Inflamação é comum e pode ser identificada por
pequenas espinhas com a ponta branca
Os homens sentem os transtornos
na pele ao fazer sua barba frequentemente. Ao utilizar as lâminas, vem o
surgimento do processo inflamatório e infeccioso (Staphylococcus aureus),
atingindo os folículos pilosos. A infecção pode ser superficial, atingindo
apenas a parte superior dos folículos pilosos, sendo esta a mais comum; ou profunda,
podendo levar à formação de furúnculos. A foliculite normalmente se manifesta
com a formação de pequenas pústulas,"bolinhas de pus”, centradas por pelo
e com discreta vermelhidão ao redor.
O médico dermatologista, Luciano Morgado, explica que há algumas
peculiaridades e em alguns casos não apresenta pus, aparecendo apenas
vermelhidão e elevação nos orifícios foliculares. “Pode ocorrer também dor e
coceira na região afetada. Há também um subtipo bastante peculiar, chamado de
"pseudofoliculite de barba", no qual, por fatores genéticos
individuais, o pelo nasce encurvado, penetrando na pele ao redor do folículo e
desencadeando uma reação inflamatória”, ressalta o dermatologista.
A foliculite pode ocorrer em
qualquer tipo de pele. Nas mulheres, ocorre com maior frequência na depilação,
principalmente nas axilas, coxas e pernas. Alguns fatores também podem aumentar
a incidência, como o uso prolongado de corticóides ou outros imunossupressores.
Pessoas portadoras de Leucemia, Linfoma, HIV e Diabetes Mellitus, também são
mais afetadas. O barbear frequente no homem, a depilação com cera nas mulheres,
o uso de roupas sintéticas e apertadas e óleos para massagem são também outros
elementos predisponentes. Além disso, o uso prolongado de antibióticos favorece
o surgimento de foliculites fúngicas e por bactérias gram negativas (mais
raras).
Para minimizar os impactos e
tratar a foliculite é necessário eliminar os fatores causais quando possível.
As lesões de causa bacteriana são tratadas com antibióticos tópicos e orais,
quando preciso. No caso das foliculites fúngicas, são usadas medicações
antifúngicas tópicas e orais. Em muitos casos o uso de corticóides tópicos e
medicações anti-histamínicas podem ser úteis para aliviar a inflamação e a
coceira. “Nos casos de foliculite desencadeada pela depilação frequente (barba,
axilas e virilha, por exemplo), a realização da depilação a Laser é bastante
efetiva no tratamento, pois a diminuição dos pelos no local e da frequência do
ato depilatório levam a uma melhora significativa dos sintomas. Em alguns
casos, o uso de um medicamento oral chamado isotretinóina (bastante usado
na acne), pode levar a um excelente controle da foliculite,
particularmente, da barba e do couro cabeludo”, orienta Luciano Morgado.
Todos esses tratamentos
são realizados na Clínica Monte Parnaso. A depilação a Laser é realizada em
sessões, normalmente mensais, sendo importante não estar com a pele bronzeada
(aumenta o risco de manchas) e não arrancar o pelo com a raiz próximo ao
procedimento, pois é necessária a presença do bulbo capilar (raiz do pelo) para
que o Laser possa destruí-lo.
O médico salienta algumas atitudes para prevenir
casos de foliculite:
- Evitar uso de roupas sintéticas e apertadas;
- Fazer a barba com lâminas novas e no sentido do crescimento
do pelo;
- Usar um creme para barbear e um hidratante específico pós
barba;
- O uso do barbeador elétrico também pode ser útil em muitos
casos;
- Evitar depilações muito traumáticas, como a com cera e
plástico adesivo
- Não usar em excesso loções e sabonetes antissépticos, pois
ressecam a pele e eliminam a flora normal protetora da pele, favorecendo a
penetração de bactérias mais agressivas.
Dra. Ana Regina
Franchi Trávolo
– Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD);
membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
– SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro
da International Association of Aesthetic Medicine; graduada em
Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP e fellow
em Dermatologia e Laser pelo Hospital Ramon Cajal, na Espanha.
Dr. Luciano
Ferreira Morgado
– Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD);
membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
– SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro
da International Association of Aesthetic Medicine; pós-graduado em
Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo;
graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com
Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.
Monte Parnaso
– Cuidados à flor da pele
Centro Médico
Júlio Adnet, SEPS 709/909, Bloco A, Clínica 9, 1° subsolo.
Contato: (61)
3263-0833 / 3263-0834 - www.monteparnaso.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário