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terça-feira, 21 de agosto de 2018

DESEMPREGO NO BRASIL - índice de empregabilidade ajuda trabalhador na recolocação


Além do currículo: saiba como acompanhar seu índice de empregabilidade pode te manter longe da fila do desemprego


Segundo dados divulgados na última semana pelo IBGE, falta trabalho para 27,6 milhões de pessoas no Brasil. A subutilização da força de trabalho, que corresponde a taxa de desocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial (de quem esta disponível para trabalhar, mas não está em busca de emprego) ficou em  24,6%. Ainda de acordo com o IBGE, o país alcançou a maior número de pessoas em desalento, que é quando o desemprego acontece por falta de vaga, de experiência ou porque é muito jovem ou muito idoso ou ainda porque não há emprego local onde o trabalhador reside. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) registrou mais de 4 milhões de brasileiros nessa condição.

Para não fazer parte destas estatísticas, os profissionais precisam estar cada vez mais alinhados com a demanda de mercado. Ou seja, com o acirramento das disputas pelas vagas, acompanhar o seu desenvolvimento profissional pode ser crucial para se manter empregado, ser promovido ou até mesmo conquistar uma nova oportunidade.

Índice de empregabilidade: esse é o nome dado ao indicador que faz uma relação entre as habilidades do profissional, seus concorrentes e as demandas de mercado. Mais do que demonstrar a qualificação técnica (curricular) do profissional, o índice trabalha com algoritmos capazes de fazer comparações e mostrar se suas características estão compatíveis com o mercado e como o candidato está em relação aos demais candidatos.

Empregabilidade não é o mesmo que conhecimento de assunto, qualificação ou experiência. Alto nível de graduação, um PhD ou uma lista de artigos publicados em seu currículo podem não ser suficientes para garantir uma posição, caso a vaga para a qual você esteja aplicando requeira um conhecimento específico. E é justamente para colaborar na tarefa de se manter ciente ao que os empregadores estão buscando e como você está em relação aos demais candidatos que o índice se faz importante.

Ainda que as qualificações acadêmicas sejam de extrema importância, é preciso enxergar o currículo de forma ampla. Além das habilidades técnicas o histórico profissional colabora para um alto índice de empregabilidade, informações tais como: estabilidade profissional, tempo de experiência na função, histórico de remuneração, promoções entre outros colaboram para formar o índice. A quantidade de pessoas que avaliaram e aprovaram o perfil para empregar o profissional, também soma.


Volatilidade

O índice de empregabilidade não é estático e muda de acordo com a demanda de mercado, qualificações dos demais profissionais que se candidatam a vagas similares e a própria qualificação. Por isso, acompanhar esse índice mesmo estando empregado pode ser decisivo para se manter nesta condição no futuro. Isso porque boa parte das habilidades precisam de tempo para serem adquiridas, e notar a ausência de uma delas apenas quando se está em busca de uma nova oportunidade pode significar a ficar para trás e demorar para conseguir uma recolocação  no mercado de trabalho.


Ferramenta ou Auto-avaliação?

Por ser uma equação que envolve informações dinâmicas de mercado, as ferramentas - que em muitos casos são gratuitas para os candidatos - são mais indicadas para apontar uma informação mais real. No entanto, alguns passos podem ajudar quem deseja iniciar essa análise sozinho. Antes de analisar seu currículo, coloque-se no lugar de um empregador e pergunte a si mesmo "eu poderia me empregar?". Procure oportunidades de desenvolvimento fora do trabalho e sempre analise seus aspectos comportamentais, tanto pelas impressões das empresas que o avaliaram pessoalmente, quanto por inventários que tenha realizado.

A atenção ao índice é uma correlação com qualquer produto do mercado. Para uma empresa, conhecer o produto do concorrente é fundamental para planejar o seu produto. Para um profissional, conhecer o próprio índice dá a ele um posicionamento positivo com relação ao concorrente, uma vez que aumentam as chances de promover mudanças necessárias em seu currículo, chegando mais perto de conquistar uma vaga tão desejada e isso vale, inclusive, para profissionais que consideram boas as próprias qualificações e experiência.






