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Especialista
alerta que falta de saúde bucal acelera perda de qualidade de vida na terceira
idade
O aumento da expectativa de vida trouxe novos
desafios para a saúde pública e familiar: manter a autonomia funcional e a
qualidade de vida na terceira idade. Entretanto, um aspecto fundamental segue
negligenciado — a saúde bucal. Estudos indicam que apenas 25% das pessoas acima
de 75 anos mantêm a saúde bucal em condições adequadas, enquanto os outros 75%
apresentam doenças que podem desencadear problemas sistêmicos graves.
Segundo especialistas, a saúde da cavidade oral
está diretamente relacionada ao bem-estar geral do idoso e pode influenciar
desde a nutrição até o risco de infecções potencialmente fatais. Entre as
consequências mais comuns da falta de cuidados odontológicos estão desnutrição,
pneumonia aspirativa, infecções bacterianas sistêmicas, halitose, dores
crônicas e até impacto emocional, como queda de autoestima e depressão.
“A boca é porta de entrada para a saúde. Quando um
idoso tem dificuldade de mastigar, sente dor ou apresenta focos de infecção
silenciosos, todo o organismo é afetado”, explica Dra. Juliana Búrigo,
cirurgiã-dentista com 25 anos de experiência em reabilitação oral complexa.
“Muitos casos de anemia, perda muscular, infecções e até piora de doenças
crônicas têm origem em problemas odontológicos que poderiam ser prevenidos”,
destaca.
Além das causas biológicas naturais do
envelhecimento, a especialista aponta fatores sociais e estruturais como
agravantes, como a falta de acompanhamento odontológico ao longo da vida e a
ausência de políticas públicas voltadas à saúde bucal da pessoa idosa. Outro
ponto crítico é a falta de orientação de familiares e cuidadores para manter a
higiene adequada e a manutenção de próteses dentárias.
“Grande parte dos idosos dependem de terceiros para
manter a saúde bucal, e a maioria dos cuidadores nunca recebeu orientação
prática sobre higienização correta, uso de escovas interdentais, limpeza de
próteses ou prevenção de doenças periodontais”, afirma Dra. Juliana. “Com
treinamento simples e acompanhamento periódico, é possível evitar complicações
graves e preservar a qualidade de vida.”
A especialista lembra ainda que tratamentos
odontológicos podem e devem ser realizados em ambiente hospitalar quando
necessário, especialmente em casos de pacientes idosos com limitações motoras,
cognitivas ou doenças sistêmicas.
A recomendação final é clara: a saúde bucal precisa
ser incluída no cuidado integral ao idoso, ao lado de atividades físicas,
acompanhamento médico, fisioterapia, nutrição e suporte emocional. “Cuidar do
sorriso também é cuidar da longevidade”, reforça a Dra. Juliana.
Dra. Juliana Búrigo - cirurgiã-dentista especializada em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, com 25 anos de atuação na odontologia — sendo duas décadas dedicadas à cirurgia bucomaxilofacial. À frente da Clínica Juliana Búrigo, localizada em Criciúma-SC, a profissional oferece serviços que vão desde cirurgias em toda a região maxilofacial até reabilitações orais complexas com implantes, próteses e restaurações estéticas. Também atua com ortodontia voltada à preparação para cirurgias ortognáticas e reabilitações funcionais completas, sempre com foco em casos de alta complexidade. Entre os procedimentos mais procurados em sua clínica estão as reabilitações bucais complexas, nas quais a dentição é reconstruída praticamente do zero, e as cirurgias maxilofaciais.
📍 Clínica Juliana Búrigo – Rua Coronel Pedro Benedet, 505, sala 610, Edifício Millenium Saúde Center – Criciúma/SC
📞 Atendimento particular
🌐 www.julianaburigo.com.br
📸 Instagram e Facebook: @clinicajulianaburig
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