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terça-feira, 18 de outubro de 2016

5 questões sobre cirurgia bariátrica



Número de cirurgias bariátricas chega a 7.530 pelos SUS

A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A estimativa da Organização Mundial de Saúde é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso, e mais de 700 milhões, obesos. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o número de cirurgias bariátricas aumentou entre 2010 e 2015 no Sistema Único de Saúde (SUS), saltando de 4.489 para 7.530.

Segundo o gastrocirurgião Marcos Belotto, os pacientes com excesso de peso podem desenvolver doenças como AVC, infarto, diabetes, hipertensão, apneia do sono, entre outras. “A cirurgia bariátrica amplia a expectativa de vida das pessoas obesas. Uma porcentagem considerável delas apresenta uma melhora significativa dessas patologias. Por exemplo: Em alguns casos, menos severos, se o indivíduo é diabético e realiza o procedimento, ele tem grandes chances de reverter o quadro”, explica.

O especialista alerta que a cirurgia bariátrica não faz milagre, afinal o método visa ajudar os obesos mórbidos no desenvolvimento de um estilo de vida mais saudável e requer comprometimento. Dr. Belotto aponta cinco importantes questões relacionadas a esse tipo de tratamento:


1-    Quem deve fazer cirurgia bariátrica?
O Índice de Massa Corporal (IMC) é utilizado para avaliar o grau de obesidade. A técnica é indicada para pacientes com IMC maior que 40 kg/m² e para pessoas com IMC igual a 35 kg/m² e que tenham outras doenças associadas à obesidade.

2-    Como é feita a escolha do tipo de cirurgia bariátrica?
Existem vários tipos de procedimentos gastrointestinais para perda de peso. A indicação dependerá da obesidade do paciente e da comorbidade. Isso deve ser avaliado pelo especialista.

 3-    Quais são os riscos desse método?
Os dois principais riscos são: fístulas – abertura da região que foi suturada e tromboembolismo pulmonar, entre outras complicações.

 4-    Após a cirurgia, ainda é necessário fazer dieta?
Esse procedimento cirúrgico é apenas a metade do caminho. Entre 20 e 25% dos pacientes que realizam a cirurgia bariátrica voltam a engordar. O procedimento só é eficiente quando há alterações no padrão diário de alimentação. É fundamental manter uma rotina saudável com dieta e exercícios.

 5-    O álcool é perigoso para o tratamento?
Sim. O álcool é calórico, reduz a absorção de alguns nutrientes e agride as mucosas do estômago e do intestino, podendo causar gastrite e esofagite no local operado. Existe um mito de que o álcool cause dependência após a cirurgia. No entanto, não há estudos que comprovem isso. O que ocorre é que durante o período de readaptação do aparelho digestório, a absorção é mais rápida e isso acelera a embriaguez mesmo com a ingestão de pequenas quantidades. Principalmente nos primeiros seis meses, o paciente deve evitar bebidas alcoólicas e gaseificadas, pois o resultado da cirurgia pode ser afetado.


Obsessão por comida saudável é novo risco à saúde entre brasileiras



Acesso rápido a informação sem orientação, redes sociais recheadas de blogs divulgando comidas “saudáveis” e milhares de dietas à disposição podem deixar adultos e adolescentes obcecados por uma alimentação excessivamente correta e saudável, podendo levar à uma nova compulsão conhecida como Ortorexia. 

“Gastar muito tempo com pesquisas e preparo de comidas ou mesmo em atividades físicas, causando prejuízo às relações familiares e corporativas, são os principais sintomas desse distúrbio”, pontua a endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Vivian Estefan. 

Visto pelos médicos como um distúrbio alimentar, a Ortorexia faz com que o paciente passe a se preocupar exclusivamente com a composição química e valor calórico dos alimentos, ou seja, o  teor de proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais, não se permitindo nunca uma variação de cardápio, nem mesmo em festas e encontros sociais. 

