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terça-feira, 22 de maio de 2018

Cartórios de SP já podem alterar nome e sexo de transgêneros na certidão de nascimento

Publicação de norma estadual padroniza atendimento em cartórios de todo o Estado, que passa a ser o terceiro a regulamentar o procedimento no País


Os Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo já estão autorizados a realizar a alteração de nome e sexo no registro de nascimento de transgêneros e transexuais. Publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (21.05), o Provimento nº 16/2018 da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo padroniza os procedimentos em unidades do Estado, dando efetividade à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.275/DF.

A publicação da norma padroniza o atendimento em Cartórios de todo o Estado, uma vez que até então, em razão da ausência de ato normativo sobre os procedimentos a serem adotados pelas unidades, cabia a cada titular realizar ou não o procedimento, assim como a indicação dos documentos a serem solicitados ao cidadão.

Com a publicação, São Paulo passa a ser o terceiro estado da Federação a normatizar a atuação dos cartórios diante da decisão do STF, de março deste ano, e a permitir a alteração independentemente de autorização judicial.

“A publicação desse provimento é muito importante, pois vamos conseguir recepcionar os pedidos sem a necessidade de uma apreciação judicial. A regulamentação da matéria, por meio do provimento estadual dará mais credibilidade e segurança tanto para usuário quanto para o próprio cartório dar andamento a essa alteração”, afirma o presidente da Arpen/SP, Gustavo Renato Fiscarelli.


Como deve ser feito

De acordo com o Provimento, podem realizar a alteração diretamente em Cartórios pessoas maiores de 18 anos que tenham capacidade de expressar sua vontade de forma inequívoca e livre.

O(a) interessado(a) deve se dirigir a qualquer um dos Cartórios de Registro Civil do Estado, preencher pessoalmente o requerimento de alteração (o modelo está previsto no Provimento) e apresentar os seguintes documentos: RG; CPF; Titulo de Eleitor; certidões de casamento e de nascimento dos filhos, se existirem; e comprovante de residência. Além destes documentos, também devem ser apresentadas certidões dos Distribuidores Cíveis e Criminais da Justiça Estadual e da Justiça Federal, e Certidão de Distribuição da Justiça do Trabalho, dos domicílios da parte requerente, pelo período de dez anos, ou pelo período em que tiver completado a maioridade civil se for inferior a dez anos.

Feita a alteração na certidão de nascimento, o cidadão deverá providenciar a mudança do nome e gênero nos demais documentos junto aos respectivos órgãos emissores. Uma nova alteração do nome e/ou sexo somente será possível via judicial.


Executivos estrangeiros no Brasil: como se adaptar à cultura brasileira?


Apesar do momento delicado em que se encontra a economia brasileira, muitos executivos ainda vêm do exterior em busca de novas oportunidades de carreira. No ano passado, houve um aumento de 40% nas concessões de vistos de trabalho. Só no primeiro trimestre foram cerca de 15 mil autorizações. Visto que as expectativas de crescimento econômico aumentaram em 2018, a tendência é que essa busca por oportunidades cresça cada vez mais.

Embora não estejamos no momento econômico mais favorável, outros países também enfrentam ou enfrentaram situações semelhantes. E não estamos falando apenas de países menos favorecidos socialmente. Há alguns anos, as crises nos EUA e Europa fizeram com que muitos buscassem emprego aqui. Em geral, quem vem costuma ter salários até 30% maiores do que teria em seu país de origem. E, ao contrário do que muitos pensam, há boas oportunidades, sobretudo para cargos que demandam senioridade e vivência em outros mercados.

Esses profissionais chegam ao Brasil de duas formas. A mais é comum é virem por intermédio das empresas que já trabalham em seu país e tem atuação no Brasil. Eles podem vir por opção própria ou por decisão da empresa. Quando a adesão é voluntária, a adaptação costuma ser fácil, visto que o profissional já deve ter se informado ou quem sabe até visitado o país. Já quando a decisão é da empresa, pode ser que ele se surpreenda positivamente com o que vai encontrar ou que se mantenha resistente à mudança. 

