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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Conheça as técnicas de harmonização facial que rejuvenescem sem cirurgia


 
Injeção de sangue do próprio paciente e aplicação de fios de sustentação que trazem benefícios na hora estão entre os procedimentos indicados por especialista



Para rejuvenescer não é preciso mais passar por horas em uma cirurgia ou perder dias em uma dolorosa recuperação. Hoje é possível fazer tratamento anti-flacidez, preenchimento labial e outros procedimentos de harmonização facial para prevenir e reverter alguns dos efeitos do tempo no consultório odontológico e em poucos minutos. 

A cirurgiã-dentista Paula Paes, de Florianópolis, é especializada em tratamentos estéticos que incluem técnicas inovadoras e curiosas, como a aplicação da Fibrina Leucocitária Autóloga ou PRF (Fibrina Rica em Plaquetas) e o implante de fios de sustentação. “A harmonização facial ajuda a realçar as áreas do rosto que o paciente acha mais bonitas e a suavizar aquelas que o incomoda, sejam ruguinhas de expressão ou um sorriso caído, por exemplo. O diagnóstico é feito de duas formas: primeiro, a partir de queixas do paciente que indicam o que ele gostaria de mudar. Outra maneira é pela análise facial, um estudo no qual se verifica a estrutura do rosto para saber o que modificar e realçar e, assim, ter um rosto mais harmônico”, explica a especialista.

Para cada situação, há uma técnica diferente. A falta de colágeno, que provoca a flacidez na pele, pode ser revertida por meio da aplicação de PRF que é extraída do próprio sangue do paciente. A porção injetada é a parte mais clara do sangue, rica em plaquetas, e indicada para suavizar manchas avermelhadas, atenuar cicatrizes e reduzir olheiras. “Esta técnica já é usada há muito tempo nos enxertos ósseos em pacientes que fariam implantes. Agora é utilizada também para fins estéticos”, completa Paula. 

A injeção de sangue popularizou-se graças à celebridade americana Kim Kardashian, que utiliza a técnica para dar mais vivacidade à pele do rosto. Chamada de Vampire Treatment nos Estados Unidos, a PRF também é usada pela modelo israelense Bar Refaeli e chegou há pouco tempo no Brasil como um procedimento de harmonização facial. “É uma técnica segura, pois utiliza o sangue do próprio paciente o que evita a rejeição. A PRF dá um efeito gloss, ou seja, ilumina a pele e suaviza linhas de expressão. É recomendada como um método de preventivo anti-envelhecimento também”, explica a especialista. 


Elevação do tecido

Já para quem busca levantar a pele e modelar o rosto para deixá-lo mais harmonioso, um dos procedimentos recomendados pela cirurgiã-dentista é o implante de fios de sustentação também chamado de lifting facial. Esta técnica é feita ambulatorialmente com anestesia local. No entanto, o paciente não precisa ficar internado. Ele é liberado logo após a aplicação. 

Há dois tipos de fios: o de polipropileno que dura mais tempo variando conforme o processo de envelhecimento do paciente; e o de ácido polilático (fio silhouette ou filbloc) que “desaparece” após 24 a 36 meses. Ambos são implantados na camada de gordura da pele, por isso, não são palpáveis nem ficam visíveis. Dependendo de cada paciente, são aplicados de quatro a oito fios no rosto. Nesta técnica, o tempo de recuperação é de 48 horas após o procedimento e são necessários alguns cuidados como o uso de uma máscara de micropore e aplicar gelo nas primeiras 12 horas. O efeito, no entanto, é observado logo em seguida à aplicação.  “A elevação do tecido flácido é observada de imediato, sendo que o resultado final é alcançado num prazo de 40 a 60 dias que é o período de acomodação dos fios nos tecidos. Todos os fios induzem a formação de colágeno em volta deles”, completa a doutora. 

Estrelas como a modelo Cindy Crawford e a atriz Kate Beckinsale são adeptas da técnica. Ambas estão na faixa dos 40 anos, mas o procedimento também pode ser usado por pessoas mais novas, a partir de 30 anos, ou mais idosas. “Manter a pele com mais elasticidade é o que previne o envelhecimento. Tanto a injeção de PRF quanto a aplicação dos fios ajuda a melhorar a autoestima, pois os dois procedimentos são pouco invasivos e têm ótimos resultados. Há uma série de outras técnicas recomendadas, por isso, o mais importante é procurar um profissional habilitado e com experiência na área para saber qual é o mais indicado para cada caso e garantir que os procedimentos sejam feitos de forma segura e com resultados”, completa a cirurgiã-dentista.


