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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Coface alerta para fraudes de empresa “fantasma” e de inativas


Os compradores falsos figuram entre os principais perigos das empresas que buscam escapar de fraudes. Num país onde há uma tentativa de fraude a cada 7 segundos, segundo a Serasa Experian, ganha a força a prevenção a essas tentativas de golpe aplicadas, em sua maioria, com a utilização de empresas inativas e de empresas fantasma.

 

“As empresas são vítimas de tentativas de fraude que se contam aos milhões”, alerta Rosana Passos de Pádua, CEO da Coface Brasil, líder mundial em seguro de crédito que ajuda a identificar e gerenciar os riscos de não-pagamento. Segundo ela, os compradores falsos agem em todos os segmentos da economia, para tentar obter empréstimos de instituições financeiras: facilitar a lavagem de dinheiro e a fraude de impostos; pedir apoio governamental no contexto da criação de uma empresa; e obter equipamentos e mercadorias de alto valor dos fornecedores de seguro de crédito.

 

Como veículo dessas tentativas, recorda Rosana Passos de Pádua, os fraudadores utilizam principalmente empresas inativas e as empresas fantasma: “As inativas são legalmente registradas na Junta Comercial, nas autoridades fiscais e regulatórias, mas não têm uma atividade efetiva nem movimentos contábeis significativos. Já as empresas fantasma têm essas mesmas características, mas com uma data recente de criação”.

 

Identificar esses veículos de fraude exige atenção redobrada das companhias, recorda a CEO da Coface Brasil, com destaque para: 

- realizar pesquisa em fontes oficiais de informação;

- consultar fornecedores conhecidos e relacionados com a atividade da empresa pesquisada;

- se a companhia fornece referências, verificar se são negócios conhecidos e existentes;

- verificar se a empresa tem website e, caso tenha, checar se a aparência do portal é profissional e a data de criação;

- atentar às redes sociais da companhia, principalmente a quantidade de informação, comentários e opiniões;

- investigar os números de telefones de contato fixos;

- evitar fornecer crédito a empresas criadas recentemente, sem experiência prévia ou sob outra forma legal.

 

“É preciso estar atento a essas situações”, reafirma Rosana Passos de Pádua. “Todo cuidado é pouco porque os fraudadores são muito experientes nesse tipo de fraude e sabem o que fazer para alcançar seus objetivos”.

 

ISO de inovação: padronizar é o caminho?

 

Na década de 90, empresas de vários segmentos, principalmente fornecedoras da indústria, partiram em busca da ISO 9001, que estabelece padrões mínimos de qualidade. Agora, em pleno século XXI, a demanda é outra. Companhias do mundo todo estão em busca de um modelo de governança para a inovação, estabelecido pela ISO 56002.

A ISO - Organização Internacional de Padronização, é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 1947, com o intuito de ajudar na reconstrução das empresas devastadas pela Segunda Guerra Mundial. Ancorada nos princípios da isonomia (que em grego significa igualdade), a organização possui atualmente mais de 22 mil normas técnicas, sendo 180 normas de sistema de gestão.

Com 164 países-membro, a ISO consolidou-se como uma das mais importantes referências internacionais no que tange a normatização e modelos de gestão. E, desde 2019, quando publicou a ISO 56002, de gestão da inovação, tem dividido opiniões. Afinal, será que padronizar a inovação é bom ou ruim?

Fato é que, se na década de 90, o diferencial competitivo das empresas era a qualidade, hoje, sem sombra de dúvidas, é a sua capacidade de inovar, seja reinventando mercados atuais ou mesmo criando novos. Num mundo de profundas e complexas transformações advindas das tecnologias exponenciais, inovar se tornou um ato de sobrevivência.

Enquanto vemos startups ganhando capas de revistas e se tornarem unicórnios nos primeiros anos – ou até meses – de operação, as grandes empresas assistem a tudo, quase sempre atônitas, sem entender e muito menos conseguir reagir. É óbvio que um barquinho a motor é muito mais ágil que um transatlântico.   

Diante do pânico de ficarem para trás, as gigantes criam departamentos de inovação, batizando-os de laboratórios. Seu objetivo é antecipar tendências, ouvir o cliente e criar o futuro. Contudo, uma minoria é realmente capaz de tirar os posts-its da parede.

Outras, lançam mão de programas de inovação aberta, criando estratégias de aproximação com as startups, no intuito de aprender com elas. No entanto, em muitos casos, cedem à tentação de comprá-las. Ao internalizar os barquinhos no transatlântico, a maioria fica esquecida em algum canto qualquer e acaba se contaminando com as burocracias do mundo corporativo.

Obviamente, toda regra tem a sua exceção. Laboratórios de inovação, assim como programas de inovação aberta, são extremamente importantes para permitir que as empresas inovem. O problema é que semente boa em solo ruim, não gera colheita. Para colher bons frutos da inovação, é preciso, primeiro, preparar o terreno.

