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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Qual é a melhor faculdade para mim?



Um roteiro com 10 perguntas para ajudar o jovem escolher as instituições que mais correspondem ao seu perfil

Está aberta a temporada de inscrições nos vestibulares. Vencido o desafio da escolha da carreira, o jovem deve decidir em quais instituições gostaria de fazer a graduação. Com base em mais de 30 anos de experiência na orientação de vestibulandos, o Stockler elaborou um roteiro com 10 perguntas que todo aluno deve se fazer antes de escolher a faculdade:
1. A faculdade na qual estou interessado foi bem avaliada pelo MEC?  

2. Como é a infraestrutura da instituição? 

3. No caso de uma universidade privada, qual é o valor da mensalidade do curso que eu gostaria de fazer?

4. Em que períodos a faculdade oferece a graduação que eu pretendo cursar? 

5. Quais disciplinas compõem a grade do curso oferecido por esta instituição? 

6. O estágio é obrigatório para a obtenção do diploma? 

7. O curso oferecido por esta instituição resulta em alguma habilitação ou segue uma linha de formação específica? 


8.
 A instituição tem convênio com universidades estrangeiras?


9.
Qual é a localização da instituição? 


10.
 Como é o processo seletivo para ingresso nessa faculdade?





Fonte: Maria José Gimenes - Orientadora educacional do Colégio Stockler. Especialista em orientação profissional. Psicóloga com 17 anos de experiência no apoio a vestibulandos.

 

“Infâncias roubadas e a face obscura do turismo no Brasil"



 O Brasil por sua beleza natural é um dos destinos turísticos mais procurados por grande parcela das pessoas, sejam elas, nacionais ou estrangeiras. E muito embora, o turismo esteja ligado a uma ideia positiva, infelizmente em alguns casos, possui sua face obscura, ou seja, quando o objeto se torna a atividade da exploração sexual, que pode ser traduzida, no turismo sexual. O Brasil apresenta uma ampla capacidade para o turismo, porém esta capacidade, muitas vezes, não é utilizada de maneira correta, sendo este segmento do turismo aliado ao acréscimo de práticas ilícitas, encontradas em nações emergentes. Dentre as práticas ilícitas, destacam-se: os abusos sexuais, a prostituição, a pedofilia, o tráfico internacional de mulheres, adolescentes e crianças, dentre outros.

Neste contexto podemos destacar uma das mais nefastas práticas: o turismo sexual com a exploração infantil, cuja existência está diretamente relacionada a alguns fatores, tais como, desemprego, exclusão social, falta de escolaridade, de moradia, a falta de planejamento da atividade turística, entre outros. Um dos possíveis fundamentos para a ocorrência desse tenebroso fenômeno é o grau de rentabilidade auferido, muito maior que atuar em outras atividades comerciais ou turísticas.

 O turismo sexual se faz presente, como atividade comercial ilícita, em diversas regiões do nosso país, mas na região nordeste tem sido um problema bastante evidenciado, sendo vários os fatores para a existência do problema nesta área específica, uma vez que esta região comporta sérios problemas sociais desde a educação até calamidades no saneamento básico. 

A Organização das Nações Unidas estima que o tráfico de seres humanos com o fim de exploração sexual só perde em rentabilidade para o mercado ilegal de drogas e armas, e movimenta cerca de 9 bilhões de dólares no mundo. A ONU ainda destaca que quase 17% dos municípios de todo o país, ou seja, em 937 dos 5.561 municípios brasileiros, ocorre exploração sexual de crianças e adolescentes. 

Os desafios são enormes, os esforços na criação de leis mais duras não têm se mostrado suficiente, uma vez que o número de vítimas, crianças e adolescentes crescem a cada ano, desta forma, faz-se necessária a implementação de políticas públicas que possam auxiliar a promoção de mudanças significativas, caso contrário, esse mal não será superado com meras alterações legislativas realizadas no campo penal. Pois se o Poder Executivo, por meio do Ministério do Turismo, o Departamento de Polícia Federal e o Poder Judiciário, ao julgar as ações criminais, não atuarem incessantemente, dificilmente se evitará a atuação de grupos organizados e a impunidade daqueles que cometem tais delitos. 

Outro fator que pode colaborar para o efetivo combate a essa prática odiosa, é o aumento da informação sobre tal situação, que atualmente afeta milhões de crianças e adolescentes na América Latina e a região do Caribe. Bastando que os governos invistam em sistemas de informações para colaborarem uns com os outros, de forma que o reconhecimento da existência deste problema possibilite aos países, o planejamento de ações e a definição de orçamentos para colocar um fim a este pesadelo vivenciado por muitas famílias em diversas localidades. 

Afinal, com este tipo de atividade ilícita, os criminosos além dos ganhos financeiros, que são enormes, ainda roubam muitas vezes algo que não será possível se quantificar ou restabelecer, a infância, a inocência e muitas vezes a integridade física e a própria vida das vítimas que perdem além de tudo, o direito de sonhar.





Fernando Tadeu Marques - professor de Direito Penal na Universidade Presbiteriana Mackenzie campus Campinas. É Doutorando em Filosofia do Direito e Mestre em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.






Saiba como tratar as lesões dos pequenos decorrentes da dança



Ortopedistas esclarecem as lesões que podem ocorrer na prática e repetição dos movimentos feitos durante a dança


Esforço e disciplina são a base de qualquer dançarino. Repetições de movimentos e a execução de forma inadequada, sem acompanhamento de profissionais, podem acarretar em sérios problemas de saúde. De acordo com uma pesquisa, feita pela Universidade Wolverhampton constata que, as lesões sofridas durante a dança são mais frequentes do que em outros esportes. O estudo ainda afirma que, 80% dos dançarinos sofrerão traumas que podem afetar sua vida profissional na dança.


“Antes de enfrentar esses problemas é essencial que o docente que ministra as aulas de dança esteja atento a importância dos alongamentos antes dos treinos, da postura, ficar alerta aos sinais de dores e não arriscar técnicas sem acompanhamento e experiência. Tudo isso leva muitas vezes ao afastamento das atividades e, em alguns casos, até mesmo para sempre”, afirma a ortopedista e traumatologista do Hospital Moriah, Dra. Juliana Doering (CRM: 144.528).


Crianças podem dançar desde que acompanhadas por um profissional adequado para evitar as lesões

A médica ainda afirma que o diagnóstico nem sempre é feito de forma adequada. “Os diagnósticos são dados de forma correta apenas por especialistas no assunto. É importante procurar por profissionais ou instituições que realmente tenham a vivência e experiência com essas lesões, o diagnóstico tardio ou errado pode acarretar em sérios problemas e até mesmo em frustrações psicológicas”, alerta.

Para auxiliar nesse assunto e alertar para alguns casos, a Dra. Juliana, do Hospital Moriah, esclarece dúvidas frequentes sobre as principais lesões associadas à dança. Confira:


Quais são as principais lesões?

Conseguimos, após estudos e pesquisas, identificar seis problemas que ocorrem com mais frequência. São elas: Entorses de tornozelo, joanetes dolorosos, dor da parte da frente –durante grand pliés- ou de trás do tornozelo - durante a ponta e meia ponta -, tendinites, fraturas por estresse e traumas.


Como o dançarino pode sofrer essas lesões?

Os excessos de ensaios são os mais comuns, afinal para chegar a perfeição é necessário fazer movimentos repetitivos por diversos dias, meses, anos. Outro fator são condições físicas predisponentes, por exemplo os pés chatos e frouxidão ligamentar. Além das tendências familiares (hereditária) e até mesmo o uso das sapatilhas de ponta, usadas no Ballet.


Como prevenir?

Todo atleta precisa ter acompanhamento médico para orientações gerais. É importante ficar atento aos sintomas e dores para que se possa iniciar a fisioterapia e cuidados precoces, assim evitando a evolução dos problemas.


Quais os tratamentos específicos?

Depende da lesão, mas cada uma exige um método diferente de tratamento.

·         Entorses do tornozelo e tendinites: é necessário realizar fisioterapia. Caso as entorses ou tendinites sejam recorrentes é preciso optar pelo procedimento cirúrgico;
·         Os joanetes das bailarinas: diferentemente de como tratamos indivíduos que não são bailarinos, neste grupo de atletas o correto é optar pelo tratamento não cirúrgico. Hoje em dia com novas técnicas os resultados da correção cirúrgica são excelentes do ponto de vista de dor e estético porém nota-se com frequência certa perda de mobilidade da articulação do dedo o que, no caso de um bailarino, poderia prejudicar gravemente sua habilidade em subir nas pontas do pés, e inviabilizaria realização de giros no próprio eixo.
·         Dores na parte anterior e posterior dos tornozelos: iniciamos sempre com o tratamento não cirúrgico, com fisioterapia. No caso de falha desse programa, e ainda na presença de pequenos ossos ao redor do tornozelo, optamos por cirurgias com técnica totalmente artroscópica, que consiste em um tratamento realizado de forma minimamente invasiva, com recuperação rápida e menores índices de dor.
·         Fraturas por estresse e traumas: dependerá da fratura, às vezes, suspender ensaios por algum tempo e fisioterapia já é suficiente, em outros casos só tratamentos cirúrgicos.

Qual o tempo de recuperação?

Também dependerá da lesão. Lesões de tratamento conservador, procedimento relativamente simples, como as entorses leves necessitam de aproximadamente 4 semanas de recuperação. Já as fraturas por estresse podem levar até 6 meses para curar totalmente.








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