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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Metrô de São Paulo pretende inaugurar mais 28 estações até 2021



 Empreendimentos em andamento somam mais de R$ 35 bilhões em aportes. Executivos da companhia paulista se reúnem com fornecedores de equipamentos, tecnologia e serviços em evento em São Paulo (SP)


Após inaugurar três novas estações no início de setembro, Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin - que juntas acrescentam mais 2,8 km de trilhos à Linha 5-Lilás, na zona sul da capital paulista - o Metrô de São Paulo e o Governo do Estado planejam ainda realizar a abertura de outras 28 estações até 2021. Com as obras já em andamento, os empreendimentos somam, juntos, mais de R$ 35 bilhões de aportes até aqui.

De acordo com o chefe do núcleo de cooperação técnica do Metrô de São Paulo, Conrado Grava de Souza, o objetivo é ampliar ainda mais a malha metroviária da cidade, que já é a maior do país, com mais de 80 km de extensão. "Com a inauguração do novo trecho da Linha 5-Lilás, chegamos a 71 estações e queremos aumentar ainda mais. A meta é concluir as obras de outras 28 até 2021 e chegar a 99 estações ao total, com mais de 110 km de trilhos construídos", afirmou Souza, durante o encontro de negócios entre operadores e a cadeia de fornecedores de equipamentos e serviços, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a NT Expo, recentemente, em São Paulo (SP).

Novas paradas em 2017 - O segundo trecho da ampliação da Linha 5-Lilás deve ser instaurado ainda em 2017. A previsão é que seis novas estações fiquem prontas até dezembro deste ano. São elas: Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz (ponto em que se interligará com a Linha 1-Azul) e Chácara Klabin (onde se conectará com a Linha 2-Verde).

Outro trajeto que está previsto para ser expandido ainda neste ano é o da Linha 4-Amarela, mantido em parceria com a ViaQuatro, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). A estimativa é que mais duas estações deste trecho sejam lançadas nos próximos meses: Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire.


2018 - No próximo ano, o planejamento prevê que a Linha 15-Prata, o Monotrilho, seja entregue praticamente em sua totalidade. Oito estações que contemplarão a zona leste de São Paulo serão concluídas até março de 2018: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tosltói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.

Outra estação que também é esperada para o primeiro semestre do ano é a São Paulo-Morumbi, na zona sul da cidade, no trecho que compete a Linha 4-Amarela. "A única forma de promovermos a mobilidade urbana é por meio do sistema metroferroviário e atualmente existem muitas oportunidades de crescimento neste setor. Nossa perspectiva é muito promissora", salientou o presidente da ViaQuatro e diretor institucional e de sustentabilidade da ANPTrilhos, Harald Zwetkoff.

Já a Linha 5-Lilás deve ser finalizada, quando receberá sua última parada, Campo Belo, estimada para ser entregue no segundo semestre do ano. Com o término dessa amplificação do trajeto, que custará cerca de R$ 10 bilhões ao total, a linha, que atualmente transporta cerca de 270 mil pessoas por dia entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro, passará a atender 780 mil (de Capão Redondo à Chácara Klabin).


Nova Linha - Em 2019, o objetivo do Metrô e do Governo do Estado é finalizar as obras e iniciar as operações, até julho, da Linha 17-Ouro. O trajeto contará com oito estações: Morumbi (onde se conectará com a Linha 9-Esmeralda da CPTM), Chucri Zaidan, Vila Cordeiro, Campo Belo (que fará a interligação com a Linha 5-Lilás), Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Congonhas (fazendo conexão com o Aeroporto de Congonhas) e Jardim Aeroporto. A expectativa é que este trecho transporte, em média, 185 mil passageiros por dia e facilite o acesso a um dos aeroportos mais movimentados do país. Ao todo, a linha deve exigir investimentos no valor de, aproximadamente, R$ 3,47 bilhões.

Em 2020, a Linha 4-Amarela também deve ser concluída, ao receber sua última estação, Vila Sônia, no segundo semestre do ano. Com o trajeto completo (entre Luz e Vila Sônia), a expectativa é que este trecho atenda mais de 980 mil passageiros por dia, superando os cerca de 670 mil transportados atualmente. Para isso, os aportes nesta linha podem chegar a R$ 1,89 bilhões.

Em 2021, o planejamento deve chegar ao fim, com todas as 28 novas estações prometidas já em funcionamento. Em março, por exemplo, está prevista a inauguração da última parada da Linha 15-Prata, a Estação Iguatemi. Com o trecho completo (de Vila Prudente a Iguatemi), que pode custar em torno de R$ 4,71 bilhões, o trajeto comportará mais de 300 mil passageiros por dia.

"Fizemos grandes investimentos nos últimos anos, em que renovamos a frota de vagões, o que provocou a economia de aproximadamente 30% no consumo de energia da companhia, compramos outros 33 novos trens e realizamos melhorias nas estações", completa Conrado Grava de Souza, que também é o diretor de planejamento da ANPTrilhos.


Ponto de Encontro - Tanto o Metrô de São Paulo quanto a ViaQuatro, assim como as outras principais operadoras de trens de passageiros do país (como a CPTM, também de São Paulo; o Metrô Rio e a SuperVia, do Rio de Janeiro; o Metrô de Brasília; a Trensurb, de Porto Alegre; a CTB, da Bahia; e a CBTU, que gerencia o transporte de Belo Horizonte e de cidades do Nordeste) se encontrarão com fornecedores de equipamentos, tecnologia e serviços em São Paulo (SP), durante a 20ª edição do principal evento de negócios do setor metroferroviário da América Latina, a NT Expo - Negócios nos Trilhos. Neste ano, o evento será realizado de 07 a 09 de novembro, das 13 às 20 horas, no Expo Center Norte.





NT Expo – 20ª Negócios nos Trilhos 2017 - http://www.ntexpo.com.br/pt/
 



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