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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Autoconfiança: a loucura que te falta



Existe um ingrediente fundamental e comum a todas as pessoas de sucesso que é a autoconfiança. Para alguns, isso significa a capacidade de se amar, ou então, uma maneira positiva de encarar a vida em momentos bons ou ruins. E diferente da autoestima que nos faz sentir, a autoconfiança nos convida a ação. Mas essa tal autoconfiança muitas vezes é escassa entre nós, mulheres


Desde cedo recebemos muita informação e cada dia em volume maior: escola, curso de inglês, balé ou algum outro curso da moda... À medida que o tempo vai passando, as atividades se acumulam: faculdade, pós-graduação, MBA e, em alguns casos, mestrados e intercâmbios; a ponto de você se sentir extremamente culpada quando está em casa sentada vendo TV, comendo chocolate, e não mergulhada em um artigo científico.

Além de atualizadas e estudadas, devemos estar conectadas. Whatsapp, Facebook e LinkedIn nos dias de hoje é como escovar os dentes. Tanto acesso ao conhecimento, à interatividade e a informação em tempo real nos coloca no mercado de trabalho muito mais preparadas. E mesmo com tanta bagagem, conhecimento e muitas vezes experiência, o sucesso ou realização profissional e pessoal ainda está no topo da montanha. E esse caminho até lá, muitas vezes é tortuoso e de pedra.

Como coach, um dos pontos que sempre me chama atenção é a quantidade de mulheres competentes, preparadas, com histórias tão diferentes, mas com um sentimento em comum: a ausência de autoconfiança. 

Você já deve ter ouvido que devemos ser competentes para obter sucesso, reconhecimento e satisfação profissional. Ok, correto. Mas existe um ingrediente fundamental e comum a todas as pessoas de sucesso que é a autoconfiança: que para alguns, pode ser a capacidade de se amar, ou então, uma maneira positiva de encarar a vida em momentos bons ou ruins. E diferente da autoestima que nos faz sentir, a autoconfiança nos convida a ação. E essa tal autoconfiança muitas vezes é escassa entre nós, mulheres.

Quantas vezes pensamos uma ideia que pode resolver uma insossa reunião de horas e ficamos caladas? Quantas vezes você não se candidatou a uma vaga porque não preenchia cem por cento dos requisitos, ou seja, não arriscou? Ou então, em uma festa, conversando com amigos, não disse tudo que sabe sobre determinado assunto com medo de parecer arrogante? Esse é só um aperitivo de tantas situações profissionais ou pessoais que nos pegamos achando que visibilidade, elogio ou sucesso não é para nós.

Nosso apego a derrotas passadas (“já tentei uma vez, não deu certo”), o medo do fracasso, a mania de perfeição e o excesso de autocrítica podem ser as pedras do caminho da montanha. E é muito comum ver mulheres líderes de suas vidas, carreiras, famílias e no íntimo atribuem seu sucesso a sorte. 

Mas a mudança de hábitos sempre é possível, porém, exige treino. Uma boa dose de autoconhecimento é fundamental, entrar em seu próprio universo e saber como pode ter um lugar no mundo, que você construiu é um começo para o exercício: o que poderia fazer que ainda não fiz ? Como posso fazer diferente? Relações mais verdadeiras, onde o fluxo de informações seja honesto pode ser um norte para nos acostumarmos a não levar todo o alfabeto para o lado pessoal. E regra mais infalível: GOSTE de você, acredite, seja sua melhor versão. A autoconfiança não tem padrão (ainda bem), e você do jeito que é; na função que está; na área que escolher pode usar da autoconfiança para fazer a diferença. 

E aí você pode estar se perguntando: será que a autoconfiança é tão importante assim?

Então te convido a voltar ao passado: pense em seus colegas de escola, volte no tempo, visualize cada um, aquele mais competente, que tirava dez em todas as disciplinas e aquele mais confiante, que tinha coragem de fazer perguntas ao professor mais intimidador, que conseguia se apresentar de uma forma diferente de todos, o mais ousado da turma... Você pode se surpreender em saber como estão hoje. 

E em um de tantos papos sobre esse assunto, veio uma opinião interessante: essa autoconfiança, em outras palavras é o risco calculado, acreditar que a gente pode dar certo, fazer diferente, com certa dose de loucura. 

Exatamente, a autoconfiança pode ser a dose de loucura que nos falta. 



