Empreendimentos em
andamento somam mais de R$ 35 bilhões em aportes. Executivos da companhia
paulista se reúnem com fornecedores de equipamentos, tecnologia e serviços em
evento em São Paulo (SP)
Após inaugurar três
novas estações no início de setembro, Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin
- que juntas acrescentam mais 2,8 km de trilhos à Linha 5-Lilás, na zona sul da
capital paulista - o Metrô de São Paulo e o Governo do Estado planejam ainda
realizar a abertura de outras 28 estações até 2021. Com as obras já em
andamento, os empreendimentos somam, juntos, mais de R$ 35 bilhões de aportes
até aqui.
De acordo com o chefe do
núcleo de cooperação técnica do Metrô de São Paulo, Conrado Grava de Souza, o
objetivo é ampliar ainda mais a malha metroviária da cidade, que já é a maior
do país, com mais de 80 km de extensão. "Com a inauguração do novo trecho
da Linha 5-Lilás, chegamos a 71 estações e queremos aumentar ainda mais. A meta
é concluir as obras de outras 28 até 2021 e chegar a 99 estações ao total, com
mais de 110 km de trilhos construídos", afirmou Souza, durante o encontro
de negócios entre operadores e a cadeia de fornecedores de equipamentos e
serviços, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros
Sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a NT Expo, recentemente, em São Paulo (SP).
Novas paradas em 2017 -
O segundo trecho da ampliação da Linha 5-Lilás deve ser instaurado ainda em
2017. A previsão é que seis novas estações fiquem prontas até dezembro deste
ano. São elas: Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz
(ponto em que se interligará com a Linha 1-Azul) e Chácara Klabin (onde se
conectará com a Linha 2-Verde).
Outro trajeto que está
previsto para ser expandido ainda neste ano é o da Linha 4-Amarela, mantido em
parceria com a ViaQuatro, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). A
estimativa é que mais duas estações deste trecho sejam lançadas nos próximos
meses: Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire.
2018 - No
próximo ano, o planejamento prevê que a Linha 15-Prata, o Monotrilho, seja
entregue praticamente em sua totalidade. Oito estações que contemplarão a zona
leste de São Paulo serão concluídas até março de 2018: São Lucas, Camilo
Haddad, Vila Tosltói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e
São Mateus.
Outra estação que também
é esperada para o primeiro semestre do ano é a São Paulo-Morumbi, na zona sul
da cidade, no trecho que compete a Linha 4-Amarela. "A única forma de
promovermos a mobilidade urbana é por meio do sistema metroferroviário e
atualmente existem muitas oportunidades de crescimento neste setor. Nossa
perspectiva é muito promissora", salientou o presidente da ViaQuatro e
diretor institucional e de sustentabilidade da ANPTrilhos, Harald Zwetkoff.
Já a Linha 5-Lilás deve
ser finalizada, quando receberá sua última parada, Campo Belo, estimada para
ser entregue no segundo semestre do ano. Com o término dessa amplificação do
trajeto, que custará cerca de R$ 10 bilhões ao total, a linha, que atualmente
transporta cerca de 270 mil pessoas por dia entre Capão Redondo e Adolfo
Pinheiro, passará a atender 780 mil (de Capão Redondo à Chácara Klabin).
Nova Linha - Em
2019, o objetivo do Metrô e do Governo do Estado é finalizar as obras e iniciar
as operações, até julho, da Linha 17-Ouro. O trajeto contará com oito estações:
Morumbi (onde se conectará com a Linha 9-Esmeralda da CPTM), Chucri Zaidan,
Vila Cordeiro, Campo Belo (que fará a interligação com a Linha 5-Lilás),
Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Congonhas (fazendo conexão com o
Aeroporto de Congonhas) e Jardim Aeroporto. A expectativa é que este trecho
transporte, em média, 185 mil passageiros por dia e facilite o acesso a um dos
aeroportos mais movimentados do país. Ao todo, a linha deve exigir
investimentos no valor de, aproximadamente, R$ 3,47 bilhões.
Em 2020, a Linha
4-Amarela também deve ser concluída, ao receber sua última estação, Vila Sônia,
no segundo semestre do ano. Com o trajeto completo (entre Luz e Vila Sônia), a
expectativa é que este trecho atenda mais de 980 mil passageiros por dia,
superando os cerca de 670 mil transportados atualmente. Para isso, os aportes
nesta linha podem chegar a R$ 1,89 bilhões.
Em 2021, o planejamento
deve chegar ao fim, com todas as 28 novas estações prometidas já em
funcionamento. Em março, por exemplo, está prevista a inauguração da última
parada da Linha 15-Prata, a Estação Iguatemi. Com o trecho completo (de Vila
Prudente a Iguatemi), que pode custar em torno de R$ 4,71 bilhões, o trajeto
comportará mais de 300 mil passageiros por dia.
"Fizemos grandes
investimentos nos últimos anos, em que renovamos a frota de vagões, o que
provocou a economia de aproximadamente 30% no consumo de energia da companhia,
compramos outros 33 novos trens e realizamos melhorias nas estações",
completa Conrado Grava de Souza, que também é o diretor de planejamento da
ANPTrilhos.
Ponto de Encontro - Tanto
o Metrô de São Paulo quanto a ViaQuatro, assim como as outras principais
operadoras de trens de passageiros do país (como a CPTM, também de São Paulo; o
Metrô Rio e a SuperVia, do Rio de Janeiro; o Metrô de Brasília; a Trensurb, de
Porto Alegre; a CTB, da Bahia; e a CBTU, que gerencia o transporte de Belo
Horizonte e de cidades do Nordeste) se encontrarão com fornecedores de
equipamentos, tecnologia e serviços em São Paulo (SP), durante a 20ª edição do
principal evento de negócios do setor metroferroviário da América Latina, a NT
Expo - Negócios nos Trilhos. Neste ano, o evento será realizado de 07 a 09 de
novembro, das 13 às 20 horas, no Expo Center Norte.
UBM Brazil - www.ubmbrazil.com.br
e www.ubm.com
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