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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Cantadas na rua são consideradas assédio sexual




Quase 99,6% das mulheres já foram alvo de assovios, comentários obscenos, olhares e até mesmo contato indesejado


São assovios, comentários de viés sexual, olhares e até mesmo contato indesejado. Essas são situações cotidianas pelas quais as mulheres passam ao caminhar na rua, andar em transporte público e mesmo em ambientes de trabalho. Essas cantadas e investidas indesejadas também são uma forma de assédio sexual praticada pelos homens contra mulheres em espaços públicos.

Um levantamento do projeto Think Olga com 7.762 mulheres constatou que 99,6% das entrevistadas já foram assediadas. Cerca de 98% delas relatou que a cantada ocorreu na rua, e 64%, no transporte público. Para 83%, a situação é desagradável.

Por vezes, esse comportamento é minimizado e confundido com elogio. Contudo, a pesquisadora Tânia Fontenele, do Instituto de Pesquisa Aplicada da Mulher (Ipam), explica que essa noção é falaciosa.

"Não podemos achar que isso é natural ou que esse tipo de comportamento seja elogioso, pois é absolutamente vazio. O que acontece é uma perpetuação de preconceitos machistas, o indivíduo se sente no direito de fazer o que quiser."


Impactos

Além disso, essa postura pode trazer consequências na saúde física e emocional das mulheres, como ansiedade, depressão, perda ou ganho de peso, dores de cabeça, estresse e distúrbios do sono. Mas também há efeitos práticos. Segundo a pesquisa do Think Olga, 81% das mulheres mudam a rotina por medo do assédio.

"Lamentavelmente cerceia a liberdade das mulheres, mas não devemos, não podemos compactuar com essas coisas", acrescentou Tânia, já que muitas mulheres desviam seu caminho para evitar o assédio ou trocam de roupa pelo receio das abordagens.

"Isso é uma abordagem desrespeitosa. Na nossa cultura, já está tão naturalizada que as pessoas fazem como se não fosse nada. Não importa a roupa que você esteja vestida, essa postura é absolutamente detestável e não podemos admiti-la", ponderou a especialista.


Legislação

Essas investidas indesejadas são tipificadas como crime pela Constituição. Em geral, enquadram-se como importunação ofensiva ao pudor. Esses casos se referem ao assédio verbal, ou seja, cantadas e ameaças, e os autores são multados em casos de condenação.


Apoio

As mulheres podem recorrer às delegacias para registrar o boletim de ocorrência contra os agressores. A Defensoria Pública orienta que as vítimas procurem os policiais militares imediatamente. Para que os agentes consigam identificar os autores do assédio, é importante descrever as características físicas e as roupas usadas por ele. O Disque 180 também recebe denúncias de assédio.




Fonte: Portal Brasil, com informações do Think Olga, Defensoria Pública de São Paulo, Agência Patrícia Galvão



Mais de 7 mil brasileiros serão diagnosticados com Câncer de Laringe em 2016. Álcool e tabaco são os principais inimigos




O câncer de cabeça e pescoço é a quinta neoplasia mais comum no mundo. A incidência global chega a 780 mil novos casos por ano. Novas tendência de diagnóstico e tratamento serão apresentadas em São Paulo nos dias 2 e 3 de dezembro durante a V Jornada Paulista de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, que acontecerá na sede da APM – Associação Paulista de Medicina.

O câncer da laringe (pregas vocais ou cordas vocais) corresponde a 25% dos tumores diagnosticados nessa região e 2% de todas as doenças malignas. Segundo dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer, em 2015 foram registrados no Brasil 6.870 casos de câncer de laringe em homens e 770 em mulheres. A estimativa para 2016 é que sejam computados 7.350 novos casos, sendo 6.360 em homens e 990 em mulheres.

A ocorrência pode ser na laringe supraglótica, na glote e ou na subglote. Aproximadamente 2/3 dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e 1/3 na laringe supraglótica (acima das cordas vocais). O tipo histológico mais prevalente, em mais de 90% dos pacientes, é o carcinoma epidermoide. Estudos apontam que há uma nítida associação entre a ingestão excessiva de álcool e o tabagismo com o desenvolvimento de câncer nas vias aerodigestivas superiores, sendo o tabagismo o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de laringe.

