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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Instituto lança manual com orientação jurídica para pacientes oncológicos

No clima do Outubro Rosa, o Instituto Quimioterapia e Beleza lança o Manual de Orientações dos Direitos do Paciente Oncológico


Fundado por Flavia Flores em 2015, o Instituto Quimioterapia e Beleza (IQeB) tem um papel fundamental no acolhimento de milhares de mulheres em tratamento para o câncer. Desde o auxílio na recuperação da autoestima à divulgação de informações essenciais, o Instituto oferece uma rede de apoio que incentiva pacientes a alcançarem seus objetivos e passarem pelo tratamento de forma mais leve. Uma das iniciativas lançadas em homenagem ao Outubro Rosa deste ano é o Manual de Orientações dos Direitos do Paciente Oncológico.

O Manual tem como principal objetivo esclarecer as dúvidas mais frequentes relacionadas aos direitos dos pacientes oncológicos, trazendo informações essenciais para situações recorrentes. A importância de um material como esse também se dá pelo comum desconhecimento das leis que defendem o paciente oncológico, que pode passar por situações desagradáveis, principalmente no mercado de trabalho.

Uma das informações cruciais presentes no Manual, por exemplo, é sobre o auxílio-doença previsto pela Lei 8.213/91, um benefício destinado aos segurados acometidos por doenças que os deixem temporariamente incapacitados para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

O material terá 10 mil impressões que serão distribuídas gratuitamente em vinte hospitais além da sua versão digital que pode ser acessada aqui . A iniciativa faz parte do trabalho de Marília Biscuola, servidora do Ministério Público, paciente oncológica e colaboradora voluntária de assuntos jurídicos do Instituto Quimioterapia e Beleza.

"Embora tenha recebido muito apoio após o meu tratamento, também passei por muitas injustiças. A partir dessas experiências foi que surgiu a ideia do Manual, que, embora não seja pioneiro, contém assuntos menos abordados e que me afetaram diretamente durante o meu tratamento", afirma Marília.

Além disso, o IQeB mantém o maior banco de lenços do Brasil, e as ações de doação já entregaram mais de 30 mil lenços para pacientes de todo o país. Os pontos de arrecadação de lenços estão em todo o Brasil e podem ser conferidos no site do IQeB, e as doações também podem ser feitas digitalmente. Este ano, de outubro até dezembro, a DHL Express, empresa líder em logística, cuidará das coletas e entregas de lenços, além de receber doação de lenços em suas 13 lojas próprias no Brasil para serem entregues ao Banco de Lenços do Instituto Quimioterapia e Beleza. "Acreditamos que a iniciativa é uma forma muito carinhosa de promover a autoestima de mulheres que estão em tratamento. O lenço não é só um acessório bonito. Carrega uma mensagem de incentivo para a recuperação", diz Mirele Mautschke, presidente da DHL Express.

"Esse é um projeto de grande importância, e que só pode ser realizado com com o apoio e a responsabilidade social das empresas", comenta Deborah Duarte, Presidente do IQeB. Além da parceria com a DHL, o Instituto conta com a sua patrocinadora oficial, Libbs Farmacêutica, que há mais de 60 anos contribui para o propósito de que as pessoas alcancem uma vida plena.


 

Sobre o Instituto Quimioterapia e Beleza

O Instituto Quimioterapia e Beleza é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que promove atividades voltadas à Assistência Social, Saúde e Voluntariado e se tornou referência no apoio a pessoas que enfrentam o diagnóstico e o tratamento de diversos tipos de câncer, com informações de saúde e prevenção, beleza, autoestima e bem-estar, com a visão de "fazer mais feliz e significativa a vida de todas as pessoas que passam pelo câncer".

