O contagio é
feito pela picada do mosquito adulto Aedes Aegypti, conhecido também por
transmitir a zika, a chikungunya e a febre amarela. A melhor maneira de acabar
com a doença é exterminar o local dos criadouros. De acordo com o Ministério da
Saúde, 80% deles são encontrados nos quintais ou dentro das casas. O que muita
gente não sabe é que a larva do mosquito pode se desenvolver em água limpa ou
suja, basta estar parada.
Fique atento
ao menor sinal dos seguintes sintomas: dores musculares, atrás dos olhos,
costas, abdômen, ossos, dor forte das articulações, febre alta, fadiga, perda
de apetite, tremor, suor, além de dores de cabeça, manchas avermelhadas e
náuseas. Para indivíduos que são infectados pela segunda vez, a doença pode se
tornar mais grave, apresentando hemorragia intensa, que pode ser fatal.
Portanto, nunca tome remédio por conta própria. Procure sempre um médico que
deverá realizar o diagnóstico, que normalmente requer exames laboratoriais de
rotina e sorologias específicas. O tratamento para a dengue se baseia em casos
clássicos sintomáticos e para os mais graves é necessária internação
hospitalar.
Além disso,
existem inúmeras informações sobre o mosquito e o que precisamos ressaltar é
que:
·
Os
ovos sobrevivem por até um ano, onde foram depositados, mesmos sem contato com
a água;
·
A
fêmea do mosquito consegue botar de 150 a 200 ovos de uma só vez;
·
Apenas
a fêmea é que transmite a dengue;
·
O
horário de maior atividade do mosquito é no começo da manhã e fim da tarde;
·
A
incidência de picadas é no período do verão, porém deve-se ter cuidado o ano
todo, já que o mosquito gosta de qualquer lugar quente e húmido.
Já existem no
mercado alguns repelentes com substâncias como DEET, icaridina e picaridina que
são eficazes contra a picada do mosquito. Mas, somente os cuidados com o
ambiente podem diminuir e até acabar com a doença. Por isso, algumas medidas
devem ser tomadas, como manter tampado qualquer tipo de recipiente que possa
acumular água, remover galhos e folhas que possam formar poças d´água, encher
com areia os pratinhos dos vasos de flores e plantas, manter sempre garrafas,
latas e baldes com a boca para baixo, armazenar pneus longe da chuva, entre
outros.
Dr.
Marcos Antônio Cyrillo - diretor clínico e infectologista do
Hospital IGESP
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