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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Dia do Homem


A data sugere chamar à atenção para que eles cuidem da saúde


Na próxima semana (15), celebra-se o Dia do Homem. A data é um bom motivo para lembrar dos exames preventivos. Segundo o médico urologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dr. Fernando Meyer, os homens ainda possuem dificuldade em procurar um urologista. “As vezes são as próprias mulheres que os incentivam, e é importante os homens irem ao médico para realizar os exames de prevenção, pois se diagnosticada precocemente a doença, as chances de cura chegam a 90%”, destaca Dr. Fernando. 

Somente o câncer de próstata, é o segundo tipo de de câncer mais frequente em homens. Em sua fase inicial não apresenta sintomas, por isso, mesmo sem queixas, os homens devem a partir dos 50 anos, realizar consultas anualmente. “Se tiver algum caso na família, o paciente já deve fazer os exames aos 45 anos”, explica o urologista.

Quando a doença está em fase mais avançada, é comum os pacientes relatarem sintomas, como dor óssea e ao urinar, e vontade de urinar com frequência. “Quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura”, diz o médico. O exame de toque retal e de sangue, são os indicados pelo médico. “Muitos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal”, relata o urologista.

 
Sobre a doença

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa em média 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma. O surgimento da doença acontece quando as células deste órgão começam a se multiplicar de forma desordenada. 

Os fatores de risco estão relacionados com idade avançada - acima de 50 anos, histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e hábitos alimentares - dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas, sedentarismo e excesso de peso.


Tratamento

O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical - remoção cirúrgica da próstata, radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada. 

O Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, foi o primeiro hospital a realizar o procedimento HIFU, sigla em inglês para ultrassonografia de alta frequência e intensidade (HIFU). A tecnologia permite a aplicação de energia acústica em áreas específicas da próstata, e assim, auxilia no tratamento do câncer de próstata. 



quarta-feira, 11 de julho de 2018

8 cuidados para quem quer adotar um gato

Saiba mais sobre comportamento, hábitos, alimentação e outras curiosidades sobre os bichanos



Para quem quer adotar um gato, é importante conhecer um pouco mais sobre suas  manias e necessidades únicas. Entender seus hábitos contribui para a saúde e o bem-estar do bichano. 

Os gatos são conhecidos por estarem entre os animais mais limpos do mundo e por sua independência. Também são carinhosos e brincalhões. 

Confira as dicas do médico veterinário e Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis, Alexandre Merlo, para cuidar bem do seu:


1.  Gatos dormem muito: “Não estranhe se seu gato dormir por longos períodos. Esse é um hábito normal para os felinos e, apesar de eles fazerem isso em qualquer lugar da casa, é melhor providenciar um cantinho próprio onde se sintam seguros para os momentos de sono”.



2. Gatos gostam de brincar: “Mesmo dormindo muito, os gatos também adoram passar o tempo e gastar energia brincando. Os brinquedos preferidos são aqueles que possuem penas, sininhos, cordas coloridas soltas  – o importante é que sejam chamativos para eles. Às vezes, o objeto mais simples e menos esperado será aquele do qual o gato irá gostar mais”. 



3. Gatos não gostam de comer e beber água perto da caixa de areia: “Os felinos vão se sentir incomodados se tiverem que comer ou beber próximo à caixa de areia. Explico: logo que os gatos fazem suas necessidades na areia, eles as enterram, se protegendo ao evitar que um possível predador sinta o seu cheiro. Sendo assim, ele não se sentirá seguro em se alimentar próximo ao local que pode ser descoberto por outros animais”. 


4. Gatos gostam de água fresca e em movimento: “Por isso, sempre troque a água das vasilhas de seu gato, se possível mais de uma vez ao dia. Fontes com água vertendo também são um sucesso. Procure colocar muitas vasilhas de água pela casa, uma vez que eles são preguiçosos para beber. E atenção: quanto mais amplas as vasilhas, melhor – eles não gostam de mergulhar os bigodes na água.”



5. Gatos não precisam de banhos regulares: “A menos que o médico veterinário prescreva banhos por algum fator específico, os gatos não necessitam deste tipo de limpeza com frequência. Pode ser um mero capricho do tutor. O que é importante fazer todos os dias, até nos animais de pelagem curta, é a escovação dos pelos, pois isso evita que pelos soltos sejam engolidos por eles quando se lambem”. 



6. Gatos não podem comer certos alimentos humanos: “Evite dar ração de outros animais para o seu gato, bem como alimentos para humanos como, por exemplo, cebola, alho, uvas passas, cafeína, chocolate, ovos, leite e carnes cruas. O ideal é conversar com seu médico veterinário para conhecer mais sobre a alimentação dos gatinhos e conhecer  a ração mais indicada para eles”.