 

Marília Masiero Buccini Biscuola - graduada em direito, servidora do Ministério Público de São Paulo e colaboradora de assuntos jurídicos do Instituto Quimioterapia e Beleza. Aos 31 anos, enquanto planejava o primeiro filho e se preparava para um concurso público, descobriu um câncer de mama estágio I. Hoje, aos 35 anos, sem mais evidências de doença, diz que o diagnóstico virou uma chave em sua vida, aprendendo a valorizar o momento e as pequenas coisas do dia a dia. Além de superar a batalha do tratamento, superou também uma luta para conseguir assumir o seu atual cargo público, para o qual foi considerada inapta apenas pelo histórico do câncer. Essa é a razão pela qual se dedica também à causa dos direitos dos pacientes oncológicos, levando informação e conhecimento às pessoas. É responsável, junto à equipe do Instituto Quimioterapia e Beleza, pelo Manual de Direito de Pacientes Oncológicos, lançado este ano.

 

DHL - marca líder mundial no setor logístico.

Até quando usar a máscara como item de proteção?

Infectologista do Grupo São Cristóvão Saúde comenta sobre medidas de segurança após redução dos níveis de transmissão do coronavírus no Brasil


Nos últimos dias, foi noticiada a redução da taxa de transmissão do coronavírus no Brasil, sendo a menor desde início da medição, iniciada em abril de 2020. Segundo dados do Imperial College, o índice revela um ritmo de contágio em que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 60.

Porém, é extremamente necessário mantermos as outras medidas de combate ao vírus, como o uso de máscaras, o distanciamento físico, optar por espaços abertos e bem ventilados, além da higienização das mãos e o uso do álcool em gel. Afinal, quando os casos diminuem, é sinal de que estamos fazendo as coisas certas.

De acordo com Jorge Garcia Paez, infectologista do Grupo São Cristóvão Saúde, a anulação da máscara como acessório, por enquanto, ainda está fora de cogitação. "As máscaras são estratégicas no controle da pandemia, pois possuem duas funções muito importantes: reduzir a emissão de partículas contaminadas na proteção dos demais e diminuir a exposição aos vírus disseminados por aerossóis, de modo a nos proteger de quem está infectado".

Além disso, muitos questionam sobre a eficácia das máscaras de pano, muito encontradas para comércio em nosso país. Segundo o especialista, máscaras de pano bem ajustadas, ao ar livre e em áreas abertas são eficazes. Porém, quando utilizadas em ambientes fechados e com maior número de pessoas aglomeradas, elas não podem ser consideradas como itens de segurança. Assim, vale investir em máscaras N9 ouPFF2, por exemplo, pois possuem maior eficácia na proteção aerossóis, suspensos no ar em minúsculas partículas por horas e horas .

"Hoje, depois de 2 anos de pandemia, não há dúvidas de que a máscara é um dos itens mais importantes no controle da pandemia e devem sim continuar por mais algum tempo", comenta Jorge Paez. Segundo o especialista, "os países que retiraram o uso de máscara tomaram ações precipitadas e muitos estão voltando atrás. Ainda não temos uma cobertura vacinal tão grande para eliminar o uso desse acessório", esclarece.

Na visão de Dr. Paez e de outros infectologistas, o Brasil só pode iniciar a discussão sobre um possível fim do uso de máscaras quando forem registrados baixos níveis de transmissão comunitária, o que seria entre os níveis 1 e 2 da escalada da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vai até 7.

Dessa forma, o método mais seguro está na manutenção dos protocolos sanitários, além do avanço da campanha de vacinação, com pelo menos 80% da população com o esquema vacinal completo e a testagem em massa, que até hoje não acontece no país e poderia traduzir os verdadeiros níveis de contágio e de casos assintomáticos.

"As infecções continuam, o risco continua e a vacinação não está em uma porcentagem ideal. Então, vamos ter que continuar com essas ações por um bom tempo ainda. Devemos continuar usando as máscaras e demais medidas não farmacológicas para nos prevenirmos e para cuidarmos dos outros", finaliza o infectologista.

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Ao ‘roubar’ zinco e ferro do hospedeiro, bactéria oportunista aumenta sua virulênci

 

Pesquisadores da USP desvendaram a estratégia uada pela Chromobacterium violaceum – encontrada na água e no solo de regiões tropicais e subtropicais – para aumentar sua capacidade de replicação e infecção. Descoberta pode dar pistas para novas terapias (foto: Pete Seidel/CDC)


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desvendaram a estratégia usada pela bactéria Chromobacterium violaceum para roubar metais como zinco e ferro do organismo hospedeiro e aumentar, assim, sua virulência. A descoberta pode dar pistas para a busca de novas terapias.

