Page Talent lista cinco dicas para os jovens
superarem os desafios em todas as fases do processo
A temporada de
programas de trainee estará oficialmente aberta em agosto, período onde ficam
concentradas as melhores oportunidades de acesso às vagas de trainee em grandes
empresas. E é justamente nessa fase que o candidato precisa ficar mais atento
para conseguir driblar uma enorme concorrência e conquistar a tão sonhada vaga.
“Para conseguir
uma vaga, é preciso demonstrar qualidades em todas as etapas do processo
seletivo, elas começam a valer pontos preciosos já no momento da inscrição”,
afirma Manoela Costa, gerente executiva da Page Talent, unidade de negócios da
Page Personnel dedicada ao recrutamento de estagiários e trainees, parte do
PageGroup no Brasil.
Confira cinco
dicas da consultora Manoela Costa para que os candidatos evitem erros mais
comuns e aumentem as chances de acerto para conquistar uma vaga em um programa
de trainee:
1 – Como procurar a empresa certa em meio às centenas de oportunidades
Antes de se candidatar a um
programa de trainee, que salta aos olhos por conta dos benefícios e pela grife
da empresa, é fundamental pensar se ele próprio combina com a vaga. “Muitos
jovens chegam a se inscrever, ao mesmo tempo, em mais de 20 programas de
trainee. É compreensível a ansiedade natural dessa fase da vida, mas isso não
ajuda em nada. Antes de tudo é preciso investir tempo em autoconhecimento, e
refletir se habilidades pessoais vão se encaixar com a cultura corporativa da
empresa desejada. Uma dica preciosa é procurar informações sobre como é a
rotina de trabalho, as preferências e os conselhos de pessoas que já estão lá
dentro, e este caminho hoje está facilitado. Linkedln, Love Mondays e até as
redes sociais estão repletas de avaliações, artigos, exemplos de sucesso e
demais informações de pessoas que já passaram pelo o que o jovem candidato está
começando a encarar. É uma lógica simples, é preciso estudar a empresa, e
perguntar a si próprio, eu tenho afinidade com essa proposta?”, analisa a
gerente executiva da Page Talent.
2 – Montagem do
currículo (os resultados e a linha do tempo)
Não existe um modelo padrão
de currículos, mas existe um roteiro inteligente que organiza as informações de
modo claro, prático e verdadeiro:
“O candidato deve pensar o currículo como a sua linha do tempo, portanto, ele deve colocar as experiências pela ordem correta e verdadeira, das mais atuais às mais antigas. É legal citar responsabilidades e aprendizados (mesmo que seja de um programa de estágio ou trabalho voluntário) para a empresa entender o que o candidato fez e gosta de fazer. Vale sim comentar sobre viagens, vivências e momentos pessoais, desde que tenham alguma relação com o trabalho. Mas é importante lembrar: em muitos programas de trainee, o jovem candidato terá que preencher online as suas informações, e isso demanda atenção total, para não omitir algo importante. Outro detalhe: é importantíssimo pensar nos resultados conquistados e explicar isso durante o processo seletivo. As empresas vão valorizar os candidatos que souberem resumir com mais eficiência os conceitos que o levaram a apresentar bons trabalhos, insisto, mesmo que seja em experiências escolares ou universitárias. O que está em jogo é a noção do candidato sobre as suas competências”, comenta a gestora da Page Talent.
“O candidato deve pensar o currículo como a sua linha do tempo, portanto, ele deve colocar as experiências pela ordem correta e verdadeira, das mais atuais às mais antigas. É legal citar responsabilidades e aprendizados (mesmo que seja de um programa de estágio ou trabalho voluntário) para a empresa entender o que o candidato fez e gosta de fazer. Vale sim comentar sobre viagens, vivências e momentos pessoais, desde que tenham alguma relação com o trabalho. Mas é importante lembrar: em muitos programas de trainee, o jovem candidato terá que preencher online as suas informações, e isso demanda atenção total, para não omitir algo importante. Outro detalhe: é importantíssimo pensar nos resultados conquistados e explicar isso durante o processo seletivo. As empresas vão valorizar os candidatos que souberem resumir com mais eficiência os conceitos que o levaram a apresentar bons trabalhos, insisto, mesmo que seja em experiências escolares ou universitárias. O que está em jogo é a noção do candidato sobre as suas competências”, comenta a gestora da Page Talent.
3 – Dinâmicas
online (avaliações que antecedem as entrevistas)
É comum que
antes de falar com o selecionador à frente de um programa de trainee, o jovem
candidato tenha que enfrentar dinâmicas de apresentação à distância – e em
alguns casos, eliminatórias – já no início do processo: “As atividades online
variam muito de empresa para empresa,
mas de modo geral, podemos dizer que as perguntas elaboradas para esses
processos são ferramentas de avaliação para filtrar os perfis desejados pelos
gestores da empresas, portanto, a preparação para essas etapas online deve ser
criteriosa, é como um vestibular. Erros e distrações podem custar caro.
Portanto, é necessário reservar tempo em um ambiente agradável e de boa conexão
com a internet, para evitar contratempos, pois em algumas avaliações online o
tempo também é um fator de aprovação, porém isso não deve ser temido, essa
etapa nada mais é do que uma prévia interessante para entender as preferências
do RH”, comenta Manoela Costa.
4 – As etapas
presenciais (é hora de mostrar a visão de mundo)
Será que existe um jeito
certo de se preparar para o contato presencial com as empresas? “Não existe um
padrão universal, o certo é que o contato presencial com os recrutadores é
momento do jovem mostrar que ele realmente está pronto para entrar na empresa,
é ali que ele demonstra a sua afinidade com a linha de trabalho da companhia. E
isso não inclui montar um personagem para impressionar os recrutadores, pelo
contrário, esse é o momento para descrever os objetivos, talentos pessoais e
projetos em longo prazo. É ali que o jovem mostra a sua visão de mundo, e não
apenas o acúmulo de suas experiências”, ressalta a especialista em processos de
trainee e estágios.
5 – Entrevista
final (frente a frente com os gestores)
Para
muitos jovens, o momento mais difícil de um processo seletivo não é comprovar
conhecimentos, mas sim comentá-los para o gestor à frente da avaliação: “O
contato com o gestor deve ser natural e objetivo. Esse é o momento de mostrar
praticidade: resultados, dificuldades, conquistas, enfim, é saudável resumir os
melhores momentos de tudo que gerou crescimento pessoal e profissional, na hora
de falar com as pessoas que estão no lado prático dos processos seletivos. Os
gestores vão querer comentários mais técnicos, o detalhe que levou o candidato
a ter sucesso (ou insucesso) e determinadas atividades. Esse também é o momento
de mostrar conhecimento sobre a rotina de trabalho, pessoas de destaque neste
campo, outras empresas concorrentes, enfim, a entrevista com o gestor é o
momento de mostrar, acima de tudo, conhecimento sobre o negócio”, finaliza
Manoela Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário