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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Nutricionista revela alimentos que beneficiam a saúde bucal



Ter um sorriso bonito é o cartão de visita mais representativo em uma pessoa. Segundo a nutricionista funcional, Regina Moraes Teixeira, para manter os dentes e as gengivas saudáveis, além da escovação e o uso do fio dental diariamente, assim como recomendam os dentistas, manter uma dieta balanceada é importante para a conservação de uma boca saudável. “Há uma série de alimentos ricos em vitaminas e minerais importantes para os dentes e devem ser consumidos com frequência. Além disso, evitar excesso de doces, refrigerantes, café e vinho tinto é fundamental, pois o açúcar e os pigmentos contidos neles se associam à placa e enfraquecem o esmalte, podendo ocasionar cáries e manchas”, explica a especialista que, abaixo, comenta os benefícios desses alimentos para a saúde bucal:

Maçã: por ser rica em fibras, ajuda na limpeza dos dentes, além de estimular a produção salivar, evitando a formação da placa bacteriana.

Verduras de cor verde escura: verduras como couve, agrião, acelga, alface, almeirão, chicória, couve-de-bruxelas, espinafre, mostarda, escarola, folha de brócolis, folha de beterraba e rúcula contém ferro e cálcio, que ajudam na proteção do esmalte dos dentes, além de serem ricas em cálcio.

Cebola: Por conter propriedades antibacterianas, previne o aparecimento de cáries.

Grãos Integrais: São ricos em vitaminas e minerais, em especial vitamina do complexo B e ferro, essenciais para a saúde da gengiva. Por serem boas fontes de magnésio, são excelentes para ossos e dentes. Arroz integral, cereais integrais, macarrão integral, pães integrais e farelo de trigo são algumas opções.

Queijos: Os queijos são ricos em cálcio e também caseína, uma proteína que contribui para o fortalecimento dos dentes.

Peixes: Por serem boas fontes de cálcio e também ricos em vitamina D, atuam diretamente na absorção e fixação do cálcio. Opte por peixes de pequeno porte, como sardinha e pescada.

Chá verde: Poderoso antioxidante, diminui a incidência de cáries e impede a formação de placas bacterianas.

Água: Importante para o bom funcionamento do nosso organismo no geral e para a limpeza dos dentes também. Caso coma algo e não possa escovar os dentes naquele momento, tomar um copo de água ajuda a limpar os resquícios maiores de comida dos dentes, até que se possa escová-los. 




Ômegas 3, 6 ou 9, qual a melhor escolha?




Entenda as diferenças desses ác idos graxos, suas funções e benefícios para a saúde


Nas prateleiras dos supermercados é cada vez mais comum encontrarmos determinados alimentos com destaque especial para a presença de ômega 3, 6 e 9 dentre os seus ingredientes, porém, poucas pessoas sabem de fato como esses elementos agem e porque seu consumo é tão recomendado. Eles desempenham papéis fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo humano e são encontrados, em grandes quantidades, nas carnes de peixes de águas frias e profundas, óleos vegetais, oleaginosas e sementes de linhaça e chia. Pertencem à classe de “gorduras boas” que são tão importantes para o corpo quanto qualquer outro nutriente, desde que sejam de boa qualidade e consumidas com moderação.

Classificados como ácidos graxos poli-insaturados, colaboram na produção de hormônios e são usados como energia pelo corpo. Estes Ômegas são denominados gorduras essenciais, especialmente no caso dos ômegas 3 e 6, pois o organismo não é capaz de produzi-los e, por isso, devem ser supridos através da alimentação, pois são fundamentais para a manutenção de algumas funções do organismo. Diante dessa distinção dos 3 tipos de Ômegas, surgem várias dúvidas: qual é o principal; qual deve ser consumido para obter melhor os benefícios; qual é necessita de suplementação? A resposta é muito simples: “todos”. Eles são importantes para o organismo e são complementares, dependendo, inclusive, de um consumo equilibrado.

O segredo está na alimentação

Os alimentos são as fontes dos nutrientes fundamentais para o funcionamento do corpo humano, mas devido à rotina agitada, falta de tempo, e a grande oferta de produtos industrializados no mercado, a maioria das pessoas acaba se alimentando de forma inadequada e não ingere as quantidades necessárias. A nutricionista Sinara Menezes da Nature Center, afirma que tudo depende de um consumo balanceado. “Quando essas gorduras são ingeridas elas assumem a função de elaborar a camada lipídica em torno das membranas celulares, deixando elas repletas destes ácidos, assim, as funções das células ocorrem de forma muito melhor”. Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, os diferentes Ômegas não são uma jogada de marketing que promete a evolução na sequência do Ômega 3, que é mais popular que os demais. Eles se complementam e desempenham papéis vitais no corpo, por isso, é fundamental seguir uma dieta que favoreça a combinação desses nutrientes, pois, o desequilíbrio entre eles pode ser prejudicial à saúde.

Entenda os benefícios dessa gordura aliada da saúde

Os ácidos graxos poli-insaturados trazem diversos benefícios para o organismo, entre suas principais funções está a proteção da saúde cardiovascular e cerebral. Eles também atuam na diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides, outro tipo de gordura que prejudica o corpo quando está elevada, e ainda produzem substâncias anti-inflamatórias, que também auxiliam na formação do tecido adiposo, em especial o ômega-6 nesse último caso. A nutricionista explica que os ácidos presentes no Ômega 3 impedem a formação e acúmulo de plaquetas nos vasos sanguíneos que podem levar a um derrame ou infarto, e possuem propriedades antioxidantes que neutralizam os radicais livres e protegem as células saudáveis de danos no DNA, isso lhes conferem características capazes de melhorar as funções cognitivas e de memória.


De acordo com a especialista a atuação desses ácidos também é associada à formação de parte do tecido cerebral. Estudos estão sendo conduzidos acerca da influência na comunicação entre os neurônios e no combate à deterioração, pesquisas apontam, inclusive, seu potencial preventivo contra doenças degenerativas como o Alzheimer. “Existe o consenso de que o consumo adequado dos Ômegas melhora o sistema circulatório e previne doenças cardiovasculares. Além disso, estudos indicam que eles são fundamentais para a formação da retina ocular, ou seja, suas propriedades são benéficas desde o desenvolvimento fetal” – explica a nutricionista.

Entendendo as diferenças

Ômega 3

Encontrado em grande quantidade em alguns peixes, oleaginosas e sementes de chia e linhaça, esse elemento é essencial para o funcionamento de dois órgãos importantíssimos do corpo humano: o coração e o cérebro. Ele é responsável pela manutenção das membranas celulares e pela saúde do sistema nervoso central. A substância mais abundante em sua composição é o ácido alfa linolênico e resulta na produção dos ácidos EPA e DHA no organismo, que são responsáveis pela diminuição de triglicérides e o aumento do colesterol bom (HDL). Por não ser produzido naturalmente pelo organismo é importante reforçar a alimentação ou, quando necessário, recorrer à suplementação afim de suprir as necessidades do corpo, obviamente, sob supervisão médica.

Ômega 6

Assim como o Ômega 3, esse elemento também possui um papel fundamental no organismo, pois participa de vários processos e sínteses hormonais. Ele é capaz de reduzir o colesterol ruim (LDL), auxiliar na formação das membranas celulares e da retina, ajudando na geração de pele e cabelos e ainda colabora para o funcionamento adequado do sistema imunológico. Além disso também ajuda na prevenção de doenças como a osteoporose e auxilia na saúde reprodutiva. Esse nutriente, no entanto, não é produzido pelo organismo humano e, por isso, carece de suplementação alimentar. Ele é representado principalmente pelo ácido linoléico e está presente praticamente em todos os óleos vegetais, principalmente nos óleos de milho e soja.

Ômega 9

A partir da presença dos Ômegas 3 e 6 o organismo consegue produzir essa gordura mono insaturada, mas em pequenas quantidades. Caso haja deficiência ou ausência desses Ômegas o corpo se torna incapaz de produzi-lo. A substância mais abundante em sua composição é o ácido oleico, que colabora para a redução do colesterol, diminui a agregação de plaquetas e também auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. Ele ainda participa do metabolismo, desempenhando um papel fundamental na síntese dos hormônios. Esse elemento é um anti-inflamatório e atua contra doenças do coração e contra o envelhecimento precoce das células. É possível encontrá-lo em alimentos como azeite de oliva, azeitona, óleo de canola, abacate e oleaginosas.

Óleos vegetais e óleo de peixe são uma boa aposta

De acordo com a especialista “O EPA (ácido eicosapentaenoico) e o DHA (ácido docosahexaenoico) estão presentes em frutos do mar, principalmente nos peixes, enquanto o ácido alfa-linoleico é encontrado em vegetais, como a chia e a linhaça, e o organismo consegue transformá-lo em DHA ou em EPA. Porém, a quantidade proveniente das plantas é pequena, por isso o consumo dos peixes é muito importante”. No entanto não são todos os peixes que contém esses nutrientes, apenas os que vivem em águas profundas e frias, devido a alimentação desses animais. Porém no Brasil essa oferta ainda é pequena, pois, além das águas serem mais quentes e rasas, boa parte do atum e salmão consumidos aqui é produzida em cativeiro. O consumo desses peixes, ao contrário do que se pensa, pode não ser suficiente.


Por isso, o consumo do óleo de peixe pode ser mais interessante para os brasileiros, pois além de ser rico em relação a esses nutrientes ainda auxilia no processo de emagrecimento. Ele geralmente é sintetizado em cápsulas, uma das formas mais populares de ser consumido graças a praticidade, que permite encaixá-lo facilmente na rotina alimentar. Óleos vegetais, especialmente de Soja e de Canola, também podem ajudar a suprir as necessidades do organismo, desde que sejam consumidos de forma moderada, pois, em excesso, podem acarretar ganho de peso. Esses óleos conseguem manter as propriedades benéficas dos ácidos mesmo após o processo de cozimento.

É preciso suplementar?

Os Ômegas 3, 6 e 9 são aliados da saúde de crianças, adultos e idosos. Uma alimentação deficiente pode prejudicar o metabolismo do corpo, mas apesar da grande variedade de alimentos disponível no mercado, a suplementação pode ser uma forma mais interessante de obter os benefícios desses ácidos, principalmente para as pessoas que possuem alguma restrição alimentar como alergias à peixes e frutos do mar, ou pouco uso de óleos vegetais, e também pela praticidade. “A suplementação é indicada, inclusive, para mulheres grávidas, pois esses nutrientes têm extrema importância no desenvolvimento mental, da retina e do sistema imunitário dos bebês, além disso pesquisas comprovam que a suplementação pode auxiliar no tratamento de idosos contra depressão, déficits cognitivos e pode até mesmo melhorar a memória e o sono e ainda reduzir a ansiedade. De qualquer forma é essencial consultar um nutricionista antes de qualquer mudança na alimentação, ou suplementação” – finaliza Menezes.



Fonte: Nature Center


A depilação e o ato de barbear podem ocasionar foliculite



Inflamação é comum e pode ser identificada por pequenas espinhas com a ponta branca 

Os homens sentem os transtornos na pele ao fazer sua barba frequentemente. Ao utilizar as lâminas, vem o surgimento do processo inflamatório e infeccioso (Staphylococcus aureus), atingindo os folículos pilosos. A infecção pode ser superficial, atingindo apenas a parte superior dos folículos pilosos, sendo esta a mais comum; ou profunda, podendo levar à formação de furúnculos. A foliculite normalmente se manifesta com a formação de pequenas pústulas,"bolinhas de pus”, centradas por pelo e com discreta vermelhidão ao redor.

O médico dermatologista, Luciano Morgado, explica que há algumas peculiaridades e em alguns casos não apresenta pus, aparecendo apenas vermelhidão e elevação nos orifícios foliculares. “Pode ocorrer também dor e coceira na região afetada. Há também um subtipo bastante peculiar, chamado de "pseudofoliculite de barba", no qual, por fatores genéticos individuais, o pelo nasce encurvado, penetrando na pele ao redor do folículo e desencadeando uma reação inflamatória”, ressalta o dermatologista. 

A foliculite pode ocorrer em qualquer tipo de pele. Nas mulheres, ocorre com maior frequência na depilação, principalmente nas axilas, coxas e pernas. Alguns fatores também podem aumentar a incidência, como o uso prolongado de corticóides ou outros imunossupressores. Pessoas portadoras de Leucemia, Linfoma, HIV e Diabetes Mellitus, também são mais afetadas. O barbear frequente no homem, a depilação com cera nas mulheres, o uso de roupas sintéticas e apertadas e óleos para massagem são também outros elementos predisponentes. Além disso, o uso prolongado de antibióticos favorece o surgimento de foliculites fúngicas e por bactérias gram negativas (mais raras). 

Para minimizar os impactos e tratar a foliculite é necessário eliminar os fatores causais quando possível. As lesões de causa bacteriana são tratadas com antibióticos tópicos e orais, quando preciso. No caso das foliculites fúngicas, são usadas medicações antifúngicas tópicas e orais. Em muitos casos o uso de corticóides tópicos e medicações anti-histamínicas podem ser úteis para aliviar a inflamação e a coceira. “Nos casos de foliculite desencadeada pela depilação frequente (barba, axilas e virilha, por exemplo), a realização da depilação a Laser é bastante efetiva no tratamento, pois a diminuição dos pelos no local e da frequência do ato depilatório levam a uma melhora significativa dos sintomas. Em alguns casos, o uso de um medicamento oral chamado isotretinóina  (bastante usado na acne), pode  levar a um excelente controle da foliculite, particularmente, da barba e do couro cabeludo”, orienta Luciano Morgado.

 Todos esses tratamentos são realizados na Clínica Monte Parnaso. A depilação a Laser é realizada em sessões, normalmente mensais, sendo importante não estar com a pele bronzeada (aumenta o risco de manchas) e não arrancar o pelo com a raiz próximo ao procedimento, pois é necessária a presença do bulbo capilar (raiz do pelo) para que o Laser possa destruí-lo.

O médico salienta algumas atitudes para prevenir casos de foliculite: 

- Evitar uso de roupas sintéticas e apertadas;

- Fazer a barba com lâminas novas e no sentido do crescimento do pelo;

- Usar um creme para barbear e um hidratante específico pós barba;

- O uso do barbeador elétrico também pode ser útil em muitos casos;

- Evitar depilações muito traumáticas, como a com cera e plástico adesivo 

- Não usar em excesso loções e sabonetes antissépticos, pois ressecam a pele e eliminam a flora normal protetora da pele, favorecendo a penetração de bactérias mais agressivas. 





Dra. Ana Regina Franchi Trávolo – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da International Association of Aesthetic Medicine; graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP e fellow em Dermatologia e Laser pelo Hospital Ramon Cajal, na Espanha.

Dr. Luciano Ferreira Morgado – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da International Association of Aesthetic Medicine; pós-graduado em Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo; graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.

Monte Parnaso – Cuidados à flor da pele
Centro Médico Júlio Adnet, SEPS 709/909, Bloco A, Clínica 9, 1° subsolo.
Contato: (61) 3263-0833 / 3263-0834 - www.monteparnaso.com.br



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