Encontrado na água e no solo de regiões tropicais e subtropicais, esse bacilo é considerado um patógeno oportunista e pode causar abscessos no fígado, no pulmão e na pele, além de sepses graves em humanos e outros animais. Os principais sintomas são febre, dor abdominal, lesões cutâneas e formação de abscessos metastáticos. A via de transmissão mais comum envolve a exposição de feridas e lesões ao solo e à água contaminados.

Em estudos conduzidos na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), divulgados em três artigos entre 2019 e 2021, os cientistas mostraram que essa bactéria subverte a chamada “imunidade nutricional”, que são mecanismos das células para evitar o acesso aos metais por microrganismos invasores.

No trabalho mais recente, publicado na revista da American Society for Microbiology, o grupo mostrou como um complexo de proteínas conhecido como ZnuABC, que funciona como um sistema transportador de íons de zinco, é crítico para a virulência de C. violaceum e contribui para diversos processos fisiológicos dependentes desse metal.

A investigação, feita em parceria com a Universidade Vanderbilt, no Tennessee (Estados Unidos), teve o apoio da FAPESP por meio de quatro projetos (18/01388-620/00259-817/03342-0 e 18/14737-9).

“Os três artigos contam uma história, mostrando o processo de captação de metais dos hospedeiros pela bactéria para conseguir se multiplicar e como isso é um fator de virulência. O microrganismo subverte a imunidade nutricional do hospedeiro, conseguindo assim ter acesso aos metais essenciais para qualquer organismo. Nosso grupo tem sido pioneiro em investigar os fatores de virulência dessa bactéria”, explica o professor José Freire da Silva Neto, do Departamento de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos da FMRP-USP e coordenador das pesquisas.

Entender esse processo usado pelo bacilo é importante para a busca de novas abordagens para o tratamento de infecções bacterianas, bem como o uso de moléculas que possam diminuir a virulência do patógeno. Além disso, o conhecimento sobre o “estilo de vida” da Chromobacterium em certa medida pode ser extrapolado para outras bactérias, como a Pseudomonas, que causa infecções oportunistas em pacientes hospitalizados.

“É possível usar o que descobrimos até agora para buscar moléculas que atuem nesses sistemas envolvendo zinco e ferro e reduzam a virulência da bactéria. Se ela não conseguir captar os metais com eficiência, também não será capaz de se multiplicar”, diz Silva Neto.

Estudos anteriores já mostraram que essa bactéria é resistente a vários antibióticos, sendo que os tratamentos que tiveram mais sucesso no controle das infecções foram com ciprofloxacina e meropenem.

Embora raras, as infecções são caracterizadas por rápida disseminação e alta mortalidade. Uma compilação de dados registrados entre 1952 e 2009 apontou 106 pacientes com infecções por C. violaceum. Em trabalho publicado em 2017, do grupo da FMRP-USP, uma atualização sobre os relatos clínicos em artigos apontou mais 150 casos.


O caminho

Os pesquisadores mostraram como a bactéria, introduzida em camundongos, emprega o sistema de captação de zinco (ZnuABC) para superar a limitação desse metal no hospedeiro.

A inibição de ZnuABC reduziu a virulência da bactéria nos animais. Além disso, em uma linhagem mutante de camundongos, com mudanças em ZnuABC, observou-se menor virulência e baixa capacidade de colonizar o fígado. Ficou demonstrado assim que a captação de zinco é essencial para a virulência da C. violaceum.

Em artigo publicado em outubro de 2020, também pela revista American Society for Microbiology, cujo primeiro autor era o aluno de doutorado Renato Santos, o grupo da FMRP-USP já havia mostrado o papel do regulador de captação de ferro (Fur) na fisiologia e na virulência de C. violaceum.