“O álcool e o tabaco são os maiores inimigos da laringe. Fumantes têm 10 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de câncer. Em pessoas que associam o fumo e bebidas alcoólicas, esse número sobe para 43. Má alimentação, estresse e mau uso da voz também são prejudiciais”, explica o médico cirurgião de cabeça Dr. Antônio Bertelli, um dos membros da Comissão Organizadora da V JOPA CCP.

O sintoma mais comum é a rouquidão persistente e sem causa aparente. “A rouquidão proveniente de tumores é diferente da rouquidão relacionada ao esforço vocal ou à laringite ligada a processos gripais, pois não vem acompanhada de febre ou dor, é progressiva e persiste”, alerta Dr. Bertelli. 

Caso não haja tratamento na fase inicial do câncer, a rouquidão pode evoluir para dor durante a deglutição (ato de engolir) e falta de ar. Na fase mais avançada, podem aparecer nódulos no pescoço. 

De acordo com a localização e a extensão do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia. Quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, maior a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais, já que a terapêutica dos cânceres da cabeça e do pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição. A laringectomia total (retirada da laringe) implica na perda da voz fisiológica e em traqueostomia definitiva (abertura de um orifício artificial na traqueia, abaixo da laringe). “Como a preservação da voz é importante na qualidade de vida do paciente, algumas vezes a radioterapia pode ser empregada primeiro, deixando a cirurgia para o resgate, quando a radioterapia não for suficiente para controlar o tumor”, esclarece Dr. Bertelli.


Principais sintomas do câncer de laringe:

·         Alterações na Voz e Rouquidão não associadas à processos gripais
·         Ferida na garganta que não cicatriza

·         Tosse constante

·         Dor ao engolir

·         Dor de ouvido.

·         Dificuldade para respirar

·         Perda de peso

·         Nódulo ou massa no pescoço




Novembro azul: Merial alerta para câncer em pets




A Merial Saúde Animal alerta que, assim como as pessoas, cães e gatos também podem desenvolver câncer. As causas podem estar associadas a fatores externos ou internos ao organismo do animal, sendo mais frequente em cães idosos.

Há vários tipos de câncer que acometem os pets e, dentre eles, podemos destacar o câncer de mama, pele e linfoma. O médico veterinário e Gerente Técnico de Animais de Companhia da Merial, Jaime Dias, alerta que os sintomas iniciais podem acabar passando despercebidos. “É preciso ficar atento ao aparecimento de nódulos ou a qualquer mudança no comportamento do animal e criar o hábito de consultar um médico veterinário regularmente”, recomenda Dias.

O câncer de mama ocorre com frequência nos pets, sendo caracterizado por nódulos nas glândulas mamárias, podendo algumas vezes, ser acompanhado da presença de secreção. O aparecimento deste câncer está relacionado a alterações nos níveis de  hormônios femininos, como o estrógeno e a progesterona. Jaime Dias explica que a castração é a melhor forma de prevenir a doença. “A castração antes do primeiro cio reduz drasticamente as chances da fêmea desenvolver o câncer”, diz.

O câncer de pele também exige atenção. Nesse caso, o animal poderá apresentar nódulos, vermelhidão, feridas, coceira e/ou perda de pelo. O diagnóstico pode ser realizado através de exame citológico ou histopatológico.

O linfoma é um tumor maligno com alto potencial metastático. Existem vários tipos de linfoma, que podem acometer diferentes órgãos. “O diagnóstico precoce associado ao tratamento adequado, podendo incluir cirurgia, quimioterapia e/ou o uso de outros fármacos, dependendo do tipo de câncer, poderão aumentar a qualidade e expectativa de vida do animal, explica o médico veterinário”.

A Merial possui em seu portfólio o anti-inflamatório não-esteroidal a base de firocoxib, princípio ativo responsável por inibir a atividade da enzima COX-2; presente nos processos inflamatórios e também em alguns tipos de câncer. O uso do medicamento, segundo estudos científicos, pode minimizar os sintomas da doença e evitar que o câncer se espalhe. Vale reforçar que o médico veterinário é o único profissional apto a realizar o diagnóstico e, fazer a prescrição de medicamentos e quimioterápicos, além de procedimentos que deverão ser realizados no animal acometido.




Merial
www.merial.com.br, Facebook.com/merialpets e Instagram.com/merialbrasil.



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