E é exatamente aí que mora a proposta da ISO 56002. Diferentemente de outras normas, essa se propõe a ser um guia de boas práticas, um modelo de diretrizes e não de requisitos. Resultado de 11 anos de estudos em um comitê internacional que reuniu mais de 60 países, essa norma oferece um modelo de governança para a inovação, criando as bases para um bom sistema de gestão.

Baseada em oito pilares – abordagem por processos, liderança com foco no futuro, gestão de insights, direção estratégica, resiliência e adaptabilidade, realização de valor, cultura adaptativa e gestão das incertezas – a ISO defende que uma inovação pode ser um produto, serviço, processo, modelo, método ou a combinação de qualquer uma delas. Contudo, o conceito de inovação é caracterizado por novidade e valor. Em suma, isso significa que ideias sem a manifestação de valor não são inovações, e sim invenções.

Sendo assim, as empresas precisam trabalhar no desenvolvimento da sua estrutura de governança. É preciso definir as bases do sistema de inovação, estabelecendo onde se pretende chegar, quais ferramentas serão utilizadas e mensurando de perto cada passo dado. A qualquer sinal de desvio, é possível ajustar a rota rapidamente.

Ao implementar a ISO 56002, é necessário definir os objetivos, o propósito, a estratégia, os indicadores de desempenho e, os recursos que serão empregados na inovação – e não só os financeiros, como também os recursos de pessoas, conhecimento, infraestrutura e até mesmo de tempo. A empresa precisa estabelecer onde pretende chegar e quais esforços está disposta a empregar para alcançar suas metas.

Além disso, a norma trabalha fortemente no gerenciamento de riscos, entendendo que muitos deles, em vez de ameaças, podem representar oportunidades de inovação. Quando é identificada uma ameaça, é preparado um plano de ação contencioso. Quando é identificada uma oportunidade, ela é automaticamente direcionada para o funil de inovação, onde as ideias são classificadas e priorizadas de acordo com os interesses da empresa. Quem toma as decisões não são as pessoas, e sim os indicadores.

Na prática, não existe uma receita única para todas. Cada uma, num processo de co-criação, precisa refletir sobre seus anseios e seu apetite para atingi-los. Não existe vitória sem sacrifícios. Precisamos desmistificar a ideia de que inovação é para poucas, ou apenas para aquelas com viés tecnológico. Existem inúmeros exemplos de empresas analógicas que criam maravilhas a partir de um olhar inovador. Mas, sem governança, é impossível transformar ideias em resultados.

Portanto, padronização não quer dizer encaixotar tudo em modelos únicos, que poderiam burocratizar ou mesmo engessar a inovação. Padronizar quer dizer estabelecer requisitos mínimos, criar as bases para alavancar o poder inovador não apenas das grandes empresas, mas de todas aquelas que já entenderam que o sucesso de hoje não garante os resultados de amanhã. 

Precisamos deixar para trás o modo empírico com que a inovação tem sido encarada por muitas companhias, onde algumas poucas ideias são levadas em frente e, quase que por obra do acaso, algumas são muito bem-sucedidas enquanto outras quase levam o negócio todo à ruína. Inovar a partir de um framework internacional, que foi testado e aprovado por mais de 200 empresas no mundo todo – sendo cinco só no Brasil – é o caminho mais promissor para elevarmos a nossa sociedade a um outro patamar.     

 

Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e sócio-fundador da PALAS Consultoria.


Programação educativa do mês de agosto no MAM SP conta com a presença de artistas do 37º Panorama das Artes Brasileiras: Sob as cinzas, brasa

 As atividades educativas contam com a presença de artistas e curadores do 37°Panorama da Arte Brasileira

 

Crédito: Educativo MAM

 

No mês de agosto, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta as “Experiências poéticas nos processos pedagógicos com o educativo MAM” focada em professoras/es e educadoras/es com a intenção de inspirar suas práticas educativas. Com a abertura de sucesso do 37º Panorama das Artes Brasileiras: Sob as cinzas, brasa, ocorrem ativações na obra “Meio Monumento: conversa com Cauê Alves, Claudinei Roberto da Silva, Cristiana Tejo, curadores do panorama, que também conta com a presença da artista Giselle Beiguelman e demais convidados e convidadas. 

Durante os finais de semana, as atividades da Família MAM acontecem aos sábados, e são voltadas para o público infantil e seus acompanhantes. Já no Domingo MAM a programação é  destinada ao público jovem. 

No final do mês de agosto, os artistas do 37º Panorama das Artes Brasileiras: sob cinzas, brasa, participarão da programação do Educativo MAM. No programa Contatos com a Arte, voltado para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es),  terá “Madeira Geométrica com artista Ana Mazzei” e “Árvores da América: atêlie online com Bel Falleiros e Renata Cruz”. No Domingo MAM, acontecerá a “Oficina Inventário dos gestos com a artista Erica Ferrari”.