O importante papel do ferro também foi demonstrado em outro estudo do grupo, que teve a aluna Bianca Batista como primeira autora. Este apontou como a bactéria se utiliza de diferentes sideróforos endógenos (compostos orgânicos que atuam na captação do ferro e são produzidos naturalmente pelo organismo) para captar o metal e se estabelecer nos hospedeiros.

O artigo The zinc transporter ZnuABC is critical for the virulence of Chromobacterium violaceum and contributes to diverse zinc-dependent physiological processes, dos pesquisadores Renato E. R. S. Santos, Waldir P. da Silva Júnior, Simone Harrison, Eric P. Skaar, Walter J. Chazin e José Freire da Silva Neto, pode ser lido em https://journals.asm.org/doi/10.1128/IAI.00311-21.

 


Luciana Constantino

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/ao-roubar-zinco-e-ferro-do-hospedeiro-bacteria-oportunista-aumenta-sua-virulencia/37101/


Retomada das atividades físicas requer atenção para evitar lesões

Médicos ortopedistas começam a sentir os impactos do período crítico da pandemia


Com o afrouxamento das regras e queda de restrição de algumas atividades comerciais, a economia começa a dar sinais de melhora, empurrada pela vacinação que já atingiu mais de 100 milhões de pessoas com as duas doses da vacina, a população passou a se sentir mais confiante para retomar as suas atividades.

Quem se afastou das atividades físicas, por conta do abre e fecha das academias, já retomou as práticas esportivas, e isso tem se refletido nos consultórios médicos. De acordo com o Chefe do Departamento de Trauma do Hospital do Trabalhador, Dr. Renato Raad, os reflexos da paralização das atividades físicas está resultando em um número maior de pessoas lesionadas devido ao tempo que ficaram paradas e por quererem recuperar aquilo que não pôde ser feito em mais de um ano de restrições. 

Segundo Raad, cerca de 90% das pessoas pararam com suas atividades físicas durante a pandemia. Das que retomaram a prática sem orientação adequada, 50% acabam sofrendo lesões. 

“São pessoas que estavam habituadas a realizarem as práticas esportivas e mantiveram o distanciamento e isolamento social. Agora, com a retomada, querem recuperar o tempo perdido, acabam exagerando e isso leva a lesões. Algumas, são tão graves que há necessidade de intervenção cirúrgica”, afirma o especialista. 

Entre os mais lesionados estão os idosos, por terem mais propensão às lesões pela menor qualidade óssea, articular e muscular.

 

Lesões mais frequentes

Entre as queixas mais comuns nos consultórios, ocupam o primeiro lugar as lesões na coluna, muitas vezes ocasionadas por excesso de peso e pela prática incorreta de exercícios físicos em seguida, os ombros, joelhos e quadril.

“Muitas vezes, as lesões estão relacionadas à falta de condicionamento e ao peso adquirido com a suspensão da atividade física. As pessoas querem voltar às atividades habituais de antes da pandemia, esquecendo que ganharam peso e que não estão mais na mesma forma de antes”, diz Raad.


Como evitar as lesões sem deixar a prática esportiva de lado?

Para o especialista, é fundamental que as pessoas conheçam o seu corpo e o seu ritmo, sem querer exigir demais, afinal, mais um ano de atividades físicas foi sacrificado em virtude da pandemia.

Na retomada das atividades físicas sempre é recomendado realizar inicialmente alongamentos e reforço muscular sem atividades com impacto, para evitar lesões musculares, tendinosas e articulares, pois a musculatura e os tendões estarão enfraquecidos e encurtados e as pessoas podem ter aumentado o peso corporal pelo sedentarismo levando a lesões das articulações se fizerem quando acima do peso atividades físicas com impacto.

Antes de tudo, é necessário passar por uma avaliação médica para saber como o seu corpo está se comportando e para avaliar qual tipo de intensidade da atividade que ele pode suportar, além disso, o acompanhamento de um profissional de educação física é fundamental para evitar lesões.

