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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Barulho em excesso dentro de casa traz riscos 'a audição




É preciso atenção para o volume das TVs, rádios e demais aparelhos sonoros

A maioria das pessoas não sabe, mas o barulho diário, dentro de casa, causado pelo som alto de tvs e rádios e até mesmo de eletrodomésticos vem afetando a audição de muitos brasileiros. Somado a isso, ainda tem o ruído das ruas. Quem mora em bairros 

movimentados e barulhentos corre riscos ainda maiores. Em algum locais das grandes cidades, por exemplo, medições sonoras mostram alarmantes 90 decibéis. Nessa intensidade, após quatro horas diárias de exposição ao ruído, o indivíduo poderá ter sua acuidade auditiva afetada. 

O pior é que, dentro de casa, o som alto, muitas vezes, é prática corriqueira que pode afetar a capacidade de ouvir, ao longo do tempo. Resultado: estão aumentando os casos de perda auditiva, inclusive entre os jovens que não desgrudam de seus fones de ouvido para ouvir música. 

O nível de barulho em nossa casa tem grande impacto. É o volume alto da TV, do rádio ligado na cozinha, do liquidificador, do secador de cabelos; e se todos forem ligados ao mesmo tempo, o barulho é maior ainda. É preciso respeitar os limites de decibéis recomendados por especialistas, não só em respeito aos vizinhos, mas em beneficio à própria saúde. A exposição contínua a ruídos superiores a 50 decibéis pode causar perda progressiva da audição. E os primeiros sintomas, em geral, são um zumbido nos ouvidos.

“Para se ter uma ideia, uma conversa normal entre duas pessoas varia entre 45 e 55 decibéis. Já o barulho causado por uma furadeira chega a 81 decibéis e por uma britadeira, a 100 decibéis. Se nas ruas não podemos evitar o barulho, que se evitem os excessos em casa, a começar pelo tom de voz adotado e pelo volume da TV. Infelizmente é comum o indivíduo só procurar tratamento quando o caso já está mais grave. Qualquer dano à audição vai se somando ao longo do tempo e os efeitos podem não ser logo sentidos. A exposição frequente ao barulho pode levar, com o tempo, à perda permanente e irreversível da audição”, lembra a fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas.

A especialista lembra que além da exposição contínua ao ruído, outros fatores podem levar à perda auditiva: doenças congênitas ou adquiridas, traumas, uso de medicamentos ototóxicos e idade avançada (presbiacusia). 'Se já há suspeitas de problemas para ouvir, o melhor é procurar um médico otorrinolaringologista. É ele quem vai examinar, diagnosticar o grau e o tipo de perda auditiva e qual a melhor solução. Muitas vezes o uso do aparelho auditivo resolve o problema e é essencial para que o indivíduo resgate sua autoestima e alegria de viver'.

Depois do diagnóstico do médico, cabe aos fonoaudiólogos indicar qual tipo e modelo de aparelho são mais indicados para atender às necessidades do deficiente auditivo. “Ao comprovar a perda auditiva, o aparelho auditivo será então regulado para tornar os sons audíveis para o paciente. Atualmente, há uma grande diversidade de modelos, com design moderno, alguns até mesmo invisíveis no ouvido (intraauriculares), adequados para diferentes graus de perda de audição, bem discretos, que não ofendem a vaidade de quem usa”, conclui a fonoaudióloga da Telex.


www.telex.com.br / 0800 – 0249349

Brasil é referência em estudos relacionados à amamentação





Apesar de uma média pequena de amamentação, no Brasil, as mulheres amamentam cerca de 52 dias, nosso país é um dos mais interessados nos estudos científicos ligados aos benefícios da amamentação para o desenvolvimento do bebê, tanto que o estado do Rio Grande do Sul, mais precisamente em Pelotas, há um estudo que atesta a importância desse leite para as crianças. 

Uma amostra acompanhada por 30 anos mostrou que os bebês que mamaram até os dois anos tiveram melhores desempenhos intelectuais e emocionais do que a amostra que mamou um tempo mais restrito. 

Além da parte científica e a comprovação dos benefícios do leite materno, dar de mamar é uma ligação intensa entre mãe e filho. Sempre vale a pena, afinal, ver e saber que os pequenos estão se desenvolvendo adequadamente é um prazer para os pais. 

Já que a média de amamentação no país é pequena para uma boa formação do bebê, recentemente a exigência do leite materno se estendeu para no mínimo dois anos de idade da criança. Apesar de entrar com outros alimentos e bebidas, como suco natural e papinhas, a regra agora determina mais tempo, justamente porque foi comprovado que o leite materno é essencial para o bom desenvolvimento dos pequenos.

Muitas pessoas faziam relação da amamentação com a classe sócio econômica, isso não condiz com a realidade, até porque está constatado cientificamente que amamentar só tem vantagens intelectuais e emocionais. 