 

Confira a programação completa:

04/08 (qui) às 16h

Contatos com a arte - Volta às aulas 

Experiências poéticas nos processos pedagógicos com educativo mam
Encontro virtual no Meet, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. 

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do mam. 

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

No MAM Educativo, chamamos de experiências poéticas exercícios de criação artística como processo pedagógico nas visitas mediadas e em publicações nas redes sociais do mam para professores utilizarem na sala de aula e famílias realizarem em casa. Nas visitas mediadas, diferentes leituras de mundo são desencadeadas e permitem a construção de sentido sobre questões que uma obra de arte pode trazer. Os diálogos que acontecem entre visitantes e o educativo instigam um olhar sensível e crítico sobre contextos diversos. Dessa reflexão parte-se para o exercício de experimentação criativa, que permite imaginar e criar novas possibilidades. As experiências poéticas podem ser atividades de ateliê, criação de versos e histórias, dinâmicas corporais ou outras proposições que estimulam a construção de sentido pelo contato com a criação artística. São situações de experimentação que passeiam por campos em que os resultados não são previsíveis.

Neste encontro iremos apresentar a publicação de experiências poéticas realizadas pelo educativo mam em 2021.

 

Incrições no link

 

06/08 (sáb) às 11h 

Contatos com a arte - Volta às aulas

Ativações na obra Meio Monumento: conversa com Cauê Alves, Claudinei Roberto da Silva e Cristiana Tejo, curadores do 37°Panorama da Arte Brasileira com mediação da artista Giselle Beiguelman. 

 

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do mam. 

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Acessível em libras. 

Partindo da ideia que a obra Meio Monumento de Giselle Beiguelman não é uma escultura, mas um espaço aberto de reflexão sobre como reinventar os usos do patrimônio, neste encontro será apresentado a mostra que tem como um de seus pressupostos a valorização da dimensão pedagógica da arte. 

Cauê Alves é bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-Universidade de São Paulo. Desde 2020 é curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Desde 2010 é professor do Departamento de Artes da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes da PUC-SP. Entre 2016 e 2020 foi curador-chefe do MuBE, onde realizou ao lado de outros profissionais as exposições Ambiental: arte e movimentos (2019), Burle Marx: arte, paisagem e botânica (2018-2019), premiada pela ABCA, Amazônia: os novos viajantes (2018) e Pedra no Céu: Arte e a Arquitetura de Paulo Mendes da Rocha (2017). Foi co-curador, com Vanessa K. Davidson, de Past/ Future/ Present: Contemporary Brazilian Art, no Phoenix Art Museum, Arizona, USA e MAM-SP (2017-2019). Foi curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56a Bienal de Veneza (2015). Publicou texto no catálogo da exposição Mira Schendel, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, e Pinacoteca do Estado de São Paulo (2014) e Tate Modern, Londres (2013). Fez a co-curadoria de Más Allá de la Xilografía, no Museo de la Solidaridad Salvador Allende, em Santiago, Chile (2012). Foi curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011) e co-curador, com Cristiana Tejo, do 3

2º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011).

 

Claudinei Roberto da Silva é professor, curador e artista visual. Nasceu em 1963 em São Paulo onde vive e trabalha. Formado pelo Departamento de Arte da Universidade de São Paulo. Como curador realizou entre outras, a exposição Sidney Amaral “O Banzo, o amor e a Cozinha” 1º prêmio Funart para artistas e curadores negros – Museu Afro Brasil, a “13ª Bienal Naïfs do Brasil” no Sesc Piracicaba e a série “Pretatitude. Insurgências, emergências e afirmações. Arte afro-brasileira contemporânea” para várias unidades do Sesc São Paulo e curador convidado para o projeto de “Pesquisa MAC USP Processos Curatoriais - Curadoria Crítica e Estudos Decoloniais em Artes Visuais: Diásporas Africanas nas Américas”. Coordenou, entre outros, o Núcleo Educativo do Museu Afro Brasil. Coordenador Artístico Pedagógico do projeto multinacional “A Journey trough African diáspora” do American Aliance of Museums em parceria com o Museu Afro Brasil e Prince George African American Museum. Foi Bolsista Programa “International Visitor Leadership Program” do Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos. Faz parte do conselho curatorial do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Tem obras no acervo do Museu Nacional de cultura afro-brasileira MUNCAB em Salvador, Bahia.

Cristiana Tejo é curadora independente e Doutora em Sociologia (UFPE). É co-fundadora do Espaço NowHere (Lisboa) e investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa, onde foi pesquisadora do projeto Artistas e Educação Radical na América Latina: anos 1960/1970. É cocuradora da Residência Belojardim, no Agreste de Pernambuco. Foi Coordenadora de Programas Públicos da Fundação Joaquim Nabuco (2009 – 2011), Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2007-2009) e curadora de Artes Plásticas da Fundação Joaquim Nabuco (2002-2006). Cocurou o 32º Panorama da Arte Brasileira do MAM – SP e o Projeto Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2005-2006). Curou a Sala Especial de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana (2009). Vive e trabalha em Lisboa.  

 

06/08 (sáb) às 15h  

Família MAM

Mariquinha e os Bichos do Brasil: Oficina interativa de contação de história com música, dança e brincadeiras com Histórias de Brincar

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Acessível em Libras.

Com o grupo Histórias de Brincar, crianças e suas famílias irão viajar ao belo universo de Mariquinha: uma viagem com cantos e brincadeiras das várias regiões e bichos do Brasil! 

Histórias de Brincar é formado por Flora Barcellos, Marina Siqueira e Flora Poppovic. O projeto é protagonizado por três mulheres - artistas, educadoras e empreendedoras – que perceberam na Cultura Popular Brasileira o espaço que buscavam para confluência de tudo que desejavam desenvolver nas esferas da música, dança, educação e cultura da infância. Desde 2014, o grupo desenvolve um trabalho de shows, oficinas, formação de educadores e prestação de consultoria em instituições educacionais e de outros portes, além de uma web série de vídeos, em que apresentam histórias contadas oralmente, permeadas por canções e brincadeiras da cultura popular. Os temas são norteados pelos Ciclos da Cultura Brasileira (carnavalesco, junino e natalino) e nossas Matrizes Étnicas Formadoras (ibérica, indígena e africana). O grupo já se apresentou em diversas unidades do SESC (Pompéia, Pinheiros, Interlagos, São Caetano, Osasco, Sorocaba, Jundiaí, Paraná, entre outros), em museus como MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), Museu da Língua Portuguesa, Museu da Casa Brasileira, em lugares e eventos como Congresso Internacional Brincar 2019, Instituto Brincante, Itaú Cultural, Jazz B, Casa do Brincar, Livraria Cultura, Livraria da Vila Risadaria, Virada Sustentável 2015 e 2019, Slow Kids, FAM Festival, Casa Bossa, Shopping Villa-Lobos, em creches e escolas, entre outros.

 

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07/08 (dom) 13h às 16h 

Domingo MAM

Jogo de queimada + roda de conversa para corpos diversos com Coletivo Gaymada São Paulo

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Inscrições na hora. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.


A partir do jogo de queimada a Gaymada São Paulo visa a acessibilidade do esporte para todas as pessoas, independente do tipo físico, idade, etnia, sexualidade ou gênero. Com foco na valorização e respeito à diversidade, este evento mescla ativismo e esporte com objetivo à democratização dos espaços públicos e ao direito às práticas esportivas. Primeiro, jogaremos algumas partidas de gaymada e, em seguida, teremos uma roda de conversa sobre o tema “Esportes na comunidade LGBTQIAPN+ e a Gaymada SP em espaços públicos”. O evento ocorrerá atrás do auditório do Ibirapuera no grande gramado. 

Coletivo Gaymada São Paulo tem a ideia de trazer à Selva de Pedra mais cor em formato de partidas de queimada LGBTQIAPN+ como forma de ocupar os espaços públicos. Além disso, os jogos também têm o cunho de unir a comunidade LGBTQIAPN+ em um momento de descontração e ativismo em uma competição saudável.

 

Incrição no link 

 

11/08 (qui) às 16h

Formação em arte e acessibilidade

Acessibilidade artística com Marina Baffini 

Encontro virtual no Meet, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo. Acessível em Libras.

Neste encontro iremos conhecer métodos de acessibilidade que podem facilitar a construção de um ambiente propício ao conhecimento para todas as pessoas, utilizando recursos multissensoriais e materiais de apoio, iremos refletir sobre diversas estratégias e  ações que valorizam o potencial de cada um, promovendo o respeito e a integração. Serão apresentados  projetos realizados em instituições de educação e cultura, com diferentes linguagens artísticas e diversos temas, serão analisadas algumas barreiras e como podemos promover ações mais inclusivas em cada.

Marina Baffini de Castro é artista plástica, arte educadora, pedagoga, pós-graduada em arte terapia e especialista em acessibilidade cultural; presta serviços de consultoria e realiza projetos em museus, instituições culturais e educacionais. Possui artigos publicados no  6º Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade a Museus e Patrimônios, em SP, no Congresso Internacional Todas as Artes, Todos os Nomes, na Universidade do Porto em Portugal, no 5º Congrés Internacional Educació e Accessibilitat a Museus i Patrimoni, em Barcelona, na Rede de Educadores de Museus de SP e no livro Educação Museal e Acessibilidade, Fiocruz. Participou do GEPAM - Grupo de Estudos e Pesquisas de Acessibilidade em Museus - da USP e desenvolve estudo sobre tradução intersemiótica de imagens bidimensionais para estética tátil.

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13/08 (sáb) às 15h

Família MAM  + Arte e Ecologia

Brinquedos da terra: oficina de construção de brinquedos com mam educativo

Atividade presencial, para crianças a partir de 2 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

A terra é um elemento que sustenta a vida. É a partir dela que as árvores surgem, as águas caem e nós caminhamos. Assim, propomos olhar para ela como uma ferramenta do brincar. Esta oficina presencial é um convite aos participantes para investigarem o que a terra nos entrega e assim criarem brinquedos que partam dela. Seria um jogo com pedras? Uma boneca de galho? O fazer é livre e o brincar também, em uma proposta inspirada em muitos artistas e educadores referências para a gente: Gandhy Piorski, Adelsin, Anna Marie Holm, Celeida Tostes, Lídia Lisboa.  

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

 

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14/08 (dom) às 14h - 17h30
Domingo MAM
Slam das Minas
Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Sem inscrição prévia. Atividade presencial, livre.

Acessível em Libras.

Slam das Minas SP leva ao MAM a última edição do ano valendo vaga para a grande final. As inscrições são abertas e as pessoas são escolhidas como juradas na hora. As pessoas inscritas enquanto poetas batalham em 3 rodadas eliminatórias, quem ganhar garante sua vaga para a competição anual. Ao final, o evento contará com um pocket show de encerramento.

Slam das Minas SP é a primeira batalha poética com recorte de gênero de São Paulo, que atua com literatura em diversas linguagens, explorando as construções possíveis através das palavras. Propondo reconstruir conceitos e derrubar estereótipos e receitas de padronização.

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18/08 (qui) às 14h30

Programa de Visitação
Blindwiki no MAM: desvendar o que não é visível 

Visita presencial. Aberta ao público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail: educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

BlindWiki foi idealizado pelo artista espanhol Antoni Abad, consiste na criação colaborativa de um mapa com registros sonoros sobre o espaço urbano, cujas informações são inseridas por pessoas com deficiência visual, apoiados por seus próprios smartphones. Em tempo real elas registram suas experiências, opiniões, histórias, percepções, sentimentos e críticas sobre a cidade.

Durante todo o mês de agosto ocorrerão diversas rotas por pontos emblemáticos na cidade de São Paulo e áreas circundantes, com o objetivo de criar trocas de experiências entre pessoas videntes e com deficiência visual, registrando suas novas percepções sobre o meio ambiente urbano e cultural através do uso do aplicativo gratuito BlindWiki. Ao longo destas vivências haverá debates, reflexões e muitos aprendizados.

Os mapas sonoros BlindWiki reúnem um importante acervo de experiências, crônicas, opiniões, histórias, ambientes sonoros, obstáculos e facilidades, que podem ser ouvidos por qualquer pessoa na rua em seu telefone celular, bem como no computador. Participe!

*Para a esta atividade é importante que o público instale o aplicativo BlinkWiki em seu celular, disponível no site https://blind.wiki/ para ios e android.

BlindWiki  Realizado anteriormente na Alemanha, Austrália, Itália e Polônia, o projeto BlindWiki foi idealizado pelo artista espanhol Antoni Abad, o BlindWiki consiste na criação colaborativa de um mapa com registros sonoros sobre o espaço urbano, cujas informações serão inseridas por pessoas com deficiência visual, apoiados por seus próprios smartphones. Em tempo real elas registram suas experiências, opiniões, histórias, percepções, sentimentos e críticas sobre a cidade.

 

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20/08 (sáb) às 11h

Contatos com a arte + Marcenaria no MAM

Madeira Geométrica com artista Ana Mazzei

Encontro presencial, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Madeira Geométrica é uma experiência que nos aproxima da madeira e suas possibilidades poéticas, por meio da tradução do desenho geométrico para o objeto feito com varetas de madeira. Durante o encontro vamos desenvolver um trabalho de observação e sensibilização que envolve o contato com o material e suas etapas para chegar no objeto final, passando pelo desenho, construção, acabamento e pintura.

Ana Mazzei é bacharel em Artes Plásticas e Mestre em Poéticas Visuais. Seus trabalhos estiveram recentemente em importantes exposições institucionais: Drama O’Rama no Sesc Pompéia (São Paulo), Glasgow International at The Pipe Factory; Histórias Feministas no MASP (São Paulo); Padiglione d’Arte Contemporanea (Milão), 14º Bienal Internacional de Cuenca, 32ª Bienal Internacional de São Paulo.