“As pessoas não podem exigir de si que ‘peguem no tranco’. É natural querer correr atrás do prejuízo, afinal de contas, o verão está aí, mas o mais importante é evitar as lesões para não adquirir mais um problema. O ideal é que a retomada seja gradativa, em média uma hora por dia, três dias na semana, para que o corpo volte a se acostumar com as atividades, sem forçar exageradamente um grupo de músculos”, conclui o especialista.

 


Renato Raad - Médico ortopedista, traumatologista, formado em medicina pela Universidade Federal do Paraná, com especialização em ortopedia e traumatologia (SBOT). Atualmente é Chefe do Departamento de Ortopedia do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba (PR) e Membro da Equipe de Ortopedia e Traumatologia e Chefe do Departamento de Trauma do Hospital do Trabalhador, também em Curitiba (PR).


Confira os 10 sintomas da Apneia do Sono!

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 50% da população brasileira se queixa de sono ruim e aproximadamente 30% da população adulta sofre de apneia do sono.


A dificuldade para dormir é, sem dúvidas, uma das questões que mais impactam a qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 50% dos brasileiros apresentam algum distúrbio do sono, consequentemente, que podem ser causados por depressão e ansiedade, entre outros problemas de saúde.  Alguns dos distúrbios do sono mais comuns são: insônia, apneia do sono, sonambulismo e síndrome das pernas inquietas.

“O ronco é causado pela vibração dos tecidos da boca e faringe com a passagem do ar. Quanto mais difícil for essa passagem, mais alto é este barulho, o que pode causar obstrução completa (apneia) ou parcial (hipopneia). Ter alguns episódios de parada de respiração (apneia) durante o sono é normal. O problema é quando eles ficam mais frequentes, mais de 5, 15 até 30 episódios por hora”, explica o otorrinolaringolista Dr. Alexandre Colombini.


Confira os 10 sintomas da Apneia do Sono:

1-Paradas da respiração ou sufocamento durante o sono;

2-  Excesso de sono e cansaço durante o dia;

3 - Acordar para urinar ou perder urina durante o sono;

4 -Dor de cabeça pela manhã;

5- Diminuição do rendimento nos estudos ou trabalho;

6- Roncar durante o sono;

7- Acordar várias vezes à noite, mesmo que por poucos segundos e de forma imperceptível;

8- Alterações da concentração e da memória;

9- Irritabilidade e depressão;

10- Impotência sexual.

Ainda em relação aos dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 30% da população adulta sofre de apneia do sono. Infelizmente, a maior parte dos pacientes - entre 85% e 90% -, convive com a doença sem receber o diagnóstico e continua sem tratamento.

Dr. Alexandre explica que as apneias não tratada pode aumentar muito a mortalidade das pessoas e os seus riscos de apresentarem um problema cardiovascular grave como um derrame cerebral (AVC- Acidente Vascular Cerebral) ou um infarto agudo do miocárdio.

“Os tratamentos variam de acordo com a gravidade de cada caso podendo ser feito com medidas clínicas e/ou através de cirurgias, melhorando a qualidade de vida e aumentando a sobrevida dos pacientes.", finaliza Dr. Alexandre.

 


Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.


Sequela deixada pela Covid tem atrapalhado retomada de atividades físicas, aponta especialista

Com o verão se aproximando e a expectativa de que tudo volte ao normal no próximo ano, após a pandemia de Covid-19, muita gente tem se animado para retomar as práticas de atividades físicas. Entretanto, uma das sequelas deixadas pelo novo coronavírus tem sido alvo de queixa: o excesso de cansaço de voltar a praticar exercícios. Médico ortomolecular e especialista em medicina desportiva, João Branco explica o que tem causado a dificuldade dos pacientes que já tiveram Covid para manter o ritmo na hora de se exercitar.

“Se tornou comum no consultório queixas como: ‘Dr, está difícil voltar depois da Covid, por causa do cansaço’. Isso se deve ao bloqueio androgênico, que é a diminuição da produção dos hormônios, principalmente dos androgênicos, dentre eles, a testosterona. Pra retorno na atividade física, a testosterona melhora a performance, ajuda na queima de gordura e tem efeito termogênico na dose fisiológica”, explica o especialista. 

