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domingo, 17 de junho de 2018

Cinco benefícios do sexo durante a gestação


Se for uma gravidez sem riscos, a prática está liberada do primeiro ao último trimestre

A gestação ainda é um período envolto em mitos e dúvidas, pois é nessa fase que o corpo passa por diversas transformações e a gestante por um turbilhão de emoções. Neste cenário, uma das dúvidas frequentes das futuras mamães é quanto a prática sexual durante a gravidez. “Muitos casais ainda tem receio de fazer sexo durante a gestação. No entanto, se for uma gravidez normal, sem complicações ou riscos, o sexo é seguro, liberado e recomendado. Muitas pesquisas já mostraram que as relações sexuais são bem-vindas na gravidez, tanto fisicamente quanto emocionalmente”, comenta Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.

Para as futuras mamães que ainda tem dúvida ou receio em ter relações sexuais com o parceiro durante a gestação, o especialista separou cinco benefícios da prática durante os nove meses. Confira:


1 - Fortalece os músculos do períneo - Ter relações sexuais durante a gravidez fortalece os músculos do períneo – que são essenciais na hora do parto. 


2 - Traz benefícios emocionais -  Durante gravidez o corpo passa por diversas transformações e a gestante por muitas emoções, o que pode aumentar a tensão e o nervosismo. Dessa forma, além de renovar o vínculo do casal, manter a vida sexual ativa traz à mãe mais segurança e autoestima. 


3 - Previne a pré-eclâmpsia - Estudo realizado na Universidade de Adelaide, na Austrália, revelou que mulheres que têm relações sexuais pelo menos três meses antes de parir apresentam menores riscos de desenvolver pré-eclâmpsia (hipertensão gestacional). De acordo com os pesquisadores, o fluído seminal do homem contém pequenas moléculas que induzem o sistema imunológico da mulher fazendo com que a implantação do embrião no útero e a formação da placenta ocorram de maneira saudável.   


4 - Aumenta o prazer – Na gestação a lubrificação da vagina aumenta, assim como o volume de sangue do organismo, o que deixa o corpo mais sensível à excitação. Esses fatores deixam as relações íntimas mais prazerosas e ampliam a quantidade e a qualidade dos orgasmos. 


5 - Não machuca o bebê - O feto não é prejudicado com o ato sexual, pois a membrana protetora que sela a cervix ajuda a protegê-lo. Além disso, o saco amniótico e a musculatura uterina também o protegem. Durante um orgasmo, por exemplo, o bebê pode mexer-se mais vezes, devido ao fato da mãe sentir-se bem e, consequentemente, o mesmo acontece com o bebê.



Criogênesi


Sexo Pós-parto


 Oscilação hormonal e fator “mãe” pesa na balança para a falta de interesse

A constante oscilação hormonal durante a gravidez afeta diretamente o desejo da mulher. Dessa forma, muitas mulheres ficam preocupadas com a falta de vontade de manter uma vida sexual ativa.
De acordo com a ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, a placenta é uma das fontes de produção de hormônio na gravidez e, quando ela é expelida, acontece uma queda nos níveis hormonais, dando início ao processo de amamentação. “Essa é uma das explicações pela falta de interesse. É nessa fase que pode ocorrer uma leve atrofia dos órgãos que dependem de estrogênio, como é o caso da vagina, que apresenta uma atrofia das mucosas e uma diminuição na lubrificação, o que causa desconfortos durante a relação sexual ”, explica a médica.
Todavia, a culpa não é só dessa mudança fisiológica. O fator “mãe” também pesa na balança e pode influenciar na falta de interesse pelo sexo. “A mãe coloca o bebê como prioridade, principalmente porque ele é recém-nascido e depende dela, deixando de lado as vontades do companheiro”, ressalta a ginecologista.
Após o parto, o ideal é que o casal espere por um período.  Entretanto, ambos devem ter a consciência que o fato de não ter penetração não significa que eles precisem evitar qualquer tipo de contato. “O ideal é aguardar entre 40 e 60 dias após o parto, já que a mulher libera uma secreção vaginal, a loquiação e, caso haja um contato sexual com o homem, ambos podem sofrer infecções“, completa Érica.
É fundamental frisar que neste resguardo, a penetração pode ser dolorosa, além de aumentar o risco da mulher desenvolver algum tipo de contaminação no útero pelo fato do colo do útero não estar completamente fechado. “O segredo é ir devagar, escolher uma posição confortável, acostumar com as interrupções que podem acontecer e esquecer as preocupações na hora do sexo”, finaliza.
  



Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


Fetiche ou Fantasia Sexual?


Quase todo mundo acha que ter um fetiche e ter uma fantasia sexual é a mesma coisa. Grande engano! As duas coisas estão ligadas ao prazer, mas são bem diferentes.

A fantasia sexual nada mais é do que aquela vontade de transar de um jeito diferente: ao ar livre, com outras pessoas vendo, fantasiados(as) de alguma coisa, num lugar proibido etc.