 

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20/08 (sáb) às 15h

Família MAM + Arte e Ecologia

Confecção de mini agbês/xequerês com Cintia Ferreira

Atividade presencial, para crianças a partir de 4 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

O Agbê ou Xequerê é um instrumento feito por uma cabaça com uma trama de contas. É utilizado em diversas tradições culturais e religiosas no Brasil, sobretudo nas Nações de Maracatu de Baque Virado, muito presente em Recife (Pernambuco). Nesta Oficina, iremos aprender a construir uma versão mini do instrumento com cabaças pequenas.

Cintia Ferreira é Agbezeira, Artesã, Percussionista e Geógrafa. Faz parte do Bloco Afro Ilú Obá de Min desde 2012, atuando como ritimista do naipe dos Xequerês e atualmente das Alfaias. Confecciona Agbês em seu próprio ateliê, sob encomenda. Ministra oficinas para confecção e toques de Agbês/Xequerês. É formada em Geografia pela Universidade de São Paulo, possuindo diploma de Bacharelado e Licenciatura.

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21/08 (dom) às 15h 

Domingo MAM

Oficina de Mini Zine: universos de bolso com Uarê Erremays
Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

A partir do formato minizine, em que a dobra e um pequeno corte numa folha A4 compõe um livreto de 8 ou 16 páginas, o público participante da atividade será convidado a compor uma narrativa sobre desejos e sonhos para o futuro. Utilizando sobretudo recortes de impressos, adesivos, e materiais que estejam nos bolsos e carteiras ou encontrados no trajeto, o intuito do processo é apresentar o formato zine como possibilidade de autopublicação.

Uarê Erremays é artista por insistência, bicho curioso: transita entre linguagens e geografias como tática de sobrevivência. Desde 2016 idealiza e realiza o selo Móri Zines de publicações independentes, que parte do corpo como matriz da palavra escrita e produz registro de algumas dentre as múltiplas dimensões que compõem a linguagem para além da palavra. Em 2021, em parceria com Slam Marginália, realizou Ateliê de Futuridades Trans.

 

Incrição no link

 

23 ao 26/08 (ter-sex) às 19h 

Contatos com a arte + Arte e Ecologia 

Árvores da América: atêlie online com Bel Falleiros e Renata Cruz

Encontro virtual no Google Meet, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e interessados em arte. Com inscrição prévia. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Árvores da América é um espaço de ateliê compartilhado on-line para conversas, trocas de referências e fazer artístico com os participantes.  Os encontros são baseados em um livro de artista de mesmo nome (criada a quatro mãos pelas artistas educadoras) que apresenta 'seres-árvores' do nosso continente: seres que dedicaram suas vidas a ter força para seguir seu próprio caminho para dar o ‘fruto’ que vieram dar no mundo e muitas vezes fortalecer a comunidade a sua volta para que cada um pudesse encontrar o seu próprio fruto. Inspirado nessas árvores artistas, escritores e ativistas, cada encontro terá como foco um tema e um grupo de árvores específicas que nos ajude a refletir e fortalecer nossa prática de ateliê. O contato com os ‘artistas-árvores’ apresentados, muitos deles desconhecidos de um público mais amplo ou fora do mercado de arte e cultura ‘oficial’, deseja propor alternativas e oferecer novas referências para os participantes, com a esperança de que eles possam se identificar e reconhecer nessas outras vozes, dessacralizar certos artistas e desidealizar as condições e estruturas estabelecidas como necessária para uma prática e dessa maneira poder dar coragem e nutrir a caminhada de cada participante.

Materiais: Materiais de desenho como papel, giz de cera, lápis, barbante, lã, lápis de cor e caneta. Opcional: Tesoura, cola, fita adesiva, tinta, pincéis, agulha de crochê ou similar, papéis coloridos, furador, elástico, linha, fitas, argila e qualquer outro material artístico que você goste de trabalhar

Bel Falleiros é artista e educadora, vive e trabalha no Hudson Valley, Nova York. A sua prática artística centra-se na investigação de como as paisagens contemporâneas construídas não representam as várias camadas de presença que constituem um lugar.  Em seu trabalho, cria espaços para estar em comunidade com a natureza, com o nosso próprio ser interno e com os seres ao nosso redor. É arte educadora no Dia:Beacon e no Escuelita en Casa, além de participar de exposições e residências com seu trabalho. https://belfalleiros.com.br/

Renata Cruz é artista e educadora, vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Em seu trabalho procura criar narrativas abertas e não lineares, onde estão presentes diferentes visões, vozes e outras manifestações da vida. Se apropria de recortes de textos literários, ouve relatos e histórias pessoais e os organiza com imagens e fragmentos do mundo.  Atualmente dá aulas no Instituto Tomie Ohtake e no Sesc Pompéia  em São Paulo, e no projeto Escuelita en Casa, no bairro do Queens, em Nova York. https://www.renatacruz.net/

Renata e Bel trabalham em colaboração desde 2015. Além de suas práticas de ateliê, participam de projetos colaborativos nas Américas que conectam arte, educação e pensamento autônomo. Em 2020 deram início ao projeto Árvores da América, que já aconteceu na forma de encontros virtuais em instituições no Brasil e nos Estados Unidos e será exposto na Trienal Latina em Nova York em Setembro de 2022.