A segunda opção, que também atrai muitos profissionais, é daqueles que decidem vir por conta própria, sem o apoio de uma empresa. Nesse caso, as histórias mais comuns são de estrangeiros que vieram passar férias, se apaixonaram por nosso clima tropical, cultura e gastronomia e, resolveram largar tudo em seu país natal para começar uma vida nova por aqui. Destes, muitos acabam empreendendo em negócios ligados ao próprio turismo, como pousadas, hotéis e restaurantes em locais com alta visitação.

Contudo, independentemente da forma em que se chega ao Brasil, é sempre importante recorrer a uma consultoria de carreira. O consultor está habilitado para oferecer todo o apoio necessário para a adaptação do estrangeiro, tendo ele vindo por intermédio de uma empresa ou não. Para os que desejam empreender, a consultoria pode ajudar com processos de assessoria de carreira e coaching, desenvolvendo um programa para identificar as habilidades e cruzar com as oportunidades que o país oferece. 

Estando ativo profissionalmente, o estrangeiro executivo ou empreendedor, precisa estar preparado para lidar com algumas rotinas de trabalho. Se ele quer aplicar uma metodologia ou processo de grande impacto, mesmo que tenha testado e aprovado em seu país, ele pode encontrar resistência por aqui. É preciso sugerir mudanças de acordo com seu cargo, incumbência e sempre com extremo cuidado. Outra questão é a flexibilidade com os horários. No Brasil, os compromissos costumam começar com pelo menos 15 minutos de atraso. 

Problemas geralmente ocorrem quando o executivo vem para “salvar” uma filial de multinacional. Ele pode acreditar que está em posição de domínio absoluto de como resolver os problemas da empresa, porém, não pode se esquecer que o mercado brasileiro se comporta de maneira diferente, podendo ser mais resistente à algumas mudanças bruscas. O diálogo é sempre o melhor caminho. Mas todo esse olhar, muitas vezes precisa ser desenvolvido por meio de uma visão externa e profunda conhecedora do mercado regional.

Abandonando a seara interna da empresa, outro ponto de atenção é o de adaptação pessoal do executivo. Às vezes, quem não se adapta bem é a família do executivo. Há conflitos causados pela mudança e pelo aspecto cultural do cotidiano fora da empresa. 

Outro problema bastante comum é a língua. Nós mesmos admitimos que o português não é fácil e reserva muitas armadilhas. Mesmo em ambientes em que o inglês é uma língua comum a todos os colaboradores, certamente o executivo vai precisar do português no dia a dia. Infelizmente, o Brasil não é um país bilíngue, sendo necessário um esforço extra de quem chega para entender e ser entendido.

 O melhor a fazer é realmente começar a estudar. 

Por fim, estando aberto para aproveitar essa oportunidade de intercâmbio profissional e bem assessorado para lidar com todos os desafios impostos pela mudança, a probabilidade de o executivo se dar bem por aqui é muito grande. Os brasileiros costumam receber os estrangeiros sempre com muito afeto e receptividade. Quem tem “jogo de cintura” para encarar essa aventura pode colecionar bons momentos em nosso país ou até decidir ficar para sempre. Tudo depende da maneira como se encara essa experiência.  







Fernanda Andrade - Gerente de Hunting e Outplacement da NVH – Human Intelligence.

Primeiro genérico brasileiro para prevenção do HIV é aprovado pela ANVISA


Medicamento foi desenvolvido pela farmacêutica nacional Blanver


A ANVISA, órgão responsável por aprovar os medicamentos no País, concedeu no dia 23 deste mês, o registro do primeiro genérico para prevenção da infecção pelo vírus HIV fabricado no Brasil. O remédio, composto por duas drogas – entricitabina e tenofovir – foi desenvolvido pela indústria farmacêutica brasileira Blanver e, quando tomado diariamente, pode ser mais um elemento para redução das chances de se contrair a doença. A fórmula bloqueia a ação das enzimas que permitem ao RNA se replicar nas células hospedeiras, reduzindo a carga viral no corpo do paciente.

O genérico está previsto para ser distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir do segundo semestre, por meio de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) já aprovada. A Blanver irá transferir a tecnologia e o conhecimento para a produção do remédio ao Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), braço da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). E, também, prevê disponibilizar o medicamento para venda em canais privados.

