os semáforos: Quando acende o verde (Green), você pode ir (go) – Green, go! Green, go!

Si non è vero è bene trovato.



Jacinto Flecha - médico e colaborador da Abim
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM) 

Em dez anos, mesa do brasileiro perde conquistas e racionalização volta à ordem do dia




Dados da Kantar Worldpanel apontam que petit suisse e sobremesa pronta deixaram de ser presença constante no carrinho de compras

A hora das refeições dos brasileiros sofreu uma grande mudança nos últimos dez anos. De acordo com dados levantados pela Kantar Worldpanel, de 2006 a 2008 alimentos e bebidas básicos como biscoito, leite longa vida, suco em pó, óleo, açúcar, pães farinha de trigo e extrato de tomate, por exemplo, registravam penetração anual acima de 70%. No período seguinte, de 2009 a 2011, a marca do consumo foi a busca pela fartura. Não por acaso ganharam penetração as categorias petit suisse, sobremesa pronta e bolo pronto, enquanto leite pasteurizado e polpa e purê de tomate perderam espaço.

De 2012 a 2014, a população foi em busca de uma mesa mais sofisticada e abastecida com produtos premium. Ganharam penetração suco pronto, água de coco, molho pronto e os azeites. Perderam força o suco concentrado e o extrato de tomate.

Nos anos seguintes, 2015 e 2016, influenciados pelas instabilidades econômicas, os consumidores entraram em uma nova fase, marcada pela racionalização e pelo retorno ao hábito de preparar alimentos em casa. Entraram nos carrinhos com mais frequência presuntaria, hambúrguer e linguiça, ao mesmo tempo em que farinha de trigo, margarina, creme de leite, leite condensado e suco em pó, ingredientes utilizados em receitas caseiras, agregaram novos compradores. No mesmo período, o petit suisse e a sobremesa pronta perderam espaço nas listas de compras, enquanto bolo pronto, suco pronto e azeite ficaram menos presentes na mesa dos brasileiros.

Kantar Worldpanel - www.kantarworldpanel.com/br. Linkedin e Facebook


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Lesões fazem parte da vida dos atletas de alto rendimento
Prevenção e tratamento especializado são destaques em período de preparo para Olimpíadas
Competições de grande importância exigem esforço diário por parte dos atletas. A preparação é realizada tanto em treinos quanto na disputa de campeonatos de menor expressão. A rotina de exercícios intensos traz resultados, porém, apresenta percalços, sendo o maior deles expresso na forma de lesões. O Dr. Bernardino Santi, médico do Comitê Olímpico Brasileiro, das Confederações Brasileiras de Boxe, Taekwondo e Esgrima, esclarece que “lesões estão presentes em todas as equipes de alto rendimento, seja qual for o esporte praticado. Existem as mais e as menos frequentes, que variam de acordo com a modalidade”.
No caso do futebol, por exemplo, fraturas e entorses são as mais frequentes e ocorrem principalmente nos joelhos e tornozelos. Já no basquetebol, as lesões costumam atingir também as mãos e os ombros. Graças ao uso de equipamentos de alta tecnologia, clubes com melhor estrutura de departamento médico acabam detectando mais atletas lesionados do que clubes sem tantas condições. Técnicas de prevenção têm sido desenvolvidas para evitar que as contusões apareçam e impeçam a prática esportiva, mas impedir que os atletas se lesionem ainda é impossível. Nesses casos, o tratamento mais comum é feito com anti-inflamatórios à base de ibuprofeno, que quando associados com arginina, aliviam a dor e diminuem o inchaço.
Confira abaixo, no infográfico, mais informações sobre as lesões e tratamentos de dor em atletas:


http://www.imcgrupo.com/link.php?code=bDpodHRwJTNBJTJGJTJGd3d3LmltY2dydXBvLmNvbSUyRmltcHJlc3MlMkZndCUyRkNESV9zdHJpcCUyRkNESV9zdHJpcF81ODc4NV8wX2Z1bGwuanBnOjIwNjAyNTYwMzI6YWxpZGFiZXJ0b25jaW5pQGpvcm5hbGRhbXVsaGVyLm9yZzo5OTRmMzkzYjFiNGE5MTM0YzYzYTYyNTcyMjQyMWI1ODJi



















Posts mais acessados