Ainda que
as atividades econômicas tenham voltado parcialmente, a recuperação do setor
deve ser lenta
A FecomercioSP solicita à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) que as empresas de saneamento no Estado deixem de suspender os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, em decorrência do atraso no pagamento das contas. Além disso, solicitou à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que seja disponibilizada a possibilidade de parcelamento dos débitos de água de março a dezembro deste ano, independentemente da faixa de consumo, sem a cobrança de juros e multa. Os pedidos têm como base alguns benefícios que já foram concedidos aos imóveis residenciais, mas não contemplaram a área comercial.
No caso de empresas com contratos de demanda firme, a Federação solicita ainda que não seja cobrada a conta complementar para cobrança da diferença entre os volumes faturado e contratado, quando a empresa não atingir o consumo mínimo definido em contrato – já que esse programa prevê esse consumo mínimo de água. E mesmo que a empresa consuma menos, ela tem que pagar o valor completo e ainda a fatura extra.
Isso porque mesmo com a reabertura de parte das atividades em algumas regiões do Estado de São Paulo, iniciada nas últimas semanas, a FecomercioSP não espera uma recuperação rápida frente à crise, pois as famílias tiveram suas rendas encolhidas em decorrência das altas do desemprego e do endividamento, com a intenção de consumo drasticamente reduzida e focada apenas em produtos essenciais, como alimentos e remédios. A estrutura do comércio varejista também voltou debilitada, com quadro reduzido de funcionários, endividamento, baixa liquidez e níveis de estoques inadequados.
Por isso, ainda são necessárias medidas emergenciais para minimizar o impacto das perdas aos empresários e para dar fôlego na quitação de suas pendências.
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