Campanha
destaca importância do acompanhamento médico durante o distanciamento social e
recebe apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes
Redução das atividades físicas, maior dificuldade
no controle dos níveis de açúcar no sangue e adiamento das consultas de rotina
necessárias para o manejo de uma doença crônica. Mais do que apresentar a
importância do uso de máscara e do álcool em gel, a pandemia da Covid-19 trouxe
alterações profundas na rotina e na saúde dos 12 milhões de brasileiros que
vivem com diabetes1. É o que aponta estudo realizado com mais de 1700 pacientes
e publicado em agosto pelo periódico científico Diabetes Research and Clinical
Practice2.
Entre os achados estão estatísticas que mostram
como a pandemia e o isolamento dificultaram o controle do diabetes, aumentando
as chances de complicações a médio e longo prazo. De acordo com a pesquisa,
59,5% das pessoas com diabetes reduziram a prática de atividades físicas2,
medida considerada relevante no controle da doença. Como resultado, 59,4% dos
participantes relataram que a quarentena trouxe consigo uma piora no índice
glicêmico2, indicador importante para o controle do diabetes e diminuição das
complicações da doença a curto, médio e longo prazo. Destes, 31,5% apresentaram
uma variabilidade maior do que a esperada na glicemia, a taxa do açúcar no
sangue2.
Outro dado que agrava esse cenário é o adiamento
das consultas e exames de rotina. De acordo com o estudo, 38,4% dos pacientes
adiaram consultas ou exames já marcados e 40,2% não marcaram novas idas ao
médico desde o início da pandemia2. De acordo com Priscilla Olim Mattar, médica
endocrinologista e diretora médica da empresa global de saúde Novo Nordisk, a
junção desses fatores à própria pandemia representa um risco relevante para
esses pacientes.
"Existe hoje uma falsa sensação de segurança
e controle. Por estarem em casa e mantendo uma rotina que consideram adequada,
essas pessoas acabam negligenciando a importância de manter consultas e exames
em dia. Mas estudos como esse provam que o acompanhamento médico é fundamental
quando se tem uma doença crônica como o diabetes, que deve ser tratada por toda
a vida", ressalta.
Priscilla ainda lembra que a dificuldade em
manter os níveis de glicose sob controle pode ser ainda mais perigosa durante a
quarentena, já que pessoas com altos níveis de açúcar no sangue são mais
suscetíveis a desenvolverem as formas mais graves de infecção pela Covid-193.
Campanha conjunta
Para ajudar a mudar esse cenário, a Novo Nordisk,
com apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), lançou no último dia 18 de
outubro a campanha informativa "Diabetes Na Rotina", com o objetivo
de alertar as pessoas com diabetes e seus familiares e amigos sobre a
importância de manter as consultas e exames atualizados para evitar as
complicações do diabetes e do novo coronavírus. A ação, lançada no Dia do
Médico, traz como embaixador o ator Babu Santana, recém diagnosticado com
diabetes tipo 2, e reforça que existe uma rotina que não pode ser alterada
durante a pandemia: o tratamento do diabetes.
Além de peças publicitárias que serão veiculadas
pela televisão e redes sociais, a campanha ainda traz um site com informações
gerais sobre o diabetes e dados da pesquisa recém divulgada, bem como
recomendações para um melhor manejo da doença e dicas para consultas presenciais,
mantendo os cuidados necessários para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
"A pesquisa também trouxe dados positivos,
como o de que 95% das pessoas com diabetes respeitaram as orientações de
distanciamento social. Isso mostra que a mensagem inicial de ‘fique em casa’
foi entendida. Entretanto, com a extensão da pandemia, faz-se necessário esse
novo aviso para que as pessoas com doenças crônicas possam seguir com o
acompanhamento médico tão necessário para uma vida livre de complicações
sérias", finaliza Priscilla Mattar, diretora médica da Novo Nordisk
Brasil.
Saiba mais em: diabetesnarotina.com.br
Sobre o diabetes
O diabetes é uma condição crônica que se
caracteriza pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina,
hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue e garante energia ao
organismo. A forma mais comum de diabetes é o tipo 2, quando a insulina
produzida não funciona adequadamente. O diabetes tipo 2 está comumente
associado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e
hábitos inadequados, e seus sintomas podem incluir fome e sede frequentes,
vontade de urinar constante, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada e
demora na cicatrização de feridas no corpo mas muitas vezes pode ser
assintomático. Já o diabetes tipo 1, geralmente diagnosticado na infância ou
adolescência, mas que também pode ser diagnosticado em adultos, ocorre quando o
pâncreas não produz insulina suficiente, o que exige um tratamento com uso
diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue.
Seus sintomas podem incluir fome e sede frequentes, vontade de urinar
constante, fraqueza, perda de peso, fadiga, náusea e vômito. O diabetes pode
desencadear complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos.
Independente do tipo, o acompanhamento médico regular é fundamental para evitar
as complicações associadas.
Novo Nordisk
www.novonordisk.com.br, Instagram ,
Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube .
Nenhum comentário:
Postar um comentário