Juliana Albanez - Personal & Professional Coach, palestrante e jornalista. Especialista em Comportamento, Liderança Feminina, Gestão Pública e Comunicação, Juliana já levou suas palestras, treinamentos e sessões de coaching para milhares de pessoas no Brasil inteiro. Suas apresentações já lhe renderam os mais positivos feedbacks, principalmente de pessoas que deram a volta por cima em suas vidas e carreiras, graças aos seus conceitos e ensinamentos. www.julianaalbanez.com.br
 

Dicas para uma rotina saudável de sono do bebê



É comum os pais de primeira viagem carregarem dúvidas relacionadas aos cuidados do seu bebê. Aspectos como rotina e sono são essenciais ao desenvolvimento infantil e não devem ser ignorados. Diante disso, o dr. José Gabel, membro do Departamento de Cuidados Domiciliares da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), revela alguns caminhos para um ritual equilibrado que favoreça o cotidiano familiar.

“Desde a chegada do bebê ao seu novo lar, é importante estabelecer uma rotina. Assim, o bebê se acostumará aos horários e dinâmicas vivenciados pela família, e ficará menos ansioso”, explica o pediatra. No entanto, ele frisa que apenas as atividades do dia-a-dia são reguláveis – com exceção ao aleitamento materno, que deve ser incentivado em livre demanda.

Quanto ao tempo de sono, este é variável. O bebê pode dormir de 15 a 18 horas até o terceiro mês de vida, com tendência a diminuição conforme seu crescimento. Os pais devem se atentar, visto que as consequências de noites de sono mal dormidas são irritabilidade e temperamentos difíceis nos pequenos.

“Em caso de dificuldades para dormir, devem ser investigadas possíveis modificações no comportamento e horários do bebê. Alterações físicas ou eventuais incômodos também podem influenciar. Existe todo um protocolo de pesquisa para ver se há necessidade de algum tipo de intervenção – comportamental ou medicamentosa-. Até que seja amplamente esclarecido, é necessária a atenção e consulta de um pediatra”, alerta. Um dos fatores que pode contribuir para um despertar adiantado, fora da média, é a alimentação incorreta da criança antes de dormir.

Dicas para uma boa noite de sono
Estimular o bebê a se movimentar durante o dia pode ajudar. Além de auxiliar em seu desenvolvimento, faz com que ele fique cansado e o sono chegue mais rápido durante a noite. Ademais, procedimentos como “contar uma história” ou “dar naninha” à criança são extremamente favoráveis, pois elas relaxam e dormem com mais facilidade. Aliás, é muito saudável que a criança tire sonecas nos intervalos das mamadas, e os pais podem treiná-las na aquisição desse hábito.

Pesadelos são comuns e podem atrapalhar as noites de sono das crianças. A sua rotina diária pode afetar na hora de dormir. Se o dia da criança for tranquilo, é menos provável que ocorra esse tipo de evento. Crianças menores costumam assustar-se com ruídos, ao passo que, em crianças maiores, sentimentos de ansiedade ou medo decorrentes de imaginações podem comprometer. Nessas horas, os pais são fundamentais para oferecer segurança e conforto aos filhos. É preciso ter paciência e continuamente estimular a independência dos pequenos.

Às vésperas das eleições municipais, a Fundação Abrinq lança a campanha #NaoVaiTerColo, convocando prefeitos a se comprometerem de fato com a Educação, Saúde e Proteção das crianças

Comercial, que estreia em todo o País, mostra crianças exigindo seus direitos aos representantes políticos
 
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Em tempos em que cada vez mais a sociedade se envolve com as questões sociopolíticas do País, a Fundação Abrinq lança um comercial com as crianças cobrando, elas próprias, mais comprometimento dos futuros prefeitos com os direitos infantis. O filme, que passará nas TVs abertas de todo o País a partir desta semana, faz parte da campanha #NaoVaiTerColo.

 Assista aqui:


 A campanha usa a tradicional figura do político que vive carregando crianças nos braços, sendo avisado por elas que “Não vai ter colo” se não assinarem o compromisso com o Programa da Fundação Abrinq. O documento prevê uma série de parcerias e ações voltadas para melhoria da educação, saúde e proteção infantil.  

Além do comercial, que tem locução do rapper paulista Rappin Hood, a campanha conta com material impresso, spots de rádio e um site: www.prefeitoamigodacrianca.org.br, onde as pessoas podem manifestar seu apoio à causa, colocando sua foto no facebook com a hastag #NaoVaiTerColo. Também é possível consultar em tempo real qual candidato a prefeito assumiu o compromisso com o Programa. Criada pela agência J. Walter Thompson, a campanha já tem o apoio de várias celebridades mirins, como os artistas e youtubers Gabriela Saraivah, Pedro Henrique, Jean Paulo e Amy, do site “Vida de Amy”.

