Segundo Klaus
Schwab, fundador do World Economic Forum, a quarta revolução industrial já está
acontecendo e modificará drasticamente como se vive e trabalha
Muito se especula de que no futuro a maioria dos
profissionais serão substituídos por máquinas e robôs superdotados de
inteligência. A consultoria Boston Consulting Group prevê que daqui a 5 anos,
por exemplo, até um quarto dos empregos atuais seja substituído por softwares.
Já a Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que cerca de 35% dos
empregos do país correm o risco de serem substituídos por máquinas nos próximos
20 anos.
No entanto, não é necessário pânico. De acordo com
o resultado de uma pesquisa realizada pelo World Economic Forum (WEF) que
entrevistou diversos especialistas para entender o futuro do trabalho, nos
próximos anos as empresas exigirão algumas competências pontuais dos seus
colaboradores, para que a tecnologia caminhe de mãos dadas com os profissionais.
Isso também é o que defende Rebeca Toyama, especialista em plano de carreira e
desenvolvimento humano. “Cabe aos profissionais a capacitação para alcançar as
competências necessárias e estarem preparados para unir tecnologia e
produtividade”, defendeu a especialista.
A pesquisa realizada pela WEF serviu como base para
a formação do relatório The Future of Jobs: Employment, Skills and Workforce
Strategy for the Fourth Industrial Revolution (O futuro dos empregos: emprego,
competências e estratégia da força de trabalho para a quarta revolução
industrial, em tradução livre), que revela as 10 habilidades necessárias que os
profissionais deverão ter até 2020, para não se tornarem obsoletos no mercado
de trabalho.
Entre as habilidades levantadas pelo estudo, destacam-se
competências como inteligência emocional, criatividade, pensamento crítico e
resolução de problemas complexos, além de flexibilidade cognitiva, que é a
capacidade de ampliar os modos de pensar, imaginando caminhos distintos para
solucionar os problemas que surgem no cotidiano.
De acordo com Rebeca, as organizações no futuro
buscarão por profissionais com habilidades únicas, que consiga usufruir das
inovações tecnológicas para alcançar os resultados. “O cenário empresarial irá
buscar profissionais que tenham habilidades intrínsecas aos seres humanos,
habilidades essas que os distinguem e qualificam perante as máquinas que
deverão saber instruir e programar”, afirmou.
Ou seja, alguns procedimentos técnicos de fato
podem ser automatizados, o que contribui com mais agilidade, economia e
funcionalidade ao cotidiano empresarial. Já aos colaboradores, renderá a parte
mais estratégica, voltada para gestão, raciocínio lógico, criatividade, gestão
de conflitos e outras competências unicamente humanas.
Rebeca Toyama - palestrante e formadora de líderes,
coaches e mentores. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo, coordenadora
da Academia de Comportamento e Finanças da GFAI, coordenadora do Programa de
Mentoring associada a Planejar (Associação Brasileira de Profissionais
Financeiros) e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa). Colunista do Programa Desperta na Rádio
Transamérica e do blog Positive-se, colaboradora do livro Coaching Aceleração
de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da
pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e
Instituto Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive
Psychology Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o
Jogo da Transformação.
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