Marcelo Braga - CEO e fundador da Reachr, soluções inovadoras em RH e está à frente da Search desde 2007. Com 18 anos de atuação na área de gestão de pessoas, foi consultor na International Recruitment Company e vice-presidente da FESA Global Recruiters, onde realizou projetos de recrutamento de executivos em nível global. É formado em engenharia química pela Unicamp com pós-graduação em Administração de Empresas e especialização em Análise e Reorientação de Empresas, ambas pela Fundação Getúlio Vargas. Fonte gabaritada para falar sobre RH 4.0, RH ágil, HRTech, recrutamento de pessoas, tecnologias para a seleção, recursos humanos tecnológico, recrutamento executivo e avaliação de gestão de pessoas.         

Oportunidades e desafios para alcance das metas climáticas brasileiras são debatidos em Brasília


Na pauta, monitoramento e aperfeiçoamento da governança necessários para o estabelecimento de instrumentos econômicos e boa implementação da política climática


Atualmente existem diferentes tentativas de criação de sistemas de mensuração, relato e verificação (MRV) de gases de efeito estufa para garantir o cumprimento das metas do Brasil no Acordo de Paris. Elas estão espalhadas em três ministérios: Ministérios do Meio Ambiente, Fazenda, e Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação – este último em parceria com Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Essa dispersão pode atrapalhar, com riscos de que iniciativas não conversem entre si, se sobreponham e pulverizem a força política necessária para a criação de um sistema coordenado de MRV.

“Medir, relatar e verificar as emissões são questões-chave para o próximo governo, uma vez que os compromissos climáticos assumidos pelo Brasil são uma oportunidade de desenvolvimento e crescimento econômico em linha com os desafios do século XXI e com os rumos da economia global”, destaca Rachel Biderman, diretora executiva do WRI Brasil. “Mas sem resolver impasses de governança e arranjo institucional, será difícil ter um arcabouço que permita promover projetos e ações de mitigação e adaptação na escala necessária”, alerta.

Um dos níveis em que sistemas de MRV podem ser implantados é o empresarial, com apoio a implementação de instrumentos econômicos, como precificação de carbono, além de ajudar empresas a construir uma cultura de gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Empresas que conseguem uma boa gestão das suas emissões estão mais preparadas para gerenciar os riscos climáticos em suas cadeias e se inserirem de forma competitiva em mercados cada vez mais pautados por compromissos de sustentabilidade. É importante evitar que as empresas, muitas vezes presentes em mais de um território, precisem reportar suas emissões em vários sistemas diferentes, aumentando custos e desperdiçando esforços. Por isso, é preciso incluir o setor empresarial no debate sobre o melhor desenho de um sistema de MRV.

“É preciso ir além de discussões sobre escopo do sistema, quais gases serão relatados, quem deve relatar, para pensar na questão de governança e na construção de capacidades e instrumentos legais para a efetiva implementação”, afirma Juliana Speranza, especialista do Programa de Clima do WRI Brasil.  “Precisamos de respostas para questões como ‘quem coordena o sistema?’, ‘temos equipe humana, recursos técnicos e capacidades para o sistema ser implementado?’, ‘como construir estes recursos?”, explica.

Tais perguntas serão discutidas nesta quinta, 23 de agosto, em evento em Brasília com representantes da Casa Civil e dos Ministérios do Meio Ambiente, Fazenda, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento e Indústria, além de especialistas da sociedade civil.  O objetivo do evento é discutir desafios de governança de um sistema MRV para a implementação da NDC brasileira e o MRV para o setor empresarial.  O evento contará também com a participação de representantes de governos estaduais que já têm experiência com sistemas de relato de GEE para compartilhar experiências e, ao mesmo tempo, debater o desafio de harmonizar sistemas estaduais e federal. Durante o evento será feito também o lançamento da tradução para português de um Guia que oferece um caminho para criação de sistema de MRV para emissões empresariais, elaborado com base em experiências internacionais existentes.

