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terça-feira, 22 de maio de 2018

Governo aposta em conta de luz mais barata já em 2019 com venda da Eletrobras


A conta de luz pode começar a baratear em 2019 se a Eletrobras, empresa responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do país, for vendida. Pelo menos esta é a aposta do governo federal que defende a venda de parte das ações da companhia para o capital aberto este ano. 

A proposta está em discussão na comissão especial que trata do assunto na Câmara dos Deputados. Em fase de audiências públicas, quando são ouvidas partes envolvidas no assunto, o colegiado recebeu o procurador federal e assessor especial do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Brandão. Ponto forte da discussão e que interessa diretamente ao consumidor final, a redução da tarifa de energia a médio e longo prazos voltou a ser questionada pelos deputados. Levantamento da Agência Nacional de Energia elétrica, a Aneel, prevê queda de 2% da conta de luz depois de privatizada a Eletrobras. 

Ricardo Brandão também aposta que esse índice gradual de redução da tarifa já começará a ser notado no ano que vem. “Tanto no curto prazo, em 2019, quanto a médio e longo prazo, quando já entram outros elementos que nem foram quantificados aqui, de aumento de eficiência e redução de perdas”, explicou durante a audiência.

Relator da comissão, o deputado José Carlos Aleluia, do DEM da Bahia, defende a venda de parte das ações da Eletrobras e também aposta em contas de luz mais baratas. O que o governo federal propõe é manter cerca de 40% da companhia nas mãos da União. O restante seria vendido ao mercado privado, mas nenhum dos sócios poderá acumular mais de 10% das ações da empresa. “Eu entendo que o modelo vai levar a uma redução da tarifa a médio prazo. Porque aumenta a eficiência da Eletrobras, aumento o número de investidores, aumenta investimento e aumenta o emprego”, afirmou Aleluia.

Paralela à Comissão Especial de Desestatização da Eletrobras, tramita no Congresso Nacional a Medida Provisória 814, de 2017, que também abre caminho para a privatização da empresa e de suas subsidiárias. O texto está em análise em uma comissão mista, ou seja, formada por deputados e senadores.





Hédio Júnior

Fonte: Agência do Rádio Mais 


3 passos para identificar ganhos ocultos na sua empresa


Em tempos de economia estagnada um dos principais desafios dentro das empresas, em especial das áreas administrativas, é gerar valor para o negócio mantendo o controle de seus custos.  Esse é um exercício que precisa ser realizado por boa parte das companhias brasileiras para que elas sigam competitivas no mercado em que atuam. Porém, em muitas ocasiões, mais do que minimizar gastos, o ponto de virada é identificar ganhos ocultos na operação, evitando desperdício desnecessário de recursos financeiros. Neste ponto, você sabe dizer se sua empresa está gastando mais dinheiro do que precisa em sua gestão?
Internamente, áreas como Contas a Pagar, Contas a Receber e Departamento Pessoal são responsáveis por processar boa parte das transações com forte impacto financeiro nas empresas e, por isso, merecem muita atenção por parte dos gestores. Para amenizar as despesas desnecessárias é fundamental um controle detalhado para conseguir identificar por onde a empresa pode estar perdendo o dinheiro. E, nesse processo, as causas podem ser diversas, como a falta de conhecimento das regras, possíveis erros no processamento de informações, cobranças indevidas, dados desatualizados ou controles ineficientes.
É muito comum encontrarmos perdas financeiras ligadas ao Departamento Pessoal, por exemplo, decorrentes de pagamentos indevidos ou falha na aplicação das leis trabalhistas e acordos sindicais. Posso exemplificar citando o caso real de uma empresa que registrava perdas de mais de R$ 100 mil anuais, por não perceber que estava realizando pagamentos desnecessários a colaboradores desligados ou que já não tinham mais direito a benefícios específicos. A companhia focava apenas no processamento das rotinas administrativas e não analisava os dados gerados. Dependendo do porte da empresa e do nível de maturidade dos seus processos, há possibilidade de identificar ganhos ocultos de até R$ 1 milhão por ano.
Fazer uma gestão mais eficiente das despesas administrativas significa um aumento potencial na geração de valor para as empresas. O alto volume de transações financeiras suportadas por processos manuais e sem os devidos controles, gera muito desperdício financeiro. Para identificar esses custos desnecessários é preciso fazer um trabalho profundo de consultoria, envolvendo todos os processos administrativos e financeiros, mas, em geral, há três passos que as empresas podem se atentar para encontrar os ganhos ocultos. São eles:

