- Dados são do pronto-socorro do hospital, em relação ao mesmo período do ano passado
- Entre maio e junho, o crescimento alcançou 12%
- Altamente contagiosa, a doença trata-se da inflamação da conjuntiva, membrana que reveste a parte externa do globo ocular e das pálpebras
O H.Olhos Paulista
registrou um aumento expressivo nos diagnósticos de conjuntivite no
pronto-socorro. Comparado ao mesmo período do ano passado, entre a segunda
quinzena de maio e a primeira quinzena de junho, os casos cresceram 12%, com
628 atendimentos a mais em relação ao ano anterior para o período. Já entre a
segunda quinzena de junho e a primeira de julho, o salto foi de 7,5%,
totalizando uma elevação de 428 casos em relação à mesma época do ano passado.
Compreendendo o período entre os 15 últimos dias de maio e os 15 primeiros de
julho, o crescimento foi de 9,7%, o que representa um aumento de 1148
atendimentos, comparado a 2016.
Nome dado à inflamação da conjuntiva – membrana que reveste a parte externa do globo ocular, a conjuntivite manifesta-se com mais frequência nos meses mais frios.
“Isso se deve ao fato de que no outono e o no inverno, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados e com maior aglomeração, além do clima estar mais seco, construindo um cenário propício para a manifestação de doenças oculares inflamatórias/alérgicas e infecciosas/virais. Mais um ponto a observar é que, neste ano, tivemos mais dias seguidos com temperaturas mais baixas e consequente umidade relativa reduzida, o que leva a uma maior concentração de partículas dispersas na atmosfera e eleva a concentração de poluentes e de meios de deslocamento dos vírus pelo ar”, comenta o Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, oftalmologista e chefe do pronto-socorro do H.Olhos Paulista.
Nome dado à inflamação da conjuntiva – membrana que reveste a parte externa do globo ocular, a conjuntivite manifesta-se com mais frequência nos meses mais frios.
“Isso se deve ao fato de que no outono e o no inverno, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados e com maior aglomeração, além do clima estar mais seco, construindo um cenário propício para a manifestação de doenças oculares inflamatórias/alérgicas e infecciosas/virais. Mais um ponto a observar é que, neste ano, tivemos mais dias seguidos com temperaturas mais baixas e consequente umidade relativa reduzida, o que leva a uma maior concentração de partículas dispersas na atmosfera e eleva a concentração de poluentes e de meios de deslocamento dos vírus pelo ar”, comenta o Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, oftalmologista e chefe do pronto-socorro do H.Olhos Paulista.
Como saber se estou com conjuntivite?
Entre os principais sintomas estão coceira, olhos vermelhos, inchaço das pálpebras, lacrimejamento e sensibilidade à luz. Outro fator característico da conjuntivite é sensação de areia nos olhos, reclamação muito comum entre os pacientes.
“Sentir que está com areia nos olhos acontece devido à parte interna das pálpebras estar irregular, decorrente de seu processo inflamatório. Ao piscar, a pálpebra entra em contato direto com a córnea – tecido potencialmente sensível e transparente que fica na parte da frente do olho – , e esta identifica que há um corpo estranho lá, dando essa sensação incômoda”, explica o Dr. Pedro Antonio.
Um ponto importante a ressaltar é que somente com a visita ao oftalmologista será realizado o diagnóstico correto e o tratamento adequado, conforme a causa da doença, sendo a viral a mais frequente dentre as conjuntivites infecciosas.
Estou com conjuntivite. O que faço?
Após a confirmação, o oftalmologista pode prescrever anti-inflamatórios e colírios lubrificantes, de acordo com cada caso específico. Para alívio dos sintomas, é fundamental evitar a exposição ao sol, evitar levar as mãos aos olhos, lavar o rosto com água corrente e sabonete neutro cerca de quatro vezes ao dia, e fazer compressas frias (água filtrada gelada - evite soro fisiológico) com gaze ou algodão entre quatro e seis vezes por dia.
Importante! A conjuntivite viral é causada por um agente altamente infeccioso. Portanto, é essencial se afastar das atividades escolares e/ou profissionais durante o período de transmissão do vírus, que ocorre entre 7 e 14 dias após o início da conjuntivite.
H.Olhos Paulista
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