Pesquisar no Blog

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Pesquisa revela a visão dos jovens sobre o Brasil



O país da corrupção, da mistura de raças e do jeitinho, são algumas das percepções mais apontadas


Com 517 anos, nosso país é visto como um grande polo de desenvolvimento, apesar de apresentar pontos com necessidades de mudança. Com 207 milhões de habitantes, sendo mais de 50 milhões jovens, é normal cada cidadão ter sua própria visão sobre a terra natal. Pensando nisso, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com 31.326 pessoas, entre 15 e 26 anos, com a seguinte pergunta: “Qual dessas frases melhor representa o Brasil?”. O resultado apontou a visão da juventude sobre o assunto!

O estudo ocorreu entre 2 e 13 de outubro e contou com seis opções de resposta. Para 26,23%, ou 8.217 votantes, a melhor representante foi: “sinônimo de corrupção”. De acordo com Rafaela Gonçalves, coordenadora de treinamento do Nube, todo foco das mídias e jornais locais tem sido as atuais investigações e escândalos políticos. “Infelizmente, as questões positivas e demais iniciativas perdem espaço, logo a sensação é de estarmos presos em torno da corrupção”, explica. Assim, enquanto esse cenário não for modificado, essa percepção continuará.

Com 23,82% (7.463), “lugar onde tem uma mistura de raças”, se destacou. De fato, nossa nação foi colonizada por diferentes povos. “Temos uma diversidade étnica e cultural vasta e uma grande miscigenação”, enfatiza a especialista. Já para 22,30% (6.978), aqui é “o país do ‘jeitinho’”. Segundo Rafaela, essa é a maior armadilha, pois não tem como esperar honestidade de seus representantes políticos se você mesmo não a pratica em seu dia a dia. “Não respeitar uma regra, um acordo, ou obter vantagem em relação a alguém, acaba por reproduzir a corrupção feita por nossos governantes”, ressalta.

Outros 14,24% (4.461 respondentes), veem “uma terra com muitos impostos”. Realmente, são taxas diversas e, em muitos casos, com altos valores, por isso, há descontentamento. Mesmo assim, em quinto lugar, 9,52% (2.982), ainda acreditam ser “o país do futuro”, e há mesmo muitos aspectos positivos no Brasil. “Temos o setor de agronegócio, com variadas possibilidades, muitos estão engajados em projetos de tecnologia e mulheres ganham destaque nas corporações. Todavia, ainda é necessário investimento em educação, emprego e tecnologia para deslancharmos”, assegura a coordenadora.

Por fim, 3,88% (1.216), trazem a questão de “o povo amar o futebol”. Sem dúvidas, esse é um esporte com muitos adeptos, contudo, existem vários outros em destaque por aqui. “Só é preciso divulgar melhor as demais modalidades. Esse é um tipo de investimento capaz de mudar a vida de centenas de milhares de pessoas e favorecer a mudança cultural necessária”, enaltece Rafaela. Afinal, desenvolve trabalho em equipe, disciplina e propõe inclusão social, características fundamentais para uma sociedade melhor.

Na verdade, somos um povo com multifaces e, assim como outros, temos aspectos fracos e outros fortes. “Mudar o olhar e mobilizar recursos para os pontos capazes de fazer uma diferença positiva, é o principal”, finaliza a especialista.




Fonte: Rafaela Gonçalves, coordenadora de treinamento do Nube




Especialista em eficiência energética explica que a conta de luz fica mais cara a partir de novembro




 Na conta, a bandeira tarifária vermelha no patamar 2, passa de 3,50 reais para 5,00 reais a cada 100 kilowatt-hora consumidos


A conta de luz fica mais cara a partir de novembro, segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), devido a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que é crítica pela falta de chuvas. Na prática, a bandeira tarifária vermelha no patamar 2 se mantém, mas com uma taxa extra, que passa de R$ 3,50 para R$ 5,00 a cada 100 kilowatt-hora consumidos.

Segundo Wagner Cunha Carvalho, especialista em eficiência energética e diretor de relacionamentos da W-Energy, empresa responsável por métodos de redução de desperdícios de água e energia, a medida é uma forma de compensar o acionamento das usinas termoelétricas, em momentos em que os reservatórios estão em níveis baixos. “Esse cenário é resultado da falta de chuvas e do nível de água nos reservatórios de usinas do País. O acionamento das usinas é uma operação cara, e consequentemente, reflete em nossas contas de luz. O melhor a fazer neste momento é utilizar formas inteligentes de poupar energia para não levar um susto quando a conta chegar”, explica.

Em empresas, por exemplo, o cuidado com a conta de luz deve ser redobrado, pois utilizam muitos equipamentos ao mesmo tempo e alguns deles podem ser maquinários antigos, que consumem muita energia comparados aos novos modelos. “Nesses casos é necessário gerenciar os picos de energia, controlando a demanda da concessionária sem interferir na produtividade da empresa”. O especialista ainda revela que o maior vilão do consumo de energia elétrica em empresas são os aparelhos de ar condicionado e muitas vezes geladeiras e câmaras frias, no caso de estabelecimentos que trabalham com produtos alimentícios, junto ao sistema de iluminação.

“No caso dos aparelhos resfriadores, é possível estudar os picos de energia, por meio de medidores e gerenciamentos específicos para que nestes horários haja controle e menos gastos. Já para a iluminação existe viabilidade para substituir lâmpadas decorativas por lâmpadas eficientes com Light Emitting Diode, muito conhecidas como LED. Em relação as dicroicas, o LED pode ser até 80% mais econômico”, diz Wagner.

No Brasil, esses grandes potenciais são Hospitais, Indústrias e Edifícios comerciais e hoje, além das readequações com a energia elétrica, a W-Energy disponibiliza soluções para economia de água, o que somam para empresas um grande fator sustentável em seu funcionamento.






Wagner Cunha Carvalho - Administrador de Empresas, especialista em Sustentabilidade - Eficiência Energética e Hídrica. É diretor de relacionamentos e negócios da empresa W-Energy e possui larga experiência em gerenciamento de grandes projetos nos segmentos Comerciais, Industriais, Saúde e de Infraestrutura. Membro do Instituto para a valorização da Educação e da Pesquisa no Estado de São Paulo (IVEPESP). Participou ativamente do desenvolvimento da sustentabilidade em nosso país, por meio da geração de grandes resultados coordenando projetos para empresas de diversos segmentos do mercado.




Posts mais acessados