1. Crie uma rotina de gestão de valor
É preciso que a empresa estabeleça critérios de avaliação dos dados gerados pelos seus diferentes departamentos. Esse trabalho precisa de uma equipe preparada para identificar padrões de análises, encontrando os pontos que, frequentemente, geram custos desnecessários. O objetivo é corrigir as falhas recorrentes e evitar que se repitam. É fundamental que os dados gerados sejam  transformados em informações relevantes para todas as áreas da companhia.


2. Reveja seus processos
Não basta fazer uma análise pontual para a redução de custos. É importante utilizar os inputs identificados para retroalimentar os processos, fazendo o acompanhamento sistemático dos dados para que estes custos não voltem a aumentar. Esta revisão deve focar em quatro pontos: identificar erros em processos, verificar possíveis riscos de fraudes, revisar políticas e normas da empresa e criar mecanismos de controle para medir a efetividade das ações tomadas.

3. Identifique oportunidades de automatização
Por mais que os processos estejam padronizados, algumas análises são muito difíceis de serem realizadas no dia-a-dia, já que o volume de dados trabalhados em algumas empresas é muito alto. Imagine, por exemplo, o esforço de conferir uma fatura de plano de saúde de uma empresa com 10 mil funcionários.
Nesses casos, vale a pena investir em tecnologias para realizar análises rotineiras. Entre elas, pode-se pensar em uma ferramenta de Analytics, que permite criar painéis de indicadores para ajudar a monitorar os custos envolvidos. Além disso, muitas empresas estão utilizando ferramentas de RPA (Robotic Process Automation), que utilizam softwares de robotização para automatizar atividades de análise e consolidação de dados. Esse recurso mostra-se bem eficaz nas rotinas operacionais, liberando os profissionais para serem mais consultivos ao negócio da companhia.

Com essas ações focadas na identificação de possíveis vazamentos de recursos e redução de custos, as áreas administrativas deixam de atuar apenas como áreas operacionais, passando a ter um papel mais estratégico e proativo na análise de dados, trazendo insights que permitam otimizar ganhos - até então ocultos - que beneficiam, além do próprio departamento, a empresa como um todo.



Tarcisio Adamek - diretor de Desempenho Empresarial e CSC da TOTVS Consulting


Liberação de funcionário para assistir aos jogos da Copa não é obrigatória


A menos de um mês para o início da Copa do Mundo 2018, que será realizada na Rússia, os brasileiros já estão se programando para assistir aos jogos da seleção. Como algumas partidas acontecerão durante a semana, fica a dúvida se as empresas vão ou não liberar os funcionários para acompanharem os jogos.

De acordo com o professor de direito do trabalho da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Leandro Antunes, pela lei, as empresas não são obrigação a liberarem os funcionários para assistirem aos jogos, mesmo que sejam da seleção brasileira.

“O que muitas companhias estão fazendo é adotar um horário especial nos dias dos jogos mais importantes, como o do Brasil, por exemplo, para que os funcionários possam acompanhar, mas diante a necessidade de compensação dessas horas”, explica.

Segundo ele, na empresa em que não tiver acordo, o empregado terá que trabalhar normalmente mesmo na hora das partidas do Brasil.

“Há casos em que os gestores podem abonar as horas não trabalhadas ou permitir uma compensação. A negociação é livre e vai de caso a caso. A nova legislação trabalhista permite essa flexibilização. Quando a negociação é feita diretamente com o patrão por meio de um acordo individual, a compensação das horas extras deve ser feita em no máximo de seis meses, mas se foi feita por meio de uma convenção coletiva, esse prazo passa para um ano”, explica.

Já nos casos em que a empresa permite que o funcionário assista aos jogos nas dependências do local de trabalho e não gastem tempo com deslocamentos, geralmente, a não é descontado esse tempo do empregado já que ele ficou à disposição das empresas. 

“Nesse sentido, se acontecer algum imprevisto, o funcionário pode ser acionado para resolver o problema, mesmo na hora em que estiver assistindo à partida”, finaliza.

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