Existe
um ingrediente fundamental e comum a todas as pessoas de sucesso que é a
autoconfiança. Para alguns, isso significa a capacidade de se amar, ou então,
uma maneira positiva de encarar a vida em momentos bons ou ruins. E diferente
da autoestima que nos faz sentir, a autoconfiança nos convida a ação. Mas essa
tal autoconfiança muitas vezes é escassa entre nós, mulheres
Desde
cedo recebemos muita informação e cada dia em volume maior: escola, curso de
inglês, balé ou algum outro curso da moda... À medida que o tempo vai passando,
as atividades se acumulam: faculdade, pós-graduação, MBA e, em alguns casos,
mestrados e intercâmbios; a ponto de você se sentir extremamente culpada quando
está em casa sentada vendo TV, comendo chocolate, e não mergulhada em um artigo
científico.
Além
de atualizadas e estudadas, devemos estar conectadas. Whatsapp, Facebook e
LinkedIn nos dias de hoje é como escovar os dentes. Tanto acesso ao
conhecimento, à interatividade e a informação em tempo real nos coloca no
mercado de trabalho muito mais preparadas. E mesmo com tanta bagagem,
conhecimento e muitas vezes experiência, o sucesso ou realização profissional e
pessoal ainda está no topo da montanha. E esse caminho até lá, muitas vezes é
tortuoso e de pedra.
Como
coach, um dos pontos que sempre me chama atenção é a quantidade de mulheres
competentes, preparadas, com histórias tão diferentes, mas com um sentimento em
comum: a ausência de autoconfiança.
Você
já deve ter ouvido que devemos ser competentes para obter sucesso,
reconhecimento e satisfação profissional. Ok, correto. Mas existe um
ingrediente fundamental e comum a todas as pessoas de sucesso que é a
autoconfiança: que para alguns, pode ser a capacidade de se amar, ou então, uma
maneira positiva de encarar a vida em momentos bons ou ruins. E diferente da
autoestima que nos faz sentir, a autoconfiança nos convida a ação. E essa tal
autoconfiança muitas vezes é escassa entre nós, mulheres.
Quantas
vezes pensamos uma ideia que pode resolver uma insossa reunião de horas e
ficamos caladas? Quantas
vezes você não se candidatou a uma vaga porque não preenchia cem por cento dos
requisitos, ou seja, não arriscou?
Ou então, em uma festa, conversando com amigos, não disse tudo que sabe sobre
determinado assunto com medo de parecer arrogante? Esse é só um aperitivo de tantas situações
profissionais ou pessoais que nos pegamos achando que visibilidade, elogio ou
sucesso não é para nós.
Nosso
apego a derrotas passadas (“já tentei uma vez, não deu certo”), o medo
do fracasso, a mania de perfeição e o excesso de autocrítica podem ser as
pedras do caminho da montanha. E é muito comum ver mulheres líderes de suas
vidas, carreiras, famílias e no íntimo atribuem seu sucesso a sorte.
Mas
a mudança de hábitos sempre é possível, porém, exige treino. Uma boa dose de
autoconhecimento é fundamental, entrar em seu próprio universo e saber como
pode ter um lugar no mundo, que você construiu é um começo para o exercício: o
que poderia fazer que ainda não fiz ?
Como posso fazer diferente?
Relações mais verdadeiras, onde o fluxo de informações seja honesto pode ser um
norte para nos acostumarmos a não levar todo o alfabeto para o lado pessoal. E
regra mais infalível: GOSTE de você, acredite, seja sua melhor versão. A
autoconfiança não tem padrão (ainda bem), e você do jeito que é; na função que
está; na área que escolher pode usar da autoconfiança para fazer a diferença.
E
aí você pode estar se perguntando: será que a autoconfiança é tão importante
assim?
Então te convido a
voltar ao passado: pense em seus colegas de escola, volte no tempo, visualize
cada um, aquele mais competente, que tirava dez em todas as disciplinas e
aquele mais confiante, que tinha coragem de fazer perguntas ao professor mais
intimidador, que conseguia se apresentar de uma forma diferente de todos, o
mais ousado da turma... Você pode se surpreender em saber como estão hoje.
E
em um de tantos papos sobre esse assunto, veio uma opinião interessante: essa
autoconfiança, em outras palavras é o risco calculado, acreditar que a gente
pode dar certo, fazer diferente, com certa dose de loucura.
Exatamente,
a autoconfiança pode ser a dose de loucura que nos falta.
Juliana Albanez - Personal & Professional Coach,
palestrante e jornalista. Especialista em Comportamento, Liderança Feminina,
Gestão Pública e Comunicação, Juliana já levou suas palestras, treinamentos e
sessões de coaching para milhares de pessoas no Brasil inteiro. Suas apresentações
já lhe renderam os mais positivos feedbacks, principalmente de pessoas que
deram a volta por cima em suas vidas e carreiras, graças aos seus conceitos e
ensinamentos. www.julianaalbanez.com.br