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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O difícil momento de dar a notícia da morte



Lidar com a perda é sempre doloroso, ser o portador da notícia do falecimento de alguém não é coisa mais confortável desse mundo. Muitas vezes, nos pegamos nesse papel, e a situação pode ser ainda mais delicada quando temos que dar essa notícia para um idoso ou criança.

Muitas vezes, o idoso já está refletindo sobre a finitude da vida, inclusive da sua própria. Certamente, ele já perdeu outras pessoas ao longo da vida e normalmente já está mais preparado para lidar com a perda. É importante que valorizemos a dor do idoso no momento da perda e que permitamos que ele viva essa dor, que escutemos as histórias do passado que façam ele reviver o convívio com a pessoa que se foi, pois fazem parte do registro de memórias dele e são importantes para ele.

Quando a pessoa que recebe a notícia da perda é uma criança, é necessário verificarmos se ela vai ter apoio para sustentar essa morte e permitir que ela viva esse luto e elabore isso a seu tempo.

Para as crianças a ideia da morte ainda é muito distante, vemos isso nos desenhos animados, em que o personagem morre mil vezes e renasce mil e uma. A finitude destes seres é diferente, e por isso se torna confuso para as crianças entender e assimilar a perda. Mas, como o tempo vai passando e a pessoa que faleceu não volta, as crianças começam a se deparar com a notícia real da morte e entendem que a pessoa não vai mais voltar.

Crianças maiores, a partir dos cinco ou seis anos, entendem melhor a perda e geralmente são mestras e nos ensinam muito a como reagir diante das frustrações da vida. O importante no momento de dar a notícia é atender a qualquer tipo de sentimento que apareça, estar pronto para acolher, se colocar à disposição, não julgar, porque cada um lida com a morte de uma maneira diferente. Uns entendem, aceitam, outros ficam revoltados e questionam, há quem prefira não falar sobre o assunto. Usar crenças que as crianças já tenham, por exemplo, pode ajudar, mas não fará sentido dizer que "fulano virou estrelinha ou que foi morar com o papai do céu", se a criança não tiver nenhuma vivência religiosa anterior.

Na morte de pai e mãe, que são os responsáveis pela função educativa, falar a verdade é sempre a melhor opção e é necessário que o amparo venha de alguém que não esteja tão envolvido com a perda, que tenha maior equilíbrio, pois a criança tende a reagir de acordo com a reação de quem a está amparando, portanto, é necessário dar a notícia de maneira suave e acolhedora.
Quando a ordem natural se inverte.

Diz o velho ditado que um pai jamais deve enterrar um filho. Fato é que todos estamos vulneráveis à vida. Perder um filho trata-se de um luto grave, sem diminuir os outros lutos, porque dor não se mede. Muitos pais transformam o momento da perda de um filho em uma oportunidade de luta, de refazerem as suas vidas, criando ONGs e muitas vezes abraçando causas em homenagem àquele que se foi. Mas obviamente isso depende muito da capacidade de lidar com a dor de cada um e com a resiliência, que é a capacidade de voltar ao seu estado normal após um grande trauma ou mudança.

O importante é acolher com amor quem passa pelo momento da perda. Por isso, o Grupo Jardim da Saudade oferece o Grupo de Apoio ao Enlutado - Vivendo o Luto, cujas reuniões acontecem sempre no primeiro domingo de cada mês. Lá, procuramos amparar quem está passando pelo difícil momento da perda. Destacamos, em nossas reuniões, que é importante passar por todas as fases do luto para saber conviver com a dor da perda e com a ausência, porque falar de dor, saudade e luto, é falar de amor. A morte só é significativa quando a gente amou muito, porque a saudade tem diretamente a ver com o nosso vínculo com essas pessoas.






Michele Maba - psicóloga, especialista em luto e coordena o Grupo de Apoio ao Enlutado - Vivendo o Luto do Grupo Jardim da Saudade. As reuniões acontecem sempre no primeiro domingo de cada mês às 11h e são realizadas no Crematorium Jardim da Saudade, em Pinhais (Avenida Maringá, 3379 - Jardim Atuba). Os encontros são abertos à comunidade e não têm custo. Não é necessário realizar algum cadastro ou inscrição.





ENEM: Estudantes buscam formas diferentes de se preparar



 A aplicação da prova mudou e o jeito dos alunos estudarem também. Hoje em dia, muitos jovens têm recorrido à ginástica cerebral, prática que turbina memória, concentração e raciocínio e ajudam a ter desempenho diferenciado


Todos os anos, milhares de alunos dedicam horas e mais horas estudando para realizar um sonho em comum: entrar na faculdade. Atividades preparatórias como simulados e revisões são regras básicas, mas o que muitos estudantes estão fazendo agora para conquistar um diferencial é treinar o cérebro.

A estimulação cognitiva aumenta a capacidade e a agilidade de nosso cérebro. Como? Por meio de desafios variados, constantes e crescentes, potencializamos nosso cérebro para responder com maior rapidez e consistência às demandas do dia-a-dia.