João Branco ainda faz um alerta para que essas pessoas com dificuldade de retomar o ritmo não apelem para meios mais fáceis, como o uso de substâncias como esteróides e anabolizantes. “Muitas pessoas buscam por ‘dicas’ sem controle médico do uso dos EAA (Esteróides Anabólicos Androgênicos), que vem de um caminho escuso, vem do Paraguai, do câmbio negro, e essas substâncias usadas de maneira aleatória e sem acompanhamento médico podem causar um prejuízo muito grande, principalmente pra quem continua com os riscos cardiovasculares causados pela Covid, principalmente os fatores pró-trombose. E isso é péssimo, porque você fica usando esse tipo de EAA, que baixa o HDL e aumenta o risco de trombose, junto com os fatores que estão vindo em função da doença provocada pelo coronavírus. Isso aumenta muito o risco cardiovascular”. 

A orientação é, sempre que possível, ser acompanhado por um profissional adequado. “Não faça isso, acompanhe com seu médico. Existem exames com marcadores sobre fatores pró-trombose que a gente tem como acompanhar. E se precisar, obviamente com acompanhamento médico para quem pode, isso pode ser feito. Não é que eu seja contra, mas não pode ser feito de maneira aleatória por dica de quem não conhece seu próprio organismo. E isso a gente já viu pessoas fisicamente bem, que eram atletas e que faleceram devido ao erro de usar em excesso essas substâncias”, finaliza o médico.


Sentir choque sem estímulo exterior pode indicar problemas de saúde

Hérnias de disco, bico de papagaio e diabetes são doenças associadas 

 

A alteração do funcionamento normal dos nervos pode gerar aquela sensação de choque sem causa aparente, tratando-se de um estímulo sensitivo anormal causado por inflamação ou compressão, o que pode sugerir alguma doença. “Pacientes ansiosos também podem apresentar choques, ou seja, essas sensações também podem ter origem psicossomática, no entanto esse diagnóstico é sempre de exclusão”, comenta o médico neurocirurgião Dr. Marcelo Amato, especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva da coluna.

 

Os nervos espalhados pelo nosso organismo são os responsáveis por conduzir impulsos elétricos do sistema nervoso central para todo o corpo. As sensações de choque são percebidas pelo nosso cérebro e demonstram que alguma coisa está errada com aquele nervo.

 

As doenças da coluna, como as hérnias de disco e bicos de papagaio, são causas comuns de compressão das raízes nervosas e podem cursar com choques. Se a coluna cervical for acometida, o choque pode aparecer nos braços ou nas mãos. Se o problema estiver na coluna lombar, os choques podem ser sentidos nos glúteos, pernas ou pés. 

 

“A Síndrome do Túnel do Carpo também é uma doença comum, que pode causar choques bem incomodativos nas mãos. O Diabetes geralmente leva a lesões nervosas: a neuropatia diabética, que acomete as extremidades dos membros, especialmente os pés, pode cursar com alterações de sensibilidade como dormências, formigamentos e choques, além de perda de força em casos mais graves”, explica o neurocirurgião. Pode ser difícil identificar a perda de força no início do quadro, geralmente o paciente queixa-se de fadiga naquele grupo muscular, pode apresentar câimbras frequentes ou tremores. Esses sinais mostram que o nervo pode já estar muito comprometido. 

 

Uma situação mais corriqueira é a síndrome miofascial, contraturas de grupos musculares por postura inadequada, algum esforço ou mesmo por stress, pode levar a compressão de terminações nervosas e causar alguns choques.

 

Na face, um nervo bastante importante chamado trigêmeo também pode causar choques. A neuralgia do trigêmeo é uma doença conhecida pela dor mais intensa que existe. A pessoa queixa-se de choques na face, ao comer ou falar. Geralmente é causada por uma compressão do nervo trigêmeo dentro do crânio. 

 

Tratamento - Diversas doenças da coluna que causam compressão dos nervos, como osteófitos (bico de papagaio), estenoses, cistos e tumores, além das hérnias de disco em outras regiões como na coluna cervical e torácica, podem ser tratados com a cirurgia endoscópica de coluna.

 

Por meio desta técnica, a qual o Dr. Amato é pioneiro no Brasil, é utilizado um endoscópio associado a uma câmera pelo qual o neurocirurgião acessa o local, remove a hérnia de disco ou outra lesão, e descomprime as estruturas neurais, com dano mínimo às estruturas da coluna, preservando ao máximo as articulações, ligamentos e musculatura, através de uma incisão de 0,8 a 1 cm, que é fechada com um ponto e recebe um pequeno curativo. Como o procedimento é simples e exige apenas um corte pequeno, o trauma cirúrgico é mínimo e a recuperação é extremamente rápida.

 

 

Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros. É diretor do Centro Cirúrgico do Amato – Hospital Dia.

 

www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato

 

ViaMobilidade oferece dia 21/10 autoteste para HIV na estação Capão Redondo

Realizada em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, iniciativa visa prevenção e tratamento precoce e respeita a privacidade do passageiro

Secretaria da Saúde oferece orientação e teste de HIV gratuito na Linha 5-Lilás


Como forma de apoio à campanha de testagem do HIV e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST), a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, cedeu espaço dia 21 de outubro (quinta-feira), na Estação Capão Redondo, para ação em parceria com o Centro de Referência e Treinamento em DST/HIV-Aids-SP, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde.

Será oferecido gratuitamente o autoteste de HIV disponibilizado pelo Ministério da Saúde, que é realizado com amostra de fluido oral. Prático e seguro, o teste é um processo no qual a pessoa coleta sua própria amostra de fluido oral ("saliva"). Ele pode ser realizado em um local privativo de sua escolha, sozinho ou com alguém de sua confiança.

O resultado do autoteste não é definitivo. Caso seja reagente, será necessário repetir a testagem. Recomenda-se que a pessoa procure um serviço de saúde e, confirmando-se a infecção, busque uma unidade de referência para início imediato do tratamento de HIV. Nos casos em que o resultado for não reagente (negativo para HIV), a equipe reforça a necessidade de manter as formas de prevenção.

Atualmente, uma das diretrizes do Programa Estadual de DST/AIDS é a realização/ampliação da testagem nas mais diversas oportunidades, com vistas ao diagnóstico precoce. "O teste anti-HIV é visto hoje como uma ferramenta/estratégia de prevenção, e seu resultado é essencial para a prevenção da transmissão vertical do HIV; para a realização de acordos entre casais; para indicação da PEP; para o tratamento como prevenção primária; para a discussão de prevenção combinada e gestão de risco", ressalta Marcia Fernandes, biomédica e coordenadora da atividade. Para saber mais sobre o autoteste, a secretaria disponibiliza informações no site www.crt.saude.sp.gov.br ou pelo serviço Disque DST/aids: 08000 16 25 50.

"Cuidar da saúde e da qualidade de vida dos passageiros é essencial e trabalhamos para que campanhas como essa estejam sempre na agenda da ViaMobilidade", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Serviço:

Ações de testagem de HIV - distribuição de autoteste para HIV na Linha 5-Lilás - das 10h às 15h

21 de outubro: Estação Capão Redondo

 

Sangue Fraterno: campanha incentiva doação de sangue e cadastro de medula óssea em cinco estados brasileiros

Em Curitiba, mensagens de incentivo serão projetadas em fachadas de edifícios da cidade

 

 

Como forma de incentivar doações de sangue e cadastro de medula óssea, entre os meses de outubro e novembro, a campanha Sangue Fraterno visa atingir pessoas de mais de cinco estados brasileiros: Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Em Curitiba (PR), mensagens de incentivo serão projetadas em fachadas de edifícios da cidade, em parceria com a Lumibike. O objetivo da mobilização é conscientizar sobre a importância das doações se manterem ativas durante todo o ano, já que a demanda é sempre alta e os estoques estão operando no limite. Segundo o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), uma única bolsa de sangue pode salvar a vida de até três pessoas e o ideal é que cada pessoa doe pelo menos duas vezes ao ano.

