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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Dia do Vestibulando: cinco características da nova geração


Saiba o que mudou nos últimos trinta anos


O vestibular foi instituído no Brasil em 1911 por uma demanda de alunos mais qualificados nas universidades. De lá para cá, muita coisa mudou. O número de universidades se multiplicou, o mercado cresceu e os cursos preparatórios para vestibulares surgiram e se desenvolveram. Ao longo desse tempo, as provas de vestibulares foram moldando sua estrutura e se tornando cada vez mais complexas. Com os alunos não foi diferente: as gerações de vestibulandos foram sendo moldadas - tanto pelos desafios de entrar na universidade, quanto pelo desenvolvimento da cultura e tecnologia na esfera global.

Conversamos com quatro professores de curso pré-vestibular, com mais de trinta anos de carreira, sobre as principais características dessa nova geração de vestibulandos. Saiba o que mudou nesses trinta anos:


Idade e maturidade

Professor de História e Filosofia do Curso Positivo desde 1983, Daniel Medeiros conta que os alunos de hoje são bem mais jovens e maduros que os de antigamente. Por conta do mercado de trabalho cada vez mais competitivo, eles estão se preocupando com o vestibular cada vez mais cedo, mas apresentam uma maturidade maior por conta do convívio social dos dias atuais. “Eles são mais atentos às coisas que os cercam, são alunos que ajudam a tornar práticos os discursos de coletividade e de democracia - e isso é um avanço muito bom”, afirma.


Tecnologia

Uma realidade agora é a presença de recursos e ferramentas tecnológicas, como os celulares e computadores. Segundo o professor de Biologia Wellington Carlos de Almeida, à frente de salas de pré-vestibular desde 1978, a tecnologia ajuda muito no momento da aula com os recursos multimidiáticos indisponíveis antigamente, no entanto, o celular e as redes sociais acabam distraindo enormemente o estudante. “Quando eu comecei a dar aula, tinha que fazer todos os desenhos dos bichinhos no quadro, hoje eu logo encontro imagens e projeto. Em dois minutos, os alunos já estão vendo tudo o que precisam ali. Por outro lado, incentivo os alunos a usarem o menos possível as redes sociais, que vão tirar o foco deles”, conta Almeida.


Provas de vestibular 

Outra característica que mudou ao longo das últimas décadas e influencia no perfil do aluno foi o estilo das provas de vestibulares. Adilson Longen, professor de Matemática no Curso Positivo desde 1987, explica que, com o passar do tempo, as provas passaram a cobrar mais conhecimento do conteúdo do que a simples “decoreba”. “Hoje, com as habilidades e competências que estão sendo cobradas, o aluno não resolve uma questão com memorização, ele tem que ter um conhecimento muito amplo e muito forte a respeito do conteúdo”, afirma. Além disso, ele lembra que a concorrência está muito mais elevada. Com maior procura, as notas de corte estão cada vez mais altas, demandando muito mais preparo dos estudantes.


Predominância feminina

Os professores também comentaram a mudança evidente que ocorreu com o passar do tempo em relação ao gênero predominante em sala de aula. Se antes havia muito mais homens que mulheres, hoje as mulheres são maioria evidente em sala de aula. O professor de Língua Portuguesa desde 1976 no Curso Positivo, Braz Olegari, expõe que há vinte, trinta anos, muitos jovens vinham de outras cidades para estudar em Curitiba. Segundo ele, os rapazes eram maior número porque havia restrições ao fato de moças saírem de casa para estudar, além de muitos cursos superiores ainda não serem de grande interesse das mulheres. “Isso mudou e continua mudando. Hoje há mais moças que rapazes no cursinho e, de modo geral, elas são mais dedicadas e exitosas”, revela.


Escolha da profissão

Quanto à escolha do curso superior, o número de opções aumentou consideravelmente nos últimos trinta anos. O professor Adilson Longen lembra que cursos muito procurados atualmente, como Engenharia de Produção, nem existiam 20 anos atrás e, com tantas opções, os alunos acabam tendo mais dificuldade no momento da decisão.

No entanto, apesar desse número de alternativas ter crescido, o professor Daniel Medeiros expõe que os estudantes continuam, em sua maioria, optando pelos cursos mais tradicionais: Medicina, Direito e Engenharia. "As salas se tornaram mais plurais, mas a tradição ainda tem um peso forte na escolha do futuro dos jovens do século XXI”, diz ele.

Para auxiliar no momento da decisão, o professor Wellington Almeida lembra da importância da orientação profissional oferecida pelo Curso, que ajuda o aluno a encontrar um caminho correspondente a suas habilidades e sonhos.






Curso Positivo 


Como as eleições de 2018 podem impactar no mercado financeiro?


Esse infográfico conta um pouco das expectativas do mercado com relação às eleições 2018 no Brasil. Mostramos qual a reação do mercado em contraponto com a política externa e interna.

O que os principais candidatos e pré-candidatos apontam para as ações que devem apresentar caso ganhem. Por fim são colocados pontos que mostram qual deve ser o esperado independente de qual candidato vença as eleições. Para você saber sobre essa eleição , veja esse infográfico preparado pelo RP Curso.




Solar fotovoltaica: a fonte renovável do século XXI


Poucos setores no Brasil cresceram de forma tão robusta nos últimos 3 anos, período em que o País atravessou uma de suas piores crises econômicas, como o solar fotovoltaico. O setor destacou-se em comparação com a economia nacional, crescendo a taxas de mais de 100% por ano desde 2013 e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) se orgulha de desempenhar papel relevante nesta trajetória.

Em 2017, o setor foi responsável pela geração de mais de 25 mil novos empregos diretos e indiretos, em sua maioria qualificados e descentralizados ao redor do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento social, econômico e ambiental das cinco regiões de nosso País.

Em janeiro de 2018, o setor ultrapassou a marca histórica de 1 gigawatt (GW) operacionais no Brasil, posicionando o País dentro do prestigiado clube das 30 principais nações do mundo em energia solar fotovoltaica. Até o final do ano, o Brasil ultrapassará a marca de 2 GW.

Já são mais de 27 mil sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica em telhados, fachadas e coberturas de residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e propriedades rurais, somando mais de 246 megawatts (MW) de potência e mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos privados injetados na economia nacional.

O crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por diferentes fatores, entre eles a redução de mais de 75% no preço da energia solar fotovoltaica na última década e o aumento nas tarifas de energia elétrica. Hoje, o investimento em um sistema solar fotovoltaico retorna em entre 5 e 7 anos, sendo cada vez mais atrativo.

Desde a sua fundação, a ABSOLAR contribui de forma decisiva para este sucesso da fonte solar fotovoltaica no Brasil. Dentre as inúmeras iniciativas desenvolvidas, destacam-se:

- Atuação junto ao Ministério da Integração Nacional na criação de novas linhas de financiamento para pessoas físicas e jurídicas, com recursos totais de R$ 3,2 bilhões disponíveis aos brasileiros das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para gerar energia renovável e sustentável em suas próprias residências, empresas e propriedades rurais.

- Articulação para isentar o ICMS sobre a energia injetada na rede e compensada na geração distribuída, via Convênio ICMS nº 16/2015. A ABSOLAR já viabilizou a adesão de 23 estados e do Distrito Federal, disponibilizando o benefício a mais de 181 milhões de brasileiros, ou seja 89,3% da população do País. Em 2018, a ABSOLAR batalha pela adesão do Amazonas, Paraná e Santa Catarina a este convênio estratégico.

- Estruturação e lançamento do Programa Goiás Solar, em conjunto com o Governo do Estado de Goiás, programa estadual de referência que já triplicou as empresas atuando no Estado e multiplicou os investimentos e empregos do setor na região.

- Participação na publicação da Portaria nº 643/2017, que autoriza o uso de energia solar fotovoltaica no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Os estudos contaram com a coordenação da FIESP e trabalhos técnicos da ABSOLAR, Furnas e parceiros.

- Proposição ao Ministério das Minas e Energia de um programa nacional solar fotovoltaico, com propostas como: contratação anual de 2 gigawatts (GW) de usinas solares fotovoltaicas por meio de leilões de energia elétrica; meta nacional de 1 milhão de telhados solares fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural; e uma política industrial para reduzir preços de equipamentos nacionais aos consumidores.

O setor solar fotovoltaico deve muitas destas conquistas ao trabalho de um grupo de empreendedores voluntários que, sob a liderança inicial de Nelson Colaferro Junior, tiveram a iniciativa de fundar a ABSOLAR e conduzi-la ativa, forte e financeiramente saudável desde seus primeiros dias.

Há muito potencial e espaço para o setor solar fotovoltaico crescer no Brasil. Projeções recentes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que a fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica poderá ultrapassar 10% em 2030 da matriz elétrica nacional, ante 0,6% ao final de 2017.

A ABSOLAR terá um papel decisivo ao longo da evolução que aguarda o setor solar fotovoltaico nos próximos anos e décadas, período marcado por inúmeras transformações tecnológicas, econômicas, políticas, sociais e ambientais. O mundo caminha para um futuro repleto de inovações como veículos elétricos, armazenamento de energia e, é claro, uma presença cada vez maior da energia solar fotovoltaica em áreas urbanas e rurais. Para fazer frente a estas mudanças, daremos início a um novo ciclo de estruturação interna da ABSOLAR, que permitirá à associação nacional de nosso setor continuar crescendo com força, contribuindo com competência para a estruturação de novas políticas e programas para o setor e oferecendo serviços e benefícios valiosos para nossos associados. Você é nosso convidado especial para participar deste novo ciclo como associado da ABSOLAR, ajudando-nos a construir esta nova etapa da história de nosso setor no Brasil.


Dr Rodrigo Sauaia - Presidente executivo da ABSOLAR

Ronaldo Koloszuk - Presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR


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