Segundo a Dra. Thalita Feitosa, pediatra e puericulturista, a amamentação é uma das mais completas alimentações e ideal para prevenção de diversas doenças do filho e da mãe. Para a especialista, a exigência do prolongamento da amamentação resultará em crianças mais saudáveis e adultos bem desenvolvidos. 

Abaixo alguns itens benéficos da amamentação para ressaltar essa defesa ao leite materno:

1.
 O leite materno é um alimento completo e equilibrado, pois atende todas as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os seis meses de idade;

2.
 É fácil de ser digerido, provocando menos cólicas nos bebês;



3.
 Auxilia na formação do sistema imunológico da criança, prevenindo alergias, obesidade e intolerância ao glúten;

4.
 Contém uma molécula chamada PSTI, responsável por proteger e reparar o intestino delicado dos recém-nascidos;

5.
 O momento da amamentação aumenta o vínculo entre mãe e filho, colaborando  para a estabilidade emocional da criança, com isso se relacionam melhor com as outras pessoas;

6.
 Previne anemia;



7.
 A sucção ajuda no desenvolvimento da arcada dentária do bebê;



8.
 Quando o ômega 3 está presente no leite materno, o que varia de mulher para mulher de acordo com sua alimentação, ele ajuda no desenvolvimento e crescimento dos prematuros nos primeiros meses de vida;



9.
 Ajuda no desprendimento da placenta, contribuindo para a volta do útero ao tamanho normal. Com isso, também evita o sangramento excessivo e, consequentemente, a mãe sofre de anemia;

10. Protege a mãe contra o câncer de mama e de ovário;


11.
 Estudos científicos comprovam que a amamentação reduz o risco da mulher desenvolver síndrome metabólica (doenças cardíacas e diabetes) após a gravidez, inclusive para aquelas que tiveram diabetes gestacional;



12.
 A amamentação dá às mães as sensações de bem-estar, de realização, e também ajuda a emagrecer, pois consome até 800 calorias por dia; 



13.
 É gratuito, genuinamente natural, prático e não desperdiça recursos naturais;

14.
 É prático para dar e sair de casa com o bebê, afinal, está sempre pronto para ser ingerido;

15.
 Protege a mãe contra doenças cardiovasculares, segundo estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Para a pesquisa, foram analisadas 140 mil mulheres no período pós-menopausa, ou seja, com média de 63 anos, e o resultado mostrou que aquelas que amamentaram por mais de um ano tiveram 10% menos risco de sofrer com essas doenças, se comparado com aquelas que nunca amamentaram;

16.
 Bebês que mamam exclusivamente no peito até os seis meses têm menos risco de desenvolver asma e artrite reumatoide e recebem uma proteína que combate vírus e bactérias do trato gastrointestinal.



Dra. Thalita Feitosa - pediatra e puericulturista, formada pela UNIFESP, desenvolveu além de toda a filosofia pediátrica, a puericultura, uma das vertentes da saúde infantil ainda pouco explorada, que tem como objetivo tratar o indivíduo de forma integral e assegurar um bom desenvolvimento físico e mental.

Sugestão de multa a quem mantém foco de Aedes aegypti pode estimular medidas de prevenção, avalia especialista




    A notícia de que o novo Ministro da Saúde, Ricardo Barros, defendeu a aplicação de "multas severas" a serem aplicadas pelas prefeituras a quem mantiver focos do mosquito Aedes aegypti dentro de casa, pode estimular e intensificar as ações de prevenção. Essa é a avaliação do médico e professor da PUCRS, Fernando Kreutz. "Se o ministro, de fato, sugerir alguma ação neste sentido, não seria uma má ideia, visto que muitas pessoas acabam tomando alguma atitude quando o impacto é no bolso", pondera Kreutz.

   O cientista concorda que é preciso agir rapidamente para acabar com o mosquito e isso envolve toda a sociedade. "Lamentavelmente, a população não percebe a gravidade do assunto. Hoje, o impacto mais perverso são os casos de microcefalia que acometem milhares de famílias. E estas alterações são ainda a ponta de um iceberg, pois já há grande preocupação que outras alterações, ainda não são perceptíveis, possam atingir toda uma geração de brasileiros", alerta Kreutz.

   E o inverno não pode ser desculpa para relaxar. Isso porque os ovos do mosquito podem resistir a longos períodos de seca – até 450 dias, segundo estudos. Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos, até que o próximo período chuvoso e quente propicie a eclosão.

   Por ser um mosquito com hábitos domésticos - cerca de 80% está nas residências - sua presença é mais comum em áreas urbanas. Sua infestação é mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas – fatores que propiciam a eclosão de ovos do mosquito. Para evitar esta situação, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos.

   Fernando Kreutz aconselha que as mesmas ações de prevenção, como eliminar os focos de água parada, usar repelente, tela, roupas compridas, e, agora a aplicação do larvicida biológico para uso doméstico, devem continuar fazendo parte da rotina das famílias.

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