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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a
asma é uma das doenças respiratórias mais comuns no mundo, afetando cerca de
400 milhões de pessoas atualmente. O Ministério da Saúde define a condição pela
inflamação dos brônquios, o que provoca sintomas como dificuldade para
respirar, chiado no peito, aperto e respiração acelerada. Esses sintomas
costumam piorar durante a noite, nas primeiras horas da manhã e diante de
fatores como exercícios físicos, exposição a alérgenos, poluição e variações
climáticas.
“As crises de asma não são provocadas apenas por
fatores óbvios como poeira ou exercícios - muitas vezes, elementos menos
conhecidos, como fungos e ácaros, podem levar ao agravamento dos sintomas,”
explica Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop, rede referência
no desenvolvimento de produtos hipoalergênicos.
Segundo a profissional, compreender esses gatilhos
é essencial para quem convive com a doença, pois evita crises severas. Ela
reforça que, embora a asma não tenha cura, seu controle é totalmente possível
por meio de tratamentos adequados e mudanças no estilo de vida. Com
acompanhamento médico, exames específicos como a espirometria, e cuidados
ambientais, o paciente pode viver normalmente, evitando crises e complicações.
Quais são as causas?
A asma pode ser desencadeada por diversos fatores
que atuam isoladamente ou em conjunto. Em primeiro lugar, aspectos ambientais
são os mais comuns, como a exposição à poeira, que contém ácaros, fungos e
fezes de baratas, que aumentam a inflamação dos brônquios e provocam
sintomas.
Em paralelo, mudanças climáticas e infecções
virais, especialmente aquelas causadas por vírus respiratórios como o sincicial
e o rinovírus, também podem agravar o quadro asmático. Por fim, fatores
genéticos, como histórico familiar de asma ou rinite, e condições como a
obesidade, aumentam a predisposição para crises, pois o excesso de peso
contribui para processos inflamatórios que dificultam a respiração.
Gatilhos pouco conhecidos
Embora muitos gatilhos da asma sejam amplamente
conhecidos, alguns são menos evidentes, mas igualmente importantes para o
controle da doença. Por exemplo, fungos que proliferam em ambientes úmidos e
mal ventilados, comuns no fim do verão e outono, podem agravar a inflamação das
vias respiratórias.
Outro caso, mais comum no Sul do Brasil, são os
pólens de flores, gramas e árvores, que circulam pelo ar especialmente na
primavera, são fatores relevantes que exigem atenção redobrada.
A asma tem cura?
A asma é uma doença crônica que não possui cura
definitiva. Contudo, é importante destacar que o controle adequado da doença é
totalmente possível por meio de tratamentos específicos e mudanças no estilo de
vida.
Segundo Lazaretti, com o manejo correto e o uso de
medicações apropriadas, o asmático pode levar uma vida normal, com qualidade e
sem limitações. “O monitoramento médico contínuo, o uso de medicamentos
preventivos e a adoção de cuidados ambientais são fundamentais para minimizar
crises e evitar complicações”, completa.
Como evitar crises?
Para prevenir crises de asma, é fundamental adotar
medidas que reduzam a exposição aos principais gatilhos ambientais. Manter a
limpeza do ambiente regularmente, utilizando produtos suaves e evitando
químicos agressivos, contribui diretamente para o controle da poeira e do mofo,
principais agentes irritantes das vias respiratórias.
O uso de acaricidas, como o ADF Plus, da
Alergoshop, é outra estratégia válida para eliminar e controlar a proliferação
de ácaros, fungos e bactérias no ambiente. Esse produto, não tóxico, pode ser
aplicado em diversos tecidos e superfícies, como tapetes, cortinas, roupas e
estofados, impedindo a reinfestação e reduzindo significativamente a presença
desses micro-organismos que desencadeiam crises.
O uso de capas antiácaro em colchões e travesseiros
é fundamental no controle da asma e rinite, segundo o Consenso Mundial de
Tratamento dessas doenças. Isso porque colchões e travesseiros são os
principais focos de ácaros — pequenos organismos que se alimentam da pele que
perdemos enquanto dormimos. Sem proteção, essas partículas ficam no ar e são
inaladas durante o sono, desencadeando crises alérgicas. As capas funcionam
como uma barreira, reduzindo o contato com os alérgenos.
Para completar, evitar o contato com fumaça de
cigarro, garantir boa ventilação e controlar a umidade da casa são práticas
fundamentais para manter o ambiente saudável.
https://alergoshop.com.br/

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