Além dos males à saúde, Vivian destaca que a compulsão com a qualidade alimentar pode levar a pessoa ao pânico e a evitar o consumo de alimentos fora de casa. “O paciente desenvolve uma fixação pela alimentação saudável, o que acarreta em um auto isolamento. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais e procurar ajuda imediata com especialistas da área”, indica. 

Apesar de ainda não ser reconhecida como doença, a Ortorexia atingia em 2014 cerca de 28% da população ocidental, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Para a especialista, quanto antes a pessoa procurar ajuda médica, mais rápido será o diagnóstico e a chance de cura. E ressalta que para uma saúde perfeita a alimentação deve ser balanceada, e o estilo de vida saudável, incluindo uma vida social e familiar equilibrada.



Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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Atenção: uma habilidade essencial para o funcionamento da memória




Pessoas esquecidas podem, na verdade, estar com dificuldades de prestar atenção. Confira dicas de especialista sobre como melhorar esta função do cérebro

Você é do tipo que sempre esquece onde colocou as chaves, não lembra do aniversário dos amigos ou não decora mais número de telefone? Isto pode ser um sinal de que você anda, na verdade, com problemas de atenção e que impactam em maior dificuldade de memorizar dados ou eventos.

Segundo a especialista em desenvolvimento das habilidades do cérebro Solange Jacob, diretora pedagógica da rede SUPERA Ginástica para o Cérebro, o primeiro passo para melhorar a memória é exercitar a capacidade de atenção.

“Melhorar a atenção significa melhorar sua memória. A atenção é a porta de entrada para as informações que são captadas pelos vários sentidos do nosso corpo. Quando isto acontece, as informações que recebemos chegam ao cérebro e são selecionadas conforme a prioridade que serão processadas”, explica.

Como o cérebro seleciona os estímulos que os nossos sentidos recolhem do exterior e do nosso interior? Esse processo de seleção atencional depende das memórias, do significado pessoal e emocional dos estímulos, das expectativas do que faremos com estes estímulos e também quais são os planos de ação que vão acontecer.

As informações ficam mantidas na mente o tempo suficiente para utilizá-las, mesmo quando estamos fazendo outras tarefas, como se fosse um depósito temporário de informações. 

Para uma informação ser gravada mais facilmente como memória, precisa atenção, quando estamos profundamente concentrados, e quando são significativas para nós. Como podemos nos recordar daquilo que não prestamos atenção?

Quanto maior a motivação e a emoção de um evento, maior a atenção que damos a esta situação e assim mais facilmente será o resgate em nossas memórias. Uma ampla circuitaria neuronal se comunica entre as várias áreas do cérebro, que distribuem as tarefas mentais entre eles para que consigamos fazer o mínimo de esforço e obtenhamos a melhor performance, explica Jacob.

Existem centros nervosos reguladores desse processo de modo que podemos, conscientemente, dirigir a atenção a determinados estímulos enquanto outros são ignorados.

Nem todas as pessoas têm o mesmo tipo de amplitude de atenção. A forma de absorver informações depende da personalidade, dos interesses e das atitudes que temos em relação ao mundo. Confira dicas para melhorar a atenção


1.         Permaneça alerta: mantenha a mente aberta e esteja pronto para aprender coisas novas.

2.         Mantenha os seus interesses e a sua curiosidade em diversas áreas. Defina o que é importante armazenar e o que não vai ser útil para você. Reserve espaço na memória para aprendizados consistentes.

3.         Faça planos e execute-os: todo projeto permite que você se desenvolva. Isso sempre motiva você a ficar atento, a melhorar a atenção, porque o mantém aberto para o mundo externo.

4.         Estimule consideravelmente a sua atenção mantendo uma boa rede de relacionamentos sociais. Selecionar uma ou duas áreas de interesse que lhe permitam encontrar outras pessoas é uma boa maneira de criar novas redes igualmente estimulantes.

5.         Exercite seu cérebro com novidade, variedade e desafio crescente: a ginástica cerebral é uma alternativa saudável para treinar a atenção.




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