Já o fetiche é o desvio do prazer sexual. Como assim? O fetiche não necessariamente está ligado ao sexo, mas sempre está relacionado com o prazer: prazer em sentir dor, prazer em ser amarrado, prazer em mandar, prazer em infligir dor... Perceba que nenhuma dessas práticas envolve necessariamente o ato sexual em si, mas todas oferecem prazer aos envolvidos.

BDSM

 

Com certeza, pesquisando sobre o próprio filme 50 Tons de Cinza ou sobre o assunto de uma maneira geral, você deve ter se deparado com conteúdos falando sobre o famoso BDSM. Mas o que é isso, de fato?

BDSM é uma sigla e se refere a algumas práticas fetichistas. Vamos falar um pouco sobre elas:



B&D: Bondage e Disciplina.

Prática do Bondage. Fonte: Pure Pleasure Shop


A prática do Bondage envolve a imobilização física, geralmente com cordas e mordaças. Mas calma lá! Não é simplesmente sair amarrando as pessoas de qualquer maneira, tem muitas técnicas e instrumentos corretos a serem usados. 
Segurança em primeiro lugar :)

Já a Disciplina envolve o mesmo conceito do Bondage - imobilização - mas dessa vez mental. É basicamente a ideia de disciplinar alguém de acordo com suas vontades.


D&S: Dominação e Submissão.

As práticas de dominação e submissão se referem a relacionamentos onde um manda e o outro obedece. Entretanto, é importantíssimo lembrar que é tudo consensual e os limites de ambos os envolvidos são sempre respeitados! Muitas vezes, para garantir que a prática será realmente prazerosa e segura para ambos, é comum haver um contrato onde os dois assinam, determinando limites e códigos de segurança - para aqueles momentos onde alguém está se precipitando. Sabe um relacionamento D/S super famoso? Anastasia Steele e Christian Gray, em 50 Tons de Cinza. 


S&M: Sadismo e Masoquismo.

Prática sadomasoquista. Fonte: Libertad Digital.

As práticas sadomasoquistas são aquelas em que envolvem a dor: sadismo para os que gostam de infligir dor, masoquismo para aqueles que gostam de senti-la. É importante frisar que não é qualquer pessoa que pode desviar a dor e transforma-lá em prazer - é uma questão biológica.

Sejam sempre cuidadosos e respeitem o limite do próprio corpo!

Fetiche nos Relacionamentos

 

Se você percebeu que se interessa por alguma prática fetichista e quer levá-la pra dentro do seu relacionamento, nossa maior dica é: diálogo. E, antes de mais nada, se você quer ser ouvida(o), saiba ouvir também! Se seu parceiro ou parceira chegar com uma sugestão fetichista e você reagir achando estranho, zombando ou julgando a pessoa como se ela tivesse um problema... bem, como você espera receber um retorno positivo? Esteja sempre aberta ou aberto para as possibilidades!

Outra sugestão é ir aos poucos: passa num sex shop e leva um acessório diferente pra casa, cria um climinha especial de vez em quando, traz outro acessório num outro dia.. e assim vai. Um passo de cada vez.

Sex Shop

 

Nossa, mas o que eu vou comprar? Nunca entrei num sex shop na vida!
Calma, calma. Não é esse bicho de sete cabeças que você está imaginando. Trouxemos aqui uma listinha de coisas que você pode achar num sex shop (inclusive nos online) e que te ajudarão a levar a ideia do fetiche pro seu relacionamento:

  • algema: tem de metal, de couro, de pelúcia, coloridinha, de oncinha, pra todos os gostos;
  • amarras: podem ser de corda ou tecido, em várias cores também;
  • chibatas e chicotes: existem chibatas até de coraçãozinho, que fofo! esses dois podem ser assustadores, mas você pode usar só pra criar aquela expectativa, não precisa sair chicoteando ninguém não;
  • coleira: pode ser usada numa brincadeira mais quente ou só como acessório num look arrasador;
  • mordaça: tem aquelas em formato de bola ou as cilíndricas, procure a que for mais confortável pra você;
  • plug anal: alguns tem pedrinhas brilhantes ou até um rabinho, dá pra usar como acessório;
  • pluma:  se chicotes e chibatas são demais pra você, tente começar com uma pluma para dar seus primeiros passos nesse mundo de novas sensações;
  • venda: pode ser um simples tapa-olho ou uma venda mais elaborada, tem alguns modelos que são feitos até com cordas;
  • vela para massagem: esse é um super coringa dos produtos eróticos, a vela para massagem serve pra dar aquele climinha - é uma vela! - e também para inspirar a imaginação: depois de acesa, ela derrete e vira um óleo pra massagem que não queima (pode confiar). Imagina que incrível jogar esse óleozinho da vela sobre o corpo? Cena de filme!

Preparada para dar seu primeiro passo no mundo fetichista? Tenho certeza que esse super guia te inspirou e muito!

 

 

 

Wendy Palo - cientista social, consultora em saúde e educação sexual e pós graduanda em terapia sexual.
wendypalo@gmail.com



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