Como mudar a cor dos cabelos no Halloween sem sustos



Que tal aproveitar o Dia das Bruxas para inovar na cor dos cabelos? Os tonalizantes são uma ótima alternativa porque duram, em média, 7 lavagens


Os cabelos coloridos são moda o ano inteiro, mas durante o Halloween fazem toda a diferença na fantasia. A data também é uma boa oportunidade para quem deseja mudar o visual, mas está sem coragem. Para o Dia das Bruxas as cores mais pedidas são as Fantasias - ou seja, tonalidades que não são naturalmente encontradas nos fios, como o azul, violeta, rosa, entre outras. Assim, é possível escolher o tonalizante certo e curtir o novo visual durante a festa - ou pelo resto do ano. 

Evite sustos. Para que a mudança da cor não vire um pesadelo é preciso seguir as dicas dos profissionais. Entrevistamos a cabeleireira técnica da Yamá Cosméticos, Marisa Russo, sobre a maneira segura de tonalizar os fios. A Yamá Cosméticos conta com a linha de tonalizantes sem amônia, Yamá Fashion Color Fantasia, que é compatível com alisamentos e escovas progressivas e contém arginina para tratar os fios.

Antes de escolher a cor (ou as cores) para o seu cabelo - azul, verde, laranja, rosa, violeta, prata e vermelho - confira as dicas da profissional:


Pré-Cuidados - O primeiro passo é descolorir os cabelos com o Oxicreme 20 volumes. A profissional explica que com baixo teor de água oxigenada, o produto realiza um clareamento mais leto e chega ao tom desejado sem danificar os fios. Para um melhor resultado, a cabeleireira alerta: a descoloração deve atingir um tom 10 - ou seja, loiro claro. “Após a descoloração, enxágue bem os fios, lave os cabelos com shampoo de reparação, e após aplique o Complexo Anti Emborrachamento Yamá, esse cuidado evita uma reclamação comum, os temidos fios elásticos”, explica.

Cabelos com químicas - No entanto, se os cabelos passaram por processos químicos como relaxamento ou escova progressiva. Ou mesmo fios que estejam muito danificados, a técnica indica utilizar o pó descolorante Amônia Free junto ao Oxicreme 10 volumes e após o processo, proceder normalmente.


Como fazer teste de mecha - Antes de tonalizar é importante realizar o teste de mecha. É simples: basta escolher uma mecha do cabelo e aplicar o tonalizante para saber se não acontecerá nenhuma reação alérgica ou incompatibilidade. Este passo evita muitos problemas futuros e é indispensável em qualquer processo químico nos cabelos. Não esqueça!


Como tonalizar os cabelos - O processo de tonalização é fácil. Basta secar completamente os fios e aplicar o tonalizante Yamá Fashion Color Fantasia na cor escolhida - ou nas cores escolhidas. Deixe agir por 30 minutos, enxágue e seque os cabelos como desejar, mas se for utilizar o secador é preciso aplicar um protetor térmico antes da operação.


Mitos e Verdades sobre tonalizar - A técnica Marisa Russo alerta que existem muitos mitos sobre a tonalização, o primeiro é aquele que indica estar com os cabelos sujos na hora de mudar a cor. “Isso é um mito porque a descoloração retira qualquer resíduo do fio. Melhor mesmo é estar com o cabelo tratado e saudável antes de qualquer transformação”.  Outro mito é sobre a tonalização da sobrancelha: “Não é recomendado tonalizar as sobrancelhas porque antes é necessário a descoloração, o que não é indicado para esta parte do corpo”, ensina.


Cuidados Pós-tonalização - “A linha Fashion Color Fantasia tem a durabilidade de 7 lavagens. Nós sempre recomendamos utilizar shampoo e condicionador de manutenção da cor e também o uso do Complexo Antiemborrachamento 1 vez na semana”, explica. Fora isso, os cuidados são os mesmos de um cabelo sem processo químico - hidratação, reconstrução, proteção e nutrição.





Saiba como é realizada a reconstrução mamária


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 2018 encerrou com cerca de 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil. O mesmo número é esperado para 2019. Pode acometer homens, porém, é raro, representando apenas 1% do total de casos. Raro também antes dos 35 anos, mesmo entre mulheres. Acima disso, a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. E de acordo com o Ministério da Saúde, o número de cirurgias de reconstrução mamária cresceu 76,9%, entre 2010 e 2017, quando foram realizadas cerca de 3.700 cirurgias no Brasil. Neste período, os investimentos federais passaram de 2,4 milhões de reais para 9,5 milhões de reais.

