De acordo com
especialista da rede de centros médicos dr.consulta, Samanta Dall'Agnese,
entender a origem do problema ajuda na adoção do tratamento mais adequado
Na mesma medida em que as temperaturas caem,
cresce a preocupação de pais e responsáveis com a saúde das crianças. Deixá-las
bem agasalhadas ajuda a mantê-las quentes e protegidas, mas não é totalmente
eficaz contra os males que podem aparecer durante o inverno.
De acordo com Samanta Dall'Agnese,
otorrinolaringologista da rede de centros médicos dr.consulta, o próprio
convívio com outras crianças nas creches e escolas pode fazer com que fiquem
expostas a outros problemas, que chegam por meio de vírus e bactérias. “O
contato entre os pequenos nesses ambientes é inevitável, e nos dias mais frios
as pessoas costumam deixar os lugares mais fechados, o que aumenta a
proliferação desses microrganismos”, afirma.
No entanto, segundo a especialista é
preciso ficar atento à recorrência dos quadros clínicos. “Existem algumas
doenças que durante os dias mais frios se manifestam de forma mais
generalizada, como é caso das otites (dores de ouvido) e amigdalites, porém é
preciso investigar a origem do problema, para indicar os cuidados mais
adequados e evitar que a criança desenvolva resistência imunológica ao
tratamento, por conta do uso frequente de remédios”, afirma.
Crianças de 1 a 2 anos
O maior problema que acomete as
crianças dessa idade durante o inverno são as otites, isso porque possuem a
tuba auditiva (canal que liga o ouvido médio à
faringe) menos inclinada, característica
que facilita a ascensão de germes no local. Por serem muitos
pequenos e não conseguirem definir o local exato da dor, os pais e responsáveis
devem estar vigilantes aos sintomas abaixo que podem ser indicativos do
problema, tais como:
·
Irritação
·
Choro sem motivo aparente
·
Falta de apetite
·
Coceira ou levar a mão ao ouvido
·
Secreção no local
A especialista ainda alerta para uma
prática muito comum, mas que deve ser evitada. “É importante que as crianças
não tomem mamadeira deitadas e que não sejam colocadas para dormir logo após o
episódio. Por conta da condição anatômica do ouvido delas, quando a criança
mama deitada, o leite pode obstruir o local, fator que aumenta as chances de
otite”, afirma.
Não existe um número de otites por
ano considerado anormal, mas caso o problema se apresente com muita frequência
ou acompanhado de sintomas como desatenção ou suspeita de dificuldade de
audição, caso de infecção nos dois ouvidos ao mesmo tempo, os responsáveis
devem procurar o médico que faz o acompanhamento da criança para que ele possa
investigar a origem do problema e indicar exames específicos.
Crianças com 4 anos ou mais
Com os dias mais frios e até mesmo as mudanças
bruscas de temperatura, um dos problemas mais recorrentes nas crianças dessa
faixa etária são as amigdalites, que podem ser de dois tipos diferentes:
·
Bacteriana – quadro de saúde mais
grave. Muita dor na garganta, dificuldade para engolir, dor no corpo, febre
alta e persistente. É fundamental procurar um médico, já que precisa ser
tratada com antibióticos e anti-inflamatórios.
·
Viral – dor de menor intensidade e,
às vezes, febre baixa, em geral com outros sintomas típicos de um resfriado
comum
Os casos que mais preocupam são os
bacterianos. É preciso estar alerta com crianças que apresentam mais de três
episódios de amigdalite bacteriana por ano. Isso porque um número maior que
esse é prejudicial pela quantidade de antibióticos que serão indicados para a
criança. Por isso, caso o problema se manifeste de forma frequente, é
importante investigar e, se bem indicada, a
retirada cirúrgica das amígdalas é bastante benéfica.
O que evitar
o
Evite que as crianças tenham contato com tabagismo
o
Realize os exames periódicos indicados pelo
pediatra
o
Garanta que a criança receba as vacinas do
calendário vacinal nas datas corretas
o
Deixe os ambientes que ela frequenta ventilados
o
Não medique a criança por conta própria
o
Ensine a criança a lavar as mãos frequentemente
Em todos os casos o mais indicado é que os
responsáveis fiquem atentos aos sintomas e procurem um médico.
dr.consulta
www.drconsulta.com - tel: (11) 2065-1321, 1325 e 1329.
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