Confira dicas e cuidados com a pele e
pintas ao longo da vida
Em
dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia se une para a realização do
“Dezembro Laranja”, mês para a conscientização da população sobre o câncer de
pele. Não à toa, afinal o câncer de pele não melanoma é o tipo de câncer
mais comum no Brasil, com 175.760 novos casos ao
ano, de acordo com dados do INCA de 2016. Por outro lado, apresenta altos
percentuais de cura, se for detectado precocemente. Por isso, a dermatologista da rede dr.consulta, Fabia Oppido Schalch, aconselha que, com
a chegada da estação mais quente do ano, é preciso redobrar a atenção com a
exposição solar.
Apesar de
ser um tema bastante disseminado, é importante reforçar a necessidade de
aplicar filtro solar todos os dias. Pois o uso regular de filtro solar é a
maneira mais eficaz de minimizar os efeitos prejudiciais do sol. Por isso, ele
deve ser aplicado trinta minutos antes da exposição solar para que as devidas
reações ocorram na pele. O fator de proteção (FPS) mínimo recomendado é de 30 e
o ideal é que seja reaplicado depois de duas ou, no máximo, três horas. O
filtro solar escolhido tem que ser adequado para cada tipo de pele, evitando
oleosidade excessiva, aparecimento de acne e alergias.
CUIDADO
COM AS PINTAS
Embora o
sol cause mais preocupação nas pessoas, outro fator que deve ser observado
quando o assunto é cuidado com a pele são as pintas. De acordo com a
dermatologista, o melanoma, tipo mais agressivo de câncer de pele muitas vezes
tem origem nessas marcas. Por isso, é importante observá-las e fazer
acompanhamento médico para checar sua evolução. Uma dica importante é
acompanhar o que dermatologistas chamam de A, B, C, D, E:
·
A = Assimetria, pois a pinta
deve ser simétrica
·
B = Borda, precisa ser
regular
·
C = Cor, a pinta deve ter uma
tonalidade uniforme
·
E = Evolução, a pinta deve
manter o mesmo aspecto e tamanho
·
D = Refere-se ao
diâmetro da pinta que precisa ter, no máximo, 0,6 cm
Caso alguma
dessas características se altere, o mais indicado é que a pessoa procure um
especialista para que ele realize um exame clínico, como a dermatoscopia, uma
análise na qual uma lente com luz polarizada que faz o mapeamento da pinta,
ajudando o dermatologista a identificar se ela é benigna ou maligna e o
tratamento mais adequado.
Caso o
especialista indique a remoção da pinta, ela é feita com anestesia local, em um
centro cirúrgico ambulatorial de maneira bem segura e rápida. No mais, a
indicação é que a pessoa faça visita semestrais ao dermatologista para o
acompanhamento do A,B,C, E de suas pintas.
GRUPOS
QUE MERECEM ATENÇÃO REDOBRADA
Pessoas que
trabalham ao ar livre devem ter uma atenção ainda maior à proteção da pele,
pois ficam mais tempo expostas aos raios UVA e UVB diariamente. Além delas, as
crianças, que precisam da ajuda de adultos para aplicar o filtro solar.
Uma dica válida para elas é fazer uso de roupas e acessórios com proteção solar
para ir à piscina ou praia. De acordo com a Fabia Oppido, ao criar o hábito na
criança de incluir esses cuidados em sua rotina, ao crescer, provavelmente terá
mais chances de ser um adulto mais consciente sobre a importância dos cuidados
com a pele.
Outros dois
grupo que devem ter uma atenção maior com a pele são pessoas de pele muito
clara, que raramente se bronzeiam e acabam ficando vermelhas quando ficam
expostas ao sol. E, por fim, aquelas de na faixa etária de 50 anos ou mais,
pois provavelmente apresentam um histórico de exposição aos raios de anos.
A
dermatologista ainda aponta a relevância de manter a hidratação do corpo com
maior ingestão de líquidos nos dias quentes e através de cremes hidratantes,
principalmente após piscinas.
dr.consulta
www.drconsulta.com