O mercado do turismo era considerado um dos mais
promissores para a economia nos primeiros meses deste ano, entretanto, o grande
baque sentido desde o início da pandemia do novo coronavírus fez todo o
otimismo ir por terra. Afinal, na tentativa de conter a disseminação da doença,
centenas de países fecharam suas fronteiras, sem estimativa de prazo para uma
reabertura ampla. Com isso, as viagens como um todo, seja a lazer ou a negócios
ficaram para segundo plano.
Ao que tudo indica, o segmento é um dos que levará
mais tempo para se recuperar dos efeitos da crise. Se antes os aeroportos
mantinham um grande fluxo de empresários que viajavam para reuniões, além de
turistas e estudantes rumo a diversas partes do mundo, atualmente o cenário é
outro. As videoconferências se tornaram o caminho mais viável para tomadas de
decisão de executivos, conversas com parentes e amigos residentes em outras
cidades e estados, e cursos on-line – a forma mais viável de se conectar a
outros países para os estudos.
Esses são alguns fatores que mostram como a
tecnologia continua e seguirá relevante na vida de pessoas, empresas e
mercados. E um bom indício disso foi visto recentemente, quando as ações da
Zoom ultrapassaram o valor de mercado das sete principais companhias aéreas do
mundo, com alta de 191%. Pensando em outros segmentos envolvidos com o turismo,
as baixas também se aplicam a agências de viagens e de intercâmbio, plataformas
facilitadoras de hospedagens, entre outros.
Olhando somente por este lado, parece até que a
tecnologia surge como adversária do setor turístico – o que não é verdade. Com
o apelo a campanhas de marketing e ações para assegurar um faturamento imediato
com vendas de passagens e promoções de pacotes para quando estivermos próximos
de um cenário mais parecido com o normal, o tráfego dos sites tem crescido
consideravelmente. Neste contexto, os times de T.I se tornaram ainda mais
aliados deste mercado por ajudarem a garantir mais infraestrutura e o bom
funcionamento das inúmeras plataformas existentes. Ou seja, além de alternativa
para quem não pode viajar ou participar de reuniões presenciais, a tecnologia
também tem servido de suporte para quando as pessoas retomarem suas rotinas.
Enquanto a população tem inúmeras dúvidas sobre
como será quando a crise acabar, o que se sabe até agora é que, na prática, só
poderemos viajar seguros quando os órgãos nacionais e internacionais da saúde
tiverem todas as respostas e nos indicarem que temos essa segurança. Até lá, a
tecnologia segue como alternativa e solução às viagens. E assim seguiremos
quando a pandemia acabar.
Elemar Júnior - CEO da empresa a ExímiaCo e
especialista com mais de 20 anos de experiência em arquitetura de software e
desenvolvimento de soluções com alta complexidade ou de alto custo
computacional. Tem como expertise o desenvolvimento de estratégias para a
inovação.
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