No Rio de Janeiro, as peças de mídia exterior foram instaladas pelos próprios moradores do Complexo da Maré, por meio da Outdoor Social, empresa especializada em mídia OOH em áreas mais populares. A ideia tem gerado renda, oportunidade de trabalho e mobilização social dentro da comunidade. Após o fim da campanha, o material será recolhido e doado para as cooperativas de reciclagem.


Sobre a Fundação Abrinq

Criada em 1990, a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes. Tem como estratégias: o estímulo responsabilidade social; a implementação de ações públicas; o fortalecimento de organizações não governamentais e governamentais para prestação de serviços ou defesa de direitos de crianças e adolescentes.


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

COMO PREVENIR ACIDENTES DE INTOXICAÇÃO NA SUA CASA?





O espírito explorador e destemido dos nossos pequenos faz com que eles se exponham a muitos riscos. As intoxicações por produtos tóxicos em crianças infelizmente continuam sendo frequentes, principalmente em crianças pequenas que tem o hábito de levar tudo à boca.
Qual a idade acometida por este tipo de acidentes?
A grande maioria dos casos de intoxicação ocorre em crianças menores de 5 anos e quase sempre na própria residência. Geralmente, as intoxicações nessa faixa etária são acidentais e passíveis de prevenção, decorrentes de situações facilitadoras, das características peculiares às fases de desenvolvimento da criança e do pouco cuidado com as medidas preventivas. Após essa faixa etária, há uma diminuição dos casos, que tornam a aumentar na adolescência, sendo nessa fase muitas vezes de caráter intencional.
Quais são as substâncias que provocam estes acidentes e como eles ocorrem?
Nossos filhos podem se intoxicar por várias substâncias, sendo os medicamentos os mais frequentes, e mesmo os que não são de uso controlado podem ser muito perigosos para a saúde dos pequenos. Além de medicamentos, produtos de uso domiciliar como os de limpeza, os inseticidas, raticidas, e os produtos agrícolas podem ser importantes vilões nesse mundo de descobertas. Algumas plantas quando ingeridas também representam perigo.
Entre os medicamentos, destacam-se os antitérmicos, descongestionantes nasais, antialérgicos, antigripais, sedativos, antidepressivos, além de medicamentos para asma, diabetes e hipertensão arterial.  A ingestão por uma criança de um medicamento usado habitualmente por um adulto para febre ou para desobstruir o nariz pode trazer sérias consequências ao pequeno bebê.
Os produtos domésticos, principalmente, podem provocar intoxicações por ingestão, inalação e contato com pele e olhos.  Os mais perigosos são a soda cáustica e o hipoclorito de sódio manipulado (não industrial), pelo seu poder altamente corrosivo e não devem ser adquiridos ou mantidos em casa. Os solventes podem ser inalados e provocar danos sérios ao sistema respiratório da criança. Todos esses produtos devem ser armazenados em local fora do alcance das crianças.
Outros produtos domésticos como álcool, esmalte de unha, desodorantes, perfumes, antisséptico bucal, acetona, entre outros, são comuns nos domicílios e devem ser mantidos em locas inacessíveis às crianças.
Entre os raticidas, os dicumarínicos como o “chumbinho”, provocam sangramentos e podem ser fatais.  Cuidado com plantas em sua residência ou em outros locais acessíveis à criança, com especial atenção para a planta chamada “comigo ninguém pode”, que provoca lesões em lábio, boca e esôfago com dor e inchaço.
Recentemente muitos casos graves, inclusive com óbitos, têm sido relatados devido à ingestão de pequenas baterias em forma de disco, pela alta chance de levar à sangramentos e perfurações. Essas baterias são muito comuns em brinquedos eletrônicos. Pela geração de corrente elétrica local, essas lesões podem ser muito rápidas e a bateria, quando ingerida, tem que ser retirada o mais rapidamente possível (geralmente por procedimentos endoscópicos).
A importância da prevenção!
A redução das mortes e lesões por intoxicações estão diretamente relacionadas às medidas preventivas e educativas como, por exemplo, a obrigatoriedade de embalagens de medicamentos com tampas invioláveis, constantes campanhas de orientação através da mídia e criação de centros de controle de intoxicações.
Uma família atenta zela pela saúde dos seus pequenos e impede o acesso da criança a locais de risco, como lavanderias ou cozinhas, sem adequada supervisão. É muito importante que você mantenha todas essas substâncias longe do alcance da criança, nunca armazenando produtos potencialmente tóxicos em outros frascos como garrafas de suco ou refrigerantes, pois podem servir de atrativo para as crianças bebe-los.
Não se esqueça: prevenção é sempre o melhor remédio. Fique atenta em sua casa!


Marco Aurélio Safadi - CRM: 54792. Professor de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordenador da Equipe de Infectologia Pediátrica do Hospital Sabará.

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