Incrição no link

25/08 (qui) às 14h 

Contatos com a arte - Volta às aulas

Ativações na obra Meio Monumento: Como desmonumentalizar memórias traumáticas? Convidados Thiago Amparo e Deborah Neves mediação da artista Giselle Beiguelman.

 

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas, aberta ao público e colaboradores do mam. 

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Acessível em libras. 

Meio Monumento é  um dispositivo para ativar o debate sobre os monumentos e os desafios da descolonização dos espaços públicos em São Paulo e nas cidades brasileiras. Para tanto, promove uma série de encontros que discutem, sob diferentes perspectivas, alternativas e condicionantes para desmonumentalizar o patrimônio e seus monumentos incômodos. Neste encontro, Meio Monumento recebe o advogado e colunista da Folha Thiago Amparo e a historiadora Deborah Neves, pesquisadora dos legados da ditadura no contexto urbano, para discutir: Como desmonumentalizar memórias traumáticas?

 

Thiago Amparo é professor da FGV Direito SP e da FGV Relações Internacionais, ministrando cursos sobre direitos humanos, direito internacional, políticas públicas, diversidade e discriminação. É colunista semanal no Jornal Folha de S.Paulo, e tem contribuído para várias mídias como Globonews, CNN Brasil, além de ter sido um dos comentaristas no podcast

Quem Lê Tanta Notícia (Spotify Original).

Deborah Neves é Doutora em História (Unicamp), coordenadora do GT interinstitucional Doi Codi, especialista em Patrimônio Cultural - em especial sobre memórias difíceis - e autora do livro A persistência do passado: patrimônio e memoriais da ditadura em São Paulo e Buenos Aires (Alameda, 2018)

Meio Monumento é uma obra artística de Giselle Beiguelman, criada especialmente para o 37 Panorama da Arte Brasileira do MAM-SP. A obra tem parceria de Luis Felipe Abbud (Design) e Renato Cymbalista (Ativações)

 

Incrição no link 

 

27/08 (sáb) às 15h

Família MAM +  Marcenaria no MAM

Produção de materiais artísticos naturais: pincéis e riscadores com Denise Valarini

Atividade presencial, para crianças a partir de 2 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail: educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

A partir de elementos encontrados na natureza como galhos, folhas, e outros materiais - resíduos coletados em parceria com pequenos produtores, pelo projeto Poética do Habitar, serão produzidos, pincéis, riscadores de carvão para o desenho e pintura. Ao final da oficina, esses materiais serão experimentados coletivamente através da prática de pintura

com Denise Valarini.

Denise Valarini Leporino é licenciada em Artes Visuais com ênfase em Design pela Puc- Campinas e mestra pelo Instituto de Artes da Unicamp. Atua como docente na Faculdade Unimetrocamp, no Curso de Pedagogia. É fundadora do Projeto Poética do Habitar, investigando a extração de pigmentos e produção de materiais naturais em conexão com a natureza. Atuou como Docente na Universidade do Vale do São Francisco ministrando a disciplina de Poéticas Visuais. Coordenou projetos artísticos em Ong’s destinadas às pessoas com deficiência intelectual. Investiga metodologias no Ensino de Arte Contemporânea para crianças. Trabalha com formação de Professores e é professora na rede particular de ensino.

Incrição no link

 

28/08 (dom) às 15h
Domingo MAM

Oficina Inventário dos gestos com a artista Erica Ferrari 

Atividade presencial, livre. Aberta ao público. Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM). Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail: educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Na oficina, voltada a mulheres - visitantes ou trabalhadoras das instituições presentes no Parque do Ibirapuera – será proposta uma discussão acerca de alguns monumentos presentes no espaço público da cidade e da prática de trabalho tridimensional, com a produção a partir de moldes de braços e mãos femininas relacionados com os gestos inventariados, confeccionando formas escultóricas baseadas nos próprios corpos das participantes. A ideia é pensar a relação dos locais de memória com a prática escultórica. O que podemos constatar é que sem afeto não conseguimos nos relacionar com esses locais e que o seu abandono e do espaço público ao redor tem relação com a nossa própria história e a falta de identificação com a representação dessa história. Repensar esses marcos a partir da recolocação histórica feminina é essencial hoje.

