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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Paralisia do carrapato



Essa doença pode ser prevenida com medidas simples que devem ser aplicadas à rotina do pet 

Doenças como babesiose ou erlichiose, acometem os pets e são transmitidas por carrapatos. Mas, além dessas, também existem outras enfermidades causadas por esses parasitas.
Uma delas é a paralisia do carrapato, o termo diz respeito a uma doença causada por uma toxina presente na saliva das fêmeas de algumas espécies de carrapato. Essa substância, ao entrar no organismo do animal, afeta o sistema nervoso do pet e provoca alguns sintomas característicos. 
É importante saber que os sinais da presença desta toxina vão surgindo gradativamente de acordo com o estágio da doença. É importante ficar atento para algumas situações:
  • Vomito ou tenha dificuldade para se alimentar;
  • Apresenta salivação excessiva;
  • Possui as pupilas dilatadas;
  • Comece a perder os movimentos de forma parcial ou completa;
  • Apresenta perda parcial ou completa dos reflexos; 
  • Passa por episódios de asfixia;
  • Está com a pressão alta;
  • Apresenta ritmo cardíaco acelerado;
  • Está com fraqueza nos membros posteriores.

Quais são os tratamentos para paralisia do carrapato
O diagnóstico da doença só pode ser dado por um médico veterinário especialista. Somente o profissional será capaz de fazer uma avaliação clínica e analisar exames laboratoriais e de imagem para prescrever o tratamento mais eficaz, afirma a veterinária Lívia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.
O início do tratamento da paralisia do carrapato consiste na retirada de todos os parasitas do corpo do animal. Essa ação é fundamental porque é por meio dela que será impedida a liberação de mais toxinas no organismo do pet. 
A desinfestação deve ser executada de modo que o aracnídeo seja retirado completamente. Em muitos casos, por desconhecimento, as pessoas arrancam o parasita, mas a presa permanece no corpo do pet, o que promove a presença da toxina que, conforme já falamos, está presente na saliva.
Caso o animal não esteja com alto nível de infestação, o problema já pode ser solucionado com a retirada dos parasitas de seu corpo seguida da devida higienização. Dessa forma, o pet vai deixando de apresentar os sintomas gradualmente.
No entanto, se o animal apresentar sintomas de paralisia respiratória, é bem provável que o veterinário indique a internação em um veterinário 24 horas. O pet, além dos cuidados atenciosos, receberá ventilação artificial e uma série de medicamentos que atuarão combatendo os efeitos da toxina que está presente em seu organismo.
Se o diagnóstico for feito no início da doença, os tratamentos costumam ser menos invasivos e o animal poderá ter sua rotina de volta mais rápido. 

Como prevenir a paralisia do carrapato
Esse parasita pode estar presente em qualquer ambiente, inclusive em áreas urbanas e residenciais. Portanto, a ideia de que carrapatos só habitam em lugares onde há predominância de paisagem rural deve ser desconstruída.
O mesmo vale para quem pensa que esses parasitas só se multiplicam em ambientes muito quentes ou onde há a presença de pastos e currais. Muito pelo contrário, eles também podem atacar os seres humanos e manter o ciclo de reprodução em qualquer lugar.
Por isso, os carrapatos podem entrar em contato com o seu cachorro em todos os ambientes que ele frequentar, o que torna difícil, mas não impossível, combater a infestação.
Diante desse quadro, pode-se tomar algumas medidas que têm como objetivo resolver o problema antes que ele aconteça. 

Higienização
O animal deve ter uma frequência de banho e tosa de acordo com as orientações do veterinário.

Uso de carrapaticidas
Esses produtos servem para eliminar possíveis parasitas. Como se trata de substâncias que podem ser tóxicas, eles só devem ser utilizados com autorização do veterinário.

Inspeção
Tenha o hábito de inspecionar o corpo do pet e verificar se há a presença de carrapatos. Normalmente, eles ficam alojados nas regiões das orelhas, pescoço, coxins e barriga. 

Cuidado durante os passeios
Sempre que for passear com o pet, verifique se ele não foi invadido por algum carrapato. Não é preciso impedir que ele conviva com outros animais.

Proteja sua casa
Mantenha o ambiente onde o cachorro fica limpo e seco. Se a o tutor mora em uma região onde há muitas infestações, dedetize a casa para manter os carrapatos longe do pet. Mas, tome cuidado com os pesticidas para que eles não sejam tóxicos para o animal. 

Produtos de prevenção
No mercado pet, existem muitos produtos que podem ser utilizados para evitar que o animal seja infestado. Os mais comuns são os pesticidas vendidos em pipetas e as coleiras carrapaticidas. 
Informe-se com o veterinário para que ele indique qual é o que mais se adéqua às necessidades do pet. 

Retirada de carrapatos
Os parasitas devem ser retirados em sua totalidade para garantir que a toxina não fique presente no organismo do cachorro. Por isso, se for identificado a presença de um carrapato, utilize uma pinça especial para sua remoção. 
Se tiver dúvidas a respeito desse procedimento, leve o animal a um especialista para que ele retire o carrapato sem maiores problemas. 
Nunca deixe de levar o animal com frequência para uma consulta com um veterinário.  

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