A prática está fundamentada na neurociência, no conceito de neuroplasticidade cerebral. “Esta é a capacidade que o nosso cérebro tem de se modificar de acordo com os estímulos, criando novas conexões entre os neurônios”, explica Solange Jacob, Diretora Pedagógica do Método Supera, uma rede de escolas de ginástica para o cérebro com 200 unidades em todo o Brasil. 

Ela completa dizendo que esta é uma condição, e não uma habilidade do cérebro. Portanto, é possível aprender e desenvolver o cérebro durante toda a vida, sem limite de idade.

Prova disso é a aluna Esmaelen Vargas, de 18 anos, que está se preparando com cursinho pré-vestibular e treinando o cérebro no SUPERA Volta Redonda (RJ). 

“Meu raciocínio e concentração melhoraram bastante desde que comecei a fazer exercícios para o cérebro. Agora também tenho mais agilidade, principalmente na hora de fazer as contas matemáticas. Temos pouco tempo para resolver todas as questões na hora da prova e sei que isso vai ajudar bastante!”, conta a estudante, que pretende prestar o ENEM para cursar Farmácia ou Ciências Biológicas. “Ainda estou decidindo”, diz. 

Assim como ela, Gustavo Muraishi também relata que a ginástica para o cérebro o ajudou nos estudos. No caso do estudante, que fez o curso do SUPERA em Ribeirão Preto (SP), a prática foi decisiva para o ingresso na faculdade. 

“Estudo para medicina há quatro anos e sempre fiz cursinho pré-vestibular. Como a minha mãe já conhecia o SUPERA, achamos que poderia contribuir para os meus estudos. Fiz quase um ano de SUPERA e fui aprovado em medicina na FAMP, em Goiás. Com o SUPERA, eu consegui me concentrar melhor nos estudos. As distrações não me tiravam atenção e eu conseguia ficar mais tempo estudando”, conta o aluno.

Como eu faço para treinar meu cérebro?
Cuidar da saúde está indo muito além dos exercícios físicos e da boa alimentação. As pessoas agora estão preocupadas em treinar o cérebro, para mantê-lo saudável e operando no máximo de sua capacidade.

E se você pensa que essa é uma atividade desinteressante, está muito enganado. No curso de ginástica para o cérebro, alunos de todas as idades exercitam a mente com atividades lúdicas e divertidas, como jogos de cartas, de tabuleiro, apostilas com exercícios cognitivos, dinâmicas em grupo, ábaco (um instrumento milenar para cálculos) e as neuróbicas (chamadas assim porque funcionam como uma atividade aeróbica para os neurônios). 

Esta última ainda pode ser praticada em casa, no trabalho ou em qualquer outro lugar. Trata-se de atividades do cotidiano praticadas de uma maneira diferente, fazendo com que o cérebro da zona de conforto e, assim, fortaleça suas conexões. 

“Alguns exemplos são: trocar de roupa com os olhos fechados, trocar o lugar que você se senta à mesa nas refeições, escovar os dentes com a mão não dominante, ver as horas no espelho, fotos de cabeça para baixo, fazer trajetos diferentes para chegar a um mesmo destino”, revela Solange Jacob.





A escolha da carreira com ajuda da grafologia



A maioria dos jovens que vão prestar vestibular ficam em dúvida ou não sabem que profissão escolher, não se identificam com nenhum curso, o que dificulta ainda mais a decisão. São inúmeras as formas de tentar definir o caminho profissional e infinitas as dúvidas dos adolescentes.

Com o estudo do aspecto geral da escrita manuscrita, é possível apontar qual será a carreira promissora, através da inclinação, forma individual, curvatura, pressão, tamanho, dimensão e disposição das letras. A grafologia, além de auxiliar na análise da carreira, também contribui em processos criminais, seleção de empresas, traumas, fobias, distúrbios psicológicos, entre outros.

Atendo jovens de diversas idades, desde os mais ansiosos que com 16 anos já se preocupam com o futuro, e querem saber se quando chegar a hora qual segmento deverá apostar, até os que estão prestes a entrar em uma universidade, mas não sabem exatamente que área escolher”, diz Célia.

Segundo a grafóloga Célia Siqueira, além do autoconhecimento, o importante é descobrir quais são as reais habilidades e buscar áreas que proporcionam satisfação mental e psicológica ao jovem. A grafologia é uma forte aliada neste período indeciso, pois através de textos, pode-se indicar na escrita a profissão que mais lhe trará destaque.





Célia Siqueira - formada em Psicologia e Teologia, atua como grafóloga (pessoal, criminal e empresarial), psicoterapeuta, quiróloga, psicanalista, escritora e terapeuta holística. Atende em seu espaço localizado na zona sul de São Paulo, o “Instituto Célia Siqueira”, e presta também consultoria para pessoas e organizações de outros estados e países.





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