A reconstrução mamária é realizada através de várias técnicas que tentam restaurar a mama, considerando forma, aparência e o tamanho; após a mastectomia (retirada da mama, de forma parcial ou total, para remover ou prevenir o câncer de mama). “A mama é uma das principais marcas externas da feminilidade, e a sua perda, parcial ou total, traz prejuízos na imagem corporal. Quando o cirurgião plástico realiza a reconstrução mamária, atua de maneira significativa na melhora da autoestima da mulher”, afirma Dr. Luís Felipe Maatz, especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital Sírio-Libanês; Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Na reconstrução parcial, em que as pacientes são submetidas a quadrantectomia, o maior avanço nos últimos anos foi a cirurgia oncoplástica mamária, combinação de técnicas de mamoplastia com técnicas oncológicas. Já nas mastectomias, além das próteses mamárias, que têm sido cada vez mais empregadas na reconstrução imediata, existem as técnicas de lipoenxertia, que têm melhorado os resultados em situações que, no passado, pareciam insolúveis. Outro avanço importante foi a criação de uma matriz dérmica, uma espécie de rede, que proporciona melhor sustentação para o implante, ajuda a reduzir a contratura capsular e contribui para um posicionamento mais adequado das mamas.

A reconstrução envolve vários procedimentos realizados em múltiplos estágios. Saiba como são as etapas, segundo as normas da SBCP:


Etapa 1 – Anestesia

Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.


Etapa 2 – Técnicas de retalhos com músculo, gordura e pele próprios da paciente para criar ou cobrir o local da mama

Às vezes, a mastectomia, ou o tratamento com radiação, podem deixar tecido insuficiente na parede torácica para cobrir e sustentar o implante mamário. O uso de implante mamário para reconstrução exige quase sempre uma ou demais técnicas de retalho ou expansão de tecido.

O retalho TRAM usa como doador músculo a gordura e a pele do abdômen da paciente para reconstruir a mama. O retalho pode permanecer com o suprimento sanguíneo original e ser tunelizado (criar um acesso) para ser posicionado na caixa torácica ou ser completamente separado para formar a nova mama.

Como alternativa, o cirurgião pode escolher o DIEP, ou técnicas de retalhos SGAP, que não usam músculo, mas tecido do tórax posterior ou da nádega. O retalho do latissimus dorsi utiliza músculo, gordura e pele tunelizados no local da mastectomia, permanecendo com seu suprimento sanguíneo original.

Ocasionalmente, o retalho pode reconstruir a mama, mas, muitas vezes, fornece o músculo e o tecido necessários para cobrir e sustentar o implante mamário.


Etapa 3 – Expansão da pele saudável para dar cobertura a um implante mamário

Reconstrução com expansão do tecido permite recuperação mais rápida que os procedimentos utilizando retalhos. No entanto, é um processo de reconstrução mais demorado. Este procedimento requer muitos retornos ao consultório, por 4 a 6 meses, após a colocação do expansor, para enchê-lo através de uma válvula interna e expandir a pele. Um segundo procedimento cirúrgico será necessário para substituir o expansor, que não é concebido para servir como implante permanente.


Etapa 4 – Cirurgia de colocação do implante mamário

O implante mamário pode ser um complemento ou uma alternativa para técnicas de retalhos. Implantes de silicone estão disponíveis para a reconstrução. O cirurgião irá lhe ajudar a decidir qual alternativa é melhor para você. Reconstrução com implantes geralmente requerem expansão de tecido


Etapa 5 – Enxertos e demais técnicas especializadas para criar o mamilo e a aréola

A reconstrução da mama é finalizada através de uma variedade de técnicas para reconstruir o mamilo e a aréola.

Os resultados finais da reconstrução pós mastectomia podem ajudar a minimizar o impacto físico e emocional da mastectomia. Com o tempo, certa sensibilidade na mama pode voltar, e as cicatrizes tendem a melhorar, embora nunca desaparecerão completamente. Há algumas limitações, mas a maioria das mulheres acha que são pequenas em comparação à melhoria em sua qualidade de vida. Monitoração cuidadosa da saúde da mama através do autoexame, mamografia e demais técnicas de diagnóstico é essencial para sua saúde a longo prazo.

“Vale lembrar que, antes de decidir realizar a reconstrução mamária, é fundamental buscar sempre um médico comprovadamente qualificado, experiente e que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, finaliza Dr. Luís Felipe Maatz.


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