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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O que fazer com as notas baixas no fim do ano escolar





Começou o último bimestre do período escolar e muitos pais estão se
perguntando o que fazer com as notas baixas dos filhos que, nessa altura do campeonato, podem levá-los à reprovação ou à conclusão do ano letivo sem
um aproveitamento satisfatório.

A primeira observação da pediatra Maria Isa Pereira de Souza, vice-presidente do Departamento Científico de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), é que, para esses casos, não se deve deixar tudo para a última hora. “É preciso acompanhar a vida escolar da criança, principalmente no ensino fundamental, desde fevereiro, quando as aulas têm início, pois a vida escolar não começa em outubro”, adverte.

A médica entende a dificuldade dos pais para fazer esse acompanhamento, mas ressalta que, mesmo que pai e mãe trabalhem fora, devem encontrar uma forma de ajudar as crianças com as tarefas escolares. “Atualmente vemos que muitos pais delegam toda a responsabilidade para a escola e não acompanham o dia a dia dos filhos, talvez por falta de tempo, mas é preciso estipular uma rotina para a criança, pois a pressão de final de ano ocorre porque deixaram tudo para a última hora.”

Para Maria Isa, tentar recuperar tudo em outubro é quase inviável, pois não há tempo hábil para rever toda a matéria vista nos meses anteriores. Mas ela indica algumas atitudes para ajudar a criança nesse momento. “Tem de ter rotina, estipular horário para estudar. Limitar em duas horas o acesso ao computador, videogame, celular e televisão, que é orientação da Organização Mundial da Saúde, e procurar aulas de reforço certamente podem ajudar”, explica.

A médica lembra que todas as escolas oferecem aulas de reforço desde o início do ano. O lazer e o esporte também são importantes. “Se a criança passa muito tempo no computador, faça com que ela pesquise sobre as matérias da escola, pois podemos usar a internet em prol do estudo”, recomenda a pediatra.

Em alguns casos, é preciso ir mais fundo na avaliação para descobrir se existe algum problema que esteja atrapalhando o desenvolvimento da criança. “É muito difícil para os filhos e para os pais aceitarem que existe realmente um problema de saúde que explique o mau desempenho na escola. Mas o pediatra tem de ter sensibilidade para descobrir se o aluno é apenas relapso ou se existe motivos mais complicados para as notas ruins”, ressalta.

Se o professor ou o médico percebem que há algo errado com a criança, deve indicar tratamentos com psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos ou outros profissionais que possam ajudar nesse momento. Se a criança apresentar alguma alteração, poderá ser atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no próprio município onde reside.

Para finalizar, Maria Isa conta uma experiência em uma escola no interior de São Paulo. “A escola convidou pais analfabetos de 30 alunos com dificuldades para que participassem do EJA (Educação de Jovens e Adultos). Desses, 20 aceitaram. Em um ano, 100% das crianças que os pais foram à escola tiveram melhora no aprendizado. Portanto, a família é muito importante para o bom desempenho escolar dos filhos”, confirma a pediatra.






Meu filho não se interessa por idiomas. O que fazer?



Quatro dicas para estimular o interesse das crianças em aprender um novo idioma


Preocupados com o futuro, muitos pais querem inserir o ensino do inglês na vida dos filhos logo cedo, mas acabam enfrentando como barreira o desinteresse das crianças pelo aprendizado. Afinal, é difícil competir com tantas coisas divertidas e conteúdos interessantes que fazem parte do dia a dia dos pequenos.

Segundo Marianthi Boutsiavaras, diretora do Centro de Idiomas Language Factory, o grande segredo é que a criança encare as aulas de inglês como uma atividade divertida e não como uma obrigação. E para isso, buscar um método de ensino que esteja alinhado com a personalidade da criança é fundamental.

“Os responsáveis precisam se atentar à metodologia da escola ou professor contratado. Quanto maior for a compatibilidade da instituição com o aluno, mais eficaz e atrativo será o aprendizado” afirma.
Marianthi dá quatro dicas de como ajudar seu filho a aprender inglês e tornar o aprendizado mais fácil:

1 – Estabeleça uma rotina de estudos em casa
O Inglês, ou qualquer outro idioma, só se aprende na prática. Portanto, é fundamental que exista um horário fixo de estudo dentro de casa. Estude junto com a criança, crie situações do dia a dia em que ele possa aplicar o idioma. Dessa maneira, o aprendizado vai acontecer de forma natural.

2 – Utilizem jogos para o aprendizado
Os jogos são ótimas opções para estimular e engajar as crianças. Existem algumas versões disponíveis em aplicativos online, e também os tradicionais jogos de tabuleiro, com peças e regras escritas em inglês. Use e abuse da criatividade, essa é uma maneira simples e divertida para treinar em casa. 

3 – Não faça cobranças em excessos 
Evite fazer cobranças em relação ao desenvolvimento do aluno. Cada criança tem o seu tempo certo de aprender e que deve ser respeitado. Jamais exponha o seu filho diante de outras pessoas pedindo para que eles falem ou formulem frases em inglês. Essas atitudes podem inibir o aluno e bloquear o processo de aprendizagem.