“A política climática brasileira tem sido pautada por uma dinâmica de avanços e retrocessos, o que reforça a importância de um sistema claro e coerente de Mensuração, Relato e Verificação para fortalecer a implementação da NDC brasileira. Este é o caminho para que o Brasil consiga assumir e mesmo ir além dos compromissos anunciados no âmbito do Acordo de Paris e promover um crescimento sustentável da economia”, sintetiza Rachel Biderman.


Vai fazer uma entrevista por vídeo? Saiba 7 passos para se dar bem


Diretora do Instituto Profissional de Coaching dá dicas para nada sair errado durante a conferência
 
Nos últimos três anos, de acordo com Robert Half, empresa de recrutamento especializado, a utilização de videoconferências como método de entrevistas para seleção de candidatos aumentou em torno de 52% no Brasil. Com a crise que assola o país, essa tática, além de ser econômica, é também mais rápida e cômoda para ambas as partes e sua implementação tende a crescer. No entanto, justamente por sua praticidade, a preparação do candidato deve ser ainda mais rigorosa.

De acordo com Madalena Feliciano, gestora de transição de carreiras e também diretora do Instituto Profissional de Coaching, o menor erro pode indicar despreparo do candidato e pegar muito mal “Fatores como conexão de internet e testes prévios são importantes, pois problemas técnicos geralmente não são bem vistos nessas situações, pois podem indicar desorganização do candidato, uma vez que este já se encontra em sua zona de conforto e poderia ter se preparado mais”, diz a especialista, também diretora do Outliers Careers.

Com o advento da Internet, muitas rotinas produtivas mudaram seu formato, afinal, tudo se tornou mais rápido e fácil ao passo em que as tecnologias se desenvolveram “Agora é possível que uma pessoa trabalhe de casa, usando seu computador pessoal e sua empresa se localizar do outro lado do mundo, tudo por causa desses avanços. Porém, tudo feito de casa exige muito mais disciplina do que o normal. Pior do que trabalhar sob pressão é trabalhar sem pressão nenhuma: qualquer descuido implica em relaxamento e significa que o profissional não é confiável”, comenta Madalena.

A gestora fez uma lista de cinco dicas para quem enfrentará uma entrevista via vídeo e deseja ter sucesso nela. Confira:


1. “Se atente ao ambiente. Locais com muitos barulhos paralelos, como crianças chorando, televisão em som alto e latidos, por exemplo, pode atrapalhar, e muito, a conversa do candidato. De preferência, fique em um ambiente isolado, e peça pela compreensão de todos, para que a entrevista possa ser tranquila. Escolha também um fundo branco para a sua entrevista, de preferência”, comenta;


2. “Confira sua conexão. Sempre bom reiterar, mas confira, com dias de antecedência, como está sua internet e a velocidade do seu computador, se ele está infectado por vírus, etc. Além, claro, de preparar uma iluminação e áudio adequados”, pontua a gestora;


3. “Seja pontual. Assim como um encontro presencial, a reunião via internet deve ser iniciada na hora correta”, diz;


4. “Se apresente bem. Não é só porque a entrevista é feita via vídeo que o candidato deve se descuidar com o vestiário e com o linguajar, pois tudo será minuciosamente julgado pelo contratante. Preste muita atenção na postura também”, aconselha Madalena;


5. “Tenha as informações à mão. O bom profissional está sempre previamente preparado, demonstrando que tem informações prévias sobre a empresa e vaga ofertada. Mostrar conhecimento e uma argumentação eficaz ajudam na avaliação de desempenho do candidato”, afirma Madalena.


6. “Cuidado com o user do email. Ter um email profissional, com seu nome e sobrenome, ou pelo menos as iniciais, é imprescindível. Qualquer coisa que não seja isso, mostra tudo, menos profissionalismo”, alerta Madalena.


7. “Feche todos os outros programas desnecessários. Além de tornar a conexão mais lenta e poder atrapalhar a videoconferência, evita que sons inesperados comecem a tocar, ou que algum dos programas trave e comprometa a entrevista”, finaliza a especialista.


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