 

Conforme conta Elinéia Denis Ávila, Coordenadora de Marketing e Comunicação da Província Marista Brasil Centro Sul (PMBCS), instituição organizadora da campanha Sangue Fraterno, essa é uma iniciativa que surgiu entre os jovens Maristas integrantes da Pastoral Juvenil Marista (PJM) e do Laicato Jovem, de maneira informal, há cerca de seis anos. Desde 2019, ela vem sendo promovida de forma concentrada pela PMBCS. “Os Maristas são chamados a se colocarem a serviço do próximo, por meio da doação de sangue e do registro no cadastro nacional de medula óssea e também mobilizando outras pessoas a doarem. E neste ano, como ato de fraternidade, queremos incentivar toda a população a doar e ser um doador frequente", destaca.

 

Conforme lembra o coordenador médico do Hospital Cajuru, José Fernando Rodriguez, a demanda por sangue sempre é alta, seja por doenças crônicas, para pessoas que precisam de transfusões frequentemente, ou por perdas de sangue em traumas e acidentes. “Mesmo em tempos de pandemia, a demanda sempre esteve alta. O que a gente percebeu é que pelas restrições de circulação, as doações ficaram reduzidas e isso impactou sim o trabalho dos hospitais, porque independente da causa a demanda sempre existiu. Então agora, com as retomadas de atividades e circulação, a gente espera que os estoques voltem a sua normalidade”, destaca.

 

Segundo o profissional, momentos de sensibilização como esses são importantes não apenas para o aumento pontual das doações. “O que a gente percebe é que campanhas conseguem sensibilizar as pessoas a se tornarem doadores mais frequentes, e, isso sim, impacta de verdade para que os que precisam de hemocomponentes”, reforça.

 

De acordo a diretora-geral do Hemepar, Liana Labre de Souza, o momento é de alerta. “Precisamos de doação. Nosso estoque de plaquetas e hemácias está muito baixo. E com a chegada de feriados e finais de semana, a demanda aumenta, especialmente pelo número de acidentes. A ajuda da população é fundamental, podendo desta forma salvar vidas”, afirmou.

 

 

Sangue Fraterno


Anualmente, a campanha visa mobilizar colaboradores ligados a Província Marista Brasil Centro Sul e possíveis doadores nas regiões onde atua, sempre com o objetivo de impactar o maior público possível. Ao todo, são mais de 10 mil colaboradores atuantes em atividades religiosas, de saúde e educação em cinco estados brasileiros.

Para ampliar o alcance da campanha, a Unimed Federação do Estado do Paraná, que conta com mais de 11.052 médicos cooperados, 6.683 colaboradores e 1.550.937 beneficiários, também está colaborando na divulgação da campanha Sangue Fraterno em seus canais internos de comunicação e nas redes sociais.

 

 

Como participar da campanha

 

Homens podem doar sangue a cada 60 dias e no período de 12 meses até 04 doações e mulheres em um intervalo de 90 dias e no período de 12 meses até 3 doações. Quem estiver em condições de doar, deve entrar em contato com o banco de sangue mais próximo da sua casa para obter informações detalhadas e agendar a doação. Para quem doar nas unidades do Paraná, pode informar o código 1059 para identificar que realizou a doação motivado pela campanha. É possível contribuir com a Campanha Sangue Fraterno sendo um doador ou então ajudando a compartilhar essa ideia nas redes sociais, usando #sanguefraterno. Para mais informações sobre o local mais próximo para doação e demais dúvidas acesse a página da campanha: https://solidariedadequeaquece.marista.org.br/sangue-fraterno/



 

Serviço: Projeções Lumibike em Curitiba

 

 Projeção 2:

Data: 20/10

Local: Hemepar

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 Projeção 3:

Data: 27/10

Local: Hospital Marcelino Champagnat

 

 

Projeção 4:

Data: 04/11

Local: Próximo da praça do homem nú

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 Projeção 5:

Data: 10/11

Local: Av. República Argentina

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Província Marista Brasil Centro-Sul (PMBCS)

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