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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Psicóloga clínica fala sobre o protagonismo do medo e das reações do inconsciente



Lizandra Arita sugere algumas estratégias para superar as fobias


Diferente da visão que muitas pessoas têm, o medo é uma sensação natural do ser humano. Normalmente, ele é desencadeado por algumas causas que podem gerar consequências. Este sentimento faz parte do subconsciente, isto é, um produto gerado a partir de reações produzidas pela mente diante de uma situação real ou projetada, que acaba produzindo uma sensação de desconforto e apreensão. 

Na visão da psicóloga Lizandra Arita, há duas maneiras de melhorar este sentimento: a primeira delas, é analisar de que forma tudo começou e tentar eliminar as sensações; já a segunda, baseia-se em adquirir confiança a partir do momento em que os motivos desencadeantes sejam desvendados.  

Segundo a psicoterapeuta, quando o controle da própria vida é reassumido, o sentimento de medo deixa de ser o guia dos passos. Na opinião de Lizandra, a autoconfiança é a peça chave para que as pessoas sejam capazes de lidar com os medos. Além disso, é preciso identificar as situações que afetam o inconsciente negativamente para enfrentá-las. “O medo não pode assumir a vida de ninguém.

Desse modo, é proibido que ele se torne um protagonista frequente em nossa vida e boicote toda e qualquer ação. Em casos mais graves, é fundamental que a pessoa procure ajude profissional”, conclui a psicóloga. 




Lizandra Arita - Especializada em Programação Neurolinguística, Hipnose e Auto-Hipnose, Rebirthing (método de respiração consciente), Psicodinâmicas e Gerenciamento de Emoções e Conflitos.  Atua, em tratamentos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, fobias, pânico e Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOC). Graduada pela Universidade Bandeirantes de São Paulo, a psicoterapeuta Lizandra Arita tem experiência em Psicologia Clínica e Institucional pelo Hospital Vera Cruz.



 

Huggies® realiza pesquisa sobre os benefícios do abraço no desenvolvimento dos bebês



Marca desenvolveu pesquisa mapeando benefícios dos abraços e do afeto para o desenvolvimento estrutural e emocional dos pequenos


Huggies®, marca da multinacional americana Kimberly-Clark que oferece uma solução completa de cuidado com bebês, realizou pesquisa global em que identificou diversos benefícios que o abraço e o afeto geram para o desenvolvimento infantil. A pesquisa foi baseada em um artigo desenvolvido pela Canadian Association of Paediatric Health Centres em colaboração com a marca, e aprofundada no Brasil em parceria com a consultoria MC15, destacando o efeito positivo do afeto humano em nossa vida. A marca, que tem o “abraço” em seu próprio nome – mistura de “Hug” (abraço), com “Babies” (bebês) e, portanto, aborda o tema como parte de seu posicionamento – realizou a pesquisa com o objetivo de entender a importância do gesto para o seu desenvolvimento. 

O resultado apresenta o valor do gesto para os bebês, entendendo que suas necessidades são amplas – além de bons cuidados pessoais, como uma boa alimentação e atenção com a higiene, um bebê precisa de afeto e atenção. Nos primeiros anos de vida, o pequeno necessita de um ambiente acolhedor e flexível, que se ajuste às suas necessidades. A importância do abraço para o desenvolvimento está ligada aos primeiros contatos que o bebê tem com o mundo à sua volta e suas primeiras interações – o abraço está relacionado ao tato, primeiro sentido que desenvolvemos e que proporciona a sensação de quem somos. Além do abraço estar relacionado com descobertas e representar a troca afetiva entre o bebê e a mãe ou o pai, este gesto carrega consigo um compilado de macro benefícios físicos e psicológicos. Dentre os benefícios do abraço identificados pela pesquisa estão:

Abraços reproduzem o ambiente intrauterino do bebê, promovendo-lhe conforto e segurança: Nos estágios iniciais, o abraço contribui para a sustentação do bebê, essencial para o seu desenvolvimento. Ele o protege de estímulos internos e externos, promovendo um "suporte confiável”, que é o somatório de aconchego e proteção fornecidos pelo pai ou pela mãe. Com essa função de “sustentação”, o pai instaura uma rotina (repetitiva) de cuidados cotidianos que vão sustentar, não somente corporal, mas psiquicamente, o pequeno. Desse modo, a realidade externa, para o bebê, é muito simplificada e permite que ele crie pontos de referência simples e estáveis, facilitando sua integração no tempo e no espaço.

Abraços promovem ganho de peso: Estudo conduzido na Duke University School of Medicine descobriu que quando afastados de suas mães quando filhotes, alguns mamiferos apresentavam uma queda no hormônio de crescimento,  que só voltava a aumentar, quando a mãe era devolvida para a sua companhia e por isso, o afeto está ligado ao ganho de peso e crescimento saudável.

Abraços ajudam no desenvolvimento do cérebro: Segundo o neurologista Christian Muller, é na primeira infância que o desenvolvimento dos neurônios avançam, adquirindo melhores conexões entre as células nervosas, contribuindo para as funções motoras, de linguagem e social. Ocorrem o crescimento e amadurecimento do cérebro, aquisição dos movimentos, desenvolvimento da capacidade de aprendizado, iniciação social e afetiva, entre muitos outros aspectos interligados e influenciados pelo ambiente onde o bebê vive. O estímulo adequado às crianças de até seis anos, aliado à boa alimentação, gera benefícios que vão desde o aumento da aptidão intelectual até a formação de adultos preparados para lidar com os desafios do cotidiano.

Abraços melhoram nossa capacidade de enfrentar medos e desafios: O afeto pode ajudar as pessoas a diminuírem sua angústia. Os pesquisadores Inagaki TK e Eisenberger NI da UCLA descobriram que, quando os participantes do estudo eram submetidos a situações de desconforto, as regiões cerebrais associadas com atenuação do medo eram ativadas se seus parceiros românticos lhe dessem as mãos. Essa descoberta indica que a oferta de apoio social através do contato físico permitiu-lhes lidar melhor com a experiência estressante.

Abraços agem como fortalecedor do sistema imunológico: O abraço é capaz de prevenir doenças relacionadas ao estresse e diminuir a susceptibilidade de contrair infecções. Segundo estudo da Carneggie Mellon University, um terço das pessoas pesquisadas não desenvolveu os sintomas da gripe - exatamente aqueles que receberam mais abraços e apoio de pessoas de confiança. Em quem foi infectado, mas tinha uma frequência maior de apoio social - como os cientistas chamaram o ato de abraçar no estudo -, os sintomas da doença foram mais brandos.

Abraços promovem um crescimento da nossa autoestima quando adultos: A partir do momento do nosso nascimento, as sensações tácteis são encaixadas em nosso sistema nervoso. Em seguida, durante a nossa infância, os abraços amorosos e afagos que recebemos se desenvolvem em nosso senso de autoestima que levamos para a vida adulta em um nível celular. Nossa família nos mostra que somos amados e especiais. As associações de autoestima e sensações táteis de nossos primeiros anos ainda estão encaixadas em nosso sistema nervoso como adultos e quando somos abraçados lembramo-nos disso a um nível somático. Abraços, portanto, ligam-nos à nossa capacidade de autoamor.

Abraços contribuem para socialização e formam indivíduos menos agressivos na vida adulta: Bebês que recebem atenção e tempo de qualidade junto a seus pais se tornam adultos mais saudáveis e com melhores habilidades sociais. Isso os mantêm calmos porque todos os sistemas corporais e neuronais ainda estão se estabelecendo, descobrindo como vão funcionar. Se os adultos deixam que os bebês chorem muito, esses sistemas desenvolverão um gatilho fácil para o estresse. Por isso, os adultos que tiveram menos contato e menos afeto costumam ter reações de estresse mais vezes e sentem dificuldades para se acalmar. Manuseio e contato corporal são "nutrientes" essenciais para o cérebro em humanos e outros animais em desenvolvimento. Privar os bebês de afeição física pode causar disfunção neurológica, o que leva a um comportamento anormal e prejudicial.

Além dos benefícios para os pequenos, o abraço também é um forte estimulo para as mães e pais, que se sentem amados, com seu esforço reconhecido e seguros de que estão protegendo seu bebê. Desse modo, a pesquisa ainda reforça o posicionamento de Huggies®, que carrega o abraço no nome. “Abraços são a fonte de inspiração da marca”, afirma Patricia Macedo, diretora da categoria de cuidados infantis da Kimberly-Clark Brasil. “Huggies® entende que o gesto é fundamental para o desenvolvimento e crescimento feliz dos bebês. Por isso, todos os nossos produtos são inspirados no conforto e proteção desse gesto”.





Kimberly-Clark






Gratidão no trabalho: como transformá-la em ferramenta poderosa para a produtividade



As prioridades são muitas: um número cada vez maior de compromissos surge na agenda e sempre tem aquela tarefa que insistimos em levar do trabalho para casa.  
Mas, mesmo com o ritmo corriqueiro que o cotidiano nos impõe, você já tirou alguns minutos do seu dia para refletir sobre os fatores que te fazem ser grato no trabalho? Indo um pouco além, você já se perguntou como o agradecimento diário pode ter uma relação direta com sua produtividade profissional?
Frequentemente, com a ascensão das diversas redes sociais, nos comparamos e temos a – falsa - sensação de não estar vivendo tão plenamente.

