Levantamento feito com mais de mil
profissionais indica que, no mundo, a qualidade das informações impacta nos
gastos e recursos das companhias; 85% acreditam que este é um dos itens mais
valiosos, mas ainda enfrentam falta de entendimento dos resultados
Um alto
nível de imprecisão e dificuldade no entendimento dos dados mostram que 50% das
empresas brasileiras afirmam que têm a confiabilidade das análises
prejudicadas. De acordo com a Pesquisa Global de Gestão de Dados da Experian,
outro problema apontado pelos mais de mil profissionais entrevistados no
Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Austrália é a perda de
recursos e gastos adicionais gerados pela má qualidade nas informações – 42%
localmente e 41% na média global.
Estes
custos associados a má governança nas companhias são um desafio para 78% dos
negócios, com 28% dizendo que este é um problema significativo. O Brasil fica
acima da média global, com 87% afirmando ser um problema. Esse gasto é gerado
por conta das más práticas, o que gera insegurança. A pesquisa indica que duas
em cada cinco organizações dizem que os funcionários não estão convictos de que
os insights gerados são eficazes.
Segundo o
Gerente Soluções de Marketing Services da Serasa Experian, Thomas King, “Dados
precisos e confiáveis permitem um aumento na vantagem competitiva, refletindo
na oferta de uma melhor experiência para o cliente, melhores tomadas de
decisões, mais inovação e práticas comerciais eficientes. Na última década,
esta frente ajudou os negócios a prosperarem, mas ainda vemos organizações que
não possuem habilidades e os recursos necessários para aproveitar ao máximo os
dados que possuem. Uma boa saída para empresas que enfrentam dificuldades para
se estruturarem é buscar parceiros e fornecedores que tenham expertise em
transformar interpretação de dados em ações práticas”, orienta King.
76% das
empresas ainda não definiram estratégias para reduzir os custos associados a má
governança dos dados
Apesar do aumento da consciência e das ações a serem tomadas, muitas companhias ainda não traduziram isso nos resultados esperados e veem as informações insuficientes e imprecisas influenciando negativamente as iniciativas: 76% delas afirmam não ter uma estratégia em andamento para endereçar os problemas com os custos, ainda que 64% afirmem que planejam fazer isso rapidamente. O relatório descobriu que 90% das empresas nacionais ainda lutam para incorporar insights significativos em seus processos, colocando os dados à disposição de mais pessoas, enquanto a média global é de 77%.
Thomas diz
que “para direcionar o desafio, os negócios devem investir em qualidade dos
dados usando uma abordagem transversal entre os funcionários, que evite o
acúmulo de informações em um só grupo. Sem padrões de qualidade, checagem e
processos para gerenciar como estes insumos são capturados, mantidos e
alavancados, os custos continuarão a crescer”.
Ter
conhecimento em dados será fundamental nos próximos cinco anos
De acordo com a pesquisa, os profissionais precisam melhorar suas capacidades de ler, trabalhar e analisar os dados, algo que será fundamental nos próximos cinco anos para 84% dos negócios em todo o mundo. No Brasil, este número chega a 90% - o mais alto entre os entrevistados – veja abaixo.
De acordo com a pesquisa, os profissionais precisam melhorar suas capacidades de ler, trabalhar e analisar os dados, algo que será fundamental nos próximos cinco anos para 84% dos negócios em todo o mundo. No Brasil, este número chega a 90% - o mais alto entre os entrevistados – veja abaixo.
A grande
maioria das companhias globalmente (85%) diz que os dados são um dos ativos
mais valiosos que possuem e 36% dizem que o conhecimento para extrair o máximo
deles é crucial para inovar e preservar o futuro da empresa. Para direcionar
esse tema, 30% das empresas têm programas em andamento para capacitar os
funcionários e 36% dizem que estão planejando estabelecer algo do tipo no
próximo ano.
“Apesar de
enfrentar algumas dificuldades, já observamos que as organizações começam a
desenvolver melhores práticas para qualificar as informações e incrementar a
performance, como treinar funcionários e criar posições estratégicas”, comenta
Thomas.
Para ver o
relatório completo, acesse:
https://www.serasaexperian.com.br/blog/pesquisa-gestao-dados-2020
https://www.serasaexperian.com.br/blog/pesquisa-gestao-dados-2020
Metodologia:
A pesquisa entrevistou 1.100
pessoas no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Austrália,
representando empresas dos setores de variedade de indústrias, incluindo TI,
telecomunicações, manufatura, varejo, serviços comerciais, serviços
financeiros, saúde, setor público, educação, utilities e outras. Os
entrevistados tinham cargos de analista de dados, analista financeiro,
engenheiro de dados, administrador de dados, gerente de riscos, CDO (Chief
Digital Officer) e CMO (Chief Marketing Officer).
Serasa Experian
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