Desde o início da pandemia, diversas maneiras de desinfecção, tanto de objetos quanto de ambientes, vêm conquistando o mercado mundial, entre elas a utilização do processo de esterilização por luz ultravioleta germicida (UVC). No entanto, o uso sem critérios das lâmpadas não é indicado, já que pode, inclusive, causar problemas à saúde, como danos à pele e a visão.
“A eficácia das tecnologias baseadas em UV só é
possível em condições específicas e controladas quanto à área irradiada,
levando em consideração aspectos como o ângulo de exposição, intensidade e dose
de radiação”, explica Juliano Dillenburg, engenheiro e consultor da Meister
Safe, startup que desenvolve soluções com base logarítmica de aplicação
UVC.
No mercado, disponível para uso doméstico, é até
possível comprar lâmpadas UVC que emitem comprimentos de onda distintos (de
254nm até 222nm), mas, diferente do que se possa acreditar, o uso da radiação
não pode ser determinado por um tempo de exposição específico, já que uma série
de outros fatores, como temperatura e metragem do ambiente, devem ser levados
em consideração também, tornando a compra perigosa e, na maioria das vezes,
inútil para o combate a vírus e bactérias.
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