Uma dica? A gratidão aumenta a saúde e a felicidade no trabalho. E digo isso com embasamento científico: pesquisas no campo da psicologia positiva oferecem fortes provas de que o sentimento e a expressão da gratidão influenciam positivamente nossas emoções e saúde, e podem inspirar estes resultados em outras pessoas.

Um estudo da Stanford Business mostrou que gerentes que expressaram gratidão aos seus funcionários geraram uma produtividade 50% maior às suas equipes.

Descobertas como essa podem motivar funcionários de uma empresa a afastar emoções negativas como a insegurança e o medo de serem criticados por um chefe ou por seu colega. Tudo indica que realmente somos mais produtivos quando recebemos gratidão. Além disso, um colega de trabalho tem maior probabilidade de se sentir aberto positivamente e comunicar as preocupações e angústias.

Por isso, ressalto abaixo pontos importantes que mostram o poder e benefícios gerados pela gratidão e, ao final, dicas de como praticá-las ao menos em alguns dias de sua semana:


Definindo "gratidão"

Apesar de não haver uma definição psicológica única, os pesquisadores Robert Emmons e Cheryl Crumpler descrevem a gratidão como "uma resposta emocional para um presente. É aquilo que se sente após ter sido o beneficiário de um ato altruísta."


Fontes de bondade

Ela nos conecta com outras pessoas, vidas e - dependendo das crenças nas quais a pessoa acredita -, um poder maior. Conseguimos senti-la quando a pessoa na nossa frente na fila paga pelo café de maneira espontânea, ou quando um amigo faz uma visita inesperada durante um momento difícil.
No ambiente de trabalho, alguém já pode ter vivenciado esta sensação depois de uma conquista e ao sermos reconhecidos pelo esforço de um projeto bem executado. Em outras palavras, a gratidão é um processo de metabolizar o que já temos – saindo um pouco da bolha e caos diário em que vivemos.


Impacto da gratidão

Em um estudo, participantes foram colocados aleatoriamente em três grupos: um que escrevia sobre as preocupações da vida, outro sobre fatores que eles eram gratos e o terceiro sobre eventos neutros da vida. Eles escreviam semanalmente

No segundo estudo, os participantes foram colocados nos mesmos grupos, mas foi pedido que escrevessem diariamente. No terceiro estudo, um grupo de participantes com doença neuromuscular era colocado aleatoriamente para que escrevessem sobre gratidão ou qualquer outra coisa.

Após 10 semanas, participantes que escreviam sobre o que eram gratos semanalmente relatavam estar 25% mais felizes do que aqueles que escreviam sobre as preocupações. Os participantes com doenças neuromusculares que escreveram sobre gratidão relataram ter uma visão mais otimista de suas vidas e, inclusive, um sono mais reparador. E já sabemos que mais felicidade e mais sono, consequentemente, nos torna mais focados e produtivos.

Pratique (e anote) a sua gratidão

- Comemore suas conquistas e celebre marcos importantes (por exemplo, uma promoção no trabalho). Mas não se esqueça dos pequenos gestos de bondade das pessoas que fazem o seu café ou esvaziam o seu lixo toda manhã. Elas estão em todo lugar - mas parece que nunca as percebemos;

- Treine sua mente para perceber coisas pelas quais é grato ao longo do dia. Separe alguns minutos ao final do dia e utilize esse tempo como um momento de recarga;

- Tire uma foto para você se lembrar pelo que é grato, anote no seu computador ou dispositivo móvel, e ao final de uma semana, reveja o que você escreveu;

- Encontre maneiras de discutir com o que você está grato com seus colegas. Pode parecer óbvio, mas comemorar com seus companheiros de equipe ao mesmo tempo os ergue e os inspira a continuar a fazer melhor. Você pode agradecer às pessoas publicamente em reuniões, enviar um e-mail, ou simplesmente mencionar em uma conversa o quão grato você está;


Lições aprendidas

Expressar gratidão cria um ciclo positivo independentemente do cargo. Gerentes, líderes, estagiários: mostrar gratidão faz bem a nós mesmos e para quem a aceita também.

A gratidão, reafirma que se juntarmos todas as coisas, a vida é boa e tem elementos que a fazem valer a pena ser vivida. A gratidão é reconhecer que a(s) fonte(s) desta bondade estão parcialmente fora de si e são direcionadas ao outros.

Esta é uma maneira significativa em que este sentimento difere de outras disposições emocionais.

Não foque apenas no que precisa ser atingido, se habitue a reconhecer o que já tem.




Joshua Zerkel - Diretor de Global Customer Education e Community na Evernote






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