Veterinária
e anfitriã da DogHero tira dúvidas sobre a dieta balanceada
Assim
como para os seres humanos, os cachorros também precisam de refeições
equilibradas para manter a saúde em dia. A Alimentação Natural (AN) para cães é
uma opção para quem deseja mudar os hábitos alimentares dos cães. Muitos
tutores, porém, têm dúvidas sobre como oferecer dieta. "A AN é uma dieta
balanceada composta por ingredientes naturais e minimamente processados,
diferente do que acontece com as rações", explica Bárbara Freire,
veterinária e anfitriã da DogHero, aplicativo que
conecta pais de cachorros a anfitriões que hospedam os pets em casa. "O
único tipo de tratamento que os alimentos sofrem ocorre dentro da nossa
cozinha: o cozimento e o congelamento."
Pensando
em todas as questões que ainda existem sobre a AN para cães, Bárbara respondeu
algumas delas.
Confira:
O que é a Alimentação Natural para cães?
Os cães são animais carnívoros por natureza e, por isso, seu organismo está preparado para receber dietas com maior percentual de proteína, o que não ocorre na maioria das rações O ideal é que a dieta do cão seja equilibrada e composta por proteínas, gorduras de boa qualidade, carboidratos vitaminas, minerais e água. "A composição nutricional da comida natural para cachorro deve ser feita sob a orientação de um médico veterinário nutricionista e de acordo com o estilo de vida do animal, idade, porte e nível de atividade", explica Bárbara.
Os cães são animais carnívoros por natureza e, por isso, seu organismo está preparado para receber dietas com maior percentual de proteína, o que não ocorre na maioria das rações O ideal é que a dieta do cão seja equilibrada e composta por proteínas, gorduras de boa qualidade, carboidratos vitaminas, minerais e água. "A composição nutricional da comida natural para cachorro deve ser feita sob a orientação de um médico veterinário nutricionista e de acordo com o estilo de vida do animal, idade, porte e nível de atividade", explica Bárbara.
Comida natural para cachorro x ração
As
rações industrializadas surgiram no Brasil na década de 70, ou seja, os cães
passaram muito mais tempo consumindo alimentos naturais do que processados. A
maior diferença é que a alimentação natural para cães busca adaptar o alimento
para a melhor digestão e aproveitamento dos pets. Os dentes dos cães já indicam
isso: são presas que servem para rasgar carnes e têm menor capacidade para
triturar alimentos como vegetais, por exemplo.
Alimentação Natural funciona para todos os cães?
Por
ser feita de forma individualizada, a alimentação natural pode ser adaptada
para todos os tipos de cães (jovens, adultos ou idosos), castrados ou não e
também para portadores de doenças crônicas. Algumas das enfermidades que apresentam
boas respostas à mudança de dieta para a alimentação natural para cães:
obesidade, diabetes, alergias de pele e alimentar, doença renal crônica,
cardiopatias, pancreatite, câncer, gastrite, doenças do trato intestinal e
urinário.
Como
introduzir a alimentação natural para cães?
O
primeiro passo é procurar um especialista no assunto. O veterinário vai pedir
exames de rotina e complementares para que possa avaliar todas as necessidades
nutricionais do cão. A partir daí, o tutor e o veterinário devem conversar
sobre a rotina do animal para que possa ser estipulada a quantidade de calorias
que devem ser ingeridas diariamente. Outro ponto importante é incluir na dieta
alimentos que sejam fáceis de encontrar e cozinhar, para que não haja
desistência do tutor no meio do caminho. Com o cardápio inicial em mãos, é hora
de colocar em prática.
–
Proteínas: peixe, frango, boi, ovos, cordeiro, porco, coelho, além de vísceras
de animais (fígado, língua, coração, baço, rins, pulmão).
– Carboidratos e fibras: abobrinha, chuchu, vagem, rúcula, brócolis, cenoura, beterraba, inhame, batata doce, mandioca, ervilha, arroz integral, lentilha, psyllium, extrato de yucca, entre outros.
– Gorduras: óleo de coco, óleo de borragem, óleo de peixe, banha suína.
Já alguns alimentos devem ser evitados na dieta dos cães, por serem de difícil digestão ou potencialmente tóxicos, como carambola, cebola, chocolate, leite, pão, salsicha, uva, café, macadâmia, entre outros.
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