Erica Ferrari:  Artista visual e pesquisadora. Nos últimos anos produziu objetos e instalações a partir de pesquisa em torno das relações entre arquitetura, espaço e história. Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior e recebeu prêmios aquisitivos e de produção artística. Doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP) e mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP). Colaboradora desde 2017 do MSTC - Movimento Sem Teto do Centro.

 

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Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

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Conheça os 10 principais setores que a cannabis legal está movimentando

Remederi elencou segmentos que são influenciados em locais em que a cannabis está em expansão 

 

O uso da cannabis está se expandindo no cotidiano mundial nos mais diversos segmentos. Com isso, a Remederi elencou os 10 principais mercados e setores influenciados pelo uso do ativo legal. A  startup é uma farmacêutica brasileira que promove o acesso a produtos, serviços e educação sobre a Cannabis medicinal.

De acordo com Fabrízio Postiglione, CEO da Remederi, a cannabis legal está cada vez mais se consolidando para transformar as relações econômicas e sociais no mundo, causando efeitos em diversos segmentos. “Além de ser sustentável e ecológico, o ativo apresenta um enorme potencial econômico”. Em uma publicação no portal Businesswire, os analistas projetam que o mercado global de cannabis chegará a US$ 42,7 bilhões em 2024, de acordo com relatório divulgado pela Arcview Market Research (“Arcview Group”) e pela BDS Analytics.

Considerando essa expansão, o movimento da cannabis legal afeta diretamente setores como farmacêutico, agrícola, têxtil, alimentício e agropecuário. Além disso, influencia áreas como a medicina, cosméticos, energia, plástico e bebidas. 

Conheça os 10 principais segmentos movimentados:

  1. Medicina: a cannabis medicinal está revolucionando a forma de tratamento de várias doenças em todo o mundo. Os ativos são utilizados, geralmente, em pessoas com dores, ansiedade, epilepsia, glaucoma, esclerose múltipla, entre outros. Cientistas descobriram que a cannabis possui 540 substâncias químicas, sendo que mais de 100 são os conhecidos fitocanabinóides. 

2.   Setor farmacêutico: tem cada vez mais aplicações no tratamento de doenças. Com isso, muitas empresas da indústria farmacêutica estão tentando incorporar a cannabis em suas estratégias, pois ela tende a substituir, em algumas situações, os medicamentos tradicionais. 

  1. Cosmético/bem-estar: um dos maiores segmentos de mercado futuro de produtos de cannabis que contêm fitocanabinóides, terpenos e demais componentes químicos da planta serão os tópicos – incluindo cremes, espumas, géis, loções, pomadas e bálsamos. 

4.   Setor agrícola: o Cânhamo ou Hemp é uma das variedades utilizadas para o cultivo agrícola de grande extensão. 

5.   Setor agropecuário: cientistas acreditam que o cânhamo possa ser usado para alimentação e, com isso,  beneficiar a saúde e aumentar o desempenho do gado sem causar o indesejável efeito entorpecedor, pois conta com insignificante quantidade de THC. O cânhamo seria administrado a animais por meio de farelo de sementes trituradas, pellets ou óleo como suplemento. As sementes de cânhamo são ricas em ácidos graxos como Omega 3, Omega 6, Omega 9 e GLA. Também é importante fonte de proteínas que contém todos os aminoácidos e é abundante em fibras, ajudando o sistema digestivo de um animal. 

6.   Setor alimentício: o setor se divide entre alimentos extraídos da semente do cânhamo, isto é, aqueles que possuem alto valor nutritivo, mas não contam com a presença de fitocanabinóides, e os alimentos que contam com essa presença.O interesse crescente em alimentos extraídos da semente acontece porque são saudáveis e funcionais. Em outras palavras, produzem efeitos metabólicos, fisiológicos e benéficos à saúde, quando consumidos regularmente e acompanhados por hábitos sadios. 

7.   Setor têxtil: com o número crescente de consumidores interessados em produtos ecologicamente corretos, grandes varejistas e marcas de nicho de moda apostam em tecidos produzidos com as fibras do cânhamo para aumentar seus resultados.

8.   Plástico: o plástico é versátil e relativamente barato, porém a maioria não é biodegradável, representando atualmente a maior ameaça ao meio ambiente. O cânhamo se apresenta como uma alternativa, pois é um biodegradável. Logo, trata-se de uma alternativa mais ecológica.

9.   Biocombustível e energia: o cânhamo se adapta a uma grande variedade de solos e requer insumos mínimos para seu cultivo. Pesquisadores da UConn descobriram que o cânhamo possui propriedades que o tornam potencialmente atraente como matéria-prima para a produção de combustível diesel produzido a partir de fontes renováveis de energia (plantas).

10.               Bebidas não alcoólicas: O mercado de bebidas não alcoólicas com infusão de cannabis está se expandindo rapidamente, com uma variedade de sucos, águas, cafés, chás e kombucha contendo em suas fórmulas o CBD e ou THC. 


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