7. Gatos vivem muito bem solitariamente: “Ao contrário do que se pensa, gatos costumam ser felizes vivendo sozinhos. Eles não têm a mesma necessidade dos cães, e, às vezes, a chegada de um companheiro pode ser um transtorno.”



8. Gatos precisam de vacinas que vão além da antirrábica: “A vacina contra a raiva já é bem conhecida entre os donos de gatos, mas não é a única que deve estar presente no calendário de vacinação. Os gatos podem ser infectados com a Leucemia felina, que é uma doença infecciosa que enfraquece o sistema imunológico e não tem cura. Além disso, eles também podem adquirir doenças respiratórias e gastrointestinais. Para evitar a leucemia, os bichanos podem ser imunizados com a vacina Fel-O-Vax LV-k IV + Calicivax (quíntupla felina) da Zoetis, indicada apenas para animais que não apresentam a doença. Já para protegê-los das demais doenças, a Zoetis dispõe da Felocell CRV e da Felocell CRV-C, que protegem contra Panleucopenia, Rinotraqueíte e Calicivirose. A Felocell CVR-C também protege contra a Clamidiose”.

A recomendação final do Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis
é que o tutor faça o acompanhamento periódico do seu animal de estimação no médico veterinário, para que ele possa ajudá-lo com as vacinas, alimentação e demais necessidades.



Zoetis



LEISHMANIOSE CANINA


 Saiba mais sobre a Leishmaniose canina, uma doença que pode afetar cães e humanos

A Leishmaniose avança pelo interior do Estado de São Paulo e chega cada vez mais próximo à capital, a doença se espalha rapidamente e seu controle depende da atuação dos gestores públicos e da população.

“O cão é sempre a alegria da casa. E como qualquer integrante da família, quando ele fica doente, várias preocupações tomam conta dos donos” afirma o veterinário Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h. Uma doença que merece atenção especial é a leishmaniose canina, patologia transmitida por um mosquito infectado, que pode afetar tanto os humanos quanto os cães.
A leishmaniose

A doença é mais comum nos locais onde falta saneamento básico. Esses locais apresentam fatores que facilitam o aparecimento de insetos portadores do protozoário causador da doença (no caso do transmissor da leishmaniose, o mosquito palha ou birigui).

Ao caírem na circulação sanguínea do cachorro, os parasitas se reproduzem dentro das células. Essa reprodução pode comprometer vários órgãos.
Quando ocorre em cachorros, a doença é chamada de leishmaniose visceral canina, e o tratamento ainda não permite a cura total, mas pode diminuir os sinais clínicos. Sendo assim, o veterinário trabalha na tentativa de controlar a epidemiologia.



Os sintomas

O primeiro sintoma que o cão com leishmaniose apresenta é a perda de pelos em locais específicos, como ao redor dos olhos, do nariz, da boca e nas orelhas.

Conforme a doença avança, o animal pode apresentar sintomas como perda de peso, falta de apetite, vômitos, conjuntivites, hemorragias nasais, aparecimento de dermatites e, em fases mais avançadas, pode-se perceber deficiências renais crônicas e acelerado crescimento das unhas.

A doença pode estar presente no cachorro por diversos meses sem que haja a manifestação de qualquer sintoma. Ao perceber alguma mudança no comportamento do animal, é imprescindível levá-lo ao veterinário. O quanto antes o cão for diagnosticado, mais chances ele tem de sobreviver.

Para tratar da leishmaniose canina, é necessário que o dono do cachorro se comprometa a cumprir as orientações do veterinário. É preciso evitar o contato com pessoas e com outros cães, realizar exames com frequência e ser religiosamente correto com a administração dos medicamentos receitados. Já que não existe uma cura, é preciso fazer um esforço para tentar controlar o avanço da doença.


A prevenção

No Brasil existem poucos métodos para prevenir a leishmaniose visceral canina. Existem coleiras que afastam os insetos dos cães, prevenindo as picadas. Alguns hábitos também podem ser adotados para evitar a contaminação do cachorro, como evitar sair para passear com ele no fim da tarde (se você mora em uma zona sem saneamento básico), não acumular lixo em casa para evitar a proliferação do inseto transmissor, e realizar exames periódicos.

Porém, o melhor método de prevenção da doença é a aplicação da vacina. Por isso, ao comprar ou adotar um cãozinho, é importante levá-lo ao veterinário e colocar as vacinas em dia de acordo com orientação médica. A vacinação previne problemas no cachorro e nas pessoas que convivem com ele.



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