4 – Escolha um profissional ou escola que agrade a criança
E por fim, leve seu filho no momento de fechar contrato com o prestador. Se for uma escola, permita que eles conheçam o espaço e peça uma aula experimental. No caso de ser um professor particular, sugira que ele converse e entenda as aptidões e habilidades da criança. 





Planejamento financeiro é a solução para pagar a faculdade



 
Além de evitar dívidas futuras com programas de financiamento, hábito diminui possibilidade de evasão por parte dos alunos


Em meio às discussões das novas regras do Financiamento Estudantil (Fies), que se encontra em processo de aprovação no Congresso, um assunto pouco tratado atualmente aos estudantes que pretendem ingressar no Ensino Superior privado é o benefício de pagar a faculdade, com descontos, durante o período do curso. Especialistas financeiros são unânimes em afirmar que essa é a melhor opção para o aluno ter uma vida equilibrada e trazer maior consciência sobre a importância de poupar dinheiro para futuros projetos, tanto no plano pessoal como profissional.

Além disso, estudantes que optam pelo planejamento antecipado têm menor possibilidade de evasão, uma vez que 57% deles apontam a falta de recursos financeiros como principal motivo para largar o curso, de acordo com dados da última edição do estudo “Panorama Quero Bolsa do Ensino Superior”, elaborado pelo Quero Bolsa, maior marketplace de bolsas de estudo do País. Já quem opta pelo crédito estudantil tem o problema de carregar uma dívida futura por anos. 

Estudo divulgado pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) revela que 40% dos alunos que concluíram o curso de graduação a partir de 2013 estão comprometendo mais de 20% de sua renda mensal para pagar o Fies. Já 18% das pessoas que contrataram o financiamento estudantil do Governo Federal estão desembolsando entre 30% a 50% do salário para honrar a dívida.

Pedro Balerine, diretor de inteligência de mercado do Quero Bolsa, indica que o primeiro passo para quem deseja fugir de qualquer tipo de financiamento é realizar uma projeção do custo total do curso e iniciar a reserva desse dinheiro com certa antecedência. Nos EUA, por exemplo, muitos pais e familiares - cientes dos altos valores do Ensino Superior - começam a poupança desde o nascimento do bebê, guardando um pouco todo mês. “Obviamente, são realidades bastante distintas entre os dois países. No Brasil, os pais que iniciam esse processo no Ensino Médio já saem bastante na frente e, no mínimo, irão despender menor quantia do orçamento para o pagamento da mensalidade dos filhos”, acrescenta.

O segundo ponto crucial para colocar em prática o planejamento é organizar o fluxo de caixa. O financiador do curso deve se atentar plenamente sobre como serão feitas as cobranças pelas instituições de ensino. Ou seja, rematrículas, reajustes anuais e outros custos esporádicos precisam ser projetados na conta. “A variabilidade dos débitos podem representar um risco para quem pretende economizar um valor igual todo mês para bancar os custos”, explica o executivo, que conta com passagens na área financeira em grandes instituições como Itaú e Citibank.

Balerine também recomenda a aplicação do dinheiro economizado como forma de maximizar a rentabilidade. “Há muitas empresas no mercado, inclusive os bancos, que assessoram as pessoas em questões de planejamento de longo prazo. Independentemente do caminho que os pais ou alunos escolherem, o importante é sempre pensar no custo total do curso e se questionar como fazer frente às obrigações mensais”, acrescenta.

Outra maneira de poupar dinheiro para o pagamento da faculdade é consultar a disponibilidade de bolsas de estudos ofertadas pelas instituições de ensino. Além do Prouni, alguns programas privados, como o Quero Bolsa, oferecem descontos de 70% em mais de 1.150 faculdades privadas do País, concedendo o benefício ao longo do curso inteiro, sem burocracia ou necessidade de prestar exame para conquista da bolsa. “Essa é uma das melhores soluções financeiras para quem se programou - ou não - de forma antecipada. Sempre que possível, o estudante deve evitar partir para financiamentos, afinal, os juros aumentam significativamente o montante total e dificultam as possibilidades de crescimento profissional”, avalia Balerine.


Alternativas para graduandos

Sem sombra de dúvidas, iniciar o planejamento antes de começar a graduação é a melhor maneira para o estudante cumprir com as obrigações financeiras junto à instituição de ensino. No entanto, o executivo argumenta que nada impede que os graduandos iniciem o planejamento em meio aos estudos. “Basta ter comprometimento com a meta estipulada, seja buscando outras fontes de renda ou cortando custos atuais”, observa.

Já os alunos que enfrentam problemas com a inadimplência, a solução é negociar diretamente o cronograma de pagamentos com a faculdade ou verificar a possibilidade de migrar para a modalidade de ensino à distância, que possui custo mais acessível em relação ao presencial. “Vale lembrar também que o EaD ganha cada vez mais popularidade entre os estudantes, pois alia o mesmo rigor acadêmico dos cursos presenciais com flexibilidade de horários”, finaliza Pedro Balerine.





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