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quarta-feira, 11 de julho de 2018

DICAS DE CUIDADOS PARA OS PETS NO INVERNO


Crédito: freepiks
Tutores devem ficar atentos aos sintomas das doenças que costumam surgir nesse período



O inverno está chegando e alguns cuidados especiais são necessários na hora de cuidar dos pets. Assim como os humanos, os animais são sensíveis às mudanças bruscas de temperatura, explica Jorge Morais, veterinário e fundador da rede Animal Place. Para protegê-los nesse período devemos deixá-los em ambientes climatizados ou utilizar alguns acessórios de proteção como casinhas, cobertores, caminhas e roupas. Os cuidados preventivos valem tanto para cães quanto para gatos, levando em consideração as diferenças entre as espécies. Os gatos, porém, normalmente são mais arredios em relação ao uso de roupas. 

Embora algumas raças de cães como Husky Siberiano, Samoieda, São Bernardo, Terra Nova e Chow Chow sejam mais adaptados ao clima frio e suportem bem o inverno, é preciso ficar alerta. As doenças caninas mais comuns nesse período, lembra o veterinário, são viroses como cinomose, parainfluenza, bordetella (tosse dos canis) e rinotraqueite infecciosa. Os tutores devem ficar atentos a sintomas como tosse, espirros, aumento da temperatura, corrimento ocular e secreção nasal. Na ocorrência de algum desses sinais, devem procurar um veterinário para os devidos cuidados. "A prevenção para essas doenças, além dos cuidados específicos para essa época, pode ser feita com a aplicação de vacinas. A vacinação deve ser feita principalmente para a gripe nos cães, a tossi dos canis, e a rinotraqueite infecciosa nos felinos", explica Morais. 

A alimentação no inverno também merece atenção. Os pets devem receber uma refeição balanceada para aumentar a resistência. Além disso, é preciso evitar a ingestão de alimentos gelados.







Animal Place



Galinha Laila auxilia no tratamento de pacientes com paralisia cerebral


 A pet terapia, além de incentivar o tratamento, acelera a reabilitação


Dar um estímulo a mais para os pacientes. Este é o objetivo da Terapia Assistida por Animais (TAA), conhecida também com pet terapia, atividade em que o animal atua como co-terapeuta dentro da psicologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, dentre outras áreas da saúde. A prática, que teve origem na Inglaterra, em 1792, em um centro de tratamento de pessoas com transtornos mentais, ainda é pouco difundida.

No Brasil, a primeira experiência foi no início da década de 50 com pacientes esquizofrênicos. Muito comum a pet terapia é realizada com cães, que com o auxílio de voluntários, levam esses animais a instituições para desenvolver atividades assistidas, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas em geral. Em Curitiba, o CERNE - Centro de Excelência em Recuperação Neurológica, desenvolve esse tipo de tratamento há 1 ano.

Além dos já conhecidos terapeutas cães e cavalos, a pet terapia utiliza outros animais menos convencionais. No caso no CERNE, algo fora do comum aconteceu. “Um dia, um paciente deficiente visual, queria entender como uma galinha andava, foi aí que trouxemos a Laila. A princípio pode até parecer esquisito, mas hoje ela faz o maior sucesso na clínica”, conta Manuella Balliana Maciel, psicóloga responsável pelo projeto no centro e coordenadora do Instituto Cão Amigo & CIA.

A Laila deu tão certo e fez tanto sucesso, que acabou sendo adotada pelo centro de recuperação, e continua auxiliando no tratamento dos pacientes de maneira muito positiva. “Ela é uma galinha bem especial, tem um comportamento bem tranquilo, amigável, parecido com o do cão. E para os pacientes que tem medo de cães, nós usamos a Laila, para adaptação”, completa.

O objetivo da clínica é oferecer uma recuperação voltada à humanização, facilitando a inserção dos pacientes na sociedade. “Nós fazemos um trabalho integrado/multidisciplinar com o animal, ele serve como um suporte para aquele paciente que está em tratamento com a gente. A terapia assistida por animais contribui de forma significativa na melhora e traz bons resultados aos pacientes que recebem este tipo de tratamento, principalmente para aqueles com paralisia cerebral e outros problemas que alteram os movimentos”, explica a terapeuta ocupacional e sócia do CERNE, Syomara Cristina Smidiziuk.

Além do animal e da psicóloga, a Terapia Assistida por Animais é executada com o apoio de um fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional para facilitar e deixar o trabalho mais leve. E ela participa de um trabalho multidisciplinar na clínica, das mais variadas atividades com os pacientes, desde a fisioterapia até a musicoterapia. Geralmente a galinha Laila participa durante 30 minutos da sessão, que pode ser realizada quantas vezes quiser, não há limite.





CERNE - O Centro de Excelência em Recuperação Neurológica


Publicitário reivindica aprovação de lei para transitar com animais de estimação no transporte público


O publicitário Rodrigo Lico deu inicio a uma campanha nas redes sociais que visar obter o direito das pessoas poderem transportar seus pets no transporte público. Lico argumenta que atualmente no Brasil existem cerca de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, conforme indica pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o publicitário essa reivindicação é legitima de relevância social: “poder passear com o animal de estimação já é uma realidade em vários locais públicos como aeroportos, shoppings, escolas e áreas públicas de lazer, por que não poder fazer uso do transporte público em horários e dias que o fluxo não é intenso como aos finais de semana e feriados?”, questiona Lico.

Para ele é possível tornar isso realidade, assim como foi implementado na questão das bicicletas em São Paulo, que através do slogam “saúde” foi criada uma lei que beneficiou os usuários de bicicletas, e atualmente já é permitido transportar bikes nos metrôs e trens de São Paulo, em vagões e horários determinados. Tudo isso foi possível devido ao clamor da sociedade e com o respaldo da Constituição Federal, conforme prevê o Artigo 1º parágrafo único: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.

Rodrigo realizou uma pesquisa e descobriu que na Alesp (
Assembleia Legislativa de São Paulo), desde 2015 tramita um PL (Projeto de Lei) de n° 727, de 2015 (PL 727 / 15), que autoriza o transporte de animais domésticos em trens, metrôs e ônibus intermunicipais. Esse PL pode ser acessado através do link a seguir: 

Rodrigo acredita que o período de eleição é propicio para a aprovação do PL no plenário da Alesp, e que cabe aos cidadãos fazer valer seus direitos. “Só obteremos essa reivindicação com constantes mobilizações, para sensibilizar e pressionar os parlamentares (deputados estaduais) para a aprovação desse pleito”. E assim, na sequência o Exmo governador sancione essa matéria e este PL vire lei, para beneficiar milhões de cidadãos proprietários de pets, que defendem os animais e fazem uso do direito de ir e vir no transporte público.

Faça valer seus direitos, exija do parlamentar que você votou a aprovação deste PL, vamos nos unir nesta causa de iniciativa popular, somente juntos podemos mobilizar os parlamentares para que façam uso do bom-senso e aprovem esta lei, conclama o publicitário.





Rodrigo Lico - publicitário e pós-graduado em Comunicação Organizacional
Instagram:
@rodrigolico
Facebook:
https://www.facebook.com/rodrigo.lico



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