Identificação no
início da doença leva à cura em 85% dos casos. No Brasil, são 70 mil casos
novos
no ano de 2014
Depois do Outubro Rosa, dedicado às
mulheres, chega o Novembro Azul, mês que tem como tema a conscientização sobre
o câncer de próstata, doença que atingirá somente este ano 70 mil homens,
segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). É o que mais acomete os homens,
excluindo-se o de pele não melanoma, e fatal em 15 mil casos, anualmente.
Estima-se, porém, que mais da metade desses casos poderia ser evitada por meio
do diagnóstico precoce. “O câncer de próstata não tem sintomas definidos, o que
dificulta a percepção da doença. Também pode ser confundido com o crescimento
prostático benigno que todo homem tem após certa idade”, explica dr. Reinaldo
Uemoto, urologista do Hospital Santa Catarina. O diagnóstico precoce aumenta em
85% dos casos de neoplasia prostática.
Os sintomas mais comuns da doença são a diminuição do jato
urinário e o aumento da frequência de idas ao banheiro durante o dia e no meio
da noite. Isso serve tanto para os casos de diagnóstico de câncer quanto para o
crescimento benigno da próstata. Mas, quando a doença está em estágio avançado,
pode apesentar dores ósseas intensas na coluna.
Exames e idade
Recomenda-se que os homens acima dos 50 anos façam exames de
próstata anualmente. Pacientes com casos de câncer na família, seja pai ou mãe,
devem começar a rotina aos 45 anos. “Os tumores de mama e de próstata são bem
parecidos. São causados por hormônios dependentes que aumentam a possibilidade
de os filhos desenvolverem a doença. Quando diagnosticado precocemente, o
câncer não metastático tem alto índice de cura”, conclui Uemoto.
O exame de toque, que ainda gera receio em alguns homens, é o
mais eficaz na prevenção do câncer de próstata. No Brasil o preconceito
masculino vem diminuindo com ajuda das campanhas educativas, como o Novembro
Azul, que contribuem para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce da
doença e o alto índice de chances de cura. Hoje há consenso entre os
urologistas de que só o exame de sangue, o antígeno prostático específico (PSA)
não é eficaz. Na detecção desse tipo de câncer, o exame de toque
associado ao PSA ajuda na localização de nódulos.
Fatores de risco:
· Genético
· Tabagismo – aumenta a
agressividade do câncer
· Consumo de carnes
gordurosas de origem animal – aumenta o risco de câncer. As dietas ricas em
grãos podem diminuir os riscos de câncer de próstata
Apoio
humanizado
O Hospital
Santa Catarina, reconhecido por sua atuação em cirurgia de alta complexidade e
nas especialidades de oncologia, neurologia, cardiologia, ortopedia e cirurgias
do aparelho digestivo, além de saúde da mulher e pediatria, dispõe de um centro
de oncologia dentro do próprio hospital.
Com
setores especializados para tratamento ambulatorial e internação, o Centro de
Oncologia dispõe de acomodações pensadas de forma a proporcionar conforto,
bem-estar e privacidade ao paciente. Oferece modernas e precisas
terapias, como, por exemplo, a radioterapia guiada por imagens (IGRT), um
procedimento que diminui significativamente a radiação sobre tecidos sadios e
permite doses mais altas na área a ser atingida pelo tratamento. Os
profissionais, especializados no tratamento oncológico, oferecem apoio aos
pacientes e familiares, que contam ainda com uma equipe de psicologia, sempre
disposta a atender, a fim de minimizar os impactos psicológicos causados pela
doença.
À medida que o tratamento em busca da cura perde efetividade, aumenta a
importância dos cuidados paliativos, prática multiprofissional consolidada em
diversos países da Europa e nos Estados Unidos, e abordada pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) desde a década de 90. Para o Hospital Santa Catarina, a avaliação
e o manejo biológico, psicológico e social do sofrimento relacionado à doença
dos pacientes são essenciais para uma assistência de qualidade, mais humana e
espiritualizada
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