"A Blanver é uma empresa nacional que sempre se norteou pela qualidade e inovação, e que viabilizará a produção e distribuição no Brasil de um medicamento importante para ajudar no combate de novas incidências da doença, a um custo mais acessível", explica Sérgio Frangioni, CEO da Blanver.

Inicialmente o genérico será direcionado, principalmente, aos cidadãos que estão em grupos de risco. De acordo com o Ministério da Saúde, as maiores incidências da doença estão entre homens que fazem sexo com homens (10,5%) e usuários de drogas (5,9%).





HSH – Homens que fazem sexo com homens
PS – Mulheres profissionais do sexo
PUD – usuários de droga
Crack – usuários de crack


Histórico 

A priori, o medicamento de referência era usado apenas para compor esquemas antirretrovirais para tratamento de pessoas que já tinham a doença. Porém, desde 2012, os Estados Unidos liberaram a fórmula para prevenção da infecção em quem não tem a doença. Nesta época, a farmacêutica Blanver foi pioneira e começou a desenvolver o genérico da formulação para o Brasil. Esta estratégia de prevenção também passou a ser vista pelo Ministério da Saúde brasileiro como um caminho para diminuir o número de novos registros. De acordo com o órgão, o País registra, em média, 40 mil novos casos da doença por ano.

O remédio genérico da Blanver também vai ao encontro da meta 90-90-90 estabelecida pela UNAIDs, a agência da ONU para assuntos relacionados à AIDS. A ação prevê que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV sejam diagnosticadas. Dentre o total de pessoas diagnosticadas, a expectativa é que 90% passem a usar os medicamentos, para que 90% dos pacientes que estiverem em tratamento comecem a apresentar carga viral indetectável, ou seja, quando o vírus já está em pequena quantidade no organismo.


MINI-BULA
200 mg entricitabina +
300 mg fumarato de tenofovir desoproxila
Blanver Farmoquímica e Farmacêutica S.A.
Comprimidos Revestidos

USO ORAL. USO ADULTO.

Frascos com 30 comprimidos revestidos (contendo dessecante). cada comprimido revestido contém 200 mg de entricitabina e 300 mg de fumarato de tenofovir desoproxila (equivalente a 245 mg de tenofovir desoproxila).

INDICAÇÕES: Tratamento da infecção pelo HIV-1 e Profilaxia Pré-Exposição

CONTRAINDICAÇÕES: é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos seus componentes

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Acidose Láctica e Hepatomegalia Grave com Esteatose,

Infecção pelo VHB, Nova Incidência ou Agravamento de Insuficiência Renal, Síndrome da Reconstituição Imune, Falha Virológica Precoce. Usar entricitabina + fumarato de tenofovir desoproxila para reduzir o risco de adquirir HIV-1 somente em indivíduos comprovadamente HIV negativos. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou cirurgião- dentista. O medicamento entricitabina + fumarato de tenofovir desoproxila não possui segurança e eficácia comprovadas como intervenção a casais sorodiscordantes para o HIV-1 que possuem o desejo de engravidar. Este medicamento é contraindicado durante a amamentação devido ao risco de reações adversas ao lactente. Se não houver tratamento alternativo, a amamentação e a doação de leite materno deverão ser interrompidos.

TODO O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.

REAÇÕES ADVERSAS: acidose lática e hepatomegalia grave com esteatose, exacerbações graves e agudas da hepatite B, nova incidência ou agravamento de insuficiência renal, efeitos ósseos do fumarato de tenofovir desoproxila, Síndrome da reconstituição imune, cefaleia, tonturas e elevação da creatinoquinase.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA OU USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – PROIBIDA A VENDA.

Atenção – O uso incorreto pode causar resistência ao vírus da AIDS e falha no tratamento.

Reg. M.S. 1.1524.0004
Farm. Resp.: Dr. Adriano Costa Leite - CRF-SP Nº 38.716
Blanver Farmoquímica e Farmacêutica S.A.
SAC 0800-892-2166
Indústria Brasileira







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