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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

59,4% dos pacientes com diabetes apresentam piora no controle da doença durante a pandemia

Campanha destaca importância do acompanhamento médico durante o distanciamento social e recebe apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes


Redução das atividades físicas, maior dificuldade no controle dos níveis de açúcar no sangue e adiamento das consultas de rotina necessárias para o manejo de uma doença crônica. Mais do que apresentar a importância do uso de máscara e do álcool em gel, a pandemia da Covid-19 trouxe alterações profundas na rotina e na saúde dos 12 milhões de brasileiros que vivem com diabetes1. É o que aponta estudo realizado com mais de 1700 pacientes e publicado em agosto pelo periódico científico Diabetes Research and Clinical Practice2.

Entre os achados estão estatísticas que mostram como a pandemia e o isolamento dificultaram o controle do diabetes, aumentando as chances de complicações a médio e longo prazo. De acordo com a pesquisa, 59,5% das pessoas com diabetes reduziram a prática de atividades físicas2, medida considerada relevante no controle da doença. Como resultado, 59,4% dos participantes relataram que a quarentena trouxe consigo uma piora no índice glicêmico2, indicador importante para o controle do diabetes e diminuição das complicações da doença a curto, médio e longo prazo. Destes, 31,5% apresentaram uma variabilidade maior do que a esperada na glicemia, a taxa do açúcar no sangue2.

Outro dado que agrava esse cenário é o adiamento das consultas e exames de rotina. De acordo com o estudo, 38,4% dos pacientes adiaram consultas ou exames já marcados e 40,2% não marcaram novas idas ao médico desde o início da pandemia2. De acordo com Priscilla Olim Mattar, médica endocrinologista e diretora médica da empresa global de saúde Novo Nordisk, a junção desses fatores à própria pandemia representa um risco relevante para esses pacientes.

"Existe hoje uma falsa sensação de segurança e controle. Por estarem em casa e mantendo uma rotina que consideram adequada, essas pessoas acabam negligenciando a importância de manter consultas e exames em dia. Mas estudos como esse provam que o acompanhamento médico é fundamental quando se tem uma doença crônica como o diabetes, que deve ser tratada por toda a vida", ressalta.

Priscilla ainda lembra que a dificuldade em manter os níveis de glicose sob controle pode ser ainda mais perigosa durante a quarentena, já que pessoas com altos níveis de açúcar no sangue são mais suscetíveis a desenvolverem as formas mais graves de infecção pela Covid-193.


Campanha conjunta

Para ajudar a mudar esse cenário, a Novo Nordisk, com apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), lançou no último dia 18 de outubro a campanha informativa "Diabetes Na Rotina", com o objetivo de alertar as pessoas com diabetes e seus familiares e amigos sobre a importância de manter as consultas e exames atualizados para evitar as complicações do diabetes e do novo coronavírus. A ação, lançada no Dia do Médico, traz como embaixador o ator Babu Santana, recém diagnosticado com diabetes tipo 2, e reforça que existe uma rotina que não pode ser alterada durante a pandemia: o tratamento do diabetes.

Além de peças publicitárias que serão veiculadas pela televisão e redes sociais, a campanha ainda traz um site com informações gerais sobre o diabetes e dados da pesquisa recém divulgada, bem como recomendações para um melhor manejo da doença e dicas para consultas presenciais, mantendo os cuidados necessários para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

"A pesquisa também trouxe dados positivos, como o de que 95% das pessoas com diabetes respeitaram as orientações de distanciamento social. Isso mostra que a mensagem inicial de ‘fique em casa’ foi entendida. Entretanto, com a extensão da pandemia, faz-se necessário esse novo aviso para que as pessoas com doenças crônicas possam seguir com o acompanhamento médico tão necessário para uma vida livre de complicações sérias", finaliza Priscilla Mattar, diretora médica da Novo Nordisk Brasil.

Saiba mais em: diabetesnarotina.com.br


Sobre o diabetes

O diabetes é uma condição crônica que se caracteriza pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue e garante energia ao organismo. A forma mais comum de diabetes é o tipo 2, quando a insulina produzida não funciona adequadamente. O diabetes tipo 2 está comumente associado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos inadequados, e seus sintomas podem incluir fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada e demora na cicatrização de feridas no corpo mas muitas vezes pode ser assintomático. Já o diabetes tipo 1, geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, mas que também pode ser diagnosticado em adultos, ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, o que exige um tratamento com uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue. Seus sintomas podem incluir fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, fraqueza, perda de peso, fadiga, náusea e vômito. O diabetes pode desencadear complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. Independente do tipo, o acompanhamento médico regular é fundamental para evitar as complicações associadas.

 


Novo Nordisk

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