O papanicolau é um exame preventivo. O procedimento foi criado pelo médico grego Geórgios Papanicolaou, que acabou ganhando o nome do seu “criador”. Mas, na comunidade médica, é conhecido pelo termo técnico “colpocitológico”.
Durante a consulta, o médico coleta algumas células
do colo do útero. Primeiro, é usado uma espátula e depois uma escovinha. As
células coletadas são depositadas em uma lâmina ou em um potinho com líquido,
para serem analisadas lá no laboratório. Por isso que na consulta não é
possível identificar se está tudo certo ou não. Só é possível obter essa
resposta quando o resultado chega.
O papanicolau deve ser realizado entre o décimo e o
vigésimo dia depois do primeiro dia de menstruação e a mulher não deve ter
relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame – isso
porque o contato com os fluidos do parceiro (ou mesmo o uso de lubrificantes e
outros produtos) é capaz de alterar o resultado. É importante evitar também o
uso de duchas e medicamentos vaginais 48 horas antes da realização do exame.
O procedimento avalia principalmente algumas
alterações que acontecem nas células do colo do útero, que podem ser causadas
pelo vírus HPV, que é muito comum. Muitas mulheres já tiveram contato com esse
vírus. Mas, como sabemos que é o HPV que vai causar, lá na frente, o câncer do
colo do útero, fazemos o exame preventivo exatamente para detectar possíveis
lesões em estágios iniciais, chamadas de precursoras.
Quando fazer o papanicolau?
Costuma-se pedir o exame anualmente ou a cada dois
anos. A frequência com que você vai fazer o papanicolau depende do seu médico.
Por isso, caso seu ginecologista não tenha pedido para você fazer o exame já há
algum tempo, vale conversar com ele para entender o motivo. Acredite: quando o
papanicolau detecta alguma lesão pré-cancerígena, ele pode salvar a sua vida.
Dr.
Rodrigo Ferrarese - especialista formado pela Universidade São
Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em
ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em
cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias;
(cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato
genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling,
ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência
urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação,
pílulas, Diu...). Mais informações podem ser obtidas pelo canal no
YouTube e também pelo Spotify ou pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário