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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O aumento da influência mobile nas compras: o varejo precisa ficar de olho!



Se nos últimos cinco anos os varejistas já deveriam levar em consideração a cultura mobile, essa ótica será cada vez mais vital para qualquer negócio. De acordo com o estudo Análise do E-commerce no Mundo, divulgado pela empresa de tecnologia Criteo, os pedidos feitos no terceiro trimestre de 2017 via aplicativos já chegam a 16%, enquanto via web mobile somam 28%. Também houve um aumento de 51% nas transações realizadas via celulares em comparação com o mesmo período do ano anterior. A tendência é que os consumidores sejam cada vez mais ativos e presentes em todos os ambientes de navegação. Eles compram a qualquer hora e de qualquer local, o fato é que o varejo ainda precisa ficar de olho para estar bem preparado para atendê-los.

O cliente se digitalizou e ampliou o seu poder de decisão, ele está mudando seus hábitos de compras e vai à loja física informado sobre o que deseja. O consumidor da Era Digital quer encontrar tudo no menor tempo possível e com mais facilidade, podendo comprar a qualquer momento – não apenas dentro do horário comercial quando está sentando em frente a um desktop. E, por isso, oferecer alternativas para esse público, que faz suas compras por tablets e, principalmente, por smartphones, é uma questão de sobrevivência para o mercado varejista.

As empresas que ignorarem essa transformação estão destinadas a perder gradativamente visibilidade e oportunidades de negócios. Para se ter uma ideia da importância do dispositivo na vida do brasileiro, em uma pesquisa recente, realizada pela Ebit, a pergunta era sobre quais produtos foram comprados no e-commerce nos últimos três meses e o campeão dos resultados, com 26% das respostas, foi justamente o smartphone. Seguido por moda feminina/acessórios (19%), moda masculina/acessórios (15%) e perfumes (12%).

Os consumidores estão abraçando inteiramente as compras online em seus celulares e, principalmente as gerações mais novas, estão dando preferência à simplicidade e usabilidade.  Não importa se estamos falando de sites, aplicativos, programas ou outros meios, devemos sempre ter em mente a interface do usuário e todas as formas possíveis de utilização do que está sendo desenvolvido. O que importa aqui é garantir uma navegação simples e fazer com que o cliente consiga acessar o que procura o mais rápido possível.

Apesar da adoção maciça do celular, temos observado taxas de conversão muito baixas nestes dispositivos, chegando a ser a metade da conversão desktop. Isso acontece porque a usabilidade destes canais não está sendo explorada corretamente. Não adianta ter um site com design responsivo, que estica ou diminui o seu tamanho conforme a tela em que estou navegando, se não proporcionar facilidade no uso e uma experiência agradável.

É neste momento que o layout responsivo, na minha opinião pessoal, acaba não sendo uma boa escolha. Ele limita a capacidade de explorar devidamente cada tamanho de tela e deixa a manutenção mais complexa. Pensar em um layout diferente - para cada tamanho/recurso de dispositivo - funciona melhor, seja para smartphone, tablet ou computador. A usabilidade, nesses casos, é extremamente otimizada.

Imagine que o seu cliente está acessando pela primeira vez o seu e-commerce. Ele compreende facilmente onde deve clicar para chegar até aquilo que procura? Trata-se de uma equação complexa, visto que muitas opções deixam a pessoa indecisa, mas, por outro lado, poucos itens dificultam achar o que se procura e tira o interesse de quem está navegando pelo site. Ou seja, escolher os recursos que estarão em cada canal, tendo em vista o tamanho da tela e funcionalidades disponíveis, é fundamental para evitar a situação acima. Com layouts diferentes, maximiza-se as chances de conversão, além de dar mais liberdade para fazer manutenção e inovar de forma independente cada um dos pontos de contato com o público.   

Uma das técnicas para se fazer isso é com o apoio do teste A/B. Basicamente, coloca-se no ar duas versões diferentes de uma mesma página ou de algum item específico para o público da loja virtual. Com base nos dados coletados de cada opção, é possível determinar de forma estatística qual a versão ideal de layout, qual a melhor disposição dos itens na página, além de mensurar qual possui melhor eficácia, aceitação do cliente e resultado em taxas de conversão de vendas.

O teste A/B é um aliado do varejista na hora de investir em mobilidade e pensar na usabilidade, pois são pontos-chave para o setor seguir crescendo, especialmente, quando falamos do consumidor final e suas escolhas. Uma iniciativa inédita no varejo mundial, foi o caso do Grupo Netshoes. Ao analisar o movimento de compras, a empresa percebeu que os clientes estavam entrando no site, mas não finalizavam as compras por receio de acabar a franquia de internet, além de priorizarem o consumo dos dados para navegar no Facebook, WhatsApp e outras redes sociais.

De olho nesse cenário, em 2015, a empresa fez um acordo com as quatro principais operadoras brasileiras de telefonia móvel para subsidiar esse acesso mobile e anunciou a Campanha Navegue Grátis para o acesso gratuito aos seus e-commerces Netshoes e Zattini. Isto é, ao acessar o aplicativo por celulares pré e pós-pagos, os clientes não tiveram seus planos de dados consumidos e puderam realizar as compras normalmente. Com isso, o Grupo Netshoes solidificou seus investimentos em mobile. Depois da campanha, o número de pedidos via dispositivos móveis aumentou cerca de 20%. Em 2016, do total de pedidos feitos nas lojas, 32,2% foram finalizados em dispositivos mobile.

Hoje, o Brasil tem uma economia muito conectada ao mobile e os varejistas passaram a dedicar maior atenção a seus canais móveis. Segundo a pesquisa da SBVC - Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo comprar por meio de aplicativos tem se tornado cada vez mais comum, não só no Brasil, onde o segmento já responde por 15% das vendas online, mas em todo o mundo. Quando comparamos o terceiro trimestre de 2017 com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 64% na quantidade de transações realizadas nesses canais. Hoje, esse aplicativos respondem por 46% das vendas online globalmente.

O esforço dos varejistas para alavancar as vendas mobile pode ser uma explicação para esse salto em tão pouco tempo. O segmento deve apostar em soluções práticas. Agora é o momento de correr atrás, se adaptar e ficar de olho. Assim como a Netshoes, que reformulou sua estratégia de vendas para estimular seus consumidores, a Magazine Luiza também redesenhou seu aplicativo e criou ofertas especiais para incentivar o uso - para qualquer compra acima de R$ 99, o frete é grátis. Desta forma, ela conseguiu que o cliente não abandone ou delete o app do smartphone, pois sempre terá um estímulo para usá-lo.

O mercado está atento e outro exemplo desse movimento é a iniciativa da Pernambucanas, rede varejista brasileira, que acabou de anunciar o lançamento do seu aplicativo de venda online, mostrando-se mais digital e conectada às necessidades dos seus clientes. A empresa já fazia vendas pelo site, mas entendeu que precisava estar ainda mais próxima do cliente. O que antes era comprado no site ou na loja física, agora, é possível baixando o app e cadastrando um usuário para realizar a compra de toda a grade de produtos. O cliente que instalar o aplicativo no celular poderá receber convites para eventos, alertas sobre novas peças e coleções, ofertas personalizadas e acessar aos catálogos e filmes de novas coleções em primeira-mão. Tudo foi pensado na captação e fidelização desse novo consumidor que está ganhando cada vez mais espaço e, mais ainda, na sua experiência mobile.

Que a mobilidade influencia diretamente a gestão do negócio, nós já sabemos e, diante disso, a pergunta que faço é: por que as empresas de varejo não podem desprezar esse movimento? Resposta: não se pode ignorar o mobile porque isso significa perder competitividade e dinamismo na operação. Além disso, é importante entender que pensar em cada canal funciona melhor e ser rápido e intuitivo é essencial. Não há dúvidas também de que o apelo visual influi na decisão de compra, mas ainda mais relevante é proporcionar uma experiência agradável ao cliente. Para isso, o varejista precisa estar imerso e atualizado nos avanços das tecnologias para que coloque a mobilidade como um dos pilares do seu negócio e a usabilidade como norte de suas escolhas.

Pensar no mobile não é apenas uma tendência hoje em dia, é mandatório. Quem não aderir, está fora do mercado e das opções de compra dos consumidores.






Maurício Trezub - diretor de e-commerce da TOTVS





Hoje é o último dia para pagar 1ª parcela do 13º salário




Mais de 48 milhões de trabalhadores da iniciativa privada recebem segunda parcela até o dia 20 de dezembro


Esta quinta-feira (30) é o último dia para o pagamento da primeira parcela do 13º salário. O benefício deve ser pago a 48,1 milhões de trabalhadores. A segunda parcela do 13º deve ser paga até o dia 20 de dezembro.


O trabalhador que não receber a primeira parcela até esta quinta deve procurar as superintendências do trabalho ou as gerências mais próximas e fazer a reclamação. Também pode buscar orientação no sindicato ao qual pertence. A empresa irregular pode ser autuada pelo o auditor-fiscal do trabalho e receber multa em razão da infração legal.

O calendário da gratificação natalina é fixado pela Lei 4.749/1965, e determina que haja parcelamento em duas vezes do pagamento e que a primeira parcela seja quitada de 1º de fevereiro até o dia 30 de novembro, enquanto a segunda, até o dia 20 de dezembro.

Esse salário extra dos trabalhadores das empresas privadas vai injetar na economia brasileira R$ 132,7 bilhões. Somado ao que é pago aos aposentados e pensionistas da Previdência Social, o valor deve chegar a R$ 200 bilhões, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, alerta o trabalhador para que faça escolhas inteligentes no gastos da renda extra. "É importante que o trabalhador utilize bem esse dinheiro para, por exemplo, quitar dívidas e se preparar para as despesas de início do ano, que costumam pesar no orçamento familiar. Dessa forma, a família poderá aproveitar melhor as festas de fim de ano", pondera.

Quem tem direito a receber – Tem direito à gratificação natalina todo trabalhador com carteira assinada: trabalhadores domésticos, rurais, urbanos ou avulsos. A partir de 15 dias de serviço, o trabalhador já passa a ter direito a receber o 13º salário. Também recebem a gratificação os aposentados e pensionistas do INSS.

O pagamento da primeira parcela pode ocorrer também a pedido do trabalhador, por ocasião de suas férias, mas, nesse caso, ele deve fazer a solicitação por escrito ao empregador até o mês de janeiro do respectivo ano. Caso a data máxima de pagamento do 13º caia em um domingo ou feriado, o empregador deve antecipar o pagamento para o último dia útil anterior.

O trabalhador também terá direito a receber a gratificação quando da extinção do contrato de trabalho, seja por prazo determinado, por pedido de dispensa pelo empregado ou por dispensa do empregador, mesmo ocorrendo antes do mês de dezembro. Só não tem direito ao 13º o empregado dispensado por justa causa.

Nova Lei Trabalhista – O 13º salário tem natureza de gratificação (gratificação natalina). A nova lei proíbe que a convenção e/ou acordo coletivo de trabalho suprimam ou reduzam o 13º salário.




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