Muitas vezes a maior dificuldade não é perder peso,
e sim manter a silhueta alcançada de forma definitiva; Gladia
Bernardi, nutricionista e coach em emagrecimento, ensina como não cair
nessa armadilha
Crédito: Shutterstock
Você
fecha a boca, segue a dieta à risca, se dedica aos exercícios físicos e chega
ao peso desejado. Pouco tempo depois, deixa de lado os hábitos saudáveis, volta
a levar uma vida sedentária e, ao se pesar, percebe que já recuperou os quilos
perdidos.
Esse
é o chamado “efeito sanfona”, nome dado para repetidos ciclos de perda e ganho
de peso corporal. Existe uma variação anual que é considerada normal, entre
três e cinco quilos. Quando essa alteração é maior, acima dos dez quilos, já é
caracterizada como “efeito sanfona”.
Segundo
a Abeso (Associação Brasileira do Estudo da Obesidade e da Síndrome
Metabólica), entre 80% e 90% das pessoas que emagrecem acabam voltando a
engordar. Além dos riscos à saúde, quem passa por esse fenômeno uma vez tende a
se tornar uma “vítima” constante dele.
“É uma bola de neve”, diz Gladia Bernardi, coach e criadora do método Emagrecimento Consciente. “A cada vez que o indivíduo passa por essa experiência, o “efeito sanfona” é mais intenso e prejudica a autoestima.”
“Após o término da dieta restritiva, se não for criada uma nova rotina, com a adoção de novos hábitos saudáveis, a tendência é voltar a comer para compensar o período que foi visto como um período de privação”, explica a especialista. “É por isso que muitos voltam a engordar”.
Mas engana-se quem acha que o “efeito sanfona” é consequência de toda dieta e não pode ser combatido. Para Gladia, qualquer pessoa pode fugir deste problema ao incorporar no dia a dia alguns itens essenciais:
“É uma bola de neve”, diz Gladia Bernardi, coach e criadora do método Emagrecimento Consciente. “A cada vez que o indivíduo passa por essa experiência, o “efeito sanfona” é mais intenso e prejudica a autoestima.”
“Após o término da dieta restritiva, se não for criada uma nova rotina, com a adoção de novos hábitos saudáveis, a tendência é voltar a comer para compensar o período que foi visto como um período de privação”, explica a especialista. “É por isso que muitos voltam a engordar”.
Mas engana-se quem acha que o “efeito sanfona” é consequência de toda dieta e não pode ser combatido. Para Gladia, qualquer pessoa pode fugir deste problema ao incorporar no dia a dia alguns itens essenciais:
Mude sua mentalidade
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Se
a pessoa encarar os novos hábitos à mesa como uma reeducação alimentar, e não
como uma restrição, terá a chance de mudar de vida de forma definitiva,
cultivando um comportamento saudável que dificilmente será abandonado depois,
e, por isso, não esbarrará no “efeito sanfona”.
“A dieta não deve ser vista como um castigo ou um sacrifício. Combinado ao regime, é muito importante criar novos hábitos, como seguir horários regrados para se alimentar e passar a praticar exercícios físicos. Escolha atividades que sejam prazerosas para você, como pedalar, caminhar ou andar de patins. Assim, você considerará esse processo como um novo estilo de vida, e não como uma fase passageira”, recomenda.
Pesquisadores do National Weight Control Group descobriram que 90% das pessoas que conseguem manter o peso depois da dietacontinuam a praticar exercícios físicos com regularidade. “Por isso, é muito importante manter o pique, mesmo depois que o período da dieta acabar”, ensina.
“A dieta não deve ser vista como um castigo ou um sacrifício. Combinado ao regime, é muito importante criar novos hábitos, como seguir horários regrados para se alimentar e passar a praticar exercícios físicos. Escolha atividades que sejam prazerosas para você, como pedalar, caminhar ou andar de patins. Assim, você considerará esse processo como um novo estilo de vida, e não como uma fase passageira”, recomenda.
Pesquisadores do National Weight Control Group descobriram que 90% das pessoas que conseguem manter o peso depois da dietacontinuam a praticar exercícios físicos com regularidade. “Por isso, é muito importante manter o pique, mesmo depois que o período da dieta acabar”, ensina.
Escolha bem seu profissional de emagrecimento
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Nos dias de hoje, ter o auxílio de um profissional da saúde para emagrecer acaba sendo tão importante quanto ter uma balança dentro de casa. “Não basta apenas fazer uma consulta e sair do consultório com um cronograma de dieta. É preciso ter um acompanhamento sério”, enfatiza Gladia.
Segundo a especialista, além da pessoa estar disposta a emagrecer, também deve estar atenta ao método do responsável pelo acompanhamento. “Em muitos casos, quando a pessoa volta a engordar, o fracasso é do profissional que a acompanha, cujo programa de emagrecimento pode não se adequar à rotina daquele paciente”, explica.
Dê um basta no sedentarismo
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No
Brasil, mais da metade dos brasileiros está acima do peso (53,8%), segundo o
Ministério da Saúde. Em dez anos, além da parcela de obesos crescer 60%, o
percentual de brasileiros com diagnóstico de diabetes aumentou 61,8% e os
diagnosticados com hipertensão foi para para 25,7%.
Para
a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apenas 20 minutos diários de
caminhada, no mínimo, quatro vezes por semana, é o suficiente a pessoa não ser
classificada como sedentária. “Se a pessoa continuar a fazer exercícios e não
cair no sedentarismo, com certeza não irá engordar logo após o emagrecimento”,
aconselha Gladia.
Entretanto,
os novos hábitos não devem ficar restritos a atividades físicas. “Ir à academia
é ótimo, mas não é só isso. Por exemplo, troque aquele alimento calórico no fim
de um dia estressante de trabalho por um banho relaxante”, ensina.
Fuja
das “dietas da moda”
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A
mais recente dieta da moda, que tem ganhado adeptos até entre as celebridades,
é o chamado jejum intermitente. Estudos científicos mostram que fazer jejum
previne doenças crônicas, combate os radicais livres e emagrece. A pessoa fica
até 23h sem comer, e embora tenha respaldo de alguns médicos, não é aconselhada
para qualquer pessoa.
Para a nutricionista, o correto é evitar qualquer tipo
de dieta da moda; “Dietas restritivas, que é característica comum desses
regimes - como a privação completa de carne, de carboidratos, de açúcar ou de gordura-
são prejudiciais por deixar o organismo sem os nutrientes indispensáveis para o
bom funcionamento do corpo e da mente”, aconselha ela.
Gladia
Bernardi - Nutricionista, coach e desenvolvedora do
método “Emagrecimento
Consciente”, baseado na neurociência, na programação neurolinguística e em
coaching. Por meio de técnicas e ferramentas pioneiras, que dispensam dietas
restritivas, prescrição de medicamentos ou intervenções cirúrgicas para o
emagrecimento, visa transformar profissionais da área da saúde, coaches e
consultores independentes em especialistas em emagrecimento junto a pacientes.
Atualmente, já formou mais de mil profissionais e é responsável pelo evento
“Por um mundo mais leve”, que defende que qualquer pessoa pode emagrecer